Programa Cidadania nas Escolas capacita mais de 12 mil alunos e professores em um ano
Heitor Sousa, estudante do 9º ano do Colégio Cívico-Militar 308 do Recanto das Emas, já testemunhou situações de violência contra as mulheres, mas, muitas vezes, não entendeu o que estava ocorrendo. “Sem muita informação a gente não percebe o que está acontecendo. Agora, aprendi a abrir os olhos e a lidar com essas situações”, garante. O aluno foi um dos participantes do bate-papo Prevenção à Violência no Namoro, realizado no último mês de novembro. Este é um dos temas abordados na iniciativa Cidadania nas Escolas, projeto da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), que, por meio de suas subsecretarias, realiza ações em prol de ações para redução das violações de direitos nas escolas públicas do DF. Heitor Sousa mudou o modo de ver casos de violência contra a mulher com o projeto: “Aprendi a abrir os olhos e a lidar com essas situações” | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus Desde setembro de 2023, quando foi instituído, o programa já levou esses encontros de reflexão e conscientização a 48 escolas, capacitando e certificando um total de 12.706 pessoas entre professores e alunos. “Essas atividades podem salvar nossas crianças e adolescentes das drogas” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Para a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, esse projeto é importante porque institui uma cultura de paz dentro das escolas. “Essas atividades podem salvar nossas crianças e adolescentes das drogas. Pegamos pela mão e mostramos para família que a escola e o Estado podem ser apoio”, comenta Passamani. Essa parceria é destacada pelo eletricista Davi Lucas Matos, 62 anos, morador de Recanto das Emas, que percebeu a evolução do conhecimento do filho, Daniel Matos, 11 anos, após participação no debate sobre a prevenção ao bullying. “Foi muito importante esse aprendizado. A gente educa em casa, mas é necessário que ele também tenha essa noção dentro da escola. O que ele aprendeu neste projeto é para sempre”. Comunidade escolar O projeto foi idealizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e tem parceria com a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) para desenvolvimento das ações nas escolas da rede pública de ensino. A proposta é realizar encontros nas instituições de ensino, envolvendo comunidade escolar, equipes gestoras, corpo docente, alunos e pais ou responsáveis. Esses momentos incluem metodologias diversificadas com conversas, dinâmicas interativas, contação de histórias, cine debates e outros. Davi Lucas Matos: “A gente educa em casa, mas é necessário que ele também tenha essa noção dentro da escola” Após a realização de um projeto-piloto em seis regiões administrativas (RAs) no ano passado, o Cidadania nas Escolas foi efetivado em 2024 em três RAs: Ceilândia, Recanto das Emas e Itapoã. No total, 48 escolas foram alcançadas, sendo seis em Samambaia, seis em Santa Maria, seis em São Sebastião, seis no Itapoã, seis no Recanto das Emas e 18 em Ceilândia. Em número total de atendimentos, as 12.706 pessoas capacitadas e certificadas, estão distribuídas da seguinte forma: 5.110 pessoas alcançadas nas atividades desenvolvidas em Ceilândia; 2.360 pessoas no Recanto das Emas; 2.456 no Itapoã; 840 em Santa Maria; 1.030 em São Sebastião; e 910 em Samambaia. *Com informações da Sejus-DF
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Turma do Proerd se forma em cerimônia para mais de 1,5 mil pessoas
Na manhã desta sexta-feira (22), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) realizou a formatura dos alunos do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). O evento reuniu aproximadamente 1.600 alunos de diversas escolas do Distrito Federal, além de professores, policiais militares, e autoridades civis e militares. Durante o segundo semestre letivo de 2024, o Proerd promoveu atividades educativas e preventivas com o objetivo de capacitar crianças e adolescentes a resistirem às drogas e à violência. A cerimônia de formatura simbolizou o encerramento desse ciclo, destacando o esforço conjunto entre a Polícia Militar e a comunidade escolar. O Proerd promoveu atividades educativas e preventivas com o objetivo de capacitar crianças e adolescentes a resistirem às drogas e à violência | Foto: Divulgação/PMDF A comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka, destacou a importância do programa para o futuro dos jovens: “Dizer não às drogas e à violência é um ato de coragem. Aqui à minha frente eu só vejo pessoas corajosas. Levem esse aprendizado para suas casas, suas ruas, e suas comunidades, porque o Proerd não termina aqui. Ele segue com vocês.” A celebração foi marcada por momentos de reconhecimento ao trabalho dos policiais instrutores, professores e gestores escolares, que abriram as portas das instituições de ensino para o programa. Além disso, foi enfatizado o papel essencial das famílias na formação de jovens mais conscientes e resilientes. *Com informações da PMDF
