Palestras alertam sobre riscos digitais e desafios perigosos nas redes sociais
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) promove o ciclo de palestras "Desafio não é brincadeira", iniciativa que busca prevenir crimes e desafios perigosos nas redes sociais. Gratuito, o projeto é realizado em escolas, igrejas e comunidades, com a distribuição de cartilhas digitais contendo dicas de segurança. Voltados a jovens, pais, responsáveis, educadores e líderes comunitários, os encontros abordam temas como ciberbullying, estupro virtual, automutilação, aliciamento em jogos online, golpes digitais, assédio e desafios virtuais. “O uso excessivo e sem supervisão das mídias pode trazer impactos profundos no desenvolvimento psicológico e emocional infantil. O nosso objetivo é proteger as nossas crianças dos riscos crescentes no ambiente digital. Vamos continuar intensificando as ações de prevenção e esclarecimento sobre crimes virtuais e desafios perigosos que circulam nas redes sociais”, afirmou a governadora em exercício Celina Leão. Ciclo de palestras da SMDF busca prevenir crimes e desafios perigosos nas redes sociais | Foto: Divulgação/SMDF De abril a outubro deste ano, o programa percorreu diversas regiões administrativas, alcançando quase 10 mil pessoas em seis meses. As palestras são conduzidas por servidores da SMDF e contam com representantes da Polícia Civil, Polícia Militar, conselheiros tutelares e psicólogos, que orientam o público e esclarecem dúvidas de forma técnica e acessível. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destaca que o projeto se consolidou como um movimento de educação, proteção e cidadania digital. “Essas ações são muito importantes para as famílias do DF, porque alertamos sobre os cuidados que precisamos ter com os nossos filhos. Essa ação mostra que o futuro dos jovens precisa ser cuidado com informação, responsabilidade e afeto”, ressaltou. [LEIA_TAMBEM]A programação é realizada pela Subsecretaria de Transformação Tecnológica e Inovação Feminina (Subtinf). “A iniciativa reafirma o compromisso do GDF em construir um ambiente digital mais seguro, saudável e humano. A tecnologia faz parte da nossa vida, mas educar para o uso responsável é o que garante liberdade, proteção e oportunidades reais para as crianças e os adolescentes”, afirmou a subsecretária Sandra Faraj. Para a estudante Ana Laura, do Centro de Ensino Médio 9 da Ceilândia, a palestra esclareceu muitas dúvidas dos alunos. “Gostei bastante do projeto. Esse assunto é necessário, porque usamos muito a tecnologia, principalmente o celular. As dicas sobre os perigos na internet nos ajudam bastante no dia a dia”, contou. Solicitação de palestras Instituições interessadas em receber o projeto "Desafio não é brincadeira" podem entrar em contato pelo telefone (61) 98501-0220 ou pelo e-mail viviany.campos@mulher.df.gov.br. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)
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Ciclo de palestras debate bem-estar no trabalho na saúde pública
Na manhã desta sexta-feira (9), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) deu início à programação especial em comemoração ao Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, celebrado em 28 de abril. Organizado pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da unidade PO700, o evento contará com palestras todas as sextas-feiras do mês de maio, abordando temas relevantes para a saúde dos profissionais da área, como doenças respiratórias, saúde mental, obesidade e queimaduras. A palestra de abertura foi conduzida pelo médico pneumologista Paulo Feitosa, que trouxe uma abordagem leve e acessível sobre os principais problemas que afetam o aparelho respiratório — com destaque para os três vírus que estão em circulação no momento: o vírus da gripe (influenza), o vírus sincicial respiratório (principal causador das bronquiolites) e a covid-19, “que vai e volta”, como alertou o especialista. Organizado pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da unidade PO700, o evento contará com palestras todas as sextas-feiras do mês de maio | Foto: Divulgação/IgesDF “O cuidado com a saúde respiratória é essencial, principalmente em ambientes hospitalares. Foi uma manhã muito participativa. Falamos sobre sono, vacinação, prevenção de gripes e resfriados, tabagismo