Pesquisa revela hábitos digitais e de circulação da população do DF
Nesta quinta-feira (22), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentou os principais resultados da terceira edição da pesquisa sobre os hábitos da população da capital federal. Nesta edição, também buscou-se ampliar o conhecimento sobre os hábitos referentes ao uso da internet e de aplicativos, adicionando questões relacionadas ao uso de redes sociais e outras ferramentas digitais. Realizada pela Central 156, foram entrevistados 3.769 moradores entre agosto e outubro de 2022. Jovens de 18 a 24 anos são os que visitam com mais frequência os empreendimentos comerciais, numa média de 21,75 visitas mensais | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Entre os respondentes da pesquisa, 50,17% são do sexo masculino; 49,67%, do sexo feminino; e 0,16% não tiveram o gênero identificado. Quanto à faixa etária, 29,4% têm entre 45 e 54 anos e 27,8% de 35 a 44 anos. No que se refere à renda, 21,33% possuem rendimento familiar acima de R$ 11 mil e 19,34% entre R$ 5 mil e R$ 11 mil. Sobre a situação e modalidade de trabalho, 48,4% trabalham presencialmente, 30,1% não trabalham, 12,4% estão em regime híbrido e 9,1% em teletrabalho. [Olho texto=”A frequência de visitação a alguns ambientes está diretamente relacionada à idade, conforme aponta a pesquisa. Outro fator é a renda: quanto maior, mais elevada é a média de visitação nos setores de empreendimentos comerciais e esportes e lazer” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Hábitos de circulação A frequência de visitação a alguns ambientes está diretamente relacionada à idade, conforme aponta a pesquisa. Os jovens com 18 a 24 anos, por exemplo, apresentam média superior à observada nas demais faixas etárias em três dos quatro setores avaliados: empreendimentos comerciais (21,75 visitas mensais), esportes e lazer (12,04) e social/religioso (10,49). Observa-se que, na medida em que a idade avança, a média de visitas aos locais desses setores diminui. Outro fator que influencia na quantidade de visitas dos entrevistados é o rendimento familiar: quanto maior, mais elevada é a média de visitação nos setores de empreendimentos comerciais e esportes e lazer. Entre aqueles com renda domiciliar acima de R$ 11 mil, a média de frequência aos empreendimentos comerciais (22,77 visitas por mês) é mais que o dobro do observado entre aqueles com renda de até R$ 1,6 mil (9,21). No setor de esportes e lazer, essa diferença é superior ao triplo (12,40 ante a 3,03 visitas). O comportamento em relação à faixa etária não foi observado no setor de serviços essenciais, no qual os adultos de 45 a 59 anos (25,46) e os jovens com 18 a 24 anos (20,02) são os maiores e menores frequentadores, respectivamente. Quanto ao rendimento familiar, aqueles com renda entre R$ 3 e R$ 5 mil apresentam a maior média de visitas (25,71) aos locais de serviços essenciais e social e religioso, enquanto aqueles com renda de até R$ 1,6 mil (20,95) e acima de R$ 11 mil (7,96) a menor média, respectivamente. O WhatsApp é a rede social mais acessada pelos entrevistados (85,86%), enquanto 3,21% deles não possui nenhuma delas | Foto: Reprodução Os entrevistados em regime híbrido de trabalho são os que mais frequentam ambientes de serviços essenciais (22,78 visitas mensais), empreendimentos comerciais (18,37) e esportes e lazer (11,65). Em média, os trabalhadores presenciais são os que mais visitam locais do setor social e religioso (5,64) e os remotos os que menos frequentam serviços essenciais (20,73). Aqueles que não trabalham apresentam a menor média de visitas aos empreendimentos comerciais (10), de esportes e lazer (6,03) e social e religioso (5,04). [Olho texto=”Na medida em que a idade avança, maior é a dificuldade de acessar aplicativos e redes sociais: quase 45% dos entrevistados com 60 anos ou mais apresenta dificuldades no uso da internet para se informarem sobre serviços públicos ou privados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os setores de serviços essenciais e social e religioso registram relativa homogeneidade em relação ao rendimento, sugerindo que a frequência aos ambientes de alguns setores é limitada para aqueles com rendas menores e revelando a desigualdade de acesso a alguns serviços, especialmente relacionados aos esportes e lazer como academias e eventos culturais. Também é possível observar que o teletrabalho é eficaz em reduzir a circulação em determinados locais mesmo após o período mais agudo da pandemia. Hábitos digitais O uso da internet e de aplicativos para a realização de compras em supermercados ainda não atingiu o mesmo nível de popularidade do uso digital para compras com outras finalidades: somente 14,54% dos entrevistados fazem mais compras em supermercados virtualmente do que presencialmente. Quanto às compras online de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, observa-se que, na medida em que a renda cresce, maior é a parcela dos que preferem comprar esses produtos por meios digitais. Em relação ao uso de redes sociais, o WhatsApp (85,86%) é o mais acessado, seguido pelo Instagram (68,48%), Facebook (50,99%) e Youtube (50,89%). O Telegram (17,30%), Tik Tok (16,11%), Twitter (15,42%) e LinkedIn (13,37%) não apresentam percentuais significativos. Além disso, 4,99% usam outras e 3,21% não possuem redes sociais. Como esperado, os mais jovens são os maiores usuários: 92,39% dos entrevistados entre 18 e 24 anos utilizam o WhatsApp, que é a rede com a maior aceitação em todas as faixas etárias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Nota-se que, na medida em que a idade avança, maior é a dificuldade de acessar aplicativos e redes sociais: quase 45% dos entrevistados com 60 anos ou mais apresenta dificuldades no uso da internet para se informarem sobre serviços públicos ou privados. Entre os 62,86% que acompanham mais notícias pelas redes sociais do que pelas mídias tradicionais, como televisão e jornais impressos, a maioria são jovens: 80,07% dos que têm entre 18 e 24 anos. Entre os entrevistados com 60 anos ou mais, esse percentual é de 43,03%. Confira os resultados da pesquisa na íntegra. *Com informações do IPEDF
Ler mais...
