Filme 'Manas' será exibido no Cine Brasília para debater a exploração infantojuvenil
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) realiza na próxima quinta-feira (22), às 18h30, no Cine Brasília, o encontro “Proteger é nosso dever: Cuidar, nossa missão”, voltado à exibição do filme Manas e à realização de um cine debate com a diretora brasiliense Marianna Brennand, sob a mediação da secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, idealizadora do evento. A atividade integra a campanha Maio Laranja, dedicada ao combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, e deve reunir mais de 600 participantes, entre autoridades, conselheiros tutelares, profissionais da rede de proteção e representantes da sociedade civil. Cena do filme Manas, da diretora brasiliense Marianna Brennand O longa-metragem, que estreou em circuito nacional na semana passada, retrata com sensibilidade e profundidade a dura realidade de meninas vítimas de exploração sexual na Ilha do Marajó. A protagonista Marcielle, de 13 anos, vive em uma comunidade ribeirinha e passa a questionar os padrões violentos e machistas que regem sua rotina. A história tem como fio condutor o rompimento de um ciclo de abusos, com a atuação decisiva de uma policial interpretada por Dira Paes. A jovem Jamilli Correa dá vida à protagonista com intensidade e emoção. “Manas é mais que um filme — é um alerta necessário, um grito por justiça e dignidade", destaca a secretária Marcela Passamani. | Foto: Divulgação/Sejus-DF Após a exibição, o público será convidado a refletir sobre os temas abordados no filme em um cine debate que discutirá o enfrentamento à exploração sexual infantojuvenil, a importância da rede de proteção e os desafios enfrentados pelas vítimas. A secretária Marcela Passamani conduzirá a conversa. “Manas é mais que um filme — é um alerta necessário, um grito por justiça e dignidade. Exibi-lo neste encontro simbólico reforça o nosso compromisso com a proteção da infância e juventude. A Sejus, como pasta responsável pela garantia desses direitos no DF, tem atuado com firmeza em políticas públicas contínuas para erradicar esse crime tão cruel. Acreditamos no poder da arte como ferramenta de conscientização e transformação, e esse evento é, sem dúvida, um marco do Maio Laranja”, destaca Marcela Passamani. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Centro 18 de Maio é referência no acolhimento de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual
O enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes no Distrito Federal conta com um importante aliado: o Centro de Atendimento Integrado 18 de Maio. Ligado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o espaço se tornou referência pelo acolhimento humanizado e pela atuação técnica de uma equipe formada por psicólogos, assistentes sociais e pedagogos especializados. Espaço de atendimento conta com instalações e recursos que priorizam o conforto do público-alvo | Foto: Divulgação/Sejus-DF O principal diferencial é a escuta protegida e especializada — procedimento previsto na lei nº 13.431/2017 —, que permite às vítimas relatarem suas experiências em um ambiente seguro, sem a necessidade de repetir o depoimento várias vezes. Todo o processo é conduzido por profissionais capacitados, garantindo respeito, privacidade e reduzindo os danos emocionais. Além do acolhimento, o Centro 18 de Maio integra a Rede de Proteção da Infância e Adolescência, trabalhando em conjunto com os 44 conselhos tutelares do DF e em articulação direta com a Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (SubPCA), responsável por implementar as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em 2023, o Distrito Federal registrou 227 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes. Segundo dados da Coordenação de Denúncias de Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca), 69% das vítimas tinham menos de 12 anos e 66% eram meninas. Data nacional O nome faz referência ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado neste domingo (18). A data foi instituída oficialmente no Brasil em memória do caso Araceli, uma menina de oito anos brutalmente assassinada em 1973, em Vitória (ES), após sofrer violência sexual. O crime, que até hoje choca o país, tornou-se um símbolo da luta pela proteção da infância. [LEIA_TAMBEM]A escolha do nome reforça o compromisso do Centro 18 de Maio com a causa, lembrando que o enfrentamento à violência sexual exige ações permanentes, articulação entre poder público e sociedade civil e acolhimento especializado às vítimas. Mais do que uma homenagem, a data representa um chamado à responsabilidade coletiva. “A proteção e garantia de direitos de nossos meninos e meninas é prioridade absoluta”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A implementação de programas que previnem e coíbem o abuso sexual mobiliza a rede de proteção e resulta no enfrentamento à violação de direitos vivenciada por muitos.”, Canais de denúncia • Cisdeca – 125 (de segunda a sexta, das 8h às 18h; atendimento 24h aos finais de semana e feriados) • Disque 100 (24h por dia, todos os dias) • Centro Integrado 18 de Maio: (61) 2244-1512 / (61) 2244-1513. *Com informações da Sejus-DF
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Blitz educativa reforça campanha contra exploração sexual de crianças e adolescentes
Nesta quarta-feira (14), o Centro de Atendimento Integrado 18 de Maio, na via W1 da SQS 307, será palco de uma iniciativa inédita no Distrito Federal (DF): a realização de uma blitz educativa e preventiva como parte das ações da campanha Maio Laranja. O evento ocorre às 10h e às 14h45, com participação de 50 alunos em cada período, e busca conscientizar a população sobre a importância da proteção integral de crianças e adolescentes, além de divulgar canais de denúncia e serviços de apoio. O Centro de Atendimento Integrado 18 de Maio terá, nesta quarta (14), ação inédita para conscientização contra a exploração e o abuso sexual de crianças e adolescentes, com divulgação de canais de denúncia disponíveis à população | Fotos: Divulgação/Sejus Organizada pelos servidores do próprio Centro 18 de Maio, unidade vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a ação tem o apoio do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, que oferecerão suporte técnico e orientações de segurança durante toda a atividade. A Escola Parque 308 Sul, vizinha ao Centro, também participa com