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catadores de materiais recicláveis no df

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Novas cooperativas vão reforçar coleta seletiva no DF

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) lançou edital de chamamento público para recebimento de propostas de cooperativas ou associações de catadores de materiais recicláveis interessadas em atuar na coleta seletiva do Distrito Federal. As organizações ficarão responsáveis pelo serviço de coleta, transporte e destinação de resíduos recicláveis em 23 regiões administrativas (RAs) do DF. O edital prevê contrato de até 12 meses consecutivos a partir da sua assinatura; o investimento total ultrapassa R$ 17 milhões | Foto: Divulgação/SLU O novo edital, lançado na sexta-feira (18), vai ampliar a atuação das cooperativas nesse serviço. Atualmente, são 11 cooperativas que realizam a coleta seletiva em 15 RAs. Com o novo edital, outras oito regiões passarão a ter o serviço porta a porta realizada por catadores. São 21 lotes e cada cooperativa poderá concorrer até 3 lotes. Para 23 RAs, a expectativa é contratar 21 cooperativas. O contrato será de até 12 meses consecutivos a partir da assinatura, e o investimento total ultrapassa R$ 17 milhões. As propostas podem ser enviadas até 17 de abril, e o edital completo está disponível no site do SLU. [Olho texto=”Somente em 2021, as cooperativas contratadas pelo SLU para o serviço de triagem e comercialização de recicláveis foram responsáveis pelo retorno de pelo menos 35 mil toneladas de resíduos ao ciclo produtivo, gerando uma renda de R$ 33 milhões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O novo edital divide a operação em 22 lotes atendendo as seguintes localidades: Sobradinho, Paranoá, Itapoã, São Sebastião (Jardim Mangueiral), Lago Norte, Varjão, Lago Sul, Cruzeiro Velho, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Santa Maria, Samambaia, Brazlândia, ParkWay, Jardim Botânico, Planaltina, Sobradinho II, Fercal, SIA, SCIA e Arniqueira. Considerando o grande número de organizações de catadores no DF, foram estabelecidos critérios para classificação por meio de pontuação, com o objetivo de permitir ampla participação. O primeiro critério adotado será o menor preço pelo serviço a ser prestado mensalmente. Também serão levados em consideração tempo de existência e experiência na atividade. Além disso, uma mesma organização poderá ser vencedora de no máximo três lotes, para permitir um número maior de entidades beneficiadas. Cooperativas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A atuação de cooperativas na operação da coleta seletiva no Distrito Federal começou em 2016, quando o SLU formalizou os primeiros contratos com organizações de catadores para atender cinco regiões administrativas do DF. O resultado dessa parceria foi positivo e, aos poucos, essa atuação foi ampliada e dividida com a operação das empresas que também fazem a coleta convencional no DF. “As cooperativas costumam ter bons resultados na coleta seletiva, pois elas conseguem envolver e sensibilizar a população de forma direta. Eles conseguem criar esse vínculo com a comunidade onde atuam e os moradores se sentem mais motivados a fazer a separação dos seus resíduos quando percebem que ali estarão ajudando aquelas famílias. É uma ação importante e o Governo do Distrito Federal aposta nas cooperativas para ampliação desse serviço”, afirma o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Somente em 2021, as cooperativas contratadas pelo SLU para o serviço de triagem e comercialização de recicláveis foram responsáveis pelo retorno de pelo menos 35 mil toneladas de resíduos ao ciclo produtivo, gerando uma renda de R$ 33 milhões. *Com informações do SLU  

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DF avança no tratamento de lixo