e o perigo real dos cigarros eletrônicos. O conhecimento precisa chegar ao servidor, que se sente valorizado e ganha ferramentas para cuidar melhor de si mesmo”, afirmou Paulo Feitosa. “O sono, por exemplo, é negligenciado por muitos, mas dormir mal compromete o rendimento no trabalho e pode provocar doenças graves como infarto, AVC e Alzheimer.” Além de reforçar a importância da prevenção, o médico chamou a atenção para o aumento do uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes e adultos jovens. “O vapor é um vilão disfarçado. Cria uma dependência até maior que a do cigarro comum e já está associada a casos graves, inclusive mortes de jovens. Precisamos falar sobre isso.” [LEIA_TAMBEM]Durante a abertura do evento, o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, parabenizou a iniciativa da Cipa e destacou o compromisso institucional com o bem-estar dos colaboradores. “Cuidar de quem cuida é uma prioridade para o IgesDF. Investir em segurança e saúde no trabalho melhora o ambiente, fortalece os vínculos e se reflete diretamente na assistência que oferecemos à população. Essa programação é mais uma demonstração do nosso compromisso com a valorização de cada servidor”, afirmou. O presidente da Cipa PO700, Gilson Cosme, também celebrou o início da programação e agradeceu o apoio institucional. “Foi um grande trabalho de equipe. Pensamos em temas que realmente fazem diferença na vida de quem está na linha de frente. A saúde do trabalhador precisa ser pauta constante, não só em abril, mas todos os dias. E isso só é possível quando há engajamento da gestão e participação ativa dos colegas.” A programação do mês segue nas próximas sextas-feiras com palestras de profissionais especializados em diferentes áreas, incluindo cirurgião plástico especialista em queimaduras, psiquiatra, gastroenterologista e cirurgião geral. A expectativa é alcançar cada vez mais servidores e fortalecer uma cultura de autocuidado e responsabilidade com a saúde no ambiente de trabalho. Essas ações estão alinhadas com os valores e objetivos do IgesDF, que busca promover bem-estar aos seus colaboradores — o que se reflete diretamente na assistência oferecida à população. “O IgesDF é 100% SUS e tem o compromisso de cuidar de quem cuida”, concluiu Cleber Monteiro. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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PDV da Novacap auxilia servidores durante desligamento e aposentadoria
Mais de 300 empregados já aderiram ao Programa de Desligamento Voluntária (PDV) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). As inscrições para o trabalhadores que pretendem aderir à iniciativa começaram nesta semana. Esse é o terceiro PDV da empresa e deve atender a mais de 600 funcionários da companhia. O primeiro foi em 2008 e o segundo em 2020. Segundo o Departamento de Recursos Humanos da Novacap, quase 500 funcionários foram contemplados pelo primeiro plano, enquanto o segundo abarcou 484. “Uma série de benefícios vai assegurar um desligamento mais tranquilo e saudável para cada uma dessas pessoas que tanto fizeram por nossa empresa e, principalmente, pelo nosso Distrito Federa ao longo de anos de aguerrido trabalho”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. Com o objetivo de preparar esses e outros empregados para a aposentadoria, a companhia faz uma série de palestras explicativas acerca desse momento da vida | Foto: Kiko Paz/Novacap Com o objetivo de preparar esses e outros empregados para a aposentadoria, a companhia faz uma série de palestras explicativas acerca desse momento da vida. Nesta quinta-feira (6), a primeira apresentação do ciclo trouxe reflexões importantes sobre os aspectos psicossociais dessa fase, com ênfase nas mudanças emocionais, sociais e de autoimagem. Ministrada pela psicóloga clínica e neuropsicóloga Ângela Saraiva e pela assistente social com formação em Recursos Humanos, Edilene Campos, a palestra discutiu tópicos como saúde mental, transição psicológica, organização social, criação de novas rotinas e valorização dos direitos jurídicos. Um guia prático sobre o PDV também foi apresentado. Para Moisés Bento da Silva, de 68 anos, a exposição reforçou a importância de planejar essa nova etapa da vida. “Estou dentro do prazo do perfil para entrar ao PDV. Acredito que, em 2026, poderei