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GDF anuncia ações de preservação das áreas verdes nas propriedades rurais e criação do Passaporte Equestre 

O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta sexta-feira (23), durante a AgroBrasília, medidas de preservação do meio ambiente e de estímulo ao setor agropecuário. Entre as ações estão a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica para fortalecer a recuperação de áreas de preservação permanente e de reservas legais, além do lançamento do Passaporte Equestre, ferramenta digital para controle sanitário de equinos e muares. “Brasília hoje se destaca no cenário nacional pela produtividade das suas terras”, ressaltou o governador Ibaneis Rocha | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília As iniciativas têm o objetivo de promover a recuperação ambiental, desburocratizar a movimentação de animais e integrar as unidades da Federação em prol do desenvolvimento rural sustentável.  “Desde que nós assumimos o governo em 2019, estamos incentivando muito o setor agrícola aqui no Distrito Federal, dando melhores condições para todos os agricultores e todos os pecuaristas da nossa essa região, porque, além de gerar emprego, [as atividades] geram qualidade de vida; e, sem dúvida nenhuma, o DF é um dos grandes produtores do Brasil hoje”, declarou o governador. “Brasília hoje se destaca no cenário nacional pela produtividade das suas terras. Diversas cadeias já surgiram ao longo desse período. Então, com isso, a gente vem desenvolvendo cada vez mais todas as áreas do agro no Distrito Federal.” Recuperação ambiental O Acordo de Cooperação Técnica entre o Instituto Brasília Ambiental e a Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) tem a meta de fortalecer os programas Regularização Ambiental (PRA) e Reflorestar, com a recuperação de aproximadamente 38 mil hectares de áreas de preservação permanente (APPs) e reservas legais (RLs) em propriedades rurais do Distrito Federal, conforme dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR). “Hoje o Brasília Ambiental se faz, na prática, parceiro dos produtores rurais”, definiu o presidente da autarquia, Rôney Nemer. “É preciso se aproximar do campo, porque o campo vive sem a cidade, mas a cidade não vive sem o campo. Com esse acordo de cooperação técnica, vamos resgatar toda essa área de preservação que estiver degradada. Vamos plantar em torno de 130 mil mudas de árvore do Cerrado.” O acordo prevê a produção de até 130 mil mudas de espécies nativas do Cerrado, além da coleta de sementes, capacitação de técnicos e agricultores, elaboração de materiais educativos e oferta de assistência técnica direta às propriedades. Com duração de 51 meses, a parceria vai beneficiar inicialmente 100 propriedades, com prioridade para agricultores familiares já participantes do Reflorestar e com CAR ativo, principalmente nas regiões do Gama, Santa Maria, São Sebastião, Brazlândia e Sobradinho. A execução será compartilhada entre os dois órgãos, com uso conjunto de recursos humanos e técnicos. Além disso, uma organização da sociedade civil (OSC) será contratada pelo Brasília Ambiental para atuar diretamente no plantio, manutenção e monitoramento das mudas, seguindo os critérios do Protocolo de Recomposição da Vegetação Nativa do DF. A iniciativa tem como objetivo integrar políticas públicas de meio ambiente e agricultura, promover uma produção rural mais sustentável, valorizar o bioma Cerrado e impulsionar a economia verde, com impacto direto na melhoria da qualidade de vida no campo. Passaporte Equestre Rafael Bueno, secretário de Agricultura: “Nós estamos eliminando a burocracia de carregar papel quando se movimentam equinos e muares pelo Distrito Federal” Iniciativa pioneira, o Passaporte Equestre é uma nova forma de documentação zoossanitária dos equídeos criada pela Seagri-DF. Trata-se de uma ferramenta digital onde os equinos e muares da região serão registrados para facilitar o transporte em todo o DF para eventos, exposições, competições e comércio. A modernização facilitará o rastreamento, a certificação de saúde e o controle sanitário do trânsito dos animais, tudo isso com acesso por meio de um QR Code. [LEIA_TAMBEM]“Nós estamos eliminando a burocracia de carregar papel quando se movimentam equinos e muares pelo Distrito Federal”, pontuou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. “É uma cadeia movimentada e muito importante, dada a importância do cavalo no Distrito Federal como o animal de esporte e lazer.” Atualmente, o Distrito Federal possui cerca de 19 mil equídeos, entre cavalos, éguas, burros e mulas. Desse total, aproximadamente 3,5 mil animais são considerados de alto rendimento e participam frequentemente de eventos como cavalgadas, provas esportivas, exposições e outras atividades ligadas ao turismo, lazer, trabalho e cultura. Goiás Além disso, o passaporte já visa à integração com os sistemas do estado de Goiás. O DF assinou um protocolo de intenções para que o passaporte tenha validade nas duas unidades da Federação. Após a assinatura, serão iniciados estudos técnicos e jurídicos para garantir a viabilidade da medida e promover as alterações na legislação vigente. “Sabemos também que há muita movimentação de animais entre o Distrito Federal e Goiás”, lembrou Rafael Bueno. “Com a assinatura do protocolo de intenção, vamos estar integrando os sistemas. Então o criador do Distrito Federal, com poucos cliques, vai conseguir levar o seu animal para uma competição em Goiás, e nós vamos poder também receber esses animais aqui. Isso gera turismo, emprego e renda.”

