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combate à dengue

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Samambaia receberá mutirão de limpeza nesta semana

A Administração Regional de Samambaia, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), fará um mutirão de limpeza desta quinta-feira (18) a sábado (20). Serviço faz parte de iniciativa conjunta com as administrações regionais | Foto: Divulgação/Administração Regional de Samambaia A ação faz parte de uma iniciativa conjunta com as administrações regionais do Distrito Federal e tem como objetivo combater o descarte irregular de resíduos e prevenir a proliferação do mosquito transmissor da dengue. Durante os três dias, equipes atuarão na limpeza de áreas públicas, recolhimento de entulhos e eliminação de possíveis focos do Aedes aegypti, contribuindo para a saúde e o bem-estar da população.  *Com informações da Administração Regional de Samambaia

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Mutirão de limpeza reforça combate à dengue em Ceilândia

A Administração Regional de Ceilândia, em parceria com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), iniciou nesta quinta-feira (11) um mutirão de limpeza em diversas áreas públicas da cidade. A ação segue até sábado (13) e envolve retirada de entulho, varrição, capina, manutenção de áreas verdes e eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Objetivo do trabalho é deixar a cidade preparada para o período de chuvas mais constantes | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia O trabalho, que percorre bairros de Ceilândia Sul, Ceilândia Norte, P Sul, P Norte, QNQ, QNR, Setor O e setores da região administrativa, tem como objetivo acelerar os serviços de limpeza antes do pico do período chuvoso, reduzindo riscos de alagamentos e doenças. Na última edição em setembro, mais de 1,7 mil toneladas de lixo e entulho foram retiradas das ruas, calçadas, terrenos públicos e áreas verdes. “As equipes estão nas ruas todos os dias, mas precisamos da colaboração de cada morador. Quando trabalhamos juntos, a cidade responde melhor e todos ganham” Dilson Resende, administrador de Ceilândia As equipes utilizam caminhões-caçamba, pás mecânicas, retroescavadeiras e caminhões compactadores para reforçar a limpeza urbana. “O mutirão de limpeza é uma ação essencial para garantir que a cidade esteja preparada para o período de chuvas”, explica o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe de Carvalho. “Mobilizamos nossas equipes em força-tarefa para acelerar a retirada de entulhos, a limpeza das bocas de lobo e a desobstrução de áreas críticas. O objetivo é entregar resultados rápidos e efetivos para a população”. [LEIA_TAMBEM] O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, reforça: “Essa é uma ação que beneficia toda a comunidade, porque retira lixo, entulho e qualquer material que possa acumular água. As equipes estão nas ruas todos os dias, mas precisamos da colaboração de cada morador. Não deixem lixo espalhado, não descartem entulho em áreas públicas e denunciem pontos irregulares. Quando trabalhamos juntos, a cidade responde melhor e todos ganham”. O mutirão segue até sábado com equipes distribuídas por diferentes setores da cidade. A administração local orienta que os moradores evitem descartar entulho após a passagem das equipes e, sempre que possível, utilizem os papa-entulhos e pontos de coleta do SLU. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia

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Combate à dengue: Rodoviária e estações de metrô recebem aplicação de inseticidas neste sábado (29)