E a noite vira dia no Arapoanga, com a nova iluminação
O Arapoanga, em Planaltina, está recebendo iluminação nova. Estão sendo instaladas 1.615 luminárias de LED em substituição às lâmpadas comuns, de modelo convencional. A ação está sendo feita pela CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB Ipes). O investimento totaliza R$ 961.090,34 e vai beneficiar 60 mil pessoas, aproximadamente, que moram no Arapoanga. A nova iluminação chegou às principais ruas da cidade, levando aos moradores mais claridade e maior sensação de segurança | Fotos: Divulgação/CEB Ipes [Olho texto=”“A troca das lâmpadas trará economia e vai melhorar a qualidade da iluminação pública, proporcionando também mais segurança e qualidade de vida aos moradores”” assinatura=”Célio Rodrigues Pimentel, administrador de Planaltina” esquerda_direita_centro=”direita”] Mais modernas e eficientes, as novas luminárias de LED vão gerar economia aos cofres públicos de mais de 30% na conta de luz. Essas lâmpadas são capazes de iluminar até cinco vezes mais que os modelos convencionais, aumentando, assim, a segurança para a população. Outras vantagens das LEDs é que elas têm vida útil maior e necessitam de menos trabalho de manutenção. A ação está sendo executada por meio de contrato da Administração de Planaltina, com recursos de emenda parlamentar. Dos R$ 961.090,34 relativos aos investimentos, R$ 800.000,00 são relativos à destinação feita pelo deputado distrital Cláudio Abrantes (PDT). A administração local complementou os recursos para que a ação pudesse ser realizada. “A troca das lâmpadas trará economia e vai melhorar a qualidade da iluminação pública, proporcionando também mais segurança e qualidade de vida aos moradores”, enfatizou o administrador de Planaltina, Célio Rodrigues Pimentel. O administrador de Planaltina, Célio Rodrigues, o distrital Cláudio Abrantes e o presidente da CEB Ipes, Edson Garcia, celebram a troca da iluminação convencional pelas modernas luminárias de LED: qualidade de vida para os moradores e incentivo para a economia local Para o presidente da CEB Holding e diretor-geral da CEB Ipes, Edison Garcia, é notório que uma iluminação pública mais eficiente influencia de maneira positiva a rotina da população. “O impacto de iluminação proporcionado pelas trocas das luminárias de LED é imediato. Como temos reiterado em todas as ações de melhoria que realizamos até aqui, uma maior luminosidade contribui para o direito de ir e vir da comunidade no período noturno e aumenta a sensação de segurança nos comércios e residências” declarou Edison Garcia. Morador da Quadra 22, Conjunto 1, Pablo Leocádio de Moura, 22 anos, comemora a chegada da iluminação com lâmpadas de LED na Quadra 1 de Arapoanga. A satisfação do rapaz tem um motivo específico, já que é no Conjunto 1 dessa quadra que ele tem uma loja de bebidas. “A nova iluminação já chegou às ruas principais do bairro. Ficou bem melhor. A noite está parecendo dia, de tão claro. É bom para todo mundo, até para as crianças brincarem. E também é mais segurança para todos”, refletiu Pablo de Moura. Núcleo Rural O Núcleo Rural Rajadinha II, em Planaltina, também foi beneficiado com a instalação de 12 lâmpadas de LED, com 200W, cada unidade. O investimento da troca de lâmpadas comuns por LED foi de R$ 10.293,70, com recursos originários da Contribuição de Iluminação Pública (CIP). A ação já foi concluída e vai beneficiar mil pessoas, aproximadamente, que residem na localidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ação faz parte do programa Luz que Protege, uma iniciativa da CEB que, com base em informações fornecidas pela Secretaria de Segurança do Distrito Federal, atua em locais sensíveis ao maior índice de criminalidade e circulação de pessoas, como comércios, escolas, UPAs e praças.
Ler mais...