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Estudantes da rede pública se preparam para o desfile de 7 de Setembro

A manhã desta terça-feira (2) foi marcada pelo ensaio geral do tradicional desfile cívico-militar, que será realizado neste domingo (7), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O encontro ocorreu no Setor Militar Urbano, onde 795 estudantes de dez escolas públicas e de uma instituição privada se reuniram para acertar os últimos detalhes da apresentação, que neste ano presta uma homenagem especial à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30). A subsecretária de Educação Básica, Iedês Braga, destacou a importância da participação da rede pública de ensino no evento. Para ela, a data vai além da celebração da independência e reforça valores de cidadania. “É um momento para exercitar nos estudantes e na sociedade, de forma geral, esse sentimento de pertencimento a uma nação livre, que se reinventa a cada ano”, afirmou. O desfile deste ano presta uma homenagem especial à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) | Foto: Mary Leal/SEEDF Neste ano, diferentes homenagens orientam a formação dos pelotões. “Tradicionalmente, temos um grupamento único, mas, em 2025, a Secretaria de Educação (SEEDF) participa com 520 alunos representando a COP 30. Além disso, o governo federal está organizando um grupamento temático, que terá 250 estudantes, 197 simbolizando as delegações internacionais, e outros 53 levando plantas típicas brasileiras”, explicou a subsecretária. Segundo Iedês, os estudantes também darão visibilidade a programas federais voltados à educação. “Outro pelotão, com 25 alunos do Centro de Ensino Médio (CEM) Urso Branco, do Núcleo Bandeirante, representará o Programa Pé-de-Meia, de incentivo financeiro e educacional à conclusão do ensino médio”, acrescentou a gestora.  Organização dos pelotões Responsável pela coreografia do desfile escolar há 15 anos, o professor de educação física da Escola Técnica de Brasília, Paulo di Paula, coordenou o ensaio com os alunos. “A iniciativa reforça o protagonismo estudantil e a valorização da escola pública em momentos de celebração nacional”, destacou. Ele também ressaltou a diversidade das instituições envolvidas, lembrando a participação de uma escola rural do DF. “A Escola Classe Sítio das Araucárias, de Sobradinho, atende sítios e assentamentos da região. É uma escola muito querida, e os alunos vão apresentar um trabalho bonito, homenageando a Amazônia e os trabalhadores das matas do Brasil”, contou.  José Souza, aluno do 5º ano, não esconde a ansiedade para o grande dia. “Eu nunca participei de nada parecido"  Para a gestora da unidade, Tainne Torres, a experiência é transformadora para as crianças da zona rural. “Eles estão muito animados, pois nunca viveram algo parecido. Desde o ano passado, trabalhamos os símbolos nacionais e hinos. O desfile é a culminância desse trabalho pedagógico de valorização da cidadania”, afirmou. José Souza, aluno do 5º ano da mesma escola, não esconde a ansiedade para o grande dia. “Eu nunca participei de nada parecido, é tudo muito diferente para a gente. Ensaiar o hino toda semana já era legal, mas agora poder desfilar, representando a nossa escola e o nosso país é uma alegria enorme”, contou. Angelina Santos (à direita): “Vamos celebrar a importância da democracia e a independência do nosso Brasil”  [LEIA_TAMBEM]A estreia no desfile também será marcante para muitos adolescentes. Motivo de orgulho para Angelina Santos, do 9º ano do Centro Educacional (CED) 02 do Riacho Fundo. “Eu me sinto muito feliz e realizada de estar participando, porque vamos celebrar a importância da democracia e a independência do nosso Brasil”, disse. O desfile oficial de 7 de Setembro deste domingo começa às 9h, na Esplanada dos Ministérios, com arquibancadas abertas gratuitamente ao público a partir das 6h30.  Confira a lista de escolas públicas e privadas que participam neste ano: Rede pública CED 619 de Samambaia CED 02 do Riacho Fundo CEM 01 de Planaltina CEF 11 do Gama CEF 20 de Ceilândia CEM 01 do Paranoá CEMEIT de Taguatinga CEF 213 de Santa Maria EC Sítio das Araucárias de Sobradinho CEM Urso Branco do Núcleo Bandeirante  Rede privada Colégio Master de São Sebastião  *Com informações da Secretaria de Educação  