o engajamento de alunos e professores, reforçando o papel da comunidade escolar na prevenção de violações de direitos. A iniciativa pretende fortalecer o compromisso coletivo na luta contra a exploração e o abuso sexual de crianças e adolescentes. Durante a blitz, materiais informativos serão distribuídos ao público e serão abordados os principais canais de denúncia disponíveis à população, como: a Coordenação de Denúncias de Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca) – Disque 125; o Disque 100 – canal do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e o atendimento direto do Centro 18 de Maio – pelo telefone (61) 98314-0636. O Centro 18 de Maio é referência no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, destaca a importância da mobilização. “O combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes exige engajamento de toda a sociedade. Essa ação é um passo essencial para que a população se informe, se sensibilize e saiba como agir diante de casos de violência. É pela prevenção e pela garantia de direitos que trabalhamos todos os dias”, afirmou. [LEIA_TAMBEM] Um espaço de escuta e acolhimento especializado Referência em todo o DF no atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, o Centro de Atendimento Integrado 18 de Maio oferece acolhimento humanizado e escuta especializada, respeitando o tempo e o trauma de cada vítima. Em um ambiente preparado para acolher, o espaço garante que o relato da violência não seja revivido com dor e medo, evitando a revitimização. O nome da unidade homenageia o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio. E faz jus à data: a instituição pública reúne profissionais capacitados – como assistentes sociais, psicólogos e pedagogos – e atua de forma integrada com a Rede de Proteção do Governo do Distrito Federal (GDF). Além das ações do Maio Laranja, o Centro realiza atividades de conscientização durante todo o ano, com palestras em escolas e capacitação de servidores de toda a rede de proteção de crianças e adolescentes, como os diversos órgãos do governo, os conselhos tutelares, o Ministério Público e a sociedade civil. O objetivo é um só: garantir proteção integral às crianças e adolescentes do DF. *Com informações da Sejus-DF
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Maio Laranja: Ações de combate ao abuso sexual contra crianças e adolescentes são intensificadas no DF
Com um esforço contínuo na promoção de políticas públicas de proteção, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) realiza, ao longo de maio, uma série de ações da campanha Maio Laranja, dedicada ao combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. As atividades são conduzidas pela Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (Subpca), abrangendo escolas, espaços públicos e equipamentos da rede de proteção social do DF. A Secretaria de Justiça e Cidadania terá diversas atividades, durante a campanha Maio Laranja, contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Um dos principais eventos da programação é o encontro “Proteger é nosso dever; cuidar, nossa missão”, que será realizado no dia 22, às 18h30, no Cine Brasília, com a expectativa de reunir mais de 600 pessoas, entre autoridades, conselheiros tutelares, profissionais da rede e representantes da sociedade civil. Na ocasião, será exibido o premiado longa-metragem Manas, da cineasta Marianna Brennand. O filme aborda de forma sensível e impactante a realidade de meninas em situação de vulnerabilidade social no agreste pernambucano, com foco em temas como violência, sororidade e resistência. Após a sessão, haverá um cine-debate com a presença da diretora e mediação da secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A campanha Maio Laranja também prevê a realização ao longo do mês de palestras educativas, promovidas pelo Centro Integrado 18 de Maio – unidade referência no atendimento às vítimas de violência sexual infantojuvenil, vinculada à Sejus. As atividades contemplarão 12 escolas de diversas regiões administrativas do DF, com o objetivo de orientar estudantes, professores e famílias sobre os sinais da violência e os caminhos de denúncia e acolhimento. Mobilização nas ruas reforça a conscientização A defesa dos direitos da infância conta com uma rede de apoio que inclui equipamentos como o Centro Integrado 18 de Maio, o Cisdeca e os conselhos tutelares No dia 15, será realizado o Dia D de combate ao abuso sexual infantojuvenil, com ações intensificadas em todo o DF, incluindo blitze educativas em pontos estratégicos e no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santa Maria, em parceria com a PRF e o Departamento de Trânsito (Detran-DF). Por todo o mês de maio, outras abordagens também estão previstas nas ruas para reforçar a divulgação dos canais de denúncia e dos serviços oferecidos pela Sejus-DF. “A violência sexual contra crianças e adolescentes é uma das formas mais cruéis de violação de direitos, e precisamos enfrentá-la com firmeza e empatia. O Maio Laranja é um momento de intensificarmos esse combate, mas esse é um trabalho que realizamos o ano inteiro. Proteger a infância é responsabilidade de todos”, afirma a secretária Marcela Passamani. [LEIA_TAMBEM]Proteção integral como política permanente A atuação da Sejus-DF em defesa dos direitos da infância vai além da campanha Maio Laranja. O Centro Integrado 18 de Maio, localizado na Asa Sul, na SQS 307, é um dos pilares dessa política. No local, crianças e adolescentes vítimas de violência sexual recebem atendimento humanizado, com escuta especializada, apoio psicológico, social e orientação jurídica, sempre com foco na redução de danos e na proteção integral. Outro instrumento essencial é o Coordenação de Denúncias de Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca), canal de comunicação e apoio ao Sistema de Garantia de Direitos –, que atua como elo entre os conselhos tutelares, o Ministério Público, o Judiciário e os serviços públicos. O contato pode ser feito em qualquer dia e horário pelo telefone 125, de forma gratuita. A Sejus-DF também investe na capacitação permanente de conselheiros tutelares e demais profissionais da rede, garantindo preparo técnico e suporte institucional para atuar em situações de risco. Atualmente, o DF conta com 44 conselhos tutelares, cuja gestão administrativa é de responsabilidade da secretaria. *Com informações da Sejus-DF
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