Projeto apoiado pelo GDF cria escola de formação de bailarinos e primeiro corpo de baile do DF
Arte que exige leveza, precisão e, acima de tudo, dedicação, a dança clássica está em destaque no Quadradinho. Cerca de 90 crianças de 8 a 12 anos foram selecionadas para estrear a Escola de Formação de Bailarinos de Brasília, iniciativa que visa ofertar educação artística de excelência e formar novos talentos. As aulas já começaram e ocorrem no Centro de Dança, equipamento gerido pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O espaço também é palco do primeiro corpo de baile profissional brasiliense, que se prepara para ocupar o palco da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. Um marco para a dança clássica da cidade, a Escola de Formação de Bailarinos de Brasília ensina cerca de 90 crianças de 8 a 12 anos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília As duas iniciativas são promovidas pela Cia Bailarinos de Brasília (CBB) com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), responsável pela gestão do Centro de Dança. A seletiva das crianças atendidas pela escola de formação e dos bailarinos para o grupo de alta performance ocorreu no começo deste ano. “A criação da escola e do corpo de baile são um marco para a dança clássica da nossa cidade. A oportunidade que esses jovens estão tendo abre perspectivas que antes poderiam ser inimagináveis. Muitas crianças sonham em praticar o balé clássico, mas não conseguem por falta de recursos, e com a escola estamos ampliando esse acesso”, observa a vice-governadora, Celina Leão. “Já o corpo de baile oferece um futuro promissor aos participantes a partir da profissionalização e do contato com os melhores professores na capital do país.” Novos talentos Ceci Borges elogia as aulas de dança e de música As atividades da escola iniciaram no final de fevereiro e contemplam diversos assuntos do universo da dança. Há aulas de balé clássico, dança contemporânea e danças folclóricas, preparação física, musicalidade, expressão e performance artística, história da dança e francês aplicado à dança. Desta forma, os alunos têm contato direto com o repertório clássico, aprendendo desde a teoria do balé até habilidades físicas como flexibilidade, força e equilíbrio. Os encontros ocorrem no contraturno escolar de segunda a sexta-feira. Segundo a diretora geral do projeto, Tereza Braga, crianças em situação de vulnerabilidade social têm acesso ao balé de modo completo, indo desde o básico aos principais e mais avançados passos da dança. “Entendemos que o preço das academias é bastante caro e muitas crianças não têm essa oportunidade. Esse é um projeto gratuito que pretende formar bailarinos para a cidade”, observa. Entre as alunas do horário vespertino, estão as estudantes Ceci Borges, 8 anos, e Julia Maria dos Anjos, 8. As meninas residem em Vicente Pires e no Sol Nascente, respectivamente, e aproveitam cada segundo da formação. “Já aprendemos muitas coisas. Temos aula de música, que é muito legal porque identificamos os sons. E tem a de dança urbana, em que a gente se movimenta muito”, comenta Cecí. Julia Maria dos Anjos diz que seu movimento preferido no balé é o plié As pequenas bailarinas ensaiam os passos em frente ao espelho, de olho na técnica e na precisão de cada elemento das coreografias. O movimento preferido de Julia é o plié. “Você põe os pés juntos e dobra a perna. É muito importante para o balé. Usamos na hora que vamos saltar, daí caímos no plié”, ensina ela. Referência “Estamos muito felizes com a criação do corpo de baile, que não existia na cidade, e de estrear com um espetáculo de autoria da própria companhia em um teatro novinho”, afirma o diretor artístico do grupo, Luiz Ruben Gonzalez (à direita) Para o corpo de baile profissional do DF, foram escolhidos 12 talentos – cinco homens e sete mulheres em duas audições, uma em Brasília e outra em São Paulo. O grupo se encontra desde fevereiro, de segunda a sexta-feira, e atualmente se dedica aos ensaios do primeiro espetáculo, que deve ocupar a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. O espaço foi reaberto por este GDF em dezembro do ano passado com investimento de R$ 70 milhões. “Estamos muito felizes com a criação do corpo de baile, que não existia na cidade, e de estrear com um espetáculo de autoria da própria companhia em um teatro novinho”, celebra o diretor artístico do grupo, Luis Ruben Gonzalez. Cubano, ele veio a Brasília pela primeira vez em 2004 e, desde então, se apresentou na Sala Villa-Lobos diversas vezes. Esta parte do teatro também será reformada por este GDF. O edital para licitação da obra foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em dezembro passado. Para o corpo de baile profissional do DF, foram escolhidos cinco homens e sete mulheres em duas audições, uma em Brasília e outra em São Paulo Gonzalez afirma que os bailarinos trabalham diuturnamente para levar a capital do país a novos patamares. “Temos uma rotina diária com preparação física, com alongamento, treinamento