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Curso ensina técnicas sobre comportamento, sanidade, bem-estar e nutrição dos cavalos

Com o objetivo de capacitar produtores e trabalhadores rurais na equideocultura, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) promoveu, nesta quarta-feira (14), o curso Cavalariço Competente. Realizado no Rancho Canabrava, em Sobradinho, a atividade contou com 22 participantes que tiveram a oportunidade de aprender mais sobre sanidade, comportamento e morfologia dos cavalos, manejo, nutrição, instalações e bem-estar animal. Produtores e trabalhadores rurais interessados em participar deste ou outros cursos promovidos pela Emater-DF devem contatar a unidade local mais próxima da propriedade | Foto: Divulgação/Emater-DF Na parte da manhã, o médico-veterinário João Gabriel Palermo falou sobre doenças, vacinação, vermifugação e mostrou, na prática, a forma correta de aplicação de medicamentos. No período da tarde, a médica-veterinária Soliene Partata falou sobre instalações como baias e piquetes, e outros fatores que devem ser considerados para o bem-estar animal. Já o zootecnista Maximiliano Cardoso tratou sobre a questão nutricional, apresentando as características de volumosos e a importância de uma alimentação e manejo de qualidade para a saúde dos animais. O produtor Gustavo Bertuci, do Lago Oeste, quer implantar um pequeno aras na propriedade e viu no curso a oportunidade de se preparar para a atividade. “Todo o conteúdo foi relevante, principalmente o da parte da manhã, sobre a prática de aplicação de vacinas e medicamentos. A questão da infraestrutura necessária e a alimentação também foram importantes para eu me preparar para a atividade. Trouxe também o meu funcionário para o curso, que é quem me ajudará na atividade”, conta Gustavo. Produtores e trabalhadores rurais interessados em participar deste ou outros cursos promovidos pela Emater-DF devem contatar a unidade local mais próxima da propriedade. *Com informações da Emater-DF

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Governo intensifica ações para inserção dos carroceiros no mercado