Quem passou pela Rodoviária do Plano Piloto na manhã deste sábado (29) pôde verificar o esforço do Governo do Distrito Federal (GDF) no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de arboviroses — como a dengue. O inseticida foi aplicado por meio da técnica de borrifação residual intradomiciliar (BRI) em todo o local, bem como nas estações de metrô Central, Galeria, 102, 106, 108, 110, 112 e 114 Sul. Produto aplicado repele e elimina mosquitos, dura até 90 dias e apresenta baixa toxidade para humanos e animais domésticos | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF A tecnologia cria uma camada protetora nas paredes internas, capaz de eliminar os mosquitos que pousam nesses locais. O produto, que tem baixa toxicidade para humanos e animais domésticos, permanece ativo por até 90 dias. “Nesses locais de grande circulação, o bloqueio químico é essencial para a redução da presença do vetor e dos riscos de transmissão de vírus”, detalha o chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), Anderson Leocadio. Para este segundo ciclo de aplicação, a equipe com 12 agentes de vigilância ambiental em saúde (Avas) contou com um reforço especial: os pulverizadores costais elétricos adquiridos no primeiro semestre deste ano. O equipamento, além de ser mais leve, não exige o bombeamento prévio e é ainda mais eficiente, pois minimiza o desperdício da solução. Estratégias complementares [LEIA_TAMBEM]A BRI na Rodoviária não é uma ação isolada no controle do Aedes aegypti. A SES-DF utiliza um conjunto de estratégias complementares, combinando tecnologia, inteligência epidemiológica e trabalho presencial dos agentes. “A população vê a borrifação acontecendo ali, mas por trás há um sistema inteiro funcionando — é essa malha que sustenta o controle vetorial no DF”, explica a diretora de Vigilância Ambiental em Saúde da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira. Este ano, já foram feitas 58 aplicações, majoritariamente em escolas (67%), unidades de saúde e domicílios de áreas prioritárias. Há ainda, para este ano, previsão de ações em outros terminais de passageiros e demais equipamentos públicos. Combate à dengue A dengue é uma doença viral transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, um mosquito urbano e diurno que se reproduz em depósitos de água parada. Desta forma, o período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Combate ao Aedes aegypti é intensificado com chegada das chuvas

O início do período chuvoso no Distrito Federal acendeu o alerta para o risco de aumento da população do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, chikungunya e zika. Diante do cenário, a Secretaria de Saúde (SES-DF) ampliou frentes de vigilância e controle, apostando em tecnologias e armadilhas que mapeiam áreas críticas e reduzem a circulação dessas arboviroses. Agentes de saúde inspecionam residência no Sol Nascente: temporada é de reforçar o combate ao mosquito que transmite arboviroses | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nesta quinta-feira (27), agentes de Vigilância Ambiental em Saúde revisitaram trechos do Sol Nascente, onde profissionais checaram dispositivos já instalados nas residências para monitorar e barrar a reprodução do mosquito. No campo, são utilizados dois modelos principais: as estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), que usam o próprio inseto para levar o larvicida a outros pontos visitados por ele; e as ovitrampas, baldes preparados para coletar ovos e orientar a construção de mapas de calor, que direcionam as equipes para áreas prioritárias. Entre as ações em andamento, destacam-se a eliminação e tratamento de criadouros em áreas estratégicas com uso de larvicida e a aplicação de inseticidas residuais por borrifação intradomiciliar em imóveis de grande circulação, como escolas, e em locais com alto número de focos, como ferros-velhos. Há também o mapeamento e tratamento de pontos de difícil acesso por drones, uso de drones para identificar focos, além da soltura de mosquitos com a bactéria Wolbachia, chamados popularmente de “wolbitos", incapazes de transmitir vírus e projetados para substituir a população local de vetores ao longo do tempo.   Israel Moreira, biólogo da Secretaria de Saúde, explica o funcionamento das ovitrampas: “São medidas recentes, mas já adotadas com sucesso em outras partes do país, por isso trouxemos para cá” A pasta também destaca o caráter estratégico do Sol Nascente na vigilância epidemiológica. Segundo o biólogo Israel Moreira, da SES-DF, a região conta com 150 ovitrampas e mais de 3 mil EDLs distribuídas, em razão de taxas de infestação relevantes e histórico de alta transmissão. “Aqui temos duas estratégias: medir a infestação coletando ovos e o controle, usando o próprio mosquito para disseminar larvicida”, detalha. “São medidas recentes, mas já adotadas com sucesso em outras partes do país, por isso trouxemos para cá. Pelo tamanho da população, usamos 150 armadilhas de coleta e mais de três mil estações disseminadoras”. O biólogo reforçou que o trabalho ocorre o ano todo, sendo intensificado na estação chuvosa, quando recipientes expostos acumulam água com maior frequência. Segundo a SES-DF, em números regionais, as cidades com maior cobertura de EDLs na capital são Recanto das Emas, com 198 estações; Água Quente, com 79; e o Sol Nascente, com 2.918 unidades já instaladas. Mais agentes A ampliação da força de trabalho é outro eixo da estratégia. Em novembro do ano passado, o Governo do Distrito Federal (GDF) nomeou 800 agentes de saúde para reforçar o atendimento nos territórios: 400 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) e 400 agentes comunitários de saúde (ACSs), que atuam diretamente nas visitas domiciliares, ações comunitárias e serviços da atenção básica. A agente de Vigilância Ambiental Tawanna Ferreira lembra a importância das visitas semanais: “Muitos moradores às vezes não sabem o que fazer ou os riscos que estão correndo, então orientamos sempre a não deixar depósitos de água, e a tapar qualquer buraco que tiver, como ralos, para evitar os escorpiões também, que nessa época chuvosa e quente começam a sair mais dos lugares”  No Sol Nascente, a aceitação do trabalho tem sido positiva. De acordo com a agente de vigilância ambiental Tawanna Ferreira, a população tem aberto as portas para a manutenção semanal das armadilhas e orientações de saúde. “Os moradores entendem que a ovitrampa ajuda a medir onde tem mais foco e que a EDL é uma estratégia nova; eles recebem a gente bem e acompanham as instruções”, afirma. De acordo com a agente, as visitas semanais também são importantes por permitirem que os profissionais orientem sobre problemas além da dengue. “Muitos moradores às vezes não sabem o que fazer ou os riscos que estão correndo, então orientamos sempre a não deixar depósitos de água, e a tapar qualquer buraco que tiver, como ralos, para evitar os escorpiões também, que nessa época chuvosa e quente começam a sair mais dos lugares”, explica. Segurança e cuidado [LEIA_TAMBEM]A realidade vivida nos lares ilustra a importância do monitoramento. Moradora do Trecho 1 do Sol Nascente, a cozinheira Rosângela Ferreira, de 41 anos, relata que o acompanhamento constante reforça os cuidados cotidianos: “Com as visitas frequentes, alerta mais a gente sobre não deixar água parada. Eu já tive dengue três vezes, em 2015, 2016 e 2020. Foi muito ruim. Mas não tive mais desde então, e acho que essas ações ajudam bastante”. No Trecho 3 do Sol Nascente, a dona de casa Regiane Lopes da Silva, 45, também ressalta o valor das orientações, especialmente em um território com forte presença de crianças: “É muito bom, porque os agentes explicam tudo direitinho. Tem que deixar a armadilha para o mosquito no cantinho, onde ninguém mexe, manter pneu sem água, garrafa virada e tampar os ralos”. Regiane conta que o filho já foi internado com dengue hemorrágica há três anos, situação que marcou a família. “Agora seguimos as orientações, e todo mundo tomou a vacina; queremos ficar seguros contra essas doenças”, assegura.      