Com o fim do recebimento de resíduos domiciliares no lixão da Estrutural, depois de quase seis décadas, o Distrito Federal avançou no plano de modernização do tratamento de lixo na capital do País. Com o fim do recebimento de resíduos domiciliares no lixão da Estrutural, depois de quase seis décadas, o Distrito Federal avançou no plano de modernização do tratamento de lixo na capital do País. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília. Desde 20 de janeiro de 2018, o espaço deixou de receber resíduos produzidos pelos moradores de Brasília. Agora Unidade de Recebimento de Entulhos, uma parte da área abriga sobras da construção civil. Somente transportadores autorizados podem descarregar no local, mediante cadastro e pagamento de taxa. Para até 1 metro cúbico de resíduos de construção, volumosos e restos de podas os cidadãos podem ir aos papa-entulhos, onde também são aceitos recicláveis e óleo de cozinha. “A ação mais significativa foi a interrupção, o fechamento do antigo lixão da Estrutural, considerado pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos o segundo maior do mundo”, avalia a diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos. Listado como um dos 50 maiores lixões do mundo, o da Estrutural esteve na vice-liderança do ranking, atrás apenas do de Jacarta, na Indonésia. Aterro Sanitário de Brasília Agora, 100% dos resíduos domiciliares produzidos no DF são destinados ao Aterro Sanitário de Brasília. Tudo que é descartado no local passa por triagem. [Numeralha titulo_grande=”929.594″ texto=”Toneladas de resíduos descartadas no Aterro Sanitário de Brasília até novembro de 2018″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] Assim, o aterro recebe apenas rejeitos (materiais não reutilizáveis) — método que minimiza impactos ambientais e que está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Do início da operação, em janeiro de 2017, até novembro deste ano, 929.594 toneladas já foram aterradas, segundo o SLU. No local, não há a presença de catadores, como ocorria na Estrutural. “O aterro sanitário é um espaço industrial, um lugar onde máquinas devem circular em movimento, velocidade e ângulo definido. As pessoas não podem circular livremente”, explica Kátia Campos. Melhores condições de trabalho para os catadores A inclusão dos catadores, com melhoria das condições de trabalho, integra as ações que possibilitaram o encerramento das atividades do lixão da Estrutural. Atualmente, cerca de 1,3 mil catadores de materiais recicláveis atuam em cinco espaços disponibilizados pelo governo local. Duas são instalações de recuperação de resíduos inauguradas no segundo semestre deste ano. [Olho texto=”A inclusão dos catadores, com a melhoria das condições de trabalho, integra as ações que levaram ao encerramento das atividades do lixão da Estrutural” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Na de Ceilândia, com capacidade para processar 32 toneladas de materiais recicláveis por dia, atuam duas cooperativas. Outras três associações de catadores trabalham na unidade do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), que pode receber até 64 toneladas de resíduos da coleta seletiva diariamente. Há ainda três galpões: no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), no Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (SAAN) e no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA). De acordo com o SLU, atualmente a autarquia mantém 28 contratos com organizações de catadores, sendo 17 para triagem e 11 para coleta seletiva. Além desses espaços, dois centros de triagem e um de comercialização de recicláveis estão em construção às margens da Estrada Parque Ceilândia (EPCL). O investimento é de R$ 17,5 milhões, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do governo de Brasília. Prêmio por causas sustentáveis O engajamento em causas sustentáveis rendeu à diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, o Prêmio Liderança Feminina, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, na categoria de voto popular. Foram 18 candidaturas recebidas e cerca de 4 mil votos, dos quais ela obteve 859. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A premiação reconhece o mérito de mulheres engajadas na promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). O encerramento das atividades em um dos 50 maiores lixões do mundo foi reconhecido pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos durante o congresso mundial da entidade na Malásia, em outubro deste ano. O governo de Brasília recebeu certificado pela atuação. No mesmo mês, a reportagem Vida e Morte do Lixão, publicada pela Agência Brasília, foi finalista do Prêmio Aidis de Jornalismo Ambiental, da Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental. Edição: Amanda Martimon

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Instalação de Recuperação de Resíduos de Brazlândia organizará trabalho de catadores

A terceira instalação de recuperação de resíduos do Distrito Federal foi inaugurada nesta quinta-feira (20). Localizada em Brazlândia, na Quadra 33 da Vila São José, a unidade tem 2,5 mil metros quadrados, incluindo áreas de apoio e de administração. Com capacidade para receber até 20 toneladas de resíduos por dia, a instalação será ocupada pela Associação dos Catadores e Recicladores de Resíduos Sólidos de Brazlândia (Acobraz). A organização tem contratos de triagem e coleta seletiva com o SLU e já atuava no local. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília. Com capacidade para receber até 20 toneladas de resíduos por dia, a instalação será ocupada pela Associação dos Catadores e Recicladores de Resíduos Sólidos de Brazlândia (Acobraz). A organização tem contratos de triagem e coleta seletiva com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e já atuava no local. “Havia uma área improvisada, com quatro pilares e telhado quebrado. Praticamente refizemos o espaço, com refeitório, banheiros e área livre para que eles possam descansar na sombra”, explicou a diretora-presidente da autarquia, Kátia Campos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As obras tiveram custo de R$ 967.807,30, com recursos do SLU. Presidente da Acobraz, Marcone Pacheco destacou a importância da revitalização. “Antes era diferente, o local era muito ruim para trabalhar”, disse. Segundo ele, agora há estrutura para organizar os processos de trabalho, o que possibilitará aumentar a renda e a quantidade de catadores — hoje são 38. Após a triagem manual pelos catadores, o que não é aproveitado vai para o Aterro Sanitário de Brasília. Edição: Amanda Martimon