sair. Às vezes, você tem vontade de trabalhar mais, mas precisa pensar que há uma vida depois daqui. Construí um motorhome para me aposentar e conhecer o Brasil. Fiz uma programação para viver uma vida livre”, revelou o funcionário da Diretoria de Obras. Os encontros são abertos a todos os colaboradores, não apenas aos elegíveis ao PDV. O objetivo é oferecer suporte para que os servidores possam lidar com a transição para a aposentadoria de forma equilibrada e positiva. Pensando na recomposição do quadro, a Novacap está com um concurso público em curso. Todas as etapas administrativas foram cumpridas, o próximo passo é a nomeação dos aprovados. Entenda Estão elegíveis para adesão ao PDV 2025/2029 todos os funcionários pertencentes ao Quadro de Emprego Permanente que tenham, ao mesmo tempo, idade superior a 55 anos e mínimo de 25 anos de vínculo empregatício junto à companhia. Além disso, funcionários contratados em cota de pessoa com deficiência (PcD), que tenham idade superior a 50 anos e mínimo de 25 anos de vínculo empregatício junto à companhia, também poderão ser contemplados. O ciclo de palestras continua até março, com temáticas que abrangem saúde, longevidade, legislação previdenciária e planejamento financeiro, entre outros. *Com informações da Novacap
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Inscrições abertas para palestras sobre o Novo Código Civil Brasileiro
A Escola de Assistência Jurídica (Easjur) da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e a Faculdade Atame debaterão o Novo Código Civil Brasileiro. O ciclo de palestras online será realizado nos dias 9 e 11 de julho, das 9h30 às 11h, com a participação de especialistas e juristas envolvidos na elaboração do projeto. Arte: DPDF As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até 7 de julho pelo Portal de Eventos da Easjur. A iniciativa faz parte do Programa de Interação Acadêmica da DPDF, que dissemina conhecimentos, práticas e inovações da instituição e discute novas perspectivas para a transformação social no DF e no sistema judiciário. “O encontro promoverá a capacitação profissional, a integração entre teoria e prática, a educação jurídica, a discussão multidisciplinar, o aprimoramento legislativo, a justiça social, a participação democrática, a transparência e a prevenção de conflitos jurídicos” Celestino Chupel, defensor público-geral A reforma do Código Civil é debatida desde 2023 e está em tramitação no Congresso Nacional. O documento, que está em fase final de deliberação, traz normas que regulam os direitos e os deveres dos cidadãos no âmbito privado e traz mudanças nas áreas de família, herança, doações de órgãos e direitos dos animais, além de incluir o direito digital, entre outros, visando modernizar e desburocratizar a legislação vigente há mais de 20 anos. Os encontros permitirão a compreensão do Novo Código Civil Brasileiro, os impactos esperados e a atuação da DPDF nos campos legislativo e prático. Além disso, o ciclo de palestras será uma oportunidade crucial para os participantes articularem o treinamento das equipes que enfrentarão os desafios que as mudanças das diretrizes do Código Civil trarão para a vida dos assistidos, de forma eficaz e justa. Os encontros permitirão a compreensão do Novo Código Civil Brasileiro, os impactos esperados e a atuação da DPDF nos campos legislativo e prático | Foto: Divulgação/ DPDF Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, o ciclo de palestras é de grande relevância para a instituição e para a sociedade como um todo, pois promove uma compreensão profunda das recentes mudanças legislativas e seus impactos. “O encontro promoverá a capacitação profissional, a integração entre teoria e prática, a educação jurídica, a discussão multidisciplinar, o aprimoramento legislativo, a justiça social, a participação democrática, a transparência e a prevenção de conflitos jurídicos”, pontuou. “Precisamos estar totalmente engajados neste grande processo que o projeto de lei propõe. Será um novo paradigma para a vida em sociedade” Juliana Leandra, corregedora-geral da DPDF O defensor público e diretor da Easjur, Evenin de Ávila, reforça que a iniciativa fortalecerá o sistema jurídico e a cidadania, beneficiando toda a sociedade. “Com essas mudanças, é essencial que todos os envolvidos no sistema judiciário, especialmente