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Ações de limpeza são intensificadas no Cruzeiro

Uma força-tarefa tem intensificado a limpeza urbana no Cruzeiro, com foco no combate ao mosquito Aedes aegypti. Os serviços incluem roçagem, limpeza das quadras e poda de árvores. Além disso, espaços de lazer como o Parcão, a Praça do Gavião e a quadra de areia foram submetidos a reparos estruturais. Além disso, houve a instalação de lixeiras cata-caca, visando preservar a população de doenças causadas por fezes de animais. Durante as ações, vinte paradas de ônibus foram higienizadas e 60 toneladas de inservíveis e resíduos foram coletadas na região | Foto: Divulgação/Administração do Cruzeiro O mutirão conta com o apoio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), do GDF Presente e da Vigilância Ambiental. Graças ao empenho das equipes, cerca de 75 mil litros de água foram usados para a higienização da cidade. Vinte paradas de ônibus estão limpas e 60 toneladas de inservíveis e resíduos foram coletadas na região. [LEIA_TAMBEM]A Vigilância Ambiental é um dos parceiros cruciais no combate à dengue, auxiliando na identificação de possíveis focos do mosquito dentro das residências. As visitas domiciliares foram iniciadas no Cruzeiro Velho e enfrentam o desafio de encontrar casas disponíveis para receber os agentes. Para o sucesso dessa iniciativa, é fundamental o apoio da população, que pode agendar o serviço pelo número 162 ou pelo site Participa-DF. A campanha reforça o compromisso da administração do Cruzeiro em manter a população segura e preparada para o período chuvoso. “Esse trabalho traz saúde para a população e mantém o ambiente seguro, tudo o que desejamos para a nossa cidade”, afirma Gustavo Aires, administrador do Cruzeiro. *Com informações da Administração do Cruzeiro