de força e de flexibilidade, e depois uma aula de balé, que prepara o grupo para trabalhar na mesma intensidade”, explica. Além das peças autorais, também haverá montagem de espetáculos de alto nível, como O Quebra-Nozes e O Lago dos Cisnes. “Estar aqui tem sido realmente um dos maiores sonhos da minha vida”, diz a bailarina Inara Ramos, ao lado de Daniel Dantas Moradora do Gama, a bailarina Inara Ramos, 23, está animada com a chance de representar a cidade natal. “Ano passado eu estava trabalhando na Europa, mas com o sonho de voltar para o Brasil porque queria estar perto das pessoas que eu amo. Quando surgiu a audição eu falei ‘meu Deus, não posso perder essa oportunidade’. Estar aqui tem sido realmente um dos maiores sonhos da minha vida”, revelou. “É uma honra fazer parte disso e acho que é um pontapé inicial maravilhoso para a arte da cidade. Muitos de nós estamos começando agora em uma companhia profissional e estamos crescendo muito.” O bailarino Daniel Dantas, 18, não pensou duas vezes quando foi escolhido para o corpo de baile brasiliense e mudou-se de Cubatão, município de São Paulo, para a capital federal. “Abracei essa oportunidade para ter experiências fora de casa, fora da minha zona de conforto. Queria testar algo novo e acho que artisticamente e profissionalmente iria crescer mais. Já tivemos várias montagens coreográficas e os trabalhos vêm seguindo uma linha super árdua, mas que melhora a cada ensaio”, conclui ele. Participe Além das aulas da escola de formação e dos ensaios do grupo profissional, o Centro de Dança também oferece uma grade completa de aulas. As turmas são divulgadas na rede social do equipamento e enriquecem, cada vez mais, o cenário cultural da capital da República.
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Centro de Dança abre inscrições para formação de balé clássico para crianças de 8 a 12 anos
O Centro de Dança do Distrito Federal, equipamento público vinculado à Secretaria de Cultura e Economia (Secec-DF), abriu novas vagas para as aulas de balé clássico. A oportunidade é voltada para meninas e meninos de 8 a 12 anos matriculados no ensino regular. As inscrições estão abertas e podem ser feitas por meio de um formulário online. As crianças serão selecionadas em audição no dia 19 de março. Os aprovados terão formação gratuita em balé clássico, danças urbanas, preparação física, musicalidade e história da dança. O curso será ministrado no período matutino, das 9h30 às 11h, de segunda a sexta-feira. Os aprovados na audição do dia 19 de março terão formação gratuita em balé clássico, danças urbanas, preparação física, musicalidade e história da dança | Foto: Gabriel Rodrigues A formação faz parte do projeto Escola de Formação de Bailarinos – uma iniciativa da Companhia Bailarinos de Brasília em parceria com a Secec –, que pretende oferecer educação artística de excelência para crianças e adolescentes, para fomentar o surgimento de novos talentos e permitir mais inclusão e fortalecimento cultural. “Vamos trazer uma oportunidade para as crianças que estão em situação de vulnerabilidade social e sonham em dançar. É uma possibilidade de mudança de vida”, destaca a diretora do Instituto Superarte, que dirige a Companhia Bailarinos de Brasília, Paula Nóbrega.
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Estudantes do primeiro semestre do curso de dança da UnDF estreiam espetáculo
A primeira turma do curso superior de tecnologia em dança da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) encerrará o semestre letivo de 2024 em grande estilo, neste sábado (7), com a apresentação do espetáculo Plural. Aberta ao público e com entrada gratuita, a montagem será exibida a partir das 19h, na sala 3 do Centro de Dança do DF. Arte: Divulgação/UnDF Sob a orientação coreográfica do professor Edson Beserra e desenvolvido no contexto da unidade curricular HPDança I, o espetáculo celebra a diversidade por meio de uma fusão de estilos de dança, como balé clássico, brega funk, quadrilha junina, ragga, street jazz e street dance, tudo ao som de hits que transitam por diferentes gêneros musicais. “É uma celebração da diversidade da turma pioneira do curso superior de tecnologia em dança. Uma turma plural, que aprende diariamente a valorizar suas diferenças e a abraçar as confluências que surgem nos encontros na UnDF. Estou muito feliz com o que alcançamos”, comemora o docente. Sobre o curso de Dança da UnDF A abertura do curso superior de tecnologia em dança foi autorizada em abril deste ano ao lado de outras quatro novas graduações: letras-português, letras-inglês, ciência da computação e atuação cênica. Divididos entre licenciaturas, bacharelado e formação tecnológica, os cursos funcionam no Campus Norte da instituição e foram ofertados no processo seletivo estudantil realizado em julho deste ano. Sala do curso de dança da UnDF, no Campus Norte | Foto: Divulgação/UnDF Com uma carga de 2.400 horas distribuídas em três anos, o curso superior de tecnologia em dança ocorre no período noturno, com entrada para 30 novos graduandos a cada ano. Uma sala do Campus Norte da instituição foi completamente reformada para receber as atividades das graduações de dança, produção cultural e atuação cênica. Serviço Apresentação do espetáculo de dança Plural → Data: sábado (7) → Horário: a partir das 19h → Local: Sala 3 do Centro de Dança do DF – Quadra 1 do Setor de Autarquias Norte, próximo à via L2 Norte → Entrada gratuita, com retirada de ingressos neste link. *Com informações da UnDF