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Acolhimento que salva vidas
A comunidade terapêutica Amai – Casa do Sol Azul, em Padre Bernardo (GO), é uma das entidades parceiras da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), no acolhimento voluntário de dependentes químicos, uma das etapas de tratamento oferecidas pelo governo. Ao todo, o Distrito Federal conta com 12 comunidades do formato, que ofertam 330 vagas por mês. A comunidade terapêutica Amai – Casa do Sol Azul, especializada no tratamento de mulheres, é uma das entidades parceiras da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Especializado no tratamento das mulheres, o local oferece atendimento terapêutico individual ou em grupo, com abordagem das questões da dependência química, as manifestações de compulsão e as emoções. Além disso, há o cronograma de atividades, que passam por cuidado pessoal, organização doméstica, alimentação e aulas de ioga, teatro, zumba, matemática, português e educação física. “Elas têm um cronograma com várias atividades ao longo do dia. A gente ensina a cuidar do externo para que elas possam se organizar internamente. As atividades físicas são para ter a liberação de dopamina, que atua no estado de prazer, que é o que elas buscam na droga”, afirma a terapeuta Licia Santana. “A pessoa precisa de ajuda quando o uso da substância começa a interferir nas relações pessoais, na sociedade, no trabalho, na vida financeira e na saúde”, afirma a psicóloga Marlucia Pieri Há pouco mais de um mês, a dentista Maria* deixou a comunidade terapêutica Casa do Sol Azul após um ano de acolhimento. Ela deu entrada no local para tratar o abuso no consumo de remédios e álcool. “Eu vinha sofrendo com depressão. Foi a partir daí que minha dependência por remédios se manifestou, e, além de tudo, desenvolvi o alcoolismo. Eu estava num desespero incontrolável. Na minha vida, tudo era um vazio que eu preenchia com as substâncias”, lembra. No período que passou na comunidade, ela aprendeu a controlar a doença. “A gente tem que estar sempre vigilante, porque é uma doença emocional. Precisamos desse amparo”, comenta. O desejo dela, agora, é poder voltar a atuar na área de odontologia e fazer um trabalho voluntário que possa ajudar mulheres dependentes químicas. Ana*, de 50 anos, encontra-se ainda acolhida na comunidade terapêutica, mas já percebe os resultados do tratamento depois de quatro meses. Após uma tentativa de autoextermínio, ela foi hospitalizada e depois encaminhada ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps), até que foi redirecionada para tratar a dependência em bebidas alcoólicas. “Quando você chega ao fundo do poço, você percebe que tem que sair. Foi por isso que eu vim para a Casa do Sol Azul”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No começo foi difícil se adaptar, mas, com a ajuda da comunidade terapêutica, ela vem se reinserindo na sociedade e já sonha em reconquistar o que perdeu por causa da doença e criar novas oportunidades: “Penso na recuperação da minha vida, da minha sobriedade em primeiro lugar, do meu filho. Quero continuar num caminho diferente daquilo que eu vivia, um caminho que me foi demonstrado aqui”. Procurar ajuda especializada ainda é um desafio para os dependentes químicos. “Muitas pessoas têm essa dificuldade. Acham vergonhoso ter essa doença; outras nem imaginam que seja uma doença. A pessoa precisa de ajuda quando o uso da substância começa a interferir nas relações pessoais, na sociedade, no trabalho, na vida financeira e na saúde”, afirma a psicóloga da Amai, Marlucia Pieri. Para participar do programa de prevenção do GDF, acolhimento e reinserção social de dependentes químicos, basta procurar pelo número de WhatsApp (98314-0639), por e-mail (acolhedf@sejus.df.gov.br) ou indo até a sede da Sejus, na antiga Estação Rodoferroviária. *Para garantir o sigilo das entrevistadas, seus nomes foram substituídos por fictícios
