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combate ao Aedes aegypti no DF

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GDF reforça combate à dengue com mutirão de limpeza no Sol Nascente/Pôr do Sol e Park Way

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), realiza, até este sábado (1º), um mutirão de limpeza nas regiões do Sol Nascente/Pôr do Sol e do Park Way, com foco no combate ao descarte irregular de resíduos que pode acarretar a proliferação do mosquito da dengue. A ação integra o cronograma permanente de limpeza do SLU, que percorre todas as regiões administrativas do Distrito Federal. No primeiro dia de operação no Sol Nascente/Pôr do Sol, foram recolhidas 280 toneladas de entulhos em 30 viagens de caminhões. O serviço inclui remoção mecanizada e manual em áreas como a Bacia da Marechal (Madureira), o Trecho 3 próximo ao Colégio 66, o Parque Urbano II, o Córrego das Corujas, o Buritizol e os condomínios Vitória Tabajara e Gênesis. A ação integra o cronograma permanente de limpeza do SLU e percorre todas as regiões administrativas do Distrito Federal | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O subdiretor de limpeza urbana do SLU, Everaldo Araújo, explicou que o trabalho é intensificado durante o período de chuvas para reduzir o risco de doenças. “Estamos com mutirões simultâneos em várias regiões, como o Park Way e Sobradinho. São toneladas de resíduos irregulares — madeira, pneus, lixo orgânico e até animais mortos. Nosso pedido é que a população evite o descarte irregular e procure os papa-entulhos”, destacou.   Everaldo lembrou que o descarte irregular é crime ambiental e pode gerar multas que variam de R$ 2,9 mil a R$ 293 mil, conforme a gravidade da infração. Ele também ressaltou a estrutura empregada pelo SLU: “Estamos com duas pás carregadeiras, 17 caminhões caçambas e 22 trabalhadores, entre operadores, motoristas e garis. A operação começa às seis da manhã e segue até o fim da tarde, sem interrupção”, completou. No Park Way, o mutirão conta com 20 caminhões caçambas, três pás carregadeiras, 20 garis e 20 motoristas, além do apoio de três operadores de máquinas. A iniciativa faz parte das ações do GDF para reduzir os impactos do descarte irregular e prevenir focos do mosquito Aedes aegypti O administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira, destacou a importância da ação conjunta entre o SLU e a administração. “O descarte irregular ainda é um problema. Mesmo com a coleta regular, alguns moradores insistem em jogar lixo em áreas públicas. Essa força-tarefa reforça o papel de cada um na manutenção da cidade limpa e saudável”, afirmou. “Quando o morador não tem condições de pagar frete, pode procurar a administração. Enviamos equipes para recolher móveis e eletrodomésticos inutilizados e levamos até o papa-entulho. Mas quem faz descarte irregular é multado com apoio do DF Legal”, acrescentou. O aposentado Valdemar Oliveira, morador do Sol Nascente há 25 anos, aprova a ação. “O SLU passa com frequência e deixa tudo limpinho. Eu mesmo procuro ensacar os resíduos e deixar pronto para a coleta”, contou. Josiane de Jesus: “Eles não deixam acumular lixo. Assim que alguém descarta, os caminhões recolhem. Isso ajuda muito a evitar dengue e outros problemas” A costureira Josiane de Jesus reforça a importância da limpeza para a saúde pública.“Eles não deixam acumular lixo. Assim que alguém descarta, os caminhões recolhem. Isso ajuda muito a evitar dengue e outros problemas”, relatou. Já o vigilante Aderval de Aquino defende que a limpeza seja vista como um trabalho contínuo. “Não é só contra a dengue, é higiene geral. É um conjunto de ações que mantém o ambiente bom para todos”, disse. O mutirão faz parte das ações do GDF para reduzir os impactos do descarte irregular e prevenir focos do mosquito Aedes aegypti. O SLU reforça que os moradores podem utilizar os papa-entulhos distribuídos pelo DF, evitando acúmulo de lixo e contribuindo com a conscientização ambiental.