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Centro de Dança do DF já atendeu cerca de 30 mil alunos neste ano
O Centro de Dança do Distrito Federal atendeu cerca de 30 mil pessoas nos primeiros seis meses deste ano. O número é 54% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando aproximadamente 19,3 mil alunos participaram das práticas. O equipamento público gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) é o único voltado exclusivamente à expressão artística na capital federal. Só no primeiro semestre deste ano, o Centro de Dança do Distrito Federal atendeu cerca de 30 mil pessoas, um aumento de 54% em relação ao mesmo período do ano passado| Foto: Divulgação/ Secec-DF Localizado na Quadra 1 do Setor de Autarquias Norte, próximo à via L2 Norte, o Centro de Dança foi inaugurado em 1993, fechado em 2012 e reaberto sete anos depois, em 2019. “Havia certo desconhecimento sobre o equipamento, as pessoas achavam que estava fechado. Com mais divulgação, mais alunos começaram a se interessar pelas aulas e mais professores buscaram o espaço”, esclarece o subsecretário de Patrimônio Cultural da Secec, Felipe Ramón Rodriguez. A estrutura é composta por cinco salas equipadas com espelhos, barras, solo emborrachado e ventiladores, além de sete salas-escritórios – para práticas de produção, gestão e reflexão teórica -, jardim interno, salão de estar e cozinha. Os ambientes comportam oficinas, palestras, eventos culturais e aulas, realizadas gratuitamente ou por um preço simbólico, uma vez que os professores podem cobrar até R$ 13 hora/aula. “É um espaço de formação, não apenas de espetáculos. É um centro de estudos e de aperfeiçoamento”, enfatiza o subsecretário. As portas do espaço estão abertas de segunda a sábado, das 9h às 22h. A grade de aulas é disponibilizada no site da Secec e é atualizada semestralmente conforme a demanda. As solicitações de uso das salas podem ser feitas por profissionais de dança, por meio do envio de formulário para o e-mail institucional centrodanca@cultura.df.gov.br. Novidades Sapateado, zumba, ballet e outras expressões artísticas estão disponíveis no Centro de Dança. Em agosto, mais uma modalidade foi incluída na grade: aulas de dança para pessoas com síndrome de Down, às quartas-feiras, das 16h30 às 18h, ao custo de R$ 78. O projeto é realizado pelos professores Carlos Guerreiro e Catherine Zilá há mais de um ano. Antes, era promovido no Espaço Cultural Renato Russo. Desde agosto, o Centro oferece aulas de dança para pessoas com síndrome de down; as turmas se reúnem às quartas-feiras, das 16h30 às 18h, ao custo de R$ 78| Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “Essa aula, além de ser uma realização pessoal para nós, tem um impacto social. Sentimos que estamos mudando vidas e abrindo espaço para que pessoas com síndrome de Down possam conviver em sociedade e se conhecer mais. Todo corpo é um corpo que pode dançar, independentemente se a pessoa tem ou não alguma deficiência”, salienta Guerreiro. Segundo a professora, os movimentos trabalhados em aula visam o fortalecimento do corpo e o incentivo à autonomia e criatividade do participante. “Temos alunos de diversas idades e com diferentes níveis de desenvolvimento, que receberam mais ou menos estímulos. Buscamos o fortalecimento muscular deles com exercícios de força para trabalhar a hipotonia, uma característica da síndrome de Down que faz com que os ligamentos sejam mais flexíveis, mais fraquinhos.” “Sentimos que estamos mudando vidas e abrindo espaço para que pessoas com síndrome de down possam conviver em sociedade e se conhecer mais”, ressalta o professor de dança Carlos Guerreiro | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília A influenciadora digital Clara Rosa Ferreira, 20 anos, participa do projeto desde o ano passado e tem desfrutado da estrutura do Centro de Dança. Ela sonha em ser cantora e aproveita as aulas para treinar habilidades artísticas. “O espaço é bem legal. A gente chega, faz o alongamento, os exercícios e aí começa a aula. Eu adoro, principalmente quando toca BTS, meu grupo favorito”, relata a jovem, fã do grupo de k-pop sul-coreano. Mãe de uma aluna, a presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, Cleo Bohn, ressalta a importância do convívio social. “As aulas fazem com que eles conheçam seus pares, se soltem, façam amigos, sem medo de serem julgados por isso. A atividade física deve ser mantida ao longo da vida deles devido à hipotonia muscular, mas também pela saúde mental. Qualquer pessoa que fica isolada, sem