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Instalação de Recuperação de Resíduos é inaugurada no SCIA

Com capacidade para até 168 postos de trabalho por turno, foi inaugurada nesta segunda-feira (10) mais uma Instalação de Recuperação de Resíduos. Com capacidade para até 168 postos de trabalho por turno, foi inaugurada nesta segunda-feira (10) mais uma Instalação de Recuperação de Resíduos. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A unidade fica na Quadra 9 do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) e conta com 3,85 mil metros quadrados de área construída e capacidade para processar até 64 toneladas de resíduos da coleta seletiva por dia. A estrutura tem esteiras, refeitório, vestiários, escritório e sala de reunião. [Olho texto='”É um sonho ver que os catadores que trabalhavam debaixo de sol e de chuva, correndo risco de vida, agora receberão os resíduos de forma digna e adequada”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou a importância da entrega para os catadores que ficavam no lixão da Estrutural a céu aberto. “É um sonho ver que as pessoas que trabalhavam debaixo de sol e de chuva, correndo risco de vida, agora receberão os resíduos de forma digna e adequada, com esteiras, empilhadeiras, equipamentos de proteção individual, banheiros com chuveiros e refeitório.” Ao chegarem à instalação, os materiais são carregados em esteiras e direcionados para o mezanino, onde é feita a triagem manual pelos catadores. De lá seguem para prensagem, enfardamento e comercialização. O que não é aproveitado vai para o Aterro Sanitário de Brasília. De acordo com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), três cooperativas trabalharão na recuperação dos recicláveis: Cortrap, Construir e Coorace, com trabalhadores divididos em dois turnos. [Numeralha titulo_grande=”64 toneladas” texto=”Quantidade de resíduos que pode ser processada por dia” esquerda_direita_centro=”direita”] Rollemberg pediu o engajamento da comunidade: “Agora o grande desafio é a sociedade colaborar para a coleta de qualidade, fazendo sua parte para que cheguem mais resíduos aproveitáveis aqui e, assim, aumentar a renda desses catadores”. Segundo a diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, o ideal é que os resíduos cheguem limpos ao local. “Mesmo o material sendo reciclável, se ele vem sujo é vendido por um preço muito baixo ou então vira rejeito e será aterrado”, reforçou. A obra teve custo de R$ 5.976.219,19, com recursos de empréstimo do Banco do Brasil. A inclusão dos trabalhadores, com a melhoria das condições de trabalho, integra as ações que levaram ao encerramento das atividades do lixão da Estrutural, após quase 60 anos de operação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Marcela Rocha

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Conlurb recebe inscrições para novos conselheiros da sociedade civil

Estão abertas as inscrições para associações ou cooperativas de catadores, associações de moradores e organizações não governamentais (ONGs) participem do Conselho de Limpeza Urbana do Distrito Federal (Conlurb). Os interessados devem se inscrever até 12 de dezembro, no Protocolo do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que fica no Venâncio Shopping (Setor Comercial Sul, Quadra 8, Bloco B-50, 6º andar). O atendimento é das 8 às 12 horas e das 14 às 17 horas. No ato do credenciamento, será exigida a seguinte documentação: Estatuto devidamente aprovado e registrado em cartório (cópia) Documento que comprove nomeação ou eleição da diretoria (cópia) Comprovante de inscrição e regularidade no cadastro nacional de pessoas jurídicas (CNPJ) Demonstração de atuação no DF de, no mínimo, 1 ano Solicitação de credenciamento conforme Anexo I do edital Além disso, ao se credenciar, cada entidade deverá informar um membro para representá-la no processo de eleição com direito a voz e voto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A votação e o resultado estão previstos para 19 de dezembro. Os eleitos terão mandato de 2 anos. Veja a íntegra do edital. O que é o Conlurb Colegiado de natureza consultiva, o Conlurb integra a estrutura orgânica do SLU, com a função de zelar pela correta aplicação das normas legais e regulamentares relacionadas à Política Distrital de Resíduos Sólidos. Criado pela Lei nº 660, de 27 de janeiro de 1994, o grupo é composto por 44 integrantes da sociedade civil e do governo, entre titulares e suplentes. 