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Primeira Troca da Bandeira abre cerimônias cívicas de 2024 

Uma manhã ensolarada marcou a primeira Troca da Bandeira do ano, realizada neste domingo (7), às 9h30, na Praça dos Três Poderes. A solenidade é uma das maiores expressões do turismo cívico do país e ocorre sempre no primeiro domingo de cada mês. A comandante do CBMDF, coronel Mônica de Mesquita Miranda, faz a saudação de continência à corporação, durante a cerimônia | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O evento é realizado de forma intercalada pelo Exército Brasileiro, a Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira e a Casa Militar do Distrito Federal. A primeira troca de 2024 foi conduzida pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e organizada pelo Governo do Distrito Federal (GDF). “É uma emoção muito grande, porque eu sou filha de militar e, quando criança, muitas vezes vim com minha família aqui prestigiar esse evento, que era no final da tarde”, lembrou a comandante do CBMDF, coronel Mônica de Mesquita Miranda. “É sempre uma alegria voltar ao meu passado, e acredito que isso não aconteça só comigo, mas com todos os brasileiros que nasceram ou que foram adotados por esta amada cidade.” Tradição mantida Alguns dos civis presentes foram à cerimônia com a intenção de manter vínculos familiares, como o estudante Miguel Rezende, 18. Ele conta que seu avô integrava os quadros do  Exército e seu pai sempre quis continuar as tradições, trazendo a família para assistir à solenidade. “Eu acho muito legal porque é um dos monumentos mais importantes aqui de Brasília”, ressaltou o jovem. Eustáquio Neiva (D) com a esposa e os seis filhos: “É um ato democrático, fortalece o nosso espírito de cidadão, e como família também” O servidor público Eustáquio Neiva, 48, levou os seis filhos e a esposa ao evento. Morando há 30 anos em Brasília, ele conta ter sido essa a primeira vez que assistiu à Troca da Bandeira. “É um ato democrático, fortalece o nosso espírito de cidadão, e como família também; então acho que será bom para todo mundo fortalecer esse espírito cívico que é tão importante para o nosso país”, comentou. Bárbara Batista foi ao evento para ver a participação do marido, do CBMDF: “Estou muito feliz por todos os bombeiros novos que estão aqui, e acredito que esse evento é muito importante para os civis terem contato com os militares” Houve também quem compareceu à celebração para prestigiar os familiares que participavam. É o caso da professora Bárbara Batista, 25, que foi à cerimônia pela primeira vez para acompanhar o marido, integrante do CBMDF. “Estou ansiosa, cheguei bem cedo para pegar um lugar”, contou. “Estou muito feliz por todos os bombeiros novos que estão aqui e acredito que esse evento é muito importante para os civis terem contato com os militares. A gente vê essa rotina e todo o treinamento necessário para podermos participar neste momento”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Bandeira Nacional hasteada no coração de Brasília tem 286 m² e fica a 100 metros do chão, fixada em local de destaque. É considerada o símbolo mais importante da nação, e ostenta, na base do mastro, a inscrição: “Sob a guarda do povo brasileiro, nesta Praça dos Três Poderes, a Bandeira, sempre no alto – visão permanente da Pátria”.  