aqueles que trabalham na Defensoria Pública, estejam bem informados e preparados para enfrentar os novos desafios que surgirão”, defendeu. Para a diretora da Faculdade Atame, Aneli Jordão Paschoal, a realização do evento é de extrema importância para a sociedade. “O encontro promoverá o debate de um tema que mudará a base da vida civil brasileira. Trata-se de um projeto robusto de mudanças significativas para todo o país. Além disso, as instituições precisam se preparar para participar deste processo que já está em andamento no Congresso Nacional”, afirmou. Para a corregedora-geral da DPDF, Juliana Leandra, que fará a abertura do evento, o Código Civil Brasileiro é a base de toda a vida civil. “Precisamos estar totalmente engajados neste grande processo que o projeto de lei propõe. Será um novo paradigma para a vida em sociedade”, destacou. Confira a programação do ciclo de palestras: → 9 de julho Abertura • Juliana Leandra, corregedora-geral da DPDF • Aneli Jordão Paschoal, diretora da Faculdade Atame Aspectos polêmicos do Novo Código Civil • Membros da Comissão de Juristas para Reforma do Código Civil • Pablo Stolze, mestre em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e autor de diversas obras jurídicas • Carlos Eduardo Elias, doutor e mestre em direito pela Universidade de Brasília (UnB), consultor legislativo do Senado Federal → 11 de julho Família, Mulher e Criança: Perspectivas do Novo Código Civil e impactos da atuação da DPDF • Andreia Leardini, defensora pública do Distrito Federal, coordenadora do Núcleo Deusa Maria de Carvalho (Ceilândia) • Rafaela Mitre, defensora pública do Distrito Federal, coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher A Compreensão do Divórcio Liminar • Rafael Calmon, doutor pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), juiz de direito do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) e escritor *Com informações da DPDF
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Seminário discute inteligência estratégica em segurança pública
O Ciclo de Palestras de Segurança Pública reúne especialistas do cenário de segurança pública do Distrito Federal e do país para discutir o tópico “atividade de inteligência”. O evento acontece até terça-feira (11) durante a formação do Curso de Inteligência de Segurança Pública 2024 (Cisp) e contou, nesta segunda (10), com a presença, além dos participantes do curso de inteligência, de servidores da Secretaria de Segurança Pública, forças policiais e ex-alunos na sede da Escola de Governo (Egov). “Nosso papel é saber usar as ferramentas de inteligência artificial para processar rapidamente a coleta de dados. Ela não será usada como substituta da capacidade de análise, mas facilitadora. É imprescindível o aprimoramento da capacidade operacional de nossas polícias, garantindo que a coleta, a análise e a disseminação de informações sejam conduzidas com eficiência” Marcelo Portela, subsecretário de Inteligência da SSP-DF O subsecretário de Inteligência da SSP-DF, Marcelo Portela, afirma focar na nova tendência na profissionalização da inteligência. “Nosso papel é saber usar as ferramentas de inteligência artificial para processar rapidamente a coleta de dados. Ela não será usada como substituta da capacidade de análise, mas facilitadora. É imprescindível o aprimoramento da capacidade operacional de nossas polícias, garantindo que a coleta, a análise e a disseminação de informações sejam conduzidas com eficiência”, definiu Portela. Inteligência e Integralidade O seminário promove discussão sobre temas relacionados à inteligência na segurança pública entre diversas áreas de atuação policial e judiciária do país. Participam do evento 100 servidores das forças de segurança do Distrito Federal, da Polícia Federal, do Tribunal de Justiça do DF, do Ministério Público do DF, das secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus), de Administração Penitenciária (Seape), de Economia (Seec), DF Legal, da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Depen), do Ministério da Justiça, da Casa Militar do DF, do Tribunal de Contas do DF, da Subsecretaria de Inteligência de Tocantins, além de 32 alunos egressos de cursos anteriores. O ciclo de palestras, iniciado nesta segunda-feira, promove o encontro até a terça-feira (11) e pretende alinhar e