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Brasília ganha primeira unidade de recuperação de materiais recicláveis

Com capacidade para processar 32 toneladas de materiais recicláveis por dia, foi entregue nesta terça-feira (3) a primeira Instalação de Recuperação de Resíduos de Brasília. A unidade fica na Usina de Tratamento Mecânico Biológico do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), no P Sul, em Ceilândia. Com capacidade para processar 32 toneladas de materiais recicláveis por dia, foi entregue nesta terça-feira (3) a primeira Instalação de Recuperação de Resíduos de Brasília. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Na área construída de 3 mil metros quadrados trabalharão as cooperativas Plasferro e Coopere. A unidade conta com duas esteiras, que recebem os resíduos e os direcionam para o mezanino, onde ocorre a triagem. Os rejeitos seguem em contêineres para descarte. A instalação tem ainda sala de reunião, refeitório, vestiários e escritórios. O custo da obra foi de R$ 4,925 milhões. De acordo com o SLU, a operação do local ocorrerá em dois turnos, com 90 catadores em cada um. “Esses 180 trabalhadores atuavam no lixão da Estrutural, debaixo de sol e de chuva, ao lado de tratores e de caminhões, correndo risco de acidentes. Esta instalação significa uma transformação na vida dessas pessoas”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, durante a cerimônia desta manhã. O chefe do Executivo local ressaltou ainda que a coleta seletiva no Distrito Federal está sendo ampliada, com a participação de cooperativas de catadores. “Agora, o grande desafio é nosso, dos brasilienses, de fazer a separação adequada do lixo para que os resíduos cheguem com boa qualidade aos centros de triagem e possam ser transformados em renda.” A inclusão dos trabalhadores, com a melhoria das condições de trabalho, integra as ações que levaram ao encerramento das atividades do lixão da Estrutural, após quase 60 anos de operação.

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Coleta seletiva no Cruzeiro Velho vai começar na segunda-feira (11)

A partir de segunda-feira (11), começa a coleta seletiva no Cruzeiro Velho. A Associação Vencendo os Obstáculos, cooperativa de catadores contratada pelo Serviço de Limpeza Urbano (SLU), será a responsável pelo trabalho, que será feito às segundas e quintas-feiras. Os moradores devem separar o lixo reciclável do orgânico. Nesta sexta-feira (8), a assessoria de mobilização do SLU reuniu uma equipe da cooperativa para ir de porta em porta na região e avisar os moradores do início dos trabalhos na próxima semana. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Os moradores devem separar o lixo reciclável do orgânico. Nesta sexta-feira (8), a assessoria de mobilização do SLU reuniu uma equipe da cooperativa para ir de porta em porta na região e avisar os moradores do início dos trabalhos na próxima semana. A entidade vai coletar o material, fazer a triagem e enviá-lo para reutilização. “O contrato prevê que a cooperativa pegue o material reciclável do lado de fora das casas, façam a triagem e enviem para a indústria”, explica a assessora de mobilização do SLU Adriana Silva Alves. Quais são os lixos recicláveis e quais vão para a lixeira de orgânicos Algumas precauções devem ser tomadas pelos moradores. Segundo a SLU, ocorrem cerca de cem acidentes com garis por ano — não há um número consolidado para os catadores. As garrafas PET, por exemplo, podem ser usadas como recipientes para alfinetes, agulhas e pregos. Espetinhos de churrasco, que são materiais orgânicos, também podem ser colocados nessa embalagem. Vidros devem ser devidamente embrulhados e descartados na lixeira de orgânicos/rejeitos, já que atualmente não há viabilidade técnica, econômica e financeira para o aproveitamento desse material no DF. Metais, como latas de milho e de leite condensado, devem ter as tampas pressionadas para dentro e ser colocados na lixeira de recicláveis. O SLU recomenda que a população também esteja atenta, no dia a dia, para a separação de outros tipos de resíduos recicláveis, como papel, papelão, plástico e isopor. São considerados orgânicos itens como restos de comida, lixo de banheiro e filtro de café, além de pequenas quantidades de podas e galhos. Edição: Paula Oliveira

