Campanha Família Protegida atua na prevenção e combate à violência no DF
A Secretaria da Família do Distrito Federal (Sefami-DF) divulgou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (9), a Portaria n° 387, que institui a Campanha Família Protegida, iniciativa que visa promover a conscientização da população sobre a importância das denúncias como ferramenta de prevenção, identificação e enfrentamento da violência contra as famílias. A campanha tem como foco ampliar o acesso à informação, incentivar a denúncia de casos de violência e fortalecer a atuação integrada das instituições públicas e da rede comunitária de proteção. O secretário da Sefami-DF, Rodrigo Delmasso, ressaltou a relevância da iniciativa para toda a sociedade. “A violência familiar não pode ser vista como um problema privado. Ela é uma questão social, que afeta a todos nós. A Campanha Família Protegida nasce para mostrar que cada cidadão tem um papel fundamental na proteção das pessoas mais vulneráveis”, afirmou. Rodrigo Delmasso: "A Campanha Família Protegida nasce para mostrar que cada cidadão tem um papel fundamental na proteção das pessoas mais vulneráveis” | Foto: Divulgação/Sefami-DF Objetivos da campanha Entre os objetivos específicos definidos pela portaria, estão: Promover a cultura de proteção familiar, difundindo informações sobre sinais de violência, canais de denúncia e serviços de acolhimento; Estimular a população a denunciar às autoridades competentes casos suspeitos ou confirmados de violência familiar, assegurando o sigilo das informações; Fortalecer a articulação com órgãos responsáveis pela proteção social, segurança pública, direitos humanos e políticas voltadas a mulheres, crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência; Ampliar a rede de apoio comunitário e institucional, envolvendo famílias, escolas, igrejas e organizações sociais; Desenvolver materiais educativos e ações territoriais para prevenção da violência. As ações incluem: Elaboração e distribuição de materiais informativos sobre prevenção; Identificação e denúncia de violência familiar; Realização de eventos, palestras e ações comunitárias; Divulgação permanente dos canais de denúncia; Mobilização de escolas, instituições religiosas, unidades socioassistenciais e órgãos públicos em geral para difusão das informações. Para Delmasso, a mobilização de toda a comunidade será decisiva para os resultados da campanha. “Queremos que cada morador do Distrito Federal saiba identificar sinais de violência e, principalmente, saber que não está sozinho. A denúncia salva vidas, e nossa missão é garantir que essa mensagem chegue a todos”, destacou. A campanha reforça as ações dos órgãos públicos em defesa das vítimas de violência, assim também como seus canais de denúncia: Canais nacionais • Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher Orientações, acolhimento e encaminhamento de denúncias de violência contra a mulher, 24h, ligação gratuita de qualquer telefone • Disque 100 – Direitos Humanos Recebe denúncias de violações de direitos humanos (crianças, adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, etc.) No Distrito Federal: Emergência imediata • 190 – Polícia Militar do DF – para situações em andamento e risco iminente Polícia Civil – Denúncia e registro de crimes • 197 – Disque-Denúncia da Polícia Civil do DF • Telefone: 197 (opção 0) • WhatsApp: (61) 98626-1197 • E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br • Denúncia on-line: portal da PCDF – opção “197 Denúncia On-line” Canal anônimo para denunciar violência contra a mulher e outros crimes, 24h • Delegacia Eletrônica Maria da Penha – PCDF • Registro de ocorrência de violência doméstica contra a mulher pela internet, para fatos ocorridos no DF. Delegacias Especializadas • DEAM I – Delegacia Especial de Atendimento à Mulher – Asa Sul • Endereço: EQS 204/205 – Asa Sul, Brasília/DF • Telefones de plantão: (61) 3207-6172 / 3207-6195 • DEAM II – Ceilândia • Endereço: St. M QNM 2 – Ceilândia/DF (ao lado da 15ª DP) • Telefones de plantão: (61) 3207-7391 / 3207-7408 Rede de atendimento psicossocial no DF • Casa da Mulher Brasileira – Ceilândia • Endereço: CNM 01, Lote 2 – Ceilândia/DF • Telefones: (61) 3371-2897 / 3373-7864 / 98199-1146 (WhatsApp) • Oferece atendimento integrado: delegacia, apoio psicossocial, Defensoria, Ministério Público, alojamento provisório e cursos de capacitação • CEAM – Centros Especializados de Atendimento à Mulher • Atendimentos social, psicológico e pedagógico para mulheres em situação de violência • Serviços gratuitos, “porta aberta”, com unidades em diversas regiões (ex.: CEAM 102 Sul, telefone (61) 3224-0943). Justiça e apoio jurídico • Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher – TJDFT • Criados em 2006 para julgar especificamente casos de violência doméstica e familiar, aplicando a Lei Maria da Penha • Núcleo Judiciário da Mulher – NJM/TJDFT • Desenvolve projetos de prevenção, capacitação e articulação da rede de enfrentamento no DF • Defensoria Pública do DF • Oferece atendimento jurídico gratuito para mulheres em situação de violência, inclusive para medidas protetivas, divórcio e guarda de filhos. *Com informações da Sefami-DF
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Ibaneis Rocha defende união de esforços entre governos no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro
O governador Ibaneis Rocha defendeu nesta quinta-feira (30) a união entre governos estaduais e federal no enfrentamento ao crime organizado no Rio de Janeiro. O chefe do Executivo do Distrito Federal colocou à disposição do governo fluminense a estrutura de inteligência e perícia da Polícia Civil do DF, mas ponderou que a realidade das forças de segurança do Rio é distinta da de Brasília. “Nós temos uma Polícia Civil extremamente equipada na parte de inteligência e perícia, e isso colocamos à disposição do governo do Rio” Governador Ibaneis Rocha “Colocamos à disposição a nossa estrutura, mas acredito que o governo do Rio não aceitará o envio de policiais, porque o combate ao crime organizado nas favelas tem uma dinâmica totalmente diferente da de Brasília”, afirmou. “Nós temos uma Polícia Civil extremamente equipada na parte de inteligência e perícia, e isso colocamos à disposição do governo do Rio.” Enquanto Ibaneis Rocha cumpre agenda em Brasília, a vice-governadora Celina Leão representa o Distrito Federal em reunião no Rio de Janeiro com o governador Cláudio Castro e outros chefes de Executivos estaduais para discutir medidas de enfrentamento à violência no estado. Ibaneis destacou que a crise de segurança pública no Rio de Janeiro é histórica e exige ações conjuntas, sem politização. “O Rio vive uma situação complicada há pelo menos 50 anos, e agora chegou ao ápice. O momento não é de tentar culpar o governador Cláudio Castro, mas de unir forças — governo federal e governos estaduais —, porque o crime não fica restrito ao Rio. Quando é pressionado lá, se espalha para outras localidades”, observou. Para Ibaneis, o enfrentamento ao crime deve ser tratado como uma política de Estado | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O governador também chamou a atenção para o papel do governo federal no controle das fronteiras, portos e aeroportos, a fim de impedir a entrada de drogas e armamentos no país. “O Brasil não produz drogas nem armas. Tudo vem de fora. Precisamos reforçar o controle de fronteiras, e isso é tarefa da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, que fazem um trabalho admirável, mas que precisa ser ampliado”, disse. Para Ibaneis, o enfrentamento ao crime deve ser tratado como uma política de Estado. “Temos que estruturar uma polícia de fronteira, o que não é fácil num país continental como o nosso, mas é necessário encarar isso com seriedade. Se não enfrentarmos o problema, colocaremos em risco a nossa população, que é pacífica, e, em especial, nossos jovens”, concluiu.
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Santa Maria ganha Comitê de Proteção à Mulher para reforçar acolhimento e combate à violência
O Governo do Distrito Federal inaugurou, nesta quarta-feira (9), o Comitê de Proteção à Mulher em Santa Maria, instalado na sede da administração regional. A iniciativa, criada pela Lei nº 7.266, de 23 de maio de 2023, e sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, é da Secretaria da Mulher do DF (SMDF) e tem como principal objetivo garantir a segurança, o bem-estar e os direitos das mulheres. Segundo a governadora em exercício, Celina Leão, a inauguração do Comitê de Proteção à Mulher em Santa Maria representa mais um avanço na política de proteção à mulher no Distrito Federal. “Hoje entregamos o 31º equipamento público dentro dessa iniciativa. É uma política que valoriza o atendimento em rede, como sempre defendemos”, explicou. Segundo a governadora em exercício, Celina Leão, a inauguração do Comitê de Proteção à Mulher em Santa Maria representa mais um avanço na política de proteção à mulher no Distrito Federal | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Celina destacou que muitas vezes a mulher vítima de violência não se sente à vontade para ir diretamente a uma delegacia, e ter um espaço de acolhimento dentro da própria administração regional facilita esse primeiro contato. “Ela pode estar resolvendo outra demanda e aproveita para buscar ajuda. Esse espaço acolhe, orienta e encaminha. É uma iniciativa que reforça a prioridade do nosso governo: proteger as nossas mulheres”, afirmou. Durante a entrega do Comitê de Proteção à Mulher em Santa Maria, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou que a iniciativa tem o objetivo de democratizar os espaços públicos e facilitar o acesso das mulheres aos serviços essenciais. “Nós, mulheres, temos uma tripla jornada, e quanto mais próximo estiver o equipamento público, mais fácil será para ela procurar ajuda”, afirmou. Ela explicou que o comitê representa mais do que um novo espaço físico, trata-se de uma nova política pública, pensada para atender a uma demanda real. O administrador regional de Santa Maria, Josiel França, destacou a importância da inauguração do espaço na região. “Hoje é um dia histórico para Santa Maria. Estamos muito felizes com o empenho da Secretaria da Mulher, em parceria com o Governo do Distrito Federal, para oferecer esse atendimento tão necessário à comunidade feminina da nossa cidade”, afirmou. Os Comitês de Proteção à Mulher contam com equipes formadas por assistentes sociais, psicólogos e pedagogos, preparadas para atender mulheres em diversas situações, como casos de violência, orientação sobre políticas públicas e encaminhamento para capacitações