Oficina do Pdot discutirá comunidades quilombolas, ciganas e indígenas
Se você faz parte das comunidades tradicionais, quilombolas, ciganas e indígenas, sua presença é fundamental para discutir o planejamento do Distrito Federal na 12ª oficina participativa da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), lei que guiará o desenvolvimento urbano do DF nos próximos dez anos. O evento é aberto a toda a população e será na quinta-feira (13), às 19h, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), localizada no Edifício Number One, no Setor Comercial Norte (SCN) Quadra 1, 18º andar. A ideia é ouvir as experiências e sugestões das comunidades para criar um plano diretor inclusivo, que respeite e atenda às demandas de todos. [Olho texto=”Podem participar das oficinas todos os moradores do Distrito Federal, de diferentes faixas etárias, gêneros e níveis socioeconômicos, interessados em discutir o planejamento urbano e o futuro da cidade. Para isso, basta comparecer nas datas e locais marcados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O propósito é colocar no cenário de discussão do plano diretor os temas mais recorrentes pautados pela população, assim como outros que também devem ser considerados, por serem muito caros à sociedade civil em geral”, explica o coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana, Mário Pacheco. “É um esforço da Seduh de trazer todas as demandas, das mais diferentes áreas, para o momento da revisão do Pdot”, ressalta. Para o presidente do Instituto Nacional do Índio (Indi) e cacique da aldeia urbana multiétnica Ahain Aan, Marcondes Alves Barbosa, participar da oficina é importante para reivindicar e estar presente nas discussões que afetam a população indígena. “Temos mais de 7 mil indígenas no DF. Precisamos que eles tenham condições de ter o mesmo acesso à educação, saúde e a programas de governo que o não indígena tem”, afirmou o cacique. “Queremos pleitear um espaço para a nossa comunidade estar se desenvolvendo, compondo e cooperando com todo o DF, e que a população não indígena possa ser apresentada à nossa cultura”, ressaltou. Esta será a quarta oficina voltada especificamente a segmentos da sociedade civil organizada, com o objetivo de dar voz a diversos grupos sociais durante a revisão do Pdot. A reunião também será transmitida no canal da secretaria no YouTube, chamado Conexão Seduh. Quem pode participar? [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Podem participar das oficinas todos os moradores do Distrito Federal, de diferentes faixas etárias, gêneros e níveis socioeconômicos, interessados em discutir o planejamento urbano e o futuro da cidade. Para isso, basta comparecer nas datas e locais marcados. Haverá o registro de falas e percepções, debates, mapas para os participantes identificarem suas localidades e demandas, exposição dos principais temas discutidos e a construção de um relatório final da reunião, que será divulgado posteriormente. Ao todo, serão 53 oficinas organizadas pela Seduh ao longo deste ano. Enquanto 18 desses eventos públicos serão voltados a segmentos da sociedade, outros 35 serão sobre cada uma das regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. Confira aqui o calendário completo. Mais informações podem ser acessadas no site do Pdot. Serviço Oficina do Pdot sobre comunidades tradicionais, quilombolas, ciganas e indígenas ? Data: quinta-feira (13) ? Horário: 19h ? Local: Edifício Number One, Setor Comercial Norte (SCN) Quadra 1, 18º andar ? Acesso virtual: pelo YouTube, no canal Conexão Seduh Próximas oficinas de julho ? 18/7, às 19h, com a temática mulheres e igualdade de gênero ? 22/7, às 9h, para a região administrativa de Santa Maria ? 25/7, às 19h, para a região administrativa de Sobradinho ? 27/7, às 19h, com a temática região metropolitana ? 29/7, às 9h, para a região administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol. *Com informações da Seduh
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Festival CircoLar terá três dias de imersão no universo lúdico circense