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Virada do Cerrado ocorrerá em 29 e 30 de junho

Com a coleta seletiva e a gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal como tema central, a Virada do Cerrado 2018 ocorrerá em 29 e 30 de junho. Neste ano, ela encerra as atividades do Junho Verde, em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. Nos dois dias, ações socioambientais, educativas, esportivas e culturais serão promovidas simultaneamente em diversas regiões administrativas do DF. A ideia é promover a educação ambiental da população e estimular parcerias e conexões entre diferentes atores sociais para o desenvolvimento sustentável das cidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O foco dessa edição é fortalecer a coleta seletiva para buscar a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores que atuam nos galpões de triagem e possibilitar a inclusão de mais catadores de materiais recicláveis no processo. A escolha do tema foi em função do fechamento, em janeiro, do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural.  Com essa medida, o Aterro Sanitário de Brasília entrou em operação. Para garantir a vida útil do espaço, o governo de Brasília implementou a coleta seletiva, contratou organizações de catadores de material reciclável e deu início ao funcionamento de galpões de triagem. O que é a Virada do Cerrado A Virada do Cerrado é um programa colaborativo promovido pela Secretaria do Meio Ambiente em parceria com instituições e administrações espalhadas pelo DF. Na quarta-feira (9), ela será apresentada no auditório do Conselho de Desenvolvimento de Turismo do DF (Condetur), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, às 9 horas. O encontro contará com a presença dos comitês criativos locais. Edições anteriores da Virada do Cerrado Ano Tema Público (estimativa) Regiões administrativas Atividades 2015 Cidadania e Sustentabilidade 20 mil 21 200 2016 Mudanças Climáticas 45 mil 29 500 2017 Água 30 mil 27 340 Apresentação da Virada do Cerrado 2018 9 de maio (quarta-feira) Às 9 horas No auditório do Condetur, Centro de Convenções Ulysses Guimarães

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Catadores de materiais recicláveis serão capacitados gratuitamente pelo Senai

Antigos catadores do lixão da Estrutural, desativado em janeiro, serão capacitados para executar tarefas mais complexas e mais profissionais em comparação àquelas que faziam há até pouco tempo. Termo de cooperação técnica que permitirá a capacitação de catadores de materiais recicláveis foi assinado nesta sexta-feira (4), na Fábrica Social. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília Para a capacitação profissional, um termo de cooperação técnica foi assinado nesta sexta-feira (4), na Fábrica Social, pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF). O curso agente de recuperação de resíduos é voltado a cerca de 640 trabalhadores das oito cooperativas que atuam nos galpões de triagem alugados pelo governo de Brasília. A formação será gratuita, pelo período aproximado de um ano, por meio de parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF). Serão 160 horas-aula, com início a partir de 11 de junho, e os interessados devem se inscrever até 11 de maio, nos centros de triagem em que trabalham. Presente na cerimônia e testemunha do acordo, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou que a inciativa está associada ao programa Agentes de Cidadania Ambiental — Inclusão ao Mundo do Trabalho na Área Ambiental, cuja regulamentação foi publicada no Diário Oficial do DF de hoje. O curso terá uma aula por semana e contemplará os seguintes módulos: Cooperativismo Atitudes pessoais Segurança do trabalho e manutenção de equipamentos Gerenciamento de resíduos sólidos Noções de processos de produção Empreendedorismo Gestão administrativa e financeira Há, ainda, um módulo de informática básica, com 40 horas-aula, voltado àqueles que trabalham na gestão das cooperativas. O grupo começou a frequentar as aulas nessa quinta (3). Vão ser dois encontros por semana — às quintas e às sextas-feiras. As disciplinas vão ser ministradas na Fábrica Social e nos centros de triagem destinados à separação dos materiais, onde haverá a parte prática — complementar ao trabalho que já vem sendo feito nos galpões de triagem dos materiais. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg. Edição: Paula Oliveira

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Saúde de catadores da Estrutural é monitorada em estudo acadêmico