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Operação previne alagamentos e dengue em Ceilândia

A Administração Regional de Ceilândia, em parceria com Novacap, SLU e GDF Presente, intensificou uma série de intervenções de limpeza, infraestrutura e recuperação asfáltica em diferentes pontos da cidade. As ações visam garantir melhorias aos moradores, prevenir alagamentos no período chuvoso e combater possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. "É essencial que cada morador faça sua parte e descarte o lixo de forma correta. A cidade só permanece limpa quando há respeito e colaboração de todos" Dilson Resende, administrador de Ceilândia “Estamos trabalhando diariamente para manter Ceilândia limpa, segura e preparada para o período de chuvas. Nossas equipes desobstruem bocas de lobo, retiram toneladas de lixo, recuperam vias e cuidam das áreas públicas. Mas é essencial que cada morador faça sua parte e descarte o lixo de forma correta. A cidade só permanece limpa quando há respeito e colaboração de todos”, ressaltou o administrador de Ceilândia, Dilson Resende. Drenagem reforçada As equipes desobstruíram 20 bocas de lobo durante a operação | Fotos: Divulgação/Administração de Ceilândia As equipes desobstruíram 20 bocas de lobo, ação fundamental para evitar o acúmulo de água durante chuvas intensas em avenidas e conjuntos da QNP 15, no Setor P Norte; da QNO 19, na Expansão do Setor O; e na Avenida NM-3, em Ceilândia Norte. Foram feitos, ainda, reparos e reposição de tampas (lajes) de bocas de lobo na QNM 3, na Avenida Leste, em Ceilândia Sul, e no acesso à Avenida P2, na EQNP 6/10, no Setor P Sul. Além disso, houve manutenção e reparos em bueiros na Praça do Cidadão na QNM 18/20, em Ceilândia Norte. Serviços de recapeamento beneficiaram diversas áreas, entre elas: QNO 1, QNO 9/11 e QNO 9, no Setor O; Via NM-3 Norte; QNN 16 (estacionamento do ginásio de esportes) e na QNM 22, em Ceilândia Norte. Descarte de lixo A operação de limpeza urbana atingiu vários pontos de Ceilândia A operação de limpeza urbana foi ampliada por vários trechos da cidade. Mais de 65 toneladas de lixo e entulho foram retiradas de pontos de descarte irregular. A remoção de entulhos ocorreu na EQNM 24/26, na Avenida Hélio Prates (área atendida pelo programa Renova DF) e na EQNM 21/23, em Ceilândia Sul. Houve recolhimento de inservíveis nas regiões Norte e Sul, além da retirada de galhos nas vias S10 e N2 Sul. [LEIA_TAMBEM]No Condomínio Privê, equipes reforçaram as ações de retirada de resíduos em área pública que vinha sendo utilizada como depósito irregular de lixo. O local era alvo constante de reclamações por mau cheiro, insetos e riscos sanitários. Moradora do condomínio, Elizabete Pereira Firmino, cobradora de ônibus no terminal do Setor O, destacou o impacto da limpeza. “Aquele espaço parecia um lixão. Sempre atraía muitos insetos e ainda era um perigo enorme por causa do mosquito da dengue. As equipes limpam com frequência, mas algumas pessoas insistem em jogar lixo de novo. A população precisa colaborar e descartar os resíduos adequadamente. Passo ali todos os dias e vejo como a limpeza faz diferença”, alertou a moradora. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia  

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GDF mobiliza esforços no Dia D Contra a Dengue