Durante a abertura, foi realizada a ação especial “Empodere-se, mulher!”, com serviços gratuitos à comunidade, reforçando a importância do cuidado, da autoestima e do acesso à cidadania. Em parceria com o Serviço Social da Indústria da Construção - Seconci-DF, foi oferecido atendimento psicossocial, serviços de beleza, exames oftalmológicos, sorteios de brindes, entre outras atividades. Comitê de Proteção à Mulher Os Comitês de Proteção à Mulher contam com equipes formadas por assistentes sociais, psicólogos e pedagogos, preparadas para atender mulheres em diversas situações, como casos de violência, orientação sobre políticas públicas e encaminhamento para capacitações. A nova unidade segue esse modelo e oferecerá apoio não apenas às vítimas, mas também a familiares e cidadãos dispostos a denunciar episódios de violência doméstica. Segundo a subsecretária de Proteção à Mulher da SMDF, Luana Maia, o Comitê inaugurado em Santa Maria é o sétimo em funcionamento no Distrito Federal. A estrutura conta com uma sala de recepção, onde ficam o chefe e o assessor, e uma sala de acolhimento, onde é feito o atendimento direto à vítima. Ela explica que o comitê é uma política pública nova, criada para oferecer suporte, acolhimento e direcionamento às mulheres, com foco em garantir celeridade no atendimento às vítimas de violência. [LEIA_TAMBEM]Desde a implantação do programa, os números cresceram: em 2024, mais de 200 mulheres foram atendidas pelos comitês, e em 2025 esse número já ultrapassa 330. O aumento é atribuído à maior divulgação da iniciativa, especialmente por meio do programa Mulheres Fortes, Comitês Ativos, que realiza ações mensais nas regiões administrativas para conscientizar a população. A subsecretária destaca que a lei que criou os comitês é de autoria da deputada distrital Doutora Jane Klebia, e que a proposta é, futuramente, transformar os comitês em um conselho voltado à proteção integral das mulheres. Esses comitês identificam e notificam ameaças aos direitos das mulheres, acionam as autoridades quando necessário e asseguram respostas rápidas para proteger a integridade física e emocional das vítimas. Além de receber denúncias de diferentes tipos de violência, como física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral, o serviço está aberto à comunidade e permite que qualquer pessoa contribua para a proteção e segurança das mulheres no Distrito Federal. Unidades Presentes em diversas regiões do DF, os Comitês de Proteção à Mulher já funcionam em Itapoã, Ceilândia, Lago Norte, Estrutural, Sobradinho e Águas Claras. O atendimento ocorre dentro das Administrações Regionais e na Biblioteca Pública de Águas Claras, de forma gratuita e sem necessidade de agendamento, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Endereços e contatos: Itapoã: QD. 378, Área Especial 4, Conj. A – (61) 98312-0284 Ceilândia: QNM 13 – Área Especial – (61) 98312-0136 Lago Norte: Shopping Deck Norte (sobreloja) – (61) 98312-0245 Estrutural: Setor Central, Área Especial 5 – (61) 98312-0285 Sobradinho: Feira Modelo de Sobradinho – (61) 98124-4238 Águas Claras: Biblioteca Pública - Rua Araribá, praça Park Sul, Águas Claras.
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Cepav Flor do Cerrado promove conversa com estudantes da rede pública de ensino sobre violência
Para conscientizar adolescentes acerca do contexto da violência, a equipe do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav Flor do Cerrado), localizado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), realizou, nesta terça-feira (25), uma conversa com os estudantes do Centro de Ensino Médio 404 de Santa Maria. O objetivo foi divulgar o trabalho do Cepav e da Rede Flores de Proteção, destacando seu papel no combate à violência, além de debater com os estudantes os vários tipos de violência para que eles tomem conhecimento e disseminem entre as pessoas de seu convívio. “A rede de apoio às pessoas em situação de violência não é apenas o Cepav e as unidades básicas de saúde. Temos as escolas, Conselho Tutelar e outros órgãos da Justiça. Queremos conscientizar e prevenir todos os adolescentes sobre assédio e violência sexual, explicando os tipos de violência, como identificá-las e como denunciá-las”, explica o chefe do Cepav Flor do Cerrado, Ronaldo Lima Coutinho. O objetivo da conversa foi divulgar o trabalho do Cepav e da Rede Flores de Proteção, destacando seu papel no combate à violência, além de orientar os estudantes sobre prevenção e denúncia de casos de violência | Fotos: Divulgação/IgesDF A conversa com os estudantes entre 15 e 18 anos destacou que a violência pode ser psicológica, física, sexual, patrimonial, moral, doméstica e até mesmo virtual. Também foi explicado o estupro de vulnerável, pois é crime ter conjunção carnal ou praticar qualquer ato libidinoso com menores de 14 anos. “Recebemos muitos casos de meninas com 11 ou 12 anos grávidas, abusadas sexualmente e isso não pode acontecer. Todos precisam saber que menor de 14 anos não pode ter relações sexuais. Além da violência sexual, existe a psicológica, o bullying, que acontece muito dentro do ambiente escolar e que deve ser prevenido. Então, certas situações consideradas brincadeiras podem constranger os colegas ou as colegas”, destaca. Durante a conversa, realizada pelo Cepav Flor do Cerrado em parceria