convívio com outras pessoas, podem apresentar questões”, afirma. Outra novidade deste ano são as aulas de breaking, modalidade que tomou conta das ruas de Paris durante as Olímpiadas 2024. As lições da dança urbana, vertente do hip-hop, ocorrem às quartas e sextas, das 20h às 22h, por R$ 60 mensais, desde fevereiro. “Nós trabalhamos os fundamentos iniciais do break, como técnicas de equilíbrio, consciência corporal e força”, explica o professor Jonathan Dias Ribeiro. A influenciadora digital Clara Rosa Ferreira é uma das alunas do Centro de Dança: “A gente chega, faz o alongamento, os exercícios e aí começa a aula. Eu adoro, principalmente quando toca BTS, meu grupo favorito” | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Praticante da dança há mais de 18 anos, Jonathan ressalta a importância do estilo de dança ser reconhecido internacionalmente. “Estamos conseguindo alcançar outros horizontes e mostrar ao mundo o poder do hip-hop”, afirma. “O Centro de Dança é um espaço muito confortável: som, iluminação, acessibilidade e banheiros estão em ótimas condições e nos atendem muito bem”. O Centro de Dança também oferece aulas gratuitas. Confira. • Balé clássico (infantil com iniciação) Terças e quintas-feiras, de 14h30 até 15h30 Professora Tereza Braga – (61) 98226-4545 • Balé clássico (infantil iniciantes) Terças e quintas-feiras, de 15h30 até 16h30 Professora Tereza Braga – (61) 9 8226-4545 • Dança afro contemporânea Terças e quintas-feiras, de 19h30 até 21h30 Sábados, de 10h30 até 12h30 Professor Júlio César – (61) 9 9232-0119 • Capoeira Segundas e quartas-feiras, de 12h30 até 14h Professor Elon da Cruz – (61) 99555-3385 • Dança contemporânea Terças e quintas-feiras, de 14h até 15h30 Professor Renato Diego Fernandes de Sousa – (61) 998466-8714 • Kinomichi e dança Quartas-feiras, de 16h até 17h45 Sextas-feiras, de 18h até 20h Professora Rosa Dias Schramm – (61) 98275-2524 • Danças urbanas Terças e quintas-feiras, de 11h até 12h30 Professora Aline Sugai – (61) 98117-4801 O Centro de Dança funciona de segunda a sábado, das 9h às 22h. Para mais informações, basta ligar para o número (61) 3328-4387.
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Abertas as inscrições para mais de 30 cursos no Centro de Dança do DF
O Centro de Dança do Distrito Federal divulgou a programação das aulas do primeiro semestre de 2024. Estão disponíveis vagas em 38 cursos em diferentes vertentes do segmento. As inscrições estão abertas e devem ser feitas diretamente com o professor responsável por cada turma. As aulas podem ser gratuitas ou ter o custo popular de R$ 13 hora/aula, e estão disponíveis enquanto houver vagas. Todas as informações podem ser acessadas no site oficial. A agenda teve como base as solicitações de interesse apresentadas no ano passado após a abertura do chamamento nas redes sociais em novembro. A seleção foi feita pelo corpo técnico a partir da análise de currículo e portfólio. Responsável pela gestão do equipamento público, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec) empresta o espaço para o profissional de dança, que gere os cursos. O Centro de Dança torna a arte mais acessível à população com aulas gratuitas ou a preço baixo | Fotos: Divulgação/ Secec-DF As aulas ocorrem das 9h até as 22h, de segunda-feira a sábado. Os horários noturnos são os mais disputados. Neste semestre estão sendo ofertados variados estilos de dança, como balé, dança do ventre, dança flamenca, dança contemporânea, dança afro, capoeira, improvisação, jazz funk, jazz dance e danças urbanas. Há vagas para os públicos infantil e adulto. “A missão da Secretaria de Cultura neste espaço é oferecer uma atividade lúdica e física para ser executada por pessoas de todas as idades a preços baixos, por sermos um espaço público, e num local acessível por estar próximo da Rodoviária do Plano Piloto. É para isso que estamos aqui: para oferecer benefício para a população”, defende a analista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Centro de Dança, Lívia Farias. Incentivo à cultura A estrutura disponibilizada no local chama a atenção de professores e alunos do DF e vindos de fora Um dos coreógrafos com mais tempo de atuação no Centro de Dança, o professor João Gabriel Lima está à frente de duas turmas de dança contemporânea, com aulas terça e quinta-feira, das 16h às 18h e das 18h30 às 20h. “Tenho uma história muito longa com o Centro de Dança, porque comecei a minha formação lá. Depois de estudar durante anos, fui contemplado em um edital e nunca mais saí. Esse semestre estou dando aula novamente”, conta. As inscrições estão abertas para pessoas acima de 14 anos. Para ele, o espaço é essencial na continuidade do trabalho como professor de dança. “Acho que esses espaços são fundamentais. Eu queria abrir mais turmas em outros lugares, mas o aluguel de outros espaços é caro. Só consigo viver do meu trabalho, porque tem o Centro de Dança, que é onde dou minhas aulas e faço meus ensaios”, destaca. João Gabriel Lima: “Tenho uma história muito longa