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Governo oferece atendimento gratuito a dependentes químicos
Como forma de prevenir, tratar e combater a dependência química, doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Governo do Distrito Federal conta com as ações da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed), ligada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). [Olho texto=”O Acolhe DF nasceu da criação de pequeno comitê para atender os servidores do GDF com algum tipo de dependência química. Depois, passou a ser oferecido gratuitamente para toda a população” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A pasta atua em três eixos, divididos nas diretorias de prevenção, de acolhimento e monitoramento e de reinserção social. Desde o ano passado, a subsecretaria também coordena a política de estado instituída no Decreto nº 42.141, de 28 maio de 2021, o Acolhe DF. Lançado em junho de 2021, o programa já atendeu mais de 10 mil pessoas. O Acolhe DF nasceu da criação de pequeno comitê para atender os servidores do GDF com algum tipo de dependência química. Depois, passou a ser oferecido gratuitamente para toda a população, que pode procurar o apoio pelo número de WhatsApp (98314-0639), e-mail acolhedf@sejus.df.gov.br ou diretamente na sede da Sejus, na antiga Estação Rodoferroviária. “A ideia é acolher mesmo, entender a questão da dependência química, a origem, os gatilhos e a situação familiar, identificando a melhor resposta de encaminhamento”, diz o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Diego Moreno | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “O olhar humanitário do GDF, sempre com respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos, permite que este programa possa ser estendido até os familiares dos adictos com uma atenção muito especial”, explica a subsecretária de Enfrentamento às Drogas, Gilce Sant’anna Teles. Etapas A primeira etapa do trabalho é a prevenção, que ocorre com apoio de diversos órgãos, com palestras e atividades de prevenção ao uso de drogas. A segunda fase é o acolhimento, por meio da busca ativa em diferentes regiões administrativas e pela procura da população. Nesse momento, o programa Acolhe DF entra em cena, disponibilizando psicólogos, assistentes sociais e pedagogos para atender os adictos em uma escuta qualificada e especializada. [Olho texto=”O GDF tem contrato financiado pelo Fundo Antidrogas do DF (Funpad) com 12 entidades que, mensalmente, disponibilizam 330 vagas para homens e mulheres de 18 a 60 anos. Os acolhidos podem ficar até seis meses – período que pode se estender após avaliações” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A ideia é acolher mesmo, entender a questão da dependência química, a origem, os gatilhos e a situação familiar, identificando a melhor resposta de encaminhamento”, explica o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Diego Moreno. Após essa etapa, os dependentes podem ser encaminhados a grupos de ajuda ou ainda direcionados a acolhimento voluntário em comunidades terapêuticas. O GDF tem contrato financiado pelo Fundo Antidrogas do DF (Funpad) com 12 entidades que, mensalmente, disponibilizam 330 vagas para homens e mulheres de 18 a 60 anos. Os acolhidos podem ficar até 6 meses – período que pode se estender após avaliações. A terceira fase é a reinserção social, com a oferta de capacitações aos dependentes. Em parceria com a Secretaria de Trabalho (Setrab), são destinadas vagas aos adictos em cursos profissionalizantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Antes, o nosso grande desafio era não ter um olhar das drogas que fosse além da Secretaria de Justiça. Por isso, temos que trabalhar de forma transversal. Não adianta cuidarmos da pessoa em todo esse processo para que lá na frente ela não possa ter uma autonomia econômica”, avalia o secretário de Justiça e Cidadania, Jaime Santana. Para o secretário, as ações da pasta têm tido resultados exitosos. “Esse olhar mais cuidadoso do GDF reflete nos resultados. Boa parte das pessoas atendidas não tiveram recaídas, e isso reverbera no governo, com redução da criminalidade, ingresso dessas pessoas no sistema de saúde e de assistência social, além de novas vagas para que possamos acolher sempre novas pessoas. Como secretaria, temos que sempre criar políticas públicas efetivas e permanentes”, defende.