com a UBS 1 de Santa Maria, foi realizada uma dinâmica com mitos e verdades sobre violência, em que os profissionais abordavam situações hipotéticas de várias situações que podem ocorrer no dia a dia e que se configuram violência, além de um bate-papo para esclarecer as dúvidas dos adolescentes. Traumas para a vida inteira Segundo o farmacêutico Alan Cristian, da UBS 1 de Santa Maria, há muitos relatos de violência que chegam até as equipes de Saúde da Família da unidade e, por isso, momentos de conscientização são tão importantes para tentar prevenir abusos sexuais na infância e adolescência. A conversa com os estudantes entre 15 e 18 anos destacou que a violência pode ser psicológica, física, sexual, patrimonial, moral, doméstica e até mesmo virtual “A gente percebe que muitos pacientes passaram por alguma violência durante a infância, durante a adolescência, e infelizmente eles carregam danos irreversíveis em seu psicológico. São danos físicos e emocionais”, afirma. De acordo com Alan, essas pessoas que sofreram algum tipo de violência no passado carregam cicatrizes ao longo da vida e isso reflete até na forma como elas se enxergam e como lidam e se relacionam com outras pessoas. Por conta do alto número de casos que chegam até a UBS 1 de Santa Maria, eles decidiram se juntar com o Cepav Flor do Cerrado para fazer esse trabalho de conscientização com os adolescentes. “Lá na UBS 1 de Santa Maria, fizemos um grupo de mulheres para conseguir atender as demandas emocionais. Infelizmente, percebemos que boa parte delas havia sofrido algum tipo de violência, seja física, psicológica ou sexual, na infância. Então, viemos trabalhar sobre essa temática aqui no colégio para que a gente consiga também disseminar esse conhecimento, levando essas ações para outras escolas também”, informa o farmacêutico. A estudante Jhennifer Rodrigues, de 16 anos, diz que gostou muito da palestra, principalmente da parte em que foi explicado sobre o compartilhamento de fotos pela internet e a violência sexual virtual. “São temas importantes para falar e conscientizar todo mundo sobre o assunto. Eu já tenho uma boa orientação da minha família sobre violência, mas tudo que a gente aprende um pouco mais pode ser repassado para frente”, avalia. Atendimentos O Cepav Flor do Cerrado funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 18h, e possui atendimento de porta aberta, ou seja, não só pessoas com encaminhamento, mas, também, por demanda espontânea. A forma de acesso é segura e sigilosa. Ronaldo explica que hoje, a maioria dos casos que chegam até o Cepav Flor do Cerrado é de violência doméstica contra mulheres, crianças e adolescentes. “Temos uma equipe altamente qualificada com abordagem biopsicossocial, compreendendo as dimensões biológicas, psicológicas e sociais de quem busca atendimento”, diz. A equipe é formada por profissionais das áreas de enfermagem, psicologia, assistência social, psiquiatria e pediatria. Qualquer vítima de violência, seja ela física, sexual ou doméstica, recebe o acolhimento e o acompanhamento biopsicossocial. Além disso, todas as orientações quanto ao sistema de proteção e segurança são repassadas. A unidade é referência para as moradoras de Santa Maria e do Entorno. *Com informações do IgesDF
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Parceria entre GDF e shopping do Guará desenvolve ações de proteção às mulheres
Com o objetivo de fortalecer a proteção e a prevenção da violência contra meninas e mulheres, o Governo do Distrito Federal assinou, nesta quarta-feira (19), um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a empresa ParkShopping. A parceria ocorre por meio das secretarias de Segurança Pública (SSP-DF), de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e da Mulher (SMDF), que, desde agosto de 2024, desenvolvem ações conjuntas visando ao enfrentamento à violência de gênero. As secretarias de Segurança Pública, de Justiça e Cidadania e da Mulher (SMDF) assinaram um acordo com o ParkShopping visando ao enfrentamento à violência de gênero | Fotos: Divulgação/SSP-DF O compromisso integra o projeto Empresa Responsável, Comunidade Mais Segura e visa à divulgação e implementação do protocolo Por Todas Elas. “A assinatura deste acordo reafirma o compromisso do GDF com a segurança, a proteção dos direitos humanos e a igualdade de gênero, bem como demonstra a preocupação do shopping com essa pauta, pois foram eles que nos procuraram em busca de apoio e capacitação”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Antes da assinatura, cerca de cem funcionários do shopping foram capacitados durante dois dias, na última semana. “Capacitamos os colaboradores para que eles também sejam agentes multiplicadores e saibam atuar na proteção das mulheres. Essa é uma oportunidade de dar um bom exemplo para tantas outras empresas”, completa Avelar. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância do compromisso assumido pelo shopping e o novo papel das empresas na sociedade: “Esse acordo reforça a responsabilidade social do setor privado, que passa a atuar ativamente na proteção das mulheres. Antes, esse debate não existia em espaços fechados, mas hoje vemos o marketing social crescer, mostrando que as relações comerciais vão além das vendas e incluem boas ações. O protocolo Por Todas Elas é essencial nesse processo, e a Sejus capacita equipes para agir de forma adequada em situações de risco”. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou a importância da parceria para a capacitação das mulheres, fundamental no enfrentamento da violência de gênero. “Trabalhamos de forma transversal no GDF para levar conhecimento e apoio a todas as mulheres. Ao reconhecer os tipos de violência e saber onde procurar ajuda, a mulher consegue sair do ciclo de agressão”, destaca. Com a assinatura do acordo, o shopping recebe o selo Parceiro da Segurança, assumindo o compromisso de desenvolver ações de prevenção às violências e à criminalidade Já a superintendente do ParkShopping, Natália Vaz, destacou que a segurança das clientes e colaboradoras é uma prioridade no centro de compras e experiências. “Contar com as secretarias do GDF para potencializar o preparo de nossas equipes de segurança e brigada, além de firmar um Acordo de Cooperação Técnica, tem grande relevância para o ParkShopping. Acreditamos que a violência contra a mulher é um problema de todos. Quando as esferas pública e privada se aliam em prol desse enfrentamento, as mulheres ganham, a sociedade ganha e a violência, aos poucos, perderá espaço”, pondera. Além de integrar o projeto Empresa Responsável, Comunidade Mais Segura, da SSP-DF, a parceria está alinhada às diretrizes do programa Segurança Integral. Com a assinatura do acordo, o shopping recebe o selo Parceiro da Segurança. Com isso, a empresa se compromete a desenvolver ações de prevenção às violências e à criminalidade. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Espaço de esperança, Casa da Mulher Brasileira presta mais de mil atendimentos por mês
A Casa da Mulher Brasileira, localizada em Ceilândia, é um espaço de refúgio e esperança para milhares de mulheres no Distrito Federal. Em 2024, o espaço ultrapassou a marca de 12,6 mil atendimentos, com uma média mensal de mil assistências. No Mês Internacional da Mulher, essa marca reflete os avanços promovidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em políticas públicas voltadas para a proteção e empoderamento feminino. Ao longo do ano passado, mais de 1,5 mil mulheres receberam acolhimento. Em 2024, o Centro de Referência da Mulher Brasileira de Ceilândia ultrapassou a marca de 12,6 mil atendimentos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Com a inauguração de quatro novas unidades – que vão compor o Centro de Referência da Mulher Brasileira -, a expectativa é ampliar esse apoio, oferecendo acolhimento, capacitação e enfrentamento à violência contra a mulher. “A inauguração das quatro novas unidades é um avanço crucial na descentralização dos serviços de proteção e empoderamento feminino. A Casa da Mulher Brasileira não é apenas um local de acolhimento; é um espaço de renascimento, fortalecimento e esperança. Com essa expansão, reforçamos nosso compromisso em construir um Distrito Federal mais seguro e igualitário para todas”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. 12,6 mil Número de atendimentos no Centro de Referência da Mulher Brasileira, em 2024 De acordo com a vice-governadora Celina Leão, a proteção e o acolhimento das mulheres são prioridades deste GDF. “O Centro de Referência da Mulher Brasileira é um símbolo desse compromisso, oferecendo um espaço seguro para aquelas que precisam de apoio para recomeçar. A inauguração de quatro novas unidades reforça essa rede de proteção, descentralizando o atendimento e levando esperança para ainda mais mulheres em todo o Distrito Federal. Aqui, além do acolhimento, promovemos capacitação e autonomia, para que cada mulher possa reconstruir sua vida com dignidade e independência. Seguimos firmes na construção de um DF mais seguro e igualitário para todas”. Os novos centros estão localizados nas regiões administrativas do Recanto das Emas e Sol Nascente – com obras em fase final de vistoria para certificação –, além de Sobradinho II e São Sebastião. As unidades são construídas em locais estratégicos e de fácil acesso, próximo ao transporte público e adaptadas para receber pessoas com deficiência. A obra do Centro de Referência da Mulher Brasileira do Recanto das Emas está em fase final de vistoria para certificação | Foto: Kiko Paz/Novacap Resultados positivos Desde sua inauguração, em 2021, a Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia tem sido um ponto essencial para mulheres em situação de violência e vulnerabilidade. Com um investimento mensal de R$ 641 mil, o espaço também promove a autonomia econômica feminina, com importantes avanços na qualificação profissional. Das 6 mil mulheres atendidas em cursos promovidos pela Secretaria da Mulher, 1.983 foram capacitadas pelo centro. A unidade funciona 24 horas por dia e oferece alojamento por até 48 horas para as vítimas e seus filhos. O espaço conta com 14 camas, cozinha, sala de TV e uma brinquedoteca para crianças e adolescentes que acompanham as mulheres atendidas. Além do acolhimento, o centro disponibiliza atendimento psicológico, pedagógico e assistencial, e promove cursos e oficinas profissionalizantes voltados para o mercado de trabalho. A infraestrutura inclui salas de aula, um laboratório de informática com acesso à internet, auditório e uma cozinha equipada para a realização de atividades culinárias e outras oficinas.