explorar os desafios da inteligência nacional para uma integralidade maior entre as forças | Foto: Rodrigo Cotonete/SSP-DF Na abertura, o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Alessandro Barreto, abordou o tema sobre os desafios a serem enfrentados com a inserção de novas tecnologias em atividades de inteligência. “A tecnologia deve ser utilizada como algo criado para resolver problemas, como redução de tempo de trabalho. Porém, nada substitui o fator humano. Por isso, é tão importante uma integração entre o que fazemos, o que precisamos fazer e as ferramentas de que dispomos”, declarou. O ciclo de palestras, iniciado nesta segunda-feira, promove o encontro até a terça-feira (11) e pretende alinhar e explorar os desafios da inteligência nacional para uma integralidade maior entre as forças, difundindo conhecimento e explorando tecnologias em combate ao crime organizado. Promovido pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), por meio da Subsecretaria de Inteligência (SI), o Curso de Inteligência de Segurança Pública 2024 (CISP 2024) está na sexta edição de capacitação. O objetivo é promover o alinhamento e a integração entre as instituições de inteligência em segurança pública de todo o país. O curso atende aos preceitos da Política Distrital de Segurança Pública do Distrito Federal e tem um total de 30 dias de capacitação na Escola de Governo. *Com informações da SSP-DF
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Abelhas nativas sem ferrão são tema de ciclo de palestras
No Instituto Brasília Ambiental, a edição do projeto Ciclo de Palestras deste mês contou com a apresentação dos resultados preliminares dos trabalhos realizados em unidades de conservação (UCs) do Distrito Federal pelo meliponicultor Roberto Montenegro e pela bióloga Débora Pires Paula. O foco dos estudos são as abelhas nativas de ferrão atrofiado, popularmente chamadas de abelhas nativas sem ferrão. Durante o evento, transmitido pelo canal do instituto no YouTube, Montenegro apresentou uma prospecção das abelhas brasileiras, dos grupos meliponíneos (a exemplo da jataí e da uruçu-amarela) e solitárias (centris e euglossa) sem ferrão encontradas nas UCs do DF. O pesquisador falou sobre características, castas sociais, ornamentação da entrada dos ninhos, espécies e importância das abelhas para a humanidade e fator econômico. Roberto Montenegro e Débora Pires Paula foram os convidados do projeto Ciclo de Palestras do mês | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental “As abelhas são os seres mais eficientes e importantes polinizadores na natureza, pois são responsáveis por até 90% da polinização da flora nativa, o que contribui para a manutenção da biodiversidade, aumenta a produção de alimentos, com frutos maiores e mais saudáveis, e a melitocoria, que é a dispersão de sementes”, explicou Montenegro, que é diretor-presidente da Associação de Meliponicultores do Distrito Federal (AMe-DF). Já a ênfase do estudo de Débora Pires, pesquisadora na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, são as abelhas uruçu-amarela (Meliponarufiventris). Durante a palestra, ela expôs características, locais de ocorrência e dados prévios do projeto Rufi, de avaliação da diversidade genética e o risco da movimentação dos ninhos. “Um aspecto importante evidenciado pelo monitoramento foi a diversidade de espécies encontradas nas UCs do DF: 64. E as unidades com maior riqueza de abelhas foram o Parque Ecológico Burle Marx e o Parque Distrital do Gama, ambos com 30%, e o Parque Ecológico Córrego da Onça, com 28%”, comentou a bióloga. O evento também contou com a presença da técnica em planejamento e infraestrutura urbana Lorena Ribeiro, responsável pelas pesquisas nas UCs administradas pelo Brasília Ambiental. Essa atribuição é prevista na Lei Complementar nº 827/2010 – Sistema Distrital de Unidades de Conservação (SDUC) -, segundo a qual as pesquisas devem ser controladas e autorizadas pelo órgão gestor das UCs. “Nós fazemos esse procedimento de acolhimentos dos pesquisadores, destinação das pesquisas e facilitação nas nossas unidades. E as informações coletadas são muito importantes para subsidiar uma série de decisões na gestão das áreas protegidas”, finalizou a servidora. *Com informações do Brasília Ambiental