Neste sábado (8) foi realizado o Dia D de Mobilização Nacional Contra a Dengue, uma iniciativa de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti — que, além da dengue, também é transmissor dos vírus da zika, chikungunya e febre amarela. No Distrito Federal, a parceria da Secretaria de Saúde (SES-DF) com o Ministério da Saúde (MS) preparou diversas ações de prevenção e conscientização à população. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul, foram apresentadas as estratégias e ações da SES-DF, realizadas durante todo o ano, para eliminação de focos do mosquito, como as estações disseminadoras de larvicida (EDLs), as ovitrampas e a soltura de Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, os chamados “mosquitos amigos” ou “wolbitos”. A UBS 1 também conta com sala de vacinação para imunizar crianças de 10 a 14 anos contra o vírus da dengue. No Dia D Contra a Dengue foram apresentadas as estratégias e ações da SES-DF para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF A secretária-executiva de Assistência à Saúde (SAA) da SES-DF, Edna Marques, ressaltou a coordenação de iniciativas de diferentes setores no enfrentamento à doença. “O Governo do Distrito Federal (GDF), através da SES-DF, não mediu esforços para que tenhamos todos os mecanismos necessários para combater a dengue, desde as armadilhas montadas contra o mosquito até a visitação às casas e ruas pelos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas)”. "O Governo do Distrito Federal (GDF), através da SES-DF, não mediu esforços para que tenhamos todos os mecanismos necessários para combater a dengue, desde as armadilhas montadas contra o mosquito até a visitação às casas e ruas pelos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas)” Edna Marques, secretária-executiva de Assistência à Saúde (SAA) da SES-DF Marília Santini, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do MS, lembra que a participação da população é aliada importante no combate ao Aedes aegypti. “Nesse Dia D de Mobilização, queremos lembrar as pessoas de que já chegamos no mês das chuvas, quando o número de casos de dengue começa a aumentar. Essa é a época para todos agirmos dentro de nossas capacidades — em casa, na escola, no trabalho — para diminuirmos os criadouros de mosquito, limpando depósitos e calhas que possam acumular água parada”. Combate a todas as fases do mosquito À frente da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF, Kenia de Oliveira explica que as ações de eliminação da dengue, zika, chikungunya e febre amarela significam interromper o ciclo de nascimento e reprodução do vetor em todos os seus estágios de desenvolvimento. “Para a fase do ovo, nós temos as ovitrampas, armadilhas com as quais capturamos os ovos do Aedes aegypti, o que nos permite monitorar as áreas de maior infestação. De 2024 até o dia de hoje, nós já capturamos mais de 3 milhões de ovos no Distrito Federal”. “Passando para a fase das larvas”, continua a diretora da Dival, “nós temos as estações disseminadoras de larvicida (EDLs), que são uma estratégia de autodisseminação: o próprio mosquito dissemina o larvicida”. A EDL consiste em um pote com água contendo um pano interior impregnado com partículas do inseticida piriproxifeno, ou PPF. Os mosquitos, ao pousarem no recipiente para colocar seus ovos, acabam contaminados pela substância; ao buscarem outros locais para continuar sua desova, disseminam as partículas do PPF na água daqueles criadouros, impedindo que as larvas se desenvolvam ali. O larvicida não representa riscos a humanos ou animais de estimação. A diretora também ressalta o papel dos Avas da SES-DF, que entram nas residências para verificar potenciais criadouros e combater focos. “Partindo para a fase do mosquito adulto, temos a borrifação de inseticidas nas paredes de locais de grande circulação de pessoas — como escolas, UBSs, estações de metrô e rodoviárias. Quando os mosquitos pousam nessas paredes, eles morrem”. Uma tecnologia considerada revolucionária no combate à dengue, contudo, começou a ser implementada pela SES-DF em setembro deste ano, com a soltura de mosquitos inoculados com a bactéria Wolbachia na natureza, os chamados wolbitos. A bactéria faz com que o Aedes aegypti perca a capacidade de ser vetor de doenças, eliminando a transmissão dos vírus sem representar qualquer perigo às pessoas ou à fauna. Nos wolbitos, a bactéria Wolbachia faz com que o Aedes aegypti perca a capacidade de ser vetor de doenças Vacinação As medidas de enfrentamento à dengue no DF também incluem a vacinação de crianças entre 10 e 14 anos. A Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) da SES-DF reforça que a imunização dessa faixa etária é uma medida essencial de saúde pública, visando reduzir o número de casos sintomáticos e a circulação do vírus em escolas, diminuir as internações pediátricas e aliviar a rede pública hospitalar do DF. O esquema vacinal prevê a aplicação de duas doses, com intervalo de três meses, disponíveis em todas as unidades básicas de saúde (UBSs) da rede da SES-DF — confira aqui a UBS mais próxima de você. Cooperação com o setor empresarial Ainda durante a manhã, no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), foi promovido um encontro entre servidores da SVS e representantes de setores empresariais do Distrito Federal para discutir medidas conjuntas de prevenção à transmissão da dengue. Foram apresentadas as iniciativas em curso da SES-DF e a necessidade de cooperação entre a Administração Pública e os setores do comércio, da indústria e da prestação de serviços na capital. Estiveram em pauta as ações a serem realizadas pela Vigilância em áreas como imóveis desocupados e canteiros de obras, de modo a eliminar criadouros do mosquito. O chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES-DF, Allex Moraes, elogiou a parceria entre público e privado no enfrentamento ao problema. “Necessitamos da população, do poder público e também do setor econômico-produtivo para responsabilizar aqueles que insistem em não cooperar na prevenção”. Compareceram representantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF), da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF) e do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 8ª Região (Creci-DF).   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Delegação internacional visita biofábrica de wolbitos no Distrito Federal