Atenção, atenção, respeitável público! Venham todos se divertir e interagir com a mágica vila cenográfica montada no Clube Integral Bambu, próximo ao Iate Clube. Trata-se do Festival CircoLar, que nesta sexta (21), sábado (22) e domingo (23) estará povoado por palhaços, equilibristas, malabaristas, ciganos, mágicos e brincantes que fazem do circo um mundo encantado. E o que é melhor: o projeto, apoiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), tem entrada gratuita. Palhaços, equilibristas, malabaristas, ciganos, mágicos e brincantes estarão no Festival CircoLar de hoje (21) a domingo | Foto: Ivone Lopes/Divulgação “A proposta do festival é levar o espectador a uma experiência imersiva, uma vivência nesse mundo onírico do circo, se sentir dentro de um filme antigo, e a vontade de fugir com esse circo para onde ele for”, comenta Gabriel Marques, um dos idealizadores e diretor artístico do festival. As atrações são para todas as idades e conduzem o público por uma programação diversificada em tendas, caminhões e ônibus, revelando o dia a dia da vida dos artistas num circo. Daí o trocadilho com o título, CircoLar, que desvenda uma estrutura circular num ambiente familiar. Num dado momento, como num passe de mágica, as luzes começam a piscar, a música a baixar, dando início às apresentações. Serão expostos objetos e relíquias que pertenceram a grupos circenses da história do DF e do Entorno, como figurinos, bonecos e máscaras | Foto: Gabriel Marx/Divulgação E para aproximar ainda mais os visitantes do mundo mágico do circo, objetos e relíquias que pertenceram a grupos circenses relevantes da história do DF e do Entorno, como figurinos, bonecos, máscaras e outros itens, serão expostos num museu vivo em homenagem a esse universo lúdico e encantador que tanto enfeitiça crianças e adultos. Várias gerações e linguagens do circo vão compor a programação do Festival CircoLar desenroladas em três eixos: O Circo atual e autoral do DF, Mestres do Circo do DF e Novas Gerações do Circo do DF. “Assim podemos apresentar um panorama sobre a história dessa linguagem na nossa região”, justifica Gabriel. Diferentes gerações e linguagens do circo vão compor a programação do Festival CircoLar | Foto: Gabriel Marx/Divulgação Representante da nova safra de artistas de circo autoral, Ana Luiza Bellacosta, palhaça premiada pelo Sesc e em grandes festivais brasileiros como melhor atriz, apresenta a montagem Cabaré da Nega. “Trata-se de um cabaré irreverente, musical, cheio de gags e números circenses. Superdivertido e interativo, a plateia joga e brinca junto com os artistas”, antecipa a artista. “Minha expectativa é a melhor possível, esse festival é muito querido, necessário para Brasília. Quero ver essa casa cheia de gente se divertindo”, torce. Entre os Mestres do Circo do DF que serão homenageados na mostra circense, o veterano clown Mandioca Frita, um dos mais celebrados palhaços de rua da história do DF, cuja arte é eternizada entre os filhos e netos. As atrações do festival estarão distribuídas em tendas, caminhões e ônibus na vila cenográfica montada no Clube Integral Bambu | Foto: Ivone Lopes/Divulgação Também será reverenciado pelos seus 40 anos de carreira o mímico Miquéias Paz, uma referência no gênero reconhecido entre artistas da América Latina. Ícone no estilo que consagrou nomes como Buster Keaton, Charlie Chaplin, Harpo Marx, Jacques Tati e Marcel Marceau, Miquéias está na ativa desde os anos 1980, e fará apresentações individuais e coletivas no evento. “Apresentarei vários quadros cotidianos com pitada de humor, mas também com muita intensidade na questão social, além de números que mostram a evolução do meu trabalho, que vai do clássico ao contemporâneo”, revela Miquéias. “Fantástico esse projeto, importante esse reencontro do presencial, poder ver as pessoas, fazer essa confraternização, essa assembleia de artistas. Tem mais é que fortalecer e fazer com que eventos dessa natureza sejam sempre vivos e ativos”, elogia. Espetáculos musicais, com gags e números circenses, farão a alegria do público infantil e adulto | Foto: Caco Marques/Divulgação Com números autorais que reúnem técnicas de circo, teatro, artes visuais, música, folclore, dança e ilusionismo, junto com mágica, palhaçaria e arte de rua, a companhia Circênicos, com trabalho reconhecido em quatro continentes, é uma das atrações do Festival CircoLar. Estarão também presentes a dupla Irmãos Tilt, formada pelos palhaços e melhores acrobatas da perna-de-pau do Brasil, Aipim