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Residências da Estrutural recebem ação de combate a focos da dengue

Os Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) desempenham um papel essencial no combate ao mosquito transmissor da dengue, realizando visitas domiciliares para prevenir doenças, mapear territórios e executar atividades de vigilância. Nesta quarta-feira (9), cerca de 14 agentes estiveram na Cidade Estrutural e intensificaram a conscientização especialmente no bairro Santa Luzia. Além do monitoramento constante, as equipes atuaram nesta semana com a borrifação residual intradomiciliar (BRI), técnica que deixa um resíduo repelente nas paredes das residências por até 90 dias. Os agentes também utilizaram uma bomba costal, que faz o efeito do fumacê de forma mais mecânica nas localidades escolhidas. O trabalho rotineiro de monitoramento foi reforçado esta semana com borrifação residual intradomiciliar e bomba costal | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Estamos em uma força-tarefa para bloquear e diminuir a circulação viral aqui em Santa Luzia. Nós já fizemos o trabalho de visita, em que tentamos eliminar o maior quantitativo de focos e tratamento dos que não podem ser eliminados. A contratação de mais 550 servidores para o setor está nos ajudando muito em relação a esse trabalho para evitar um período crítico de casos de dengue como tivemos no ano passado”, observou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, Roberta Ferreira. Educação coletiva Na região de Santa Luzia houve a confirmação de três casos de chikungunya, doença febril caracterizada por dores fortes, especialmente nas articulações, causada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A babá Noelia Ribeiro Silva, de 32 anos, é vizinha de uma das famílias em que um bebê de 2 anos sofreu com a enfermidade. Seguindo as orientações passadas pelas equipes de Vigilância Ambiental, ela ressaltou a importância de cada um fazer sua parte. Noelia Ribeiro Silva ressalta que o combate à dengue é um “dever de todos” “Às vezes, um ou dois vizinhos tomam cuidado, mas o restante não. Fica muito lixo acumulado e, se você falar, a pessoa não gosta. Vindo uma equipe do GDF há um incentivo mais incisivo para que as pessoas cuidem melhor, porque tem gente que deixa muito lixo acumulado, molhado ou jogado. E a gente quer cuidar por causa das crianças, que, ano passado, sofreram muito com a dengue. É um dever de todos, porque adoece os outros também e não só o dono da casa”, frisou a moradora. A dona de casa Antônia Pereira da Paixão, 58, também é uma das que seguem as orientações passadas pelas equipes do Governo do Distrito Federal (GDF). Após ter tido duas semanas difíceis ao pegar chikungunya, ela nunca mais deixou uma garrafa virada para cima e sempre que as equipes testam a água das caixas que usa, está limpa. “Todo mundo tem que fazer isso, porque quando a pessoa fica doente, fica mal, é capaz até de morrer. Eu mesma quase morri, foi muita dor nos ossos, no corpo, na cabeça e atrás dos olhos. Mas a gente cuidar de um canto e o vizinho não cuidar do outro, fica difícil”, alertou. Trabalho confiável Os Avas são facilmente identificados pelo uniforme, que inclui colete e chapéu marrom-cáqui, camiseta branca e uma bolsa amarela Os Avas são facilmente identificados pelo uniforme, que inclui colete e chapéu marrom-cáqui, camiseta branca e uma bolsa amarela para armazenar materiais de trabalho. Os agentes também usam crachá com nome e foto, e, em alguns casos, podem estar com crachá provisório. Todos os profissionais estão devidamente identificados com os símbolos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e com suas funções visíveis no uniforme. Danielle Casimiro, agente de vigilância ambiental em saúde, reforçou que o maior objetivo é informar a população do perigo e dos cuidados. Segundo ela, um dia na semana para dar uma olhada no quintal já colabora com a saúde pública. Ela destacou, ainda, que entre as dificuldades enfrentadas pelos servidores ao realizar as inspeções estão recusas por medo de golpes. “É muito importante a gente entrar [nas casas], não só para essa questão de ver os vasos de planta, tonéis de água, mas principalmente para essa educação em saúde, que é o que vai fazer a diferença no final”, acentuou. Casos O Distrito Federal registrou uma queda expressiva no número de casos de dengue, com uma redução de 97,3% em relação ao mesmo período de 2024. Até 29 de março deste ano, foram notificadas 9,3 mil ocorrências suspeitas, das quais 6,1 mil são prováveis. No ano passado, o número de casos prováveis chegou a quase 220 mil. A Secretaria de Saúde atribui essa diminuição ao esforço conjunto entre a população e o governo no combate à doença. O boletim epidemiológico também revelou 129 casos suspeitos de chikungunya, dos quais 105 são considerados prováveis, e 59 foram confirmados laboratorialmente. A Secretaria de Saúde segue reforçando as atividades de controle do Aedes aegypti, transmissor de várias doenças, incluindo dengue.