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem mobilizado suas equipes no programa de transição voltado à inclusão social e produtiva dos condutores de veículos de tração animal. Diversas ações têm sido executadas com enfoque nessa categoria.  Circulação de veículos de tração animal nas vias do DF está proibida desde 2019; programa de transição desenvolve estratégias para criar novas oportunidades de trabalho aos condutores | Foto: Divulgação/Seagri [Olho texto=”“É necessário conscientizar os condutores de veículos de tração animal sobre a proibição e, sobretudo, conseguir inserir o carroceiro e sua família no mercado de trabalho, pois a grande maioria depende desse tipo de serviço para a subsistência da família” ” assinatura=”Rafael Vitorino, diretor-geral em exercício do Detran ” esquerda_direita_centro=”direita”] A circulação de veículos de tração animal em vias do DF está proibida desde 2019. O Decreto n° 40.336/2019 instituiu o Programa de Transição da Utilização de Veículos de Tração Animal, que tem como foco estratégias voltadas para educação, desenvolvimento social, capacitação e inclusão no mercado de trabalho dos condutores, além dos cuidados com os animais. Responsável pela fiscalização do veículo de tração animal – atuando com abordagem, autuação e remoção de carroças –, o Detran está envolvido nas ações de educação e conscientização. Recentemente, o órgão concluiu o levantamento dos pontos onde será instalada a sinalização com aviso de proibição de circulação de carroças.  “As placas serão colocadas nas entradas das cidades que, atualmente, concentram a maior quantidade de veículos de tração animal”, anuncia o diretor-geral em exercício do Detran, Rafael Vitorino. “Serão instaladas 40 placas nesse primeiro momento”. Taguatinga, Ceilândia, São Sebastião, Planaltina, Gama e Santa Maria serão as primeiras cidades a receberem essa sinalização. “O Detran está alinhado com os demais órgãos do GDF para tomar as providências necessárias para o cumprimento das normas vigentes; contudo, mais do que fiscalizar, é necessário conscientizar os condutores de veículos de tração animal sobre a proibição e, sobretudo, conseguir inserir o carroceiro e sua família no mercado de trabalho, pois a grande maioria depende desse tipo de serviço para a subsistência da família”, ressalta o gestor. Recadastramento  [Olho texto=”“Estamos recadastrando mais de 500 carroceiros para inserção nos programas da Sedet”” assinatura=”José Messias da Silva, chefe de gabinete da Sedet” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) é a responsável por qualificar e oferecer oportunidades de emprego e renda para os condutores. Entre as ações, estão o recadastramento, inserção nos programas de qualificação da pasta e ofertas de crédito para os trabalhadores. “Estamos recadastrando mais de 500 carroceiros para inserção nos programas da Sedet”, conta o chefe de gabinete da secretaria, José Messias da Silva. “Já estão previstos, no nosso planejamento, mil vagas para qualificação dentro do QualificaDF e previsão orçamentária para a oferta de microcrédito por meio do Prospera, para a aquisição de 300 triciclos elétricos e de tobatas [minitratores].” Segundo ele, a pasta tem promovido reuniões com os líderes dos carroceiros e entrado em contato com os trabalhadores para fazer recadastramento. “Esse cadastro atualizado nos permite conhecer melhor a dimensão desse público, orientá-lo sobre os programas disponíveis para geração de renda e até mesmo buscar a inserção no mercado de trabalho”, explica.  Cavalos bem-cuidados As ações também estão voltadas para os cuidados com os cavalos que conduzem as carroças. O Brasília Ambiental, órgão responsável pela fiscalização de maus-tratos aos animais, tem participado de atividades de conscientização junto aos condutores. Cavalos no curral da Seagri: quando se identificam maus-tratos, animais são recolhidos para tratamento | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Fizemos muitas ações para conscientizar os carroceiros em relação aos maus-tratos, como [esclarecer sobre a importância do] uso de ferraduras, e assim os profissionais passaram a cuidar melhor dos cavalos”, relata o superintendente de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento do Brasília Ambiental, Victor Assis Carvalho Santos. Cabe à Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seagri) o recolhimento e cuidado dos cavalos, após a ação dos órgãos de fiscalização. “Quando a fiscalização identifica maus-tratos a esses animais, a Seagri efetua o recolhimento do cavalo”, detalha a subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Araújo. “Abrigamos os animais no nosso curral e realizamos todos os cuidados necessários de alimentação, exames e consulta com o nosso veterinário.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Localizado na Asa Norte, o curral de apreensão da Seagri, atualmente, tem 69 animais, entre equídeos e bovinos albergados. Nesse cenário, Danielle Araújo ressalta a importância do programa Adote um Animal: “Aqui eles são bem-tratados e recebem todos os cuidados, mas temos limitação de espaço. Com o programa, as pessoas interessadas que tenham condições de cuidar podem nos procurar e adotar um desses animais”. Também participam das ações, no âmbito do programa de transição, as secretarias de Educação (SEE) e de Desenvolvimento Social (Sedes). A primeira está elaborando um plano de educação destinado à categoria, enquanto a Sedes atua na inserção dos trabalhadores desse ramo e seus familiares nas políticas de assistência social. Caso você identifique situações de maus-tratos ou cavalos abandonados, acione a Central de Atendimento do GDF pelo telefone 162. O canal funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h. Aos sábados, domingos e feriados, o atendimento vai das 8h às 18h.