Uma delegação com aproximadamente 40 funcionários da World Mosquito Program (WMP), organização sem fins lucrativos australiana, visitou a biofábrica de wolbitos no Distrito Federal nesta quarta-feira (15). O local é responsável pela criação e liberação controlada de mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A visita fez parte de uma agenda voltada à troca de experiências sobre o controle de arboviroses. A instituição, que atua globalmente para reduzir a transmissão dessas doenças, mantém equipes na Oceania, Ásia, Europa e Américas, com escritórios na Austrália, Vietnã, França e Panamá. No Brasil, o trabalho é conduzido com apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Integrantes da australiana World Mosquito Program (WMP) visitaram a biofábrica de wolbitos no Distrito Federal nessa quarta (15) | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Os visitantes conheceram as instalações da biofábrica e foram apresentados aos métodos de produção dos mosquitos. Além disso, participaram de uma das ações de soltura na região da Estrutural. Durante a apresentação das atividades, o coordenador regional de operações da Wolbito no Brasil, Caio Rabelo, destacou o trabalho da equipe local. “Essa é uma das maiores fábricas de wolbitos do país. Temos muito orgulho da equipe e parabenizamos todos pelo esforço”, elogiou. Reconhecimento O subsecretário de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, Fabiano dos Anjos Martins, ressaltou a relevância da operação no combate às arboviroses na capital. “A visita da delegação reforça o reconhecimento internacional do trabalho desenvolvido aqui no DF. A biofábrica tem contribuído de forma significativa para o controle de arboviroses, com tecnologia de ponta e uma equipe altamente qualificada”, enfatizou. No DF, os mosquitos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Além de conhecer as instalações da biofábrica, os visitantes participaram de uma das ações de soltura na região da Estrutural O que é o wolbito O wolbito é o mosquito Aedes aegypti inoculado com a bactéria Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Uma vez com a bactéria, os insetos deixam de transmitir essas doenças. [LEIA_TAMBEM]Ao serem soltos nos ambientes, os wolbitos se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Com o tempo, não será mais necessário realizar a soltura de novos mosquitos, pois a população de “mosquitos amigos” será predominante. Dicas para a população Apesar de ser uma forte ferramenta no combate às arboviroses, os demais métodos de prevenção continuam essenciais, como evitar água acumulada, usar repelentes e manter cuidados individuais. Não há diferença visual entre o mosquito com ou sem Wolbachia. Mesmo inoculado, ele mantém o mesmo tamanho, padrão de listras e comportamento de picar. Por isso, métodos individuais de controle, como aerossóis ou raquetes elétricas, permanecem sendo ferramentas de proteção. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Núcleo de Controle Químico e Biológico é estratégico no combate à dengue