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Sexto Comitê de Proteção à Mulher é inaugurado em Águas Claras
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta quarta-feira (12), o sexto Comitê de Proteção à Mulher. Localizada na Biblioteca Pública de Águas Claras, a nova unidade servirá como espaço de acolhimento, proteção e promoção dos direitos das vítimas de violência doméstica e de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Novo espaço cota com equipes profissionais preparadas para atender às demandas da população feminina | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Esse equipamento nos ajuda no trabalho de conscientização de toda a sociedade sobre a importância de respeitar os direitos das mulheres” Celina Leão, vice-governadora Gerido pela Secretaria da Mulher (SMDF), o comitê é um local dedicado às mulheres, que terão acesso a informações sobre projetos e programas do GDF. A unidade contará com profissionais capacitados para acolher, atender às demandas e receber eventuais denúncias de violação de direitos. “O Comitê de Proteção à Mulher é um espaço onde todas podem se sentir acolhidas”, reforçou a vice-governadora Celina Leão. “Levar o Estado para perto da população é primordial para garantir a proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade social ou violência doméstica. Esse equipamento também nos ajuda no trabalho de conscientização de toda a sociedade sobre a importância de respeitar os direitos das mulheres.” Acesso ampliado Durante a inauguração, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, lembrou que a iniciativa faz parte de uma estratégia do governo para descentralizar o atendimento e facilitar o acesso à rede de proteção à mulher. “O comitê não é somente um novo espaço, mas uma nova política que temos implantado na Secretaria da Mulher”, declarou. “É estar mais próximo à comunidade. Nós chegamos aqui em Águas Claras, onde circulam muitas mulheres, e aqui elas terão acesso à informação. A informação tem o poder de salvar e libertar a mulher em contexto de violência.” “A informação tem o poder de salvar e libertar a mulher em contexto de violência” Giselle Ferreira, secretária da Mulher O administrador regional de Águas Claras, Mário Henrique Furtado, também comemorou a inauguração do comitê. “Águas Claras é uma cidade com a maior densidade populacional de Brasília”, lembrou. “São 128,4 mil habitantes, 14 mil pessoas por quilômetro quadrado, e mais de 50% desse total é de mulheres. Então, ter um espaço como esse é importante para a gente erradicar a violência contra a mulher da nossa sociedade”. Mês da Mulher A abertura do evento foi marcada pela ação Empodere-se, Mulher! – parte da campanha Março Mês da Mulher, que oferece serviços de assistência psicossocial, apresentação de capoeira, futevôlei e ainda a exposição de arte, com temática feminina. As telas são de produção da artista plástica Valéria Teixeira Lima. A criação dos locais foi aprovada pela lei nº 7.266/2023, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha. Itapoã, Lago Norte, Estrutural, Ceilândia e Sobradinho já possuem os novos comitês de proteção à mulher. A subsecretária de Proteção à Mulher, Luana Maia, frisou que o objetivo do programa é alcançar todas as regiões administrativas. “Importante ressaltar que o atendimento não é voltado apenas para a mulher residente da região”, pontuou. “Todas que estiverem passando pela localidade e buscarem atendimento serão atendidas. A intenção é que, no futuro, até 2026, a gente tenha um comitê em cada cidade.”