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Grão de aveia contaminada causa a morte de 13 cavalos

Misturadas aos grãos da aveia, as sementes da crotalária são visíveis, mas podem passar despercebidas /Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Treze cavalos morreram e outros 17 estão em observação após o consumo de um grão de aveia misturada a uma semente chamada crotalária, usada nas plantações para adubação verde do solo. Os casos já identificados aconteceram no Gama, em Formosa (GO), Taguatinga, Recanto das Emas e no Núcleo Rural Tabatinga, região de Planaltina. A Secretaria de Agricultura (Seagri) já notificou o agricultor responsável pela produção. No entanto, ainda há risco de intoxicação de outros animais. “Alteração no comportamento dos animais ou mesmo uma desconfiança da qualidade da aveia oferecida como grão deve ser comunicada para que possamos analisar caso a caso”, alerta a subsecretária de defesa agropecuária da Seagri, Danielle Araújo. Segundo Danielle, após tomar conhecimento das primeiras mortes dos equinos, uma equipe de técnicos do governo visitou as propriedades para analisar os sintomas clínicos dos animais. “Verificamos que se parecia com a raiva”, relata. “Fizemos os exames e todos tinham problemas hepáticos.” Como o problema no fígado é comum em casos de intoxicação, amostras do alimento oferecido aos animais foram levadas para análise. Na Universidade de Brasília (UnB), uma equipe de pesquisadores detectou que a ingestão das sementes de crotalária acarretou na contaminação dos cavalos. [Olho texto=”Alteração no comportamento dos animais ou mesmo uma desconfiança da qualidade da aveia oferecida como grão deve ser comunicada para que possamos analisar caso a caso” assinatura=”Danielle Araújo, subsecretária de defesa agropecuária da Seagri-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Intoxicação Embora visíveis a olho nu, as sementes dessa planta, pretas e parecidas com feijões pequenos, muitas vezes passam despercebidas pelo criador de equinos. “Os agricultores costumam plantar a crotalária para fixar nitrogênio na terra”, explica a subsecretária de defesa agropecuária. “A gente suspeita que tenham plantado a aveia logo após uma retirada malfeita da crotalária. Então, ela rebrotou junto com a aveia e, na colheita, tudo se misturou.” A crotalária produz uma substância secundária conhecida como alcaloide pirrolizidínico, que ataca diretamente o fígado, envenenando o sangue e sistema nervoso. Os animais podem ser salvos dependendo do porte, resistência e até mesmo da quantidade do consumo da aveia contaminada. No DF, a população de equinos está em torno de 20,4 mil. [Numeralha titulo_grande=”20,4 mil ” texto=”Número aproximado da população de equinos no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] Sintomas mais comuns em contaminação por crotalária: ? Anorexia (falta de apetite) ? Agressividade ? Atordoamento ?Incoordenação (descontrole muscular em alguns movimentos voluntários desencadeada por alteração nos centros nervosos) ? Andar cambaleante, andar a esmo ? Tristeza ? Espasmos musculares ? Mal-estar geral ? Cabeça baixa ? Irritação ? Patas dianteiras em abdução e galope sem rumo

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