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Plano de Manejo do Jardim Botânico é tema de ciclo de palestras
A edição de abril do ciclo de palestras Compartilhando Saberes, uma iniciativa do Instituto Brasília Ambiental, contou com a apresentação do trabalho Revisão do Plano de Manejo da Estação Ecológica do Jardim Botânico de Brasília, tendo como convidada Priscila Rosa, diretora de Vegetação e Flora da instituição. Durante a exposição, a bióloga fez um apanhado geral do histórico do Jardim Botânico, sua formação, o levantamento de vegetação até sua inauguração, em 8 de março de 1985. A Revisão do Plano de Manejo da Estação Ecológica do Jardim Botânico de Brasília foi apresentada durante ciclo de palestras do Brasília Ambiental | Foto: Divulgação A criação do Jardim Botânico estava prevista desde 1957 – incialmente ele ficaria onde hoje está localizado o Parque da Cidade. Contudo, o local não dispunha de fonte de água para a coleção de flora. Então, em 1976, foi constituída uma comissão de estudo de novo local, que identificou o potencial da Estação Florestal Cabeça de Veado devido à abundância hídrica. Na sequência da palestra, a convidada mostrou o primeiro Plano de Manejo da Unidade de Proteção Integral, do ano de 2008, e a demanda pela sua renovação devido à defasagem de dados, tais como flora, fauna e atualização da poligonal. Em março de 2020, foi iniciado o reexame com base nas publicações Roteiro metodológico para elaboração de planos de manejo de unidades de conservação (UCs) do Distrito Federal, de autoria do Instituto Brasília Ambiental, e UCs federais, do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. O projeto Compartilhando Saberes contou com a participação da bióloga Priscila Rosa (à esquerda), diretora de Vegetação e Flora do Jardim Botânico de Brasília | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Após três anos, a força-tarefa composta por servidores do JBB e do Brasília Ambiental concluiu os trabalhos com o incremento de dados socioeconômicos, de monitoramento da biodiversidade, de zoneamento ambiental, mapas e sinalização, entre os principais reestruturados. Um dos resultados mais impressionantes revelados pelo novo estudo é que 33% da flora de todo o bioma Cerrado está localizada no Distrito Federal. “Isso é admirável, pois a nossa unidade de federação, com um território pequeno de 5.761 km² [equivalente a 0,3% da área do bioma] registra 4.640 espécies da flora de um universo de 12.427 plantas catalogadas em toda a área de Cerrado existente”, destacou Priscila Rosa. O projeto Compartilhando Saberes é uma ação da Qualidade de Vida no Trabalho do Instituto Brasília Ambiental, criada em 2019. A iniciativa foi reconhecida em 2023, no 1º Encontro Anual de Qualidade de Vida no Trabalho da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, com o prêmio Selo Qualivida 2023, na categoria bronze, no segmento autarquias. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Prevenção à violência doméstica é tema de encontro com magistrados
Magistrados recém-empossados no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) participaram, nesta quarta-feira (20), do encontro Políticas de Prevenção à Violência contra a Mulher, uma iniciativa da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), das forças de segurança pública e da Secretaria da Mulher (SMDF). Ao todo, 40 juízes assistiram a uma série de palestras, organizadas a pedido do tribunal, para que pudessem conhecer de forma aprofundada todas as políticas e estratégias de enfrentamento à violência doméstica do Governo do Distrito Federal, além dos equipamentos de acolhimento das vítimas. Ao todo, 40 juízes participaram do encontro Políticas de Prevenção à Violência contra a Mulher | Fotos: Divulgação/ SSP-DF Durante a manhã, foram realizadas palestras sobre os programas da SSP-DF de proteção e de acompanhamento de mulheres vítimas de violência, como Viva Flor, Dispositivo de Proteção à Mulher (DPP) e Painel de Feminicídio. Também foram abordados temas como atuação das forças de segurança, atendimento de emergência, denúncias e acolhimento de vítimas. “É preciso o envolvimento do setor público e sociedade civil para maior efetividade das ações e redução de crimes” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou a importância da atuação conjunta entre as forças de segurança pública do DF, órgãos do