com o Centro de Dança, porque comecei a minha formação lá. Depois de estudar durante anos, fui contemplado em um edital e nunca mais saí” | Foto: Sol Sanchez/ Divulgação Já faz sete anos que o grupo Bailarinos de Brasília oferece aulas de balé infantil e adulto em diferentes níveis, segunda e quarta e terça e quinta-feira. Parte das vagas são ofertadas gratuitamente para projetos sociais, e as demais têm o preço público de R$ 13 hora/aula. “Temos esse feedback das pessoas de as aulas serem acessíveis porque trazemos os mesmos professores que estariam em uma aula de academia que custa R$ 300. O balé de alta qualidade não costuma ser acessível. A proposta é democratizar e levar [a dança] para crianças e adultos que não teriam condição de pagar”, conta a diretora do grupo, a bailarina Paula Nóbrega. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Carioca, ela diz que anos atrás, quando conheceu o espaço, se encantou. “Por ser de fora de Brasília, eu fiquei sem entender como poderia existir um espaço tão maravilhoso e que ficava vazio. Desde o ano passado, notamos uma diferença muito grande. Está com bastante movimento de aulas e alunos. Houve um crescimento muito grande, o que é importante para a cultura da nossa cidade”, afirma. O professor do Instituto Cetesq, Elon da Cruz, mais conhecido como professor Bezouro, comanda as aulas de capoeira segunda, quarta e sexta-feira, das 12h30 às 13h45. Ele oferece a modalidade de forma gratuita há quase dois anos. “O Centro de Dança tem uma estrutura que vi em poucos lugares no Brasil, com salas acolchoadas, espelho, sistema de som e ar-condicionado. Uma estrutura fantástica que o Governo do Distrito Federal coloca à nossa disposição e que alunos e professores agradecem bastante”, analisa.
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Programas culturais do fim de semana têm shows, teatro, cinema e exposições
Este fim de semana (30/9 e 1º/10) traz diversas atrações para o brasiliense nas áreas de cinema, teatro, exposições e shows – todos com incentivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec). Confira a seguir os eventos em destaque, como lançamentos de filmes no Cine Brasília, atividades nas bibliotecas, peças artísticas e a volta do Porão do Rock! ‘Estranha Forma de Vida’ entra em cartaz no Cine Brasília | Imagens: Divulgação Cinema A nova obra de Pedro Almodóvar, Estranha Forma de Vida, entra em cartaz na grade do Cine Brasília, localizado na 106/107 Sul. O média-metragem de 31 minutos narra uma história de amor em um cenário de faroeste, estrelada por Pedro Pascal e Ethan Hawke. A nova produção tem sido considerada a resposta do cineasta espanhol ao filme O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee. Outros destaques são a Sessão Especial, com o longa A Flor da Idade, em alusão ao Dia Internacional das Pessoas Idosas e ao Dia Nacional do Idoso, celebrados no domingo (1º); e a Sessão Acessível, que ocorre mensalmente, no último sábado do mês (30), promovendo a exibição gratuita de filmes equipados com recursos de acessibilidade, projetados na tela. Neste mês, a sessão exibe, às 14h, o grande vencedor do 23º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o filme mineiro Marte Um. A sala é mantida com meia luz e com volume reduzido, tornando a experiência especialmente acolhedora para pessoas do espectro autista. O espaço também exibe a estreia de filmes de Karim Aïnouz, da animação Ruby Marinho, do filme A Alma das Coisas e a terceira edição do Cine Beijoca. Confira os trailers, sinopses e a programação completa pelo site do Cine Brasília. ‘O Pássaro da Noite’ será apresentado no Espaço Cultural Renato Russo Teatro O Espaço Cultural Renato Russo recebe O Pássaro da Noite, uma comédia dramática que narra a trajetória de uma personagem sem nome, passado ou futuro, perdida nos delírios de uma noite sem fim. A peça aborda temas como solidão, a procura por um sentido na vida, dividida entre o trabalho obsessivo e a busca frenética por escapes artificiais, a ausência de profundidade nas relações afetivas e a carência por contato humano. Interpretado por Nielson Menão, o monólogo teatral será exibido na Sala Marco Antônio Guimarães, nesta sexta (29) e no sábado (30), às 20h, e no domingo (1º), às 19h. Os ingressos e mais informações estão disponíveis pelo Sympla e a classificação indicativa é 16 anos. Também no Espaço Cultural Renato Russo, o espetáculo Sonâmbulo terá sua última apresentação neste fim de semana, no Teatro Galpão Hugo Rodas. Com classificação de 12 anos, a obra coreográfica se apropria da passividade e da inércia normalmente vinculadas ao sono, como uma forma sorrateira de resistir às lógicas impostas pelo cotidiano. O espetáculo ‘Sonâmbulo’ terá a última apresentação neste fim de semana, no Teatro Galpão Hugo Rodas As apresentações serão nos dias 29 e 30, às 20h, e 1º, às 19h – com uma sessão extra no domingo, às 16h. Os ingressos são gratuitos, mediante retirada no local uma hora antes da apresentação. Mais informações estão disponíveis neste