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Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo traz um alerta
Este domingo (20), Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo, é mais uma data no desafio pessoal de Rafael Souza, 36 anos. Se encerrar o dia em total abstinência, ele alcança seu objetivo de vencer um dia por vez. “O vício não tem cura. Se ficar sem tratamento, tenho a sensação de que estou bem e acabo no meio novamente”, conta. Na psiquiatria do Hospital Regional do Gama, Sandro Machado descobriu que a dependência do álcool era origem de transtornos físicos e mentais | Foto: Agência Saúde-DF Nos últimos anos, não lembra quantos, Rafael participa dos grupos terapêuticos promovidos pelo Centro de Atenção Psicossocial de Santa Maria, especializado no tratamento de casos de dependência de álcool e drogas, e por isso nomeado Caps AD. Ali, ele recebe apoio de profissionais de saúde e troca experiências com outros pacientes, como o Sandro Machado, 40 anos. [Olho texto=” “As famílias muitas vezes não têm o entendimento de que a dependência é uma questão de saúde”, explica a psicóloga Najara Pedrosa, do Caps AD de Santa Maria” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Técnico em telecomunicações, Sandro trabalhava normalmente há poucos meses e lembra jamais ter imaginado um dia ser paciente do Caps AD. Porém, um pico de pressão alta o fez procurar a Unidade Básica de Saúde 1, de Santa Maria. Dali, foi encaminhado ao setor de psiquiatria do Hospital Regional do Gama, onde a dependência do álcool foi identificada como a origem dos transtornos físicos e mentais. “Por pressão alta eu não sou impedido de trabalhar, mas pela psiquiatria, sim”, relata. É diferente do caso da Camila* (nome fictício), 39 anos. Abusada sexualmente na infância, há décadas ela luta contra vícios. “Chegou uma hora em que conheci o cigarro, e aí começou tudo”, diz, se referindo ao álcool e posteriormente a drogas ilícitas. Ela chegou a passar 16 anos livre da dependência, mas não aguentou a pressão no ano passado, ao descobrir que seus filhos também haviam passado pelo mesmo drama do abuso. “A gente quer ser forte, mas a parte patológica é muito importante”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tratamento De acordo com a psicóloga Najara Pedrosa, do Caps AD de Santa Maria, a dependência química é uma questão multifatorial, por isso a Secretaria de Saúde envolve diversas unidades no tratamento. Nos Caps, há grupos terapêuticos até para os familiares dos pacientes. “As famílias muitas vezes não têm o entendimento de que a dependência é uma questão de saúde”, explica. A gerente da unidade, Adriana Câmara, ainda ressalta que nos Caps AD as pessoas que sentirem necessidade de ajuda podem encontrar suporte. “Tratamos a dependência, independentemente de qual seja a substância”, finaliza. A unidade funciona de segunda à sexta, das 7h às 22h, e atende pacientes acima dos 16 anos de idade, além dos seus familiares. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Policiamento com cães, o diferencial no combate às drogas
Uma parceria eficiente no combate à criminalidade, principalmente, em relação ao tráfico de drogas. Policiais militares e cães farejadores do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) estão investindo em missões diárias pelo Distrito Federal e se deparam com uma média de seis ocorrências por dia, quase todas relacionadas à apreensão de entorpecentes. Três cachorros “escoltaram” os policiais em buscas nas plataformas superior e inferior da Rodoviária. Vinte alunos do Curso de Formação de Praças reforçaram o grupo, como parte do treinamento | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Uma matilha de 54 animais das raças pastor belga de malinois, pastor alemão cinza e labrador integram o batalhão, que ainda tem cerca de 100 homens. Cães de ambos os sexos, treinados por cerca de dois anos no quartel da PMDF no Setor Policial Sul e que também estão aptos a encontrar armas e explosivos, entre outras tarefas. Ação na Rodoviária A reportagem da Agência Brasília acompanhou uma tarde de trabalho do BPCães na Rodoviária do Plano Piloto. Três cachorros “escoltaram” os policiais em buscas nas plataformas superior e inferior do terminal. Vinte alunos do Curso de Formação de Praças reforçaram o grupo, já que a atividade é parte do treinamento dos futuros policiais. Em cerca de 20 minutos de operação, Iron – um pastor malinois de 1 ano e meio – entrou rapidamente em uma banca de produtos eletrônicos, fuçou e parou estático em frente a uma gaveta. Ali, o policial recolheu um cigarro de maconha guardado por um vendedor. Missão cumprida, Iron ganhou sua recompensa: uma bolinha de borracha para brincar antes de seguir na missão. “Apesar da pequena quantidade, é menos droga em circulação. O que o cão detecta com o faro, a gente não consegue ver. É a droga dentro de um painel do carro ou dentro de um motor onde o acesso é difícil”, aponta o comandante do batalhão, major Carlos Reis. “E estamos investindo muito