Governo do Distrito Federal e o Judiciário para erradicar a violência contra a mulher. “O que de fato queremos para o Distrito Federal é o feminicídio zero, o que passa por uma mudança de cultura e, ainda, um esforço muito grande com o engajamento de diversos órgãos do poder público e da sociedade”, afirmou. “Esta é uma luta de todos nós. É preciso o envolvimento do setor público e sociedade civil para maior efetividade das ações e redução de crimes”, completou. “Esta é uma excelente demonstração dos serviços prestados pelo GDF no enfrentamento à violência contra as mulheres e mostra a relevância da parceria com o TJDFT” Ben Hur Viza, titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra as Mulheres do Núcleo Bandeirante A secretária da Mulher, Gisele Ferreira, também foi uma das palestrantes do evento. “É importante que os juízes de direito estejam cientes da atuação da Secretaria da Mulher e dos equipamentos públicos disponíveis para o atendimento e acolhimento das mulheres. Dessa forma, conseguimos trabalhar em rede, colaborando com os serviços oferecidos e garantindo uma resposta mais eficaz e integrada aos casos de violência e discriminação contra as mulheres”. A coordenadora do Núcleo Judiciário da Mulher do TJDFT, a magistrada Gislaine Reis, elogiou o monitoramento de vítimas, tema de uma das palestras. “Temos prisões muito curtas e, por isso, o monitoramento tem sido um importante equipamento de proteção. A tendência é que a DMPP [Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas] seja cada vez mais utilizada”. O titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra as Mulheres do Núcleo Bandeirante, o juiz Ben Hur Viza, elogiou a iniciativa. “Esta é uma excelente demonstração dos serviços prestados pelo GDF no enfrentamento à violência contra as mulheres e mostra a relevância da parceria com o TJDFT”. O secretário executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, falou da importância das medidas para atuação do Estado. “Nos reinventamos e buscamos novas soluções para coibir o feminicídio todos os dias. As campanhas e ações têm sido efetivas, mas essa parceria com o Judiciário é fundamental para a atuação do Executivo”. Palestras abordaram temas como atuação das forças de segurança, atendimento de emergência, denúncias e acolhimento de vítimas Palestras Os números do Painel de Feminicídios da SSP-DF foram apresentados pelo coordenador-geral da Câmara Técnica de Monitoramentos de Homicídios e Feminicídios (CTMHF) da pasta, Marcelo Zago. “Nossas políticas públicas são baseadas em evidências. Orientamos nossas ações com base em dados e não ilações. Além disso, damos base para a criação de políticas públicas de outras secretarias e do GDF, e trabalhamos com a transparência de dados para toda população”, ressaltou. O dispositivo Viva Flor, criado em 2017 pela SSP-DF, também foi tema da palestra. “A função precípua do dispositivo é oferecer socorro policial prioritário. Além disso, oferecemos um atendimento especializado e humanizado para acolhimento e escuta ativa”, pontuou a subsecretária de Prevenção à Criminalidade, Regilene Siqueira. Programas da SSP-DF de proteção e de acompanhamento de mulheres vítimas de violência foram apresentados aos magistrados do TJDFT Para a coordenadora da Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas, Andrea Boanova, encontros como o desta quarta são oportunidades de aperfeiçoamento dos serviços já oferecidos. “A importância de apresentar o trabalho de monitoramento de pessoas ao Judiciário traz melhoria à atuação da DMPP e, consequentemente, promove a possibilidade de exercermos uma maior proteção às mulheres, vítima de violência doméstica, na medida em que trocamos informações acerca das possibilidades possíveis e dificuldades existentes durante o monitoramento de pessoas”. O subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública, Jasiel Fernandes, falou sobre as vítimas de feminicídio que estavam em situação de rua. “No Distrito Federal, tivemos três mulheres que estavam nessa situação e foram vítimas do crime”. Já o subsecretário de Gestão da Informação, George Couto, apresentou dados sobre o quantitativo de Medidas Protetivas de Urgência (MPUs) concedidas pelo Judiciário. “O número de medidas concedidas a partir do registro de ocorrência é de cerca de 