Estratégico para o combate às zoonoses, doenças infecciosas transmitidas entre animais e seres humanos, o Núcleo de Controle Químico e Biológico da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) é o coração das operações contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O equipamento funciona como hub de controle vetorial, reunindo o núcleo de produção dos mosquitos com Wolbachia, inaugurado neste mês, a central de controle dos fumacês e a base de distribuição de larvicidas, inseticidas e outros insumos. “A proposta é trabalhar na promoção da saúde e na antecipação de riscos, antes que o cenário crítico de epidemia se instale" Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, o espaço concentra a inteligência logística e operacional das ações de campo, articulando diferentes métodos de combate e prevenção. “Tudo passa por aqui. É considerado um centro de armazenamento, distribuição e articulação das ações de combate ao mosquito da dengue”, resume. “A proposta é trabalhar na promoção da saúde e na antecipação de riscos, antes que o cenário crítico de epidemia se instale.” Com o Núcleo Regional de Produção Oswaldo Paulo Forattini — Método Wolbachia, estruturado com investimento de R$ 400 mil, a capital federal chega à vanguarda do controle biológico. A biofábrica reúne 22 servidores que trabalham diariamente na reprodução dos mosquitos inoculados com a bactéria Wolbachia, capaz de impedir o desenvolvimento dos vírus de dengue, zika, chikungunya e febre amarela, para liberação em áreas de vulnerabilidade. A primeira distribuição ocorreu na data de inauguração, em 9 de setembro, e mais uma foi registrada na última quarta-feira (24). “É um método 100% natural, não afeta as pessoas, não afeta os animais, não afeta o meio ambiente. A ideia é que haja uma substituição natural dos mosquitos que não tem a bactéria por aqueles que têm, diminuindo a incidência de doenças transmitidas pelo mosquito”, explica o subsecretário. A distribuição está prevista para dez regiões administrativas — Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã — e dois municípios goianos — Luziânia e Valparaíso. O combate à dengue com os wolbitos é um metódo natural que não agride o meio ambiente | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O processo de reprodução segue uma série de etapas minuciosas até que haja a soltura dos insetos. Em julho, as equipes iniciaram a organização do espaço com a higienização dos potes, a montagem das estruturas e a organização das salas que compõem o ciclo de desenvolvimento dos insetos. Após a soltura dos mosquitos, os frascos retornam para o núcleo e passam por um processo de higienização para retirar qualquer resquício de matéria orgânica. Em seguida, os recipientes são preparados para uma nova leva de wolbitos, como os insetos são apelidados. “Cada detalhe conta para garantir que os mosquitos estejam prontos para a expedição”, ressalta a agente de Vigilância Ambiental Débora Morais, 31 anos, que acompanha de perto a rotina da biofábrica. Segundo ela, o processo de criação controlada leva de 12 a 15 dias. As etapas envolvem desde a montagem dos potes com as cápsulas dos insetos e ração, passando pela fase de larva — em que o pote fica em ambiente aquecido a 30°C — até a sala do adulto, onde os insetos completam o desenvolvimento. “Pode parecer estranho produzir e soltar mosquitos, mas na prática estamos prevenindo casos de dengue e, consequentemente, evitando internações e óbitos" Débora Morais, agente de Vigilância Ambiental “Pode parecer estranho produzir e soltar mosquitos, mas na prática estamos prevenindo casos de dengue e, consequentemente, evitando internações e óbitos. O que fazemos aqui é promover saúde e garantir que a população esteja mais protegida”, enfatiza Débora, que é profissional da saúde há dez anos. A previsão é que sejam produzidos mais de 600 milhões de mosquitos com a bactéria somente em setembro. Prevenção O Núcleo de Controle Químico e Biológico coordena as estratégias integradas com os 15 núcleos locais espalhados pelo DF. No espaço, há o estoque e distribuição de larvicidas e bombas costais, além da base dos 33 veículos de Ultra Baixo Volume (UBV), conhecidos como fumacês, que promovem a aplicação de inseticida nas áreas críticas, de acordo com o cenário epidemiológico de cada região. [LEIA_TAMBEM]Segundo o chefe do Núcleo, Anderson de Morais Leocádio, a integração entre métodos tradicionais e novas tecnologias é o que garante a efetividade das ações. “As estratégias começam com a prevenção e avançam conforme a gravidade. A ideia é usar todos os recursos disponíveis de forma articulada, sempre buscando proteger a população”, reforça. Outras ferramentas complementam as operações: as ovitrampas, que já recolheram 1,5 milhão de ovos de mosquito até junho; as estações disseminadoras de larvicida, que utilizam o próprio inseto para espalhar o produto em criadouros; a borrifação residual intradomiciliar, que mantém efeito por até 60 dias em locais de grande circulação; e o uso de drones, que está em fase de contratação, para monitoramento de 18 mil hectares para identificar depósitos de água.