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Ações de proteção e combate à violência são intensificadas no Carnaval
Com a proximidade do Carnaval, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) intensifica as ações para garantir uma folia segura e inclusiva. As iniciativas visam o combate à importunação e violência sexual contra mulheres, bem como a discriminação racial, LGBTfobia e intolerância religiosa. Medidas específicas para a proteção de crianças e ações educativas sobre o uso abusivo de drogas também estão entre as prioridades da pasta. As ações de enfrentamento à violência contra mulheres são coordenadas pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav). Uma das principais medidas é a implementação do Protocolo Por Todas Elas, instituído pela Lei 7.241/2023, que define diretrizes para prevenir e combater assédio e importunação sexual em espaços de lazer e entretenimento. Durante os eventos de maior público no Plano Piloto, Taguatinga, Samambaia, Ceilândia e Planaltina, equipes capacitadas estarão presentes para orientar e acolher possíveis vítimas, além de disponibilizar espaços específicos para atendimento. Blocos menores também contarão com especialistas e ampla divulgação do protocolo por meio de materiais informativos, como viseiras, leques e adesivos, mais conhecidos como melequinhas. “Nosso compromisso é garantir um Carnaval de alegria, mas também de respeito e segurança”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani (à direita) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos e Igualdade Racial (SUBDHIR) também implementará medidas para coibir casos de discriminação racial, LGBTfobia e intolerância religiosa. Tendas informativas serão instaladas nos principais blocos do DF, funcionando como pontos de apoio para denúncias e orientação à população. A ação contará com a parceria da Ouvidoria do Ministério Público e da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação (Decrin). Além disso, equipes móveis da Sejus circularão pelos eventos para fiscalizar, registrar ocorrências e prestar assistência. Dicas para uma folia segura e divertida para as crianças Para proteger crianças que eventualmente se perdem durante a folia, a Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (Subpca) criou um protocolo de acolhimento em parceria com blocos carnavalescos e agentes de segurança. As crianças serão recebidas em espaços seguros e confortáveis e permanecerão sob cuidados até duas horas após a dispersão do bloco. Durante esse período, os responsáveis serão contatados por meio de avisos sonoros, ligações e mensagens. Se não forem localizados, o Conselho Tutelar será acionado. Informações sobre esse protocolo serão amplamente divulgadas com a distribuição de leques e melequinhas nos eventos. Além disso, a Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed) participará, pelo segundo ano consecutivo, das operações educativas de Carnaval do Detran-DF. Durante as blitzes, serão distribuídos materiais informativos sobre prevenção, acolhimento e reinserção social, com destaque para o programa Acolhe DF, que presta suporte a familiares de dependentes químicos. A ação reforça o compromisso da pasta em conscientizar os foliões sobre os riscos do uso abusivo de substâncias e promover um Carnaval mais seguro para todos. A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, destaca a importância dessas ações: “Nosso compromisso é garantir um Carnaval de alegria, mas também de respeito e segurança. Com medidas de acolhimento, prevenção e conscientização, queremos proporcionar um ambiente onde todos possam se divertir com tranquilidade e responsabilidade.” *Com informações da Sejus-DF
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Políticas de prevenção à violência incentivam cultura de paz no Distrito Federal
As ações de prevenção ao racismo e a violências contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos e estrangeiros no Distrito Federal estão no escopo das políticas da Secretaria de Justiça de Cidadania (Sejus-DF). Essas iniciativas vão ao encontro do que propõe o Dia Mundial da Não-Violência e Cultura de Paz, celebrado nesta quinta-feira (30). A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e escolhida em homenagem ao pacifista Mahatma Gandhi, assassinado nesse dia em 1948. Programas coordenados pela Secretaria de Justiça e Cidadania promovem ações de prevenção contra o racismo e violências contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos e estrangeiros no Distrito Federal | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus Os programas da pasta começam desde a formação das crianças e adolescentes, com atividades dentro das salas de aula, por meio do programa Cidadania nas Escolas, que leva debates e campanhas de temas sobre prevenção ao bullying, às drogas, à violência doméstica, exploração sexual e ao uso indevido da internet. Fabiana Souza, mãe de Gabriel, 9 anos, e Bárbara, 10, alunos da rede pública do DF, afirma que o programa é fundamental para seus filhos terem contato com a cidadania. “Desde pequenos, eles estão aprendendo sobre disciplina, respeito aos colegas e aos pais”, disse. Os filhos de Fabiana também são frequentadores das aulas de karatê da Praça dos Direitos do Itapoã, um dos equipamentos públicos da Sejus-DF, que incentiva jovens, moradores de regiões vulneráveis, a buscarem alternativas de desenvolvimento social por meio de atividades esportivas, culturais e educativas. “Se não fosse essa oportunidade, eles estariam na rua, correndo risco de tomarem um caminho errado”, completou. “No DF, encontrei apoio, não apenas de pessoas solidárias, mas também de políticas públicas que garantem nossos direitos”, diz a venezuelana Katiusca Alcar Em outra frente, a Sejus-DF trabalha com ações voltadas ao combate à xenofobia, desenvolvendo atividades educativas em órgãos públicos, eventos e campanhas com finalidade de como acolher e reconhecer a importância dos migrantes e imigrantes que desembarcam no DF. Uma das beneficiadas das ações de acolhimento, a venezuelana Katiusca Alcar, que chegou ao DF há três anos após fugir da crise econômica enfrentada no seu país, exalta a importância destas políticas destinadas para a população estrangeira. “No