e Lemuel, além da artista Lelê Marins, palhaça premiada com o Sesc-DF de Teatro de Rua. Outras atrações é o artista circense João Aguiar, cujo trabalho acadêmico de pesquisa, na UnB, mistura poesia e equilibrismo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No dia 21 de outubro, junto com a abertura dos portões da Vila e do Museu Vivo do Circo do DF, no Clube Integral Bambu, será lançada no canal do festival no YouTube a segunda temporada de filmes curtos de circo, com a história O Maior Pequeno Circo do Mundo. Uma série que mistura documentário, ficção e fantasia, o registro mostra tudo o que que se passa dentro da vila CircoLar. “É a união entre cinema e espetáculo, estrelando diversos artistas do circo-teatro do DF e do Brasil”, comenta o organizador Gabriel Marques. Confira a programação do 3º Festival CircoLar: Sexta-feira (21) 20h – Abertura do Festival CircoLar/ Apresentadora e apresentadores: Lelê Marins, João Aguiar e Gabriel Marques 20h15 – Estreia da 2ª temporada online: O Maior Pequeno Circo do Mundo Onde: www.youtube.com/festivalcircolar 20h30 – Espetáculo Mimicando 40 anos, com Miquéias Paz Sábado (22) Das 16h às 19h – Encontro Aberto do Circo DF/ Conversas sobre Malabares, Acrobacia e Jogos Circenses/ Mediação: Companhia Circênicos e Coletivo Ambidestro 18h30, 19h40 e 20h40 – Intervenção com João Aguiar 19h, 19h50 e 20h50 – Intervenções com o Mímico Abder Paz 19h – Espetáculo Piratas da Perna-de-Pau, com os Irmãos Tilt 20h – Espetáculo Utopia, com a Companhia Circênicos 21h- Espetáculo Cabaré da Nega, com Nega Luiza, Lelê Marins, Rodrigo Lelis, Lucas Ferrari, Elisa Carneiro e Davi Maia Domingo (23) Das 16h às 17h – Oficina de Perna-de-Pau, para os níveis iniciante e intermediário, com a Carroça de Mamulengos 17h – Espetáculo Hiperbólica, com Lelê Marins, do Circo Travessia 17h40 – Intervenção com João Aguiar 18h – Espetáculo Alecrim no Olho da Rua, com a Carroça de Mamulengos 18h40- Espetáculo Vida de um Palhaço, com Mandioca Frita 19h – Espetáculo de Gala: Circênicos Varietê, com Miquéias Paz, Nega Luiza, Gabriel Marques, Dan Marques, Mandioca Frita, Aipim, Lemuel, João Aguiar e Lelê Marins
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Criado Conselho de Promoção da Igualdade Racial
Arte: Divulgação/Sejus A lei que institui o Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial (Codipir) foi sancionada pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, nesta sexta-feira (15). Coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), o novo colegiado tem a finalidade de deliberar sobre as políticas públicas de combate à discriminação étnico-racial e redução das desigualdades sociais, econômicas, políticas e culturais. O Codipir substituirá o Conselho de Defesa dos Direitos dos Negros (CDDN). “Com a mudança, o DF terá um conselho mais amplo que, além da questão da população negra, contemplará outras comunidades, como ciganos e indígenas, concentrando em um único colegiado diversas pautas”, justificou a titular da Sejus, Marcela Passamani. “O novo conselho também vai alinhar a política do GDF com a nacional, criada em 2010 pelo Estatuto da Igualdade Racial.” [Olho texto=”“O DF terá um conselho mais amplo que, além da questão da população negra, contemplará outras comunidades, como ciganos e indígenas”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”centro”] O Codipir será composto por 22 membros, entre representantes do poder público e da sociedade civil. No mínimo 50% do colegiado será formado por mulheres. Os integrantes governamentais serão indicados pelas pastas responsáveis por atuação nas áreas de Igualdade Racial, Criança e Adolescente, Cultura e Economia Criativa, Esporte, Juventude, Educação, Direitos Humanos, Saúde, Habitação, Mulheres e Segurança Pública. A representação da sociedade civil será definida por meio de processo seletivo. Poderão participar entidades, instituições, organizações não governamentais (ONGs), associações e outras que tenham comprovação de no mínimo três anos de existência e atuação em prol da igualdade racial. A composição dos representantes da sociedade civil deve priorizar as comunidades negras, indígenas, de matriz africana, cristãs e os povos ciganos. * Com informações da Sejus
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