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Unidade Básica de Saúde: um pilar essencial da Atenção Primária

As unidades básicas de saúde (UBSs) desempenham um papel fundamental na promoção do bem-estar. Conhecidas anteriormente como centros de saúde, postos de saúde e/ou clínicas da família, as UBSs são a porta de entrada do usuário no Sistema Único de Saúde (SUS) e onde se inicia o cuidado com a saúde da população. Elas são verdadeiros pilares do atendimento primário, fornecendo serviços essenciais e de qualidade aos usuários. As UBSs atuam como verdadeiros centros de cuidados, onde a população pode buscar atendimento médico inicial, orientações e tratamentos básicos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “O principal objetivo de uma UBS é acompanhar o cidadão no fomento à saúde e à prevenção de doenças ou de complicações de doenças já existentes”, afirma o enfermeiro de acolhimento Wellington Antônio da Silva. O Distrito Federal conta com 175 UBSs. Essas unidades, que compõem a Atenção Primária à Saúde (APS), atuam como centros de cuidados, onde é possível buscar atendimento médico inicial, orientações e tratamentos básicos. Para o diretor de APS da Região Norte de Saúde, Saulo Pignata, uma UBS consegue atender boa parte das necessidades de saúde da população. “Em sua essência, a APS cuida das pessoas. Esse setor, que oferta atendimento abrangente, acessível e baseado na comunidade, pode atender de 80% a 90% das necessidades de saúde de um indivíduo ao longo de sua vida”, explica. As unidades contam com uma equipe multiprofissional, composta por médicos, enfermeiros, cirurgiões-dentistas, técnicos de higiene dental e de enfermagem, agentes comunitários de saúde e profissionais de apoio administrativo. [Olho texto=”“Minha esposa e eu moramos em Taguatinga e sempre buscamos atendimento aqui na UBS 2, onde faço meu checape. Ela estava com a garganta inflamada e foi se consultar recentemente. A medicação, às vezes, pode ser aplicada aqui mesmo e já resolve o problema. Só tenho elogios a fazer”” assinatura=”Maurício José Abade, morador de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”direita”] Normalmente, médicos e enfermeiros trabalham de forma conjunta na assistência a gestantes durante o pré-natal de baixo risco, e no acompanhamento do desenvolvimento das crianças, entre outras funções. Há casos que podem ser atendidos pelos próprios enfermeiros, como aplicação de curativos, solicitação de exames complementares e prescrição de medicações conforme protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas. Serviços disponíveis Entre os principais serviços oferecidos pelas UBSs estão o atendimento de pequenas urgências, como febre, dores de ouvido, garganta, cabeça, dente e de barriga, enjoo e vômitos, diarreia, problemas com a amamentação, palpitação, mal-estar, pequenos ferimentos; acolhimento com classificação de risco; consultas médicas, de enfermagem e de saúde bucal; distribuição e administração de medicamentos; aplicação de vacinas; curativos; coleta de exames laboratoriais e visitas domiciliares. O morador de Taguatinga Norte Maurício José Abade, 55 anos, conta que a UBS próxima ao local onde reside consegue resolver a maior parte do que precisa. “Minha esposa e eu moramos em Taguatinga e sempre buscamos atendimento aqui na UBS 2, onde faço meu checape. Ela estava com a garganta inflamada e foi se consultar recentemente. A medicação, às vezes, pode ser aplicada aqui mesmo e já resolve o problema. Só tenho elogios a fazer”. O acesso dos cidadãos às unidades é simplificado: eles precisam apenas procurar atendimento diretamente na UBS, com documento de identificação pessoal, cartão nacional do SUS e, se possível, comprovante de residência | Foto: Karinne Viana/Agência Saúde-DF O acesso aos serviços é gratuito e simplificado. Os usuários podem procurar atendimento diretamente na UBS, com documento de identificação pessoal, cartão nacional do SUS e, se possível, comprovante de residência. Nas demandas espontâneas – em qualquer