link. O projeto também oferece uma sessão de conversa sobre internacionalização de projetos em dança e uma oficina organizada como laboratório artístico para criações-solo. Ceilândia Norte recebe o espetáculo Cidade sem Palavras, com entrada gratuita no sábado (30) e no domingo (1º), às 20h, no Sesc Newton Rossi. Idealizado pela trupe Trabalhe Essa Ideia, a peça mostra uma cidade com pessoas sem nomes próprios e restritas ao uso de apenas algumas palavras, uma condição imposta pela prefeita. O filme ‘A Alma das Coisas’ também será apresentado no Cine Brasília Sob o argumento de construir um mundo ideal, a líder indica a função que cada habitante terá – até o dia que nasce um menino que a deixa sem palavras. O jovem questionador não se encaixa em nenhum trabalho e busca se comunicar com outros para entender quem é. Shows e dança O Porão do Rock está de volta nos dias 29 e 30, às 19h, realizado no Eixo Cultural Ibero-americano (antiga Funarte). O festival comemora o 25º aniversário com uma edição especial, com um line-up que inclui Edu Falaschi, Crypta, Project46, Dead Fish, CPM22, Torture Squad e outras bandas relevantes no cenário nacional, como o grupo Cadibóde, pronto para lançar o EP Valéria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para quem procura mexer o corpo, o Centro de Dança do DF proporciona, no domingo (1º), às 17h, o projeto Corpo em Movimento. O espaço também traz a Oficina de improvisação para a Cena, que ocorre dia 30, das 15h às 19h. Exposições Na Biblioteca Nacional de Brasília haverá a exposição Rivas Vida Hip Hop até dia 12 de outubro, enquanto a Biblioteca Pública de Brasília exibe, até esta sexta-feira (29), o projeto Dança e Vivências Artísticas com a Natureza. O Museu de Arte de Brasília (MAB) promoverá atividades, visitas e oficinas com a temática da Primavera nos dias 30 e 1º. O Museu Nacional da República será o palco do 22º Encontro de Arte e Tecnologia, que ocorre até 21 de outubro. O espaço também exibe a exposição Helena Lopes – Do Chão Para o Chão, às 19h, até dia 19 de novembro.
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Mais de 3,7 mil pessoas passaram pelo Centro de Dança em 2018
Reaberto em fevereiro, o Centro de Dança do Distrito Federal recebeu cerca de 3,7 mil pessoas ao longo de 2018. Entre as atividades promovidas no espaço, os brasilienses participaram de oficinas, palestras, rodas de conversa e aulas continuadas. Espaço foi reaberto em fevereiro com programação diversificada. Oficinas, aulas continuadas, espetáculos e rodas de conversa movimentaram o Centro de Dança do DF. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília. Com orçamento total de R$ 600 mil para 10 meses de ação, o centro foi palco de 50 eventos oficiais. Ao todo, foram 8,8 mil horas de atividades. A curadoria conjunta da Secretaria de Cultura com a Conexões Criativas, organização da sociedade civil selecionada para gerir o espaço, possibilitou utilização das salas por meio de demanda espontânea dos dançarinos brasilienses. O objetivo da parceria é fomentar a produção, promoção e difusão de obras e artistas, além de fortalecer a cadeia produtiva da dança e o desenvolvimento do setor. [Numeralha titulo_grande=”8,8 mil” texto=”Horas de atividades no Centro de Dança do DF desde a reinauguração” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o curador da Conexão Criativas, Neto Machado, a gestão compartilhada termina o ano com saldo positivo. “Foi um projeto-piloto que buscou novo olhar sobre o entendimento da dança no Distrito Federal”, pontuou. De acordo com ele, a escolha dos eixos curatoriais teve como finalidade propor uma dinâmica voltada para o resgate da memória e a criação de uma história, além da formação de público e artistas. A programação desenvolvida ao longo do ano foi orientada com base em três linhas: Dança e Memória Dança e Diversidade Dança e Infância As atividades se encerram em 15 de dezembro. Gestão do Centro de Dança é compartilhada com sociedade civil Selecionada por meio de chamamento público, até dezembro, a sociedade civil Conexões Criativas será responsável pela programação das atividades e por estimular o fomento a pesquisas de linguagem, investigação do movimento, qualificação artística e aperfeiçoamento profissional do Centro de Dança. A colaboração está integrada ao programa Lugar de Cultura e alinhada às diretrizes da Política de Estímulo e Valorização da Dança do Distrito Federal, instituída pela Portaria nº 250, de 29 de agosto de 2017, para promover a inovação, o intercâmbio e o empreendedorismo no segmento. História e resistência permeiam o Centro de Dança O prédio que abriga o Centro de Dança foi construído para hospedar funcionários da Petrobras vindos do Rio de Janeiro. Na década de 1980, o local foi repassado ao governo do Distrito Federal para abrigar a Fundação Ballet do Brasil. No entanto, a fundação não vingou e, em 1993, dançarinos da cidade ocuparam o local. Os grupos de dança Beton (de Andréa Horta), Proposta (de Denise Zenícola) e Stillo (de Rosa Coimbra) marcaram o início dessa fase. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Diretora cênica, coreógrafa e bailarina, Rosa Coimbra lembra que, apesar da ocupação, o lugar não fazia parte, formalmente, do organograma da Secretaria de Cultura. “Isso gerava uma certa incerteza, já que tinha muita gente de olho no espaço amplo e localizado na área central de Brasília”, comentou. Em 2010, o decreto publicado em 7 de maio regularizou o Centro de Dança como um espaço da Secretaria de Cultura do DF. Destinado a pesquisa, ensaios, oficinas, workshops e cursos da área de dança, o equipamento público já recebeu demandas de diferentes estéticas, como ballet clássico, jazz, hip-hop e sapateado — além de diversos tipos de dança: moderna, contemporânea, popular, flamenca, do ventre e de salão. Em 2013, o centro foi desativado e retomado em 28 de fevereiro deste ano, após ampla reforma que requalificou toda a estrutura, com valor aproximado de R$ 3,2 milhões, financiados pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap). Reformado, o prédio dispõe de piso próprio para prática de dança, fachada e banheiros novos, sistemas elétrico e hidráulico adequados, iluminação modernizada e acessibilidade, como rampas e corrimãos. Edição: Marcela Rocha
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Projeto inclusivo compõe programação do Centro de Dança do DF
A paixão pela dança é o que une os alunos do projeto Pés no Centro de Dança do Distrito Federal. Ministradas pelo professor Rafael Tursi, as aulas de movimentação cênica — voltadas para pessoas com algum tipo de deficiência — têm feito diferença na vida dos dançarinos. Voltadas para pessoas com qualquer tipo de deficiência, aulas de movimentação cênica no Centro de Dança do DF despertam nova percepção corporal. Fotos: Gabriel Jabur/Agência Brasília Em sala, as deficiências físicas, motoras e cognitivas são só um detalhe. As atividades propostas pelo professor ganham uniformidade e, em pouco tempo, a limitação de cada um se torna gancho para um novo olhar em cena. Participante do projeto Pés há 6 anos, Roges Moraes Mendes, de 23 anos, já não se vê sem a dança. “Este é meu espaço, amo estar aqui”, ressalta Mendes, monitor da turma no Centro de Dança. Para ele, as aulas são um incentivo à superação de limites. Com deficiência física e pouca mobilidade das pernas, ele utiliza da força dos músculos superiores para fazer paradas de mão (movimento de equilíbrio com a sustentação do corpo com os braços, muito usado na dança de rua). Mendes foi um dos artistas que se apresentaram na reabertura do centro, em fevereiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outro aspecto positivo apontado pelos próprios alunos sobre o projeto é o contato com a dança igualitário — sem distinção e sem preconceito. Com paralisia cerebral, Júlia Souza Maia, de 33 anos, já fez balé, jazz e dança de salão. Porém, para ela, faz toda a diferença quando há uma turma com formato inclusivo. “Nas aulas de dança eu sempre fui a única deficiente. Quando era em dupla ou em grupo, muita gente sentia medo de dançar comigo por receio de me machucar. Este grupo [projeto Pés] foi o único em que senti que tem pessoas ‘iguais’ a mim”, relata Júlia. [Olho texto='”Quando (a aula) era em dupla ou em grupo, muita gente sentia medo de dançar comigo por receio de me machucar”‘ assinatura=”Júlia Souza Maia, aluna do Centro de Dança do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Apesar de a turma ser formada majoritariamente por pessoas com deficiência, as aulas são abertas ao público em geral de qualquer idade. “Não há uma distinção do trabalho feito com quem tem alguma deficiência e quem não tem. É a mesma aula, o mesmo conteúdo; o que muda é a abordagem direcionada para cada aluno e no que ele consegue fazer”, explica o professor Tursi. Para Fernanda Curado, mãe da aluna Barbara Lemos, de 44 anos, as aulas de dança têm ajudado na autoestima da filha. “Este é o sonho da vida dela. Ela está extremamente feliz e empolgada e, como tem deficiência motora, muitos movimentos são difíceis, mas ela gosta de fazer e não gosta de faltar a nenhuma aula”, conta Fernanda. Essa é a terceira turma do projeto Pés. As duas primeiras começaram na Universidade de Brasília (UnB). Projeto Pés: aulas inclusivas no Centro de Dança do DF Às segundas e quartas-feiras Das 10 às 12 horas Setor de Autarquias Norte (SAN), Quadra 1, Via N2 Mais informações pelo site do Centro de Dança Edição: Raquel Flores
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Centro de Dança promove oficina de elaboração de projetos para editais