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Wolbitos são soltos no Distrito Federal para ajudar no combate à dengue

Antes das 7h desta quarta-feira (24), a equipe já estava a postos. Na fábrica dos wolbitos, no Guará, os agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) buscavam caixotes com os mosquitos que vão auxiliar no combate à dengue. De lá, seguiram para dez regiões administrativas do Distrito Federal e dois municípios de Goiás. A equipe leva mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Com os caixotes em mãos, os carros da Secretaria de Saúde (SES-DF) se deslocam para pontos específicos. Atualmente, os insetos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás. Wolbitos são soltos pelos agentes de vigilância ambiental em diversos pontos do Distrito Federal | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Por meio de um sistema de mapeamento criado para a operação, o agente retira a tampa de tecido do pote com wolbitos e solta os mosquitos. Em seguida, registra os pontos em que ocorreram as liberações. Para o morador da Estrutural, Caleb Ferreira, 23 anos, os mosquitos amigos são uma novidade. “Achei muito interessante. É um negócio que eu nunca tinha ouvido falar”, comentou. A família do jovem conhece de perto os riscos da doença. “Minha mãe pegou dengue e quase morreu. Mudamos um bocado desde então, sempre virando os pneus, os potes, olhando as calhas”, refletiu. [LEIA_TAMBEM]Após a soltura, os agentes retornam os caixotes à fábrica, onde os potes são lavados, secos e reutilizados para a criação de uma nova leva de wolbitos. No dia seguinte, a rotina se repete em outros pontos, até que todas as áreas mapeadas sejam totalmente atendidas. O chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, Anderson Leocadio, destacou a importância da logística da operação. “Todo o trabalho foi cuidadosamente planejado para chegar a cada comunidade. Há todo um planejamento logístico, desde a criação controlada dos insetos até o acompanhamento das solturas, para assegurar que cada região receba cobertura. Não se trata apenas de soltar mosquitos, é uma ferramenta inovadora de proteção à população”, explicou. Após a fase de soltura, o próximo passo será o monitoramento e a análise epidemiológica para verificar os números pós-liberação. Considerado seguro, o método já apresentou bons resultados, como em Niterói (RJ), que reduziu em mais de 80% os casos de dengue após a liberação dos mosquitos. Até chegarem aos locais de soltura, os wolbitos passam por um processo de criação controlada. Vindos de Curitiba (PR), os ovos inoculados com a bactéria Wolbachia se desenvolvem de larvas e pupas até a fase adulta, em ambiente controlado, durante sete a 14 dias. Uma vez maduros, são encaminhados às equipes de campo para liberação. Os insetos estão sendo liberados em Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã, além dos municípios de Luziânia e Valparaíso, em Goiás Método Wolbachia A Wolbachia é uma bactéria de ocorrência natural e considerada segura para seres humanos, animais e meio ambiente. Ela impede que o mosquito desenvolva os vírus da dengue, zika e chikungunya, bloqueando a transmissão dessas doenças. Os mosquitos com Wolbachia — chamados de wolbitos – se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Quando um macho infectado cruza com uma fêmea selvagem, não nascem filhotes, o que contribui para substituir a população transmissora. Porém, é importante ressaltar que esta é apenas mais uma ferramenta de combate às arboviroses. Os outros métodos de proteção devem permanecer, como eliminar água parada, usar repelente, entre outros cuidados. *Com informações da Secretaria de Saúde

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