80%, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça”, disse Couto. Os magistrados assistiram também às palestras Serviço de Emergência da Polícia Militar do DF (PMDF) – 190, proferida pelo tenente-coronel Katsuhiti Kotama; Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (Provid), proferida pela major Isabela Almeida; e Atuação da Polícia Civil do DF no Combate à Violência de Gênero, proferida pela diretora da Divisão Integrada de Atendimento à Mulher da PCDF, delegada Karen Langkammer. Mulher Mais Segura A ação faz parte do eixo Mulher Mais Segura do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que reúne medidas preventivas e tecnologias voltadas à proteção da mulher e ao enfrentamento à violência doméstica e familiar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Encontro vai discutir geoinformação para a administração pública
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) promove, na próxima terça-feira (28), às 14h, no auditório do IPEDF, encontro sobre a importância da geoinformação na administração pública. Aberto ao público, o evento integra a programação do 2º Ciclo de Palestras, iniciado em agosto deste ano. Arte: Divulgação/IPEDF A geoinformação desempenha um papel fundamental na gestão pública, possibilitando análise, interpretação e visualização de dados para auxiliar e embasar decisões estratégicas. Por meio dela, é possível compreender melhor questões territoriais, desenvolver políticas mais eficientes e aprimorar o planejamento urbano e regional. O evento vai contar com a participação de especialistas experientes que debaterão o tema, trazendo vivências e conhecimentos práticos sobre a utilização da geoinformação na esfera governamental. Além das palestras, também haverá o lançamento do Catálogo de Mapas do IPEDF. O portal é um repositório que visa divulgar mapas e informações geográficas elaborados pelo Instituto, para servidores públicos, pesquisadores e demais interessados no assunto. Essa iniciativa é um passo significativo para democratizar o acesso a informações geoespaciais relevantes para a comunidade. As inscrições para o encontro podem ser feitas neste link. *Com informações do IPEDF
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Palestras orientam sobre enfrentamento à violência contra mulheres
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) realiza nesta terça-feira (21), a partir das 14h, o Encontro Formativo da Aliança Protetiva, no Cineteatro do Complexo Cultural de Planaltina (DF). Trata-se de um ciclo de palestras do projeto Aliança Protetiva, com foco na formação de lideranças religiosas e sociais para atuarem como multiplicadores no enfrentamento à violência contra a mulher. O projeto faz parte do eixo Mulher Mais Segura do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, e aborda questões práticas e conceituais, destacando a atuação conjunta da sociedade civil. O objetivo é orientar lideranças religiosas e sociais para que possam fazer a identificação, a orientação e o encaminhamento de mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade à Rede de Proteção, a fim de que seus direitos sejam assegurados, bem como suas vidas preservadas. Programação Painel I ? A relevância da rede protetiva: Regilene Siqueira Rozal, delegada de Polícia/PCDF e subsecretária de Prevenção à Criminalidade/SSPDF ? Instrumentos jurídicos da Lei Maria da Penha – Atuação judicial na aplicação da Lei Maria da Penha: Cristina Alves Tubino, advogada Painel II ? Atendimento e acolhimento especializado para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar: Maíra Castro, subsecretária de Enfrentamento à Violência da Secretaria da Mulher Painel III ? Atendimento policial especializado e proteção às mulheres vítimas de violência: Mariana Almeida, delegada de polícia (Deam II/PCDF) ? Atuação do policiamento de prevenção orientada à violência doméstica e familiar (Provid/PMDF): Mônica Pontes, capitão da Polícia Militar do DF e chefe da seção do Provid/PMDF Serviço Instituições religiosas e sociais no enfrentamento à violência contra à mulher Data: terça-feira (21) Hora: das 14h às 17h Local: Cineteatro do Complexo Cultural de Planaltina Endereço: Avenida Uberdan Cardoso, St. Administrativo Lote 02 – Planaltina/DF Acesse aqui a localização. *Com informações da SSP-DF
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