O Centro de Dança do Distrito Federal promove na sexta-feira (23) uma oficina de elaboração de projetos para editais e leis de incentivo fiscal. O Centro de Dança do Distrito Federal promove na sexta-feira (23) uma oficina de elaboração de projetos para editais e leis de incentivo fiscal. Atividade será conduzida pela produtora cultural Juana Miranda. Interessados devem se inscrever até amanhã (21) pela internet. Foto: Nina Quintana/Agência Brasília-3.7.2018 Artistas e produtores culturais interessados deverão se inscrever no site oficial do espaço até esta quarta-feira (21). Com 20 vagas gratuitas, o curso faz parte do cronograma de ações de formação e qualificação previstos pela curadoria conjunta do Centro de Dança com a Secretaria de Cultura e a Conexões Criativas, organização da sociedade civil selecionada para gerir o espaço. Sob a orientação da produtora cultural Juana Miranda, a oficina dará dicas de formulação de projetos — inclusive do formato — e de como as propostas devem ser apresentadas. A ideia é familiarizar a classe artística com formulários mais burocráticos para alcançar o patrocínio desejado. Serão abordados também produção e planejamento de carreira. Oficina de elaboração de projetos para editais de cultura 23 de novembro (sexta-feira) Das 15 às 18 horas No Centro de Dança do DF (SAN, Quadra 1, Via N2) Inscrições gratuitas: www.centrodedancadf.com.br Edição: Raquel Flores
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Mostra e intercâmbio criativo movimentam o Centro de Dança
Artistas nacionais e internacionais se reúnem na capital do País para a Mostra CultDance. O projeto vai movimentar as salas do Centro de Dança de Brasília de 6 a 13 de julho. Artistas nacionais e internacionais se reúnem na capital do País para a Mostra CultDance. A brasiliense Juana Miranda trará para o CultDance um solo de dança e teatro com elementos cênicos. Foto: Nina Quintana/Agência Brasília Com apresentações gratuitas, a mostra trará obras autorais de dança contemporânea divididas em três categorias: Solo na Sala; Duo na Sala; e a Dança para a Tela, com exibição de filmes de diversas nacionalidades. O projeto ainda conta com o intercâmbio entre os bailarinos com debates e mesa-redonda sobre o mercado da dança com especialistas da área. “Os participantes terão a oportunidade de trocar experiências e informações sobre o processo de criação, além de abrir espaço para o artista autoral”, conta Laura Virgínia, coreógrafa e idealizadora do projeto. Cerca de 30 bailarinos e dançarinos vão participar do CultDance 2018. A brasiliense Juana Miranda, de 35 anos, está entre os selecionados. “Para mim, este momento é bem especial pelo incentivo de experimentar um novo trabalho”, diz a bailarina e atriz. A artista mistura dança e teatro com elementos cênicos, como em A Dama da Dor, em que ela traz para a cena um conjunto de xícaras de chá. A apresentação será 9 de julho, às 20 horas. O CultDance é patrocinado pelo Fundo de apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura do DF. Para Laura Virgínia, o incentivo chega como um diferencial. “O FAC trouxe uma estrutura melhor para o projeto, com mostras, residência criativa e oficinas”, ressalta. Oficinas ocorrerão em outras regiões administrativas Além das apresentações no Centro de Dança de Brasília, o CultDance promoverá oficinas gratuitas nas regiões administrativas de Ceilândia, Candangolândia, Samambaia e Guará. O intuito é aproximar a população da dança contemporânea. No Guará, Candangolândia e em Samambaia, a participação será aberta ao público em geral. Já em Ceilândia, as atividades serão dirigidas para pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais e Deficientes de Taguatinga e Ceilândia (Apaed). As inscrições deverão ser feitas pelo e-mail cultdancebsb@gmail.com, com o nome completo e o número do RG. Sobre a temática da dança, improvisação e criação, a paulista Letícia Rodrigues ministrará o workshop na Casa de Cultura do Guará (QE 25, ao lado do Ginásio do CAVE e próximo à Administração Regional e à feira). A aula está marcada para 10 de julho, das 14 às 16 horas. Em Candangolândia, a oficina Movimento e o Eu será conduzida pelo bailarino e preparador corporal Moisés Ferreira, na Esquina Criativa – Casa de Arte e Cultura (QR 1 A, Conjunto A, Casa 1, atrás do supermercado Gourmet). O encontro será na segunda-feira (9), das 14 às 16 horas. A Companhia de Dança Eduardo Severino, do Rio Grande do Sul, leva para Samambaia a oficina Exploração e Movimento. O encontro busca explorar o improviso e a relação do movimento com os outros bailarinos e o espaço. A aula está marcada para 12 de julho, no Espaço Imaginário Cultural (QS 103, Conjunto 5, Lote 5, Samambaia Sul). Também na Esquina Criativa, na Candangolândia, sete bailarinos e dançarinos participarão da residência de criação. O grupo ficará imerso na produção de uma obra de videodança que será apresentada no encerramento do evento. O local também será palco para o encontro de criadores que pretendem oferecer aos dançarinos a oportunidade de compartilhar pesquisas sobre o processo criativo e refletir sobre os desafios e a pluralidade da arte no Brasil e no mundo. CultDance – Mostra de dança e videodança De 6 a 13 de julho A partir das 20 horas Centro de Dança de Brasília (SAN Quadra 1, Via N2 – Brasília-DF) Classificação: 18 anos Entrada gratuita Mais informações e programação pelo site do evento
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