atendimento não programado -, o usuário é inicialmente ouvido no acolhimento e, se for o caso, atendido no mesmo período, sem agendamento prévio. No entanto, para casos específicos como o de gestantes de baixo risco em acompanhamento pré-natal, hipertensos e diabéticos, é necessário marcar a consulta. Cada UBS é responsável pela assistência à saúde de uma população definida. Para encontrar sua unidade de referência, definida pelo endereço de moradia, acesse o portal do InfoSaúde. Promoção da saúde As unidades também realizam ações para educar e conscientizar a população sobre hábitos saudáveis. Um dos principais focos de trabalho da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), de acordo com Pignata, é o Programa Nacional de Imunização (PNI). “As vacinas são seguras e estimulam o sistema imunológico a proteger a pessoa contra várias doenças. Quando adotadas como estratégia de saúde pública, elas são consideradas um dos melhores investimentos na área”, completa. Entre outras iniciativas, ele também destaca o Programa de Controle do Tabagismo e o Programa de Práticas Integrativas em Saúde (PIS), além da realização de oficinas voltadas à alimentação saudável, prática corporal e redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e de outras drogas. Estrutura e funcionamento O DF conta com uma extensa rede de UBSs, distribuídas estrategicamente em diversas regiões administrativas. Essa organização, além de garantir o fácil acesso dos usuários à rede, permite aos profissionais traçar o perfil de saúde da população e adequar os serviços de acordo com as necessidades observadas. As unidades são equipadas com instalações básicas, como consultórios, sala de espera, farmácia e sala de vacinação. Os hospitais atendem casos de alta complexidade, como traumas, hemorragias e acidentes graves de trânsito | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF A maioria das UBSs funciona de segunda à sexta-feira, das 7h às 19h, e algumas unidades possuem o horário estendido até as 22h. Há ainda aquelas que atendem aos sábados, das 7h às 12h. Funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, a UBS 1 de Águas Claras, UBSs 3 e 7 de Ceilândia, UBS 2 do Recanto das Emas, UBS 1 de Santa Maria, UBS 1 de São Sebastião, UBS 2 de Sobradinho, UBS 2 de Sobradinho e UBS 1 do Paranoá. Funcionam aos sábados, das 7h às 12h, a UBS 1 da Candangolândia, UBSs 2, 8, 9, 10,11, 12 e 15 de Ceilândia, UBS 1 da Estrutural, UBS 4 do Gama, UBSs 1, 2 e 3 do Guará, UBS 1 do Itapoã, UBS 1 do Jardim Mangueiral, UBS 1 do Núcleo Bandeirante, UBS 3 do Paranoá, UBSs 3 e 4 do Recanto das Emas, UBS 1 do Riacho Fundo I, UBS 5 do Riacho Fundo II, UBSs 1, 2 e 7 de Samambaia e as UBSs 1, 2, 3, 5, 7 e 8 de Taguatinga. UBS, UPA ou hospital? Além das 175 UBSs, a rede pública de saúde do DF conta com 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) e 16 hospitais para atender a população. Embora esses estabelecimentos tenham em comum o objetivo de prestar atendimento médico, cada um possui características específicas que os diferenciam na assistência aos pacientes. A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, ressalta a importância de o usuário ir ao local correspondente para buscar o atendimento adequado. “Para organizar da melhor forma o atendimento, é necessário que o paciente esteja na porta certa, para que o profissional certo faça o cuidado. As UBSs representam esse primeiro passo. É a primeira entrada”, explica. O cidadão deverá ir a uma UBS quando precisar de orientação sobre problemas de saúde, houver necessidade de alguma ação para evitar doenças ou ainda para o tratamento de enfermidades. Arte: Agência Saúde-DF Já a UPA funciona 24 horas e atende casos de urgência e emergência, como derrame e infarto. Caso seja identificada uma situação de alta complexidade, o paciente é encaminhado a um hospital. Situações que necessitem de internação, cirurgias, partos normais e cesáreas, exames mais elaborados e casos mais complicados são atendidos em unidades hospitalares. Esses locais dispõem de mais capacidade e recursos tecnológicos para os atendimentos. Assim como as UPAs, eles também funcionam 24 horas. *Com informações da SES-DF