DF, encontrei apoio, não apenas de pessoas solidárias, mas também de políticas públicas que garantem nossos direitos”, disse. Ela ressaltou ainda que, desde o primeiro momento, se sentiu amparada pelos cursos de capacitação e suporte psicológico ofertados pela Sejus. Inclusive, esse trabalho de orientação aos estrangeiros sobre o acesso a direitos sociais e serviços públicos consagrou o DF com o selo MigraCidades, da Organização das Nações Unidas (ONU). Combate à violência contra a mulher A secretária Marcela Passamani diz que o programa Direito Delas oferece proteção e oportunidades reais para mulheres viverem com autonomia e dignidade Outro relevante programa para cultura de paz é o Direito Delas, que ajuda vítimas de violência doméstica e de gênero a identificarem essas situações e romperem o ciclo de violência. “O Direito Delas é um marco essencial na prevenção à violência contra a mulher, pois oferece suporte integral para que elas rompam o ciclo de agressões e reconstruam suas vidas com autonomia e dignidade. Garantir esse acolhimento significa dar voz, proteção e oportunidades reais para que nenhuma mulher precise enfrentar sozinha essa dura realidade”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Destacam-se, ainda, outras políticas públicas de combate à violência contra a mulher, como o Conversa Com Eles, programa que tem o objetivo de dialogar com homens trabalhadores da construção civil sobre a necessidade de eliminar a agressividade contra elas. Ao longo do último ano, 994 homens participaram das palestras. Em 2025, a pasta vai intensificar essas ações e levar esta iniciativa para outros setores. Nesta mesma linha, a pasta trabalha ainda com medidas para reduzir as desigualdades raciais e ações de combate à violência contra pessoas idosas. Com o projeto Viver 60+, por exemplo, esse público aprende, por meio de palestras com especialistas, a prevenir golpes e exploração econômica, recebendo instruções de como denunciar as violações de direitos, entre outras atividades. *Com informações da Sejus-DF
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Brasília é a segunda capital mais segura do país, aponta Atlas da Violência 2024
Mais uma vez, Brasília aparece entre as capitais mais seguras do país. Segundo o levantamento do Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a capital federal tem a segunda menor taxa de homicídio: 13%. A cidade só perde para Florianópolis (8,9%), capital de Santa Catarina. Os dados se referem ao ano de 2022. Salvador (BA), Macapá (AP) e Manaus (AM) figuram entre as capitais com o maior número de assassinatos. Segundo o Atlas da Violência 2024, a taxa de homicídios em Brasília teve queda de 13% em 2022 | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília A pesquisa também avaliou os índices entre 2012 e 2022. Durante esse período de dez anos, a capital federal apresentou redução das ocorrências do crime ano a ano. Se em 2012 foram registrados 961, em 2022, os casos caíram para 365, uma redução de 62%. “A segurança no Distrito Federal é algo que nos orgulha. Nós estamos reduzindo os índices de criminalidade na nossa cidade a cada momento” Ibaneis Rocha, governador “A segurança no Distrito Federal é algo que nos orgulha. Nós estamos reduzindo os índices de criminalidade na nossa cidade a cada momento. A cada ano que avaliamos, temos menores índices de criminalidade”, afirma o governador Ibaneis Rocha. O secretário executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, reforçou que a queda tem sido uma tendência dos índices criminais no DF. “O mais importante é que esses dados revelam uma tendência de diminuição consciente dos casos de homicídio em Brasília”, destaca. Segundo o Balanço Criminal, da SSP-DF, a capital registrou o menor índice de homicídio dos últimos 47 anos | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Além disso, corroboram com os dados do Balanço Criminal, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). Segundo o levantamento local, no ano passado, a capital registrou o menor índice de homicídio dos últimos 47 anos. A expectativa é de que em 2024 um novo recorde pode ser atingido, já que os dados de 2024 revelam uma redução 21,8% nos cinco primeiros meses em relação a 2023. Além disso, o balanço mostra que o DF atingiu o menor número de vítimas do crime em 25 anos. Ações de combate A redução dos assassinatos no Distrito Federal é resultado das ações do Governo do Distrito Federal (GDF) em combate à violência. A atuação conjunta e efetiva das forças de segurança é um dos pontos levantados pelo secretário executivo de Segurança Pública, bem como a articulação envolvendo a sociedade civil e os Conselho Comunitário de Segurança (Consegs). “Não é só a polícia que reduz criminalidade. É o Detran, por exemplo, fazendo blitz. A integração e a integralidade têm sido determinantes” Alexandre Patury, secretário executivo de Segurança Pública “Quando você tem uma equipe do Corpo de Bombeiros atuante e um Samu ágil, você pode ter eventualmente o aumento do número de tentativas, porque você consegue atender aquela vítima, mas isso resulta na diminuição dos homicídios. Então, não é só a polícia que reduz criminalidade. É o Detran, por exemplo, fazendo blitz. A integração e a integralidade têm sido determinantes”, complementa Patury. Além da atuação conjunta das forças de segurança, cada uma delas reforça as próprias ações para ter mais efetividade. Na Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a grande diferença nos últimos anos foi a melhor distribuição do efetivo nas ruas. A volta do funcionamento 24 horas das delegacias de polícia é outro elemento de impacto no combate à criminalidade, do ponto de vista da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Para o secretário executivo da pasta, o investimento do GDF em políticas públicas de cunho social também tem sido fundamental para a queda dos homicídios. “Estamos diminuindo os casos de forma consistente, mas isso não depende só da Segurança Pública, mas com educação, inserção no mercado de trabalho e questões sociais. Muitos homicídios ocorrem em virtude do tráfico de drogas, de acerto de contas e envolvendo coisas ilícitas”, completa.
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