nos treinamentos para odor específico, no qual os cães localizam criminosos por meio de seu cheiro. Como os bandidos que normalmente fogem para as matas, por exemplo”, explica. [Olho texto=”A arma dos cães-policiais é o focinho, capaz de reconhecer até 978 odores diferentes. Já a vida útil nas missões de segurança é de oito anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Missões em grandes eventos Em 2018, dois cães-policiais foram primordiais para uma das maiores apreensões recentes de maconha registradas pela PMDF. Cerca de 2,5 toneladas da droga estavam escondidas em um caminhão que trafegava pela rodovia BR-070, além de duas pistolas irregulares. De acordo com Reis, até junho deste ano, o batalhão canino já realizou pouco mais de 300 operações a partir de chamados de outras unidades policiais. Sem contar as ações corriqueiras em locais como as rodoviárias de Brasília e Interestadual, entre outras. Durante a Copa América, em Brasília, o foco eram explosivos: os cães também passaram 25 dias fazendo varreduras em hotéis e veículos em busca desses artefatos. Treinamento começa cedo A arma dos cães-policiais é o focinho, capaz de reconhecer até 978 odores diferentes. Já a vida útil nas missões de segurança é de oito anos. Quando se aposentam, os cachorros usualmente são adotados por seu guia e aprendem a viver com as mordomias de um animal doméstico. O treinamento começa cedo, a partir dos 45 dias de vida, conforme relata o sargento Diego Aires, um dos responsáveis pela capacitação dos animais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A gente verifica logo cedo a aptidão dos cachorros. Tem alguns que possuem muitos recursos e podem ser usados nas mais diversas situações”, explica Aires. “Eles são ótimos para a detecção de drogas e armas, mas também podem, por exemplo, atuar na proteção aos policiais em algumas operações”, emenda. Guilherme Araújo, 31 anos, é um dos alunos que participaram da patrulha na Rodoviária. Estava ali mais um candidato a integrar o BPCães. No sétimo mês de preparação para entrar nos quadros da polícia, se disse motivado e promete lutar por uma vaguinha no batalhão. “Apesar de ser uma unidade difícil de entrar, [o batalhão] é um local que me empolga. A presença dos cães é diferenciada, e a gente trabalha de uma forma mais especializada”, define Guilherme.
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Operação antidrogas aborda cerca de 150 pessoas em regiões do DF
Sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), a Operação “Vita Salutem” (Proteção de Vidas), parte das ações que integraram a Semana Nacional de Políticas sobre Drogas no Distrito Federal, foi finalizada neste domingo (28) com um saldo de cerca de 150 pessoas abordadas no fim de semana (sexta a domingo). A operação percorreu São Sebastião, Gama, Santa Maria e Recanto das Emas com o objetivo de reduzir índices criminais, com foco no combate ao tráfico de substâncias entorpecentes. No transcorrer da semana, instituições, agências e órgãos que atuam nos eixos da segurança, da mobilidade, da fiscalização e da prestação de serviços públicos participaram da ação. A Semana Nacional é uma ação do Ministério da Justiça e Segurança Pública e culminou no Dia Internacional de Combate às Drogas, celebrado na última sexta-feira (26). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O DF Legal acompanhou toda a ação com o objetivo de fiscalizar o uso de máscara facial e o funcionamento de estabelecimentos comerciais. Uma multa foi aplicada, quatro estabelecimentos interditados e outros três fechados. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) apoiou toda a operação por meio de policiamento ostensivo e preventivo. O Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães) acompanhou as ações. Coube ao Departamento de Trânsito (Detran-DF) e ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF) fazer pontos de bloqueio e controle de trânsito nos acessos às cidades definidas como área de interesse operacional. De acordo com o comandante do BPCães, major Carlos Reis, a participação dos cães policiais – ou K9 – é fundamental para detecção de substâncias entorpecentes. “Tivemos mais de duzentos e cinquenta acionamentos para contribuir com as ações da PMDF e, também, de outras instituições. A importância da participação dos cães é importante, pois o faro deles chega aonde os olhos não enxergam”, contou. Ocorrências No domingo a operação foi realizada em São Sebastião. No sábado foi a vez de Gama e Santa Maria. Nos dois dias foram realizadas 75 abordagens pela PMDF. O Detran-DF e o DER/DF autuaram 30 pessoas por situações diversas. Além disso, uma pessoa foi flagrada dirigindo sem habilitação e outra autuada por alcoolemia. Na sexta-feira (26), a Vita Salutem foi ao Recanto das Emas. Com capacidade operacional maior, a força-tarefa reuniu 93 profissionais das forças de segurança pública, do DER/DF e do DF Legal. Ao todo, 13 distribuidoras de bebida foram fiscalizadas. A PMDF abordou 67 pessoas e 77 veículos, sete deles recolhidos ao depósito. Várias porções de maconha foram apreendidas pela corporação, além de cinco balanças de precisão. Um Termo Circunstanciado de Ocorrência foi assinado. Treze autos de infração foram computados e dois testes de alcoolemia recusados. Duas pessoas foram detidas portando substâncias entorpecentes. Vinte e um testes de alcoolemia foram realizados e mais de vinte autos de infração foram lavrados por policiais. Detran-DF e DER/DF fizeram 30 abordagens, em que se descobriu que cinco pessoas estavam inabilitadas. Nas abordagens dos dois órgãos de trânsito, nove carros foram removidos e seis pessoas se recusaram a realizar o teste do bafômetro. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Nova edição de revista para colorir da PMDF tem temática antidrogas
A nova edição da revista infantil para colorir da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) aborda a prevenção e combate às drogas, com foco na orientação para crianças, na esteira do Dia Internacional contra o Abuso e o Tráfico de Drogas (26 de junho). A publicação conta com a parceira do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), cujas atividades presenciais estão suspensas. Faça o download da revista Com o título Colorir – Turminha da Polícia Militar, a revista mostra o personagem Daren, que veste a camisa do Proerd (imagem ao lado). Trata-se de um simpático leão, mascote do programa, que tem a função de conscientizar os pequenos de forma descontraída e acessível. Coordenador do Proerd, o capitão Diego de Araujo Rodrigues explica que as atividades de mobilização e conscientização sobre atitudes individuais e coletivas de prevenção ao uso, abuso e dependência de drogas são feitas em plataforma online, devido ao perigo de contágio por coronavírus. A esse respeito, o distanciamento social é uma das medidas de segurança tomadas de forma pioneira pelo Distrito Federal, que foi classificado como “ótimo” em ranking internacional de transparência no combate à pandemia. Com mais de 650 acessos à página de download nesta segunda-feira (29), a chefe da Divisão de Relações Públicas da PMDF, primeira-tenente Vanessa Valadares, comemora o bom resultado obtido, mas explica que ainda não é possível consolidar um número fechado de downloads. “As pessoas compartilham a revista em grupo de aplicativos de mensagens. Dessa forma, temos mais alcance e podemos atuar em outras frentes de trabalho”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O papel da corporação vai muito além das rondas ostensivas nas ruas. Neste caso, contribui para que pais desenvolvam atividades educativas e de lazer em meio à pandemia. A PMDF prende criar ainda uma área para desenvolver mais ações com o público infantil. A designer Rachel Aurélio, 35 anos, contou que ficou sabendo da revista por meio de um grupo de mães e, desde então, tem acompanhado as publicações. “A iniciativa é muito interessante e útil para deixar minha filha de 3 anos entretida, porque estou de home office”, elogiou Rachel, referindo-se ao trabalho feito de casa, em decorrência da pandemia.
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Secretaria lança cartilha no Dia Internacional de Combate às Drogas
| Secretaria de Educação Nesta sexta-feira (26) em que se comemora o Dia Internacional de Combate às Drogas, a Secretaria de Educação lança uma cartilha voltada para o esclarecimento e a prevenção dos servidores a respeito do uso de drogas e substâncias químicas. O lançamento finaliza a programação feita em parceria com vários outros órgãos do governo durante a Semana de Enfrentamento às Drogas. A pasta lança também um boletim com o intuito de prevenir os estudantes. ? Conheça a cartilha preparada pela Subsecretaria de Gestão de Pessoas ? E, aqui, o boletim feito pela Subsecretaria de Infraestrutura e Apoio Educacional O dia 26 de junho é uma data estipulada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Resolução nº 42/112, de 7 de dezembro de 1987, como um dia especial de combate às drogas, criado por recomendação da Conferência Internacional sobre o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas. A Secretaria de Educação, em ação conjunta do GDF, atua em conformidade com o programa Educação para a Paz, voltado para a implantação das suas políticas de conscientização e prevenção ao uso de drogas. A drogadição apresenta dados alarmantes entre os jovens. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), exibe dados alarmantes sobre os hábitos dos adolescentes brasileiros. O trabalho, referente ao ano de 2015, foi realizado com estudantes concluintes do 9º ano em escolas públicas e privadas de todo o país, a maioria entre 13 e 15 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os resultados mostram que o percentual de jovens que já experimentaram bebidas alcoólicas subiu de 50,3%, em 2012, para 55,5% em 2015. Já a taxa dos que usaram drogas ilícitas aumentou de 7,3% para 9% no mesmo período. * Com informações da Secretaria de Educação
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