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Escolas têm regras de funcionamento definidas

As secretarias de Educação e de Segurança Pública publicaram no Diário Oficial desta quarta-feira (30) a Portaria Conjunta nº 11 de 25 de outubro de 2019, trazendo normas que regulamentam o programa de gestão compartilhada e passam a funcionar como um guia para a atuação das escolas do projeto. São cinco documentos com regramento geral para estas escolas: Manual do Aluno; Regimento Escolar; Regulamento Disciplinar; Regulamento Básico de Uniformes; e o Plano Operacional do Projeto Escola de Gestão Compartilhada. Todas as normas foram criadas por um Grupo de Trabalho formado pelas secretarias de Educação e de Segurança Pública e finalizado em abril deste ano. Neste último mês, as pastas revisaram os conteúdos e agora as normas estão oficializadas pelas duas secretarias. Confira ambas aqui (Portaria nº 9 e Portaria nº 11). Uniformes e cabelos O Regulamento Básico de Uniformes diz que os estudantes terão uniforme unissex com camiseta meia manga cinza-claro, com o brasão Colégios Cívico-Militares do Distrito Federal (CCMDF) e nome do aluno e o brasão do Distrito Federal do lado esquerdo e identificação da escola do lado direito.  A bermuda ou calça serão em taquetel cinza-escuro com listras na cor garança nas laterais, além de tênis predominantemente preto e meias pretas com canos altos. Ainda serão realizadas reuniões internas entre as secretarias de Educação e Segurança e outros órgãos do Governo do Distrito Federal para definir sobre a fabricação dos uniformes. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Entre os documentos publicados nesta quarta (30) está o Manual do Aluno. A norma traz informações sobre formatura/acolhida diária, continência, uniformes, corte de cabelo, entre outras.  Com relação ao corte de cabelo, os meninos deverão usar cabelos curtos. Penteados para cabelos crespos poderão ser flexibilizados, conforme orientação da equipe gestora do CCMDF. Já as meninas poderão usar cabelos longos ou curtos. Os curtos poderão ser usados soltos e os longos presos em coque, rabo de cavalo ou trança. É permitido o uso de um brinco em cada orelha, de tamanho pequeno, incluindo argola pequena.  Além disso, questões atinentes às características representativas de identidade podem ser admitidas por decisão da Equipe Gestora do CCMDF. Não há restrições ao uso de maquiagem, desde que discreta.  Regimento escolar e disciplina O Regimento escolar regulamenta a organização pedagógico-administrativa e disciplinar dos CCMDF. Todo o documento leva em conta a legislação vigente, os dispositivos normativos do Sistema de Ensino do Distrito Federal e do Comitê Consultivo Deliberativo dos Colégios Cívico-Militares do Distrito Federal. Já o Regulamento disciplinar especifica e classifica as faltas disciplinares praticadas pelos estudantes das escolas de gestão compartilhada, enumerando as causas e circunstâncias que influem em seu julgamento, assim como as medidas disciplinares.  De acordo com o regulamento, as normas devem ser encaradas como um instrumento de caráter educativo e de promoção da convivência escolar a serviço da formação integral do aluno, de maneira justa.  Plano estratégico e operacional A Portaria traz ainda dois planos distintos: o estratégico e o operacional. O Plano estratégico, que vai de 2019 a 2022, define a missão, a visão e os princípios e valores dos Colégios Cívico-Militares. O documento apresenta ainda um diagnóstico estratégico voltado para a implementação do projeto nas escolas.  O Plano operacional estabelece linhas gerais de ações e procedimentos a serem adotados pelos integrantes da Direção Disciplinar e Cívico-Cidadã nos CCMDF, ou seja, pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Militar.  Comitê gestor O DODF desta quarta-feira oficializa, por meio da Portaria Conjunta nº 9, a criação de um comitê gestor para realizar a gestão estratégica das escolas de gestão compartilhada.  Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A Portaria havia sido assinada no início de outubro durante o lançamento da capacitação técnico-pedagógica integrada voltada para Policiais Militares, Corpo de Bombeiros e professores que atuam nas escolas de gestão compartilhada.  De caráter permanente, paritário, com quatro integrantes de cada secretaria e rodízio na presidência a cada dois anos, caberá ao comitê definir as diretrizes do programa, monitorá-lo e avaliar os resultados conquistados pelas escolas, que passarão a ser denominadas Colégios Cívico-Militares do Distrito Federal.  O presidente terá voto de minerva. O comitê atuará de forma permanente, ao contrário do último grupo de trabalho instituído e concluído em abril deste ano. * Com informações das secretarias de Educação e de Segurança Pública    

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