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Programa incentiva autonomia financeira e reforço da autoestima feminina

Mulheres se reuniram na Escola Técnica de Brazlândia para debater sobre habilidades socioemocionais e empreendedorismo. A maioria ouvia falar, pela primeira vez, desses conceitos e começava a entender que sentir e agir estão interligados. Para ter sucesso no trabalho, é preciso investir na autoestima, no autoconhecimento e reforçar a confiança em si mesma. [Olho texto=”“O objetivo do Realize é fazer essa jornada interior, de autoconhecimento, que vai potencializar e transformar essa mulher e a perspectiva que ela tem da vida, para que alcance seus objetivos” ” assinatura=”Dênis Reis, coordenador do programa Realize” esquerda_direita_centro=”direita”] O contrário também é verdadeiro. Quando a mulher acredita em seu potencial, ela constrói um caminho de sucesso profissional. Esta é justamente uma das propostas do Programa Realize, da Secretaria da Mulher (SMDF), que é desenvolver as competências socioemocionais com foco no trabalho e na autonomia econômica feminina. O programa que, inicialmente, era feito apenas pelas alunas dos cursos de capacitação oferecidos pela pasta, agora será ampliado e vai ser ministrado nos equipamentos do Governo do Distrito Federal (GDF) que acolhem e acompanham mulheres em situação de vulnerabilidade e de violência doméstica e familiar, como os Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceam), os Núcleos de Atendimento aos Autores de Violência Doméstica (Nafavd), além dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e dos centros de saúde. Programa Realize, oferecido pela Secretaria da Mulher, fala de trabalho e de autoconhecimento para mulheres em situação de vulnerabilidade | Fotos: SMDF Para debater o tema, a SMDF organizou o 1º workshop Realize, em Brazlândia, que reuniu mulheres de diferentes idades, profissões e, inclusive, quem está em busca de descobrir uma carreira. “Aqui estamos aprendendo a lidar não só com os nossos negócios, mas também com a nossa vida”, definiu Nelcimar Santarém, uma das participantes. “O objetivo é levar o programa para todas as regiões do DF e atender as redes, além dos equipamentos, que têm relação com o enfrentamento à violência, para inserir essas mulheres em situação de vulnerabilidade em uma nova proposta de desenvolvimento de suas competências emocionais e profissionais”, afirma o agente social Dênis Reis, coordenador da iniciativa. A Secretaria da Mulher organizou o 1º workshop Realize, na Escola Técnica de Brazlândia Realize em rede As moradoras de Brazlândia foram as primeiras a participar do Realize, mas, em breve, o programa chegará a outras regiões administrativas (RAs). A ideia é que, preferencialmente, vítimas de violência ou aquelas em situação de vulnerabilidade, que são atendidas pelos equipamentos da SMDF ou por uma das unidades integrantes da Rede de Enfrentamento e Combate à Violência do DF, participem do programa. Mas a proposta é aberta a todas que se interessarem pela metodologia. A ação ocorre em três etapas, que incluem um curso com três encontros, de quatro horas cada um. Além disso, cada aluna recebe acompanhamento e orientação individual, por seis meses, por meio de encontros semanais, quinzenais ou mensais. Nesse período, são criados espaços de reflexão sobre trabalho e de troca de experiência e de conhecimento sobre autonomia econômica. Além disso, são apresentadas ferramentas para que elas possam traçar um planejamento profissional personalizado e empreendedor. “O objetivo do Realize é fazer essa jornada interior, de autoconhecimento, que vai potencializar e transformar essa mulher e a perspectiva que ela tem da vida, para que ela alcance seus objetivos”, acrescentou Dênis Reis. *Com informações da Secretaria da Mulher do DF

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