O acompanhamento de saúde dos catadores de material reciclável do antigo lixão da Estrutural foi reforçado com a assinatura de acordo de cooperação técnica entre o governo de Brasília, a Universidade de Brasília (UnB) e a Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS). O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, assina o termo de cooperação técnica com a Universidade de Brasília. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília A parceria, formalizada nesta quinta-feira (26), permitirá a análise de possíveis alterações provocadas pela atividade laboral. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, acompanhou a cerimônia, no Palácio do Buriti. O estudo Água, Ambiente e Saúde: o impacto na condição de vida dos catadores de materiais recicláveis é desenvolvido por professores e estudantes do programa de extensão Pare, Pense, Descarte, do Campus Ceilândia da UnB. Na primeira etapa do projeto, 1.083 catadores foram entrevistados e submetidos a exames de sangue, pesagem e medição de altura. Os materiais foram coletados por estudantes estagiários da ESCS na Unidade Básica de Saúde nº 3 da Estrutural. [Olho texto='”Com o levantamento, temos elementos para fortalecer o trabalho da Secretaria de Saúde junto a essas famílias para que elas possam ter uma vida cada vez melhor”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O monitoramento da saúde dos catadores é um dos desdobramentos dos esforços para a desativação do antigo da lixão da Estrutural, em 20 de janeiro deste ano. A ação integrada de diversos órgãos do Executivo local permite uma mudança na qualidade de vida dos trabalhadores que lá atuaram durante anos, como defendeu o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. “Com o levantamento, temos elementos concretos para fortalecer o trabalho da Secretaria de Saúde junto a essas famílias para que elas possam ter uma vida cada vez melhor”, afirmou. Os resultados estabelecem as bases para a definição do perfil dos trabalhadores que atuavam no local. Os dados indicam que: 67% dos entrevistados são do sexo feminino e 33%, do masculino 57,6% têm idade entre 31 e 50 anos 87,6% se autodeclararam pretos ou pardos 80% têm até ensino fundamental completo 61,6% são solteiros 63,1% têm dois filhos ou mais 75,4% exercem a função há mais de seis anos e, desse total, 20% atuam há mais de 16 anos na atividade 67% afirmaram já ter sofrido acidente no local de trabalho Em relação às testagens, os pesquisadores aplicaram os seguintes exames: 71,8% para sífilis 80,3% para HIV 87,3% para hepatite viral tipo A 87,9% para hepatite viral tipo B 87,2% para hepatite viral tipo C Estudo subsidia acompanhamento da saúde de catadores Com base nos exames, será possível fazer o diagnóstico individualizado de cada participante e, então, tratamento específico para cada caso. A segunda etapa do projeto partirá para uma avaliação qualitativa dos efeitos diretos do trabalho no lixão no aparecimento de doenças crônicas. O fim das atividades foi construído com a participação de todos os envolvidos, como lembrou o governador. “Conseguimos fazer esse processo, normalmente conflituoso em todo o Brasil, em um ambiente de diálogo”, avaliou o governador. O processo de adaptação, segundo ele, foi bastante difícil. “Muitas cooperativas e muitos catadores passaram dificuldades no início — nós também. Mas hoje a situação é muito melhor do que antes”, observou. Levantamento é inédito Acompanhar a evolução da saúde de quem atuou no lixão da Estrutural e hoje trabalha em condições salubres é referência para a gestão pública da área, como lembrou o  secretário da pasta, Humberto Fonseca. [Numeralha titulo_grande=”67%” texto=”Porcentual de catadores que afirmaram já ter sofrido acidente no local de trabalho” esquerda_direita_centro=”direita”] “Produzir conhecimento é sempre muito gratificante. [O estudo] que vai fazer uma diferença tremenda no conhecimento de saúde no mundo”, disse ele. O trabalho acadêmico em áreas com maior vulnerabilidade do Distrito Federal incentiva a ampliação dos horizontes das instituições de ensino. Essa é a percepção da reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão. “Esse projeto mostra a importância da interdisciplinaridade. Temos que atuar fora das caixinhas’”, comparou. Não se tem registro de outras pesquisas com esse mote em outros países, de acordo com a professora de Saúde Coletiva, da Faculdade de Ceilândia da UnB, Carla Pintas. “A pesquisa é inédita no mundo. É única desse nível e com esse impacto. Estamos publicando um protocolo do estudo”, disse. Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg. Edição: Vannildo Mendes

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