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Grupo executivo para combate ao mosquito Aedes aegypti é ampliado

O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) foi incluído no grupo executivo responsável pelas ações de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A participação do SLU foi estabelecida pelo Decreto nº 47.056, assinado no último dia 3, que atualiza o Decreto nº 45.450, de janeiro de 2024. SLU passa a integrar grupo executivo responsável por ações de prevenção e controle de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com a inclusão, o SLU passa a ter atribuições específicas nas ações de enfrentamento ao mosquito, como a realização da coleta regular de resíduos sólidos, combate ao descarte irregular de lixo e contribuição na promoção de campanhas educativas para conscientizar a população sobre a importância de descartar corretamente os resíduos para eliminar potenciais criadouros do inseto transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. O diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, enfatizou o compromisso da autarquia com essas ações. “Essa inclusão reforça o papel do SLU no combate ao descarte irregular e, consequentemente, ao mosquito Aedes aegypti. O SLU tem trabalhado na limpeza da cidade e na conscientização da população e nosso objetivo é ampliarmos ainda mais essas ações”, afirmou. Além do SLU, foram incluídos no grupo executivo a Secretaria de Educação (SEEDF), a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Esses órgãos atuarão conjuntamente na execução de estratégias integradas, cada um dentro de suas atribuições, ampliando as ações preventivas e educativas para conter a proliferação das doenças. Entre as atividades previstas pelo decreto original estão ações coordenadas pela Casa Civil, Secretaria de Saúde, Secretaria de Segurança Pública, Corpo de Bombeiros e Novacap. O objetivo é garantir um trabalho integrado e eficaz na prevenção, mitigação e controle das doenças relacionadas ao mosquito. *Com informações do SLU  

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Com volta das chuvas, Vigilância Ambiental reforça combate à dengue no DF

A volta das chuvas ao Distrito Federal reacendeu o alerta sobre os cuidados e medidas de prevenção contra a dengue. Com o aumento da umidade e do acúmulo de água em recipientes ao ar livre, o ambiente se torna ideal para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Floriculturas, borracharias e cemitérios são considerados pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti, segundo a SES-DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Diante desse cenário, a Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF), tem intensificado as ações de fiscalização e conscientização em pontos estratégicos da capital do país. Na segunda-feira (24), o alvo dos agentes foram floriculturas localizadas na Octogonal. A SES classifica esses estabelecimentos, além de cemitérios e borracharias, como pontos sensíveis para criadouros do Aedes aegypti. Isso porque o acúmulo de água nos pratinhos de vasos, a irrigação frequente das plantas e a presença de recipientes úmidos criam condições ideais para a proliferação do vetor. “A cada 15 dias estamos nesses locais realizando ações de fiscalização e conscientizando sobre medidas de prevenção que os proprietários devem seguir para evitar possíveis casos de dengue”, detalha o agente Hugo Ayala. “Todos esses pontos vulneráveis são mapeados, e um agente é designado para realizar essas ações periodicamente.” Francisca Barros de Alencar diz que toma todos os cuidados para evitar criadouros do mosquito transmissor da dengue: “Sei o quanto essa doença é perigosa” Um dos estabelecimentos visitados pelos agentes pertence à empresária Francisca Barros de Alencar, 60. Há 45 anos a comerciante ocupa o mesmo ponto e sempre procura seguir a orientação dos servidores. “Eu já tive dengue e sei o quanto essa doença é perigosa. Por isso, faço tudo que está ao meu alcance: tiro a água, não deixo ela parada, as vasilhas são todas furadas e estou sempre limpando os vasos”, conta. Cuidados em casa “Dedicando 10 minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa”, diz o agente Hugo Ayala Os cuidados com a proliferação do mosquito, porém, não estão restritos aos estabelecimentos comerciais e aos períodos de precipitações. As autoridades reforçam que a prevenção contínua é a principal forma de conter surtos da doença e proteger a saúde coletiva. “As plantas podem armazenar água tanto dentro delas, como é o caso das bromélias, como também nos próprios materiais utilizados para o cuidado e manutenção das mesmas, como os pratinhos, vasos, os regadores que estão há muito tempo parados”, defende Hugo Ayala. Medidas simples, como evitar o acúmulo de água em vasos, garrafas e calhas, tampar tonéis e caixas-d’água e descartar corretamente materiais que possam reter líquidos, são essenciais para impedir a reprodução do Aedes aegypti. “É imprescindível que a população esteja sempre olhando esses pontos sensíveis. Dedicando dez minutos por semana para essa atividade, você consegue eliminar praticamente todos os focos que poderiam ter em casa. É um trabalho constante e que a gente pede para que a população siga fazendo dentro da sua residência”, completa. Casos de dengue Desde o início do ano, o Distrito Federal registrou 7.197 casos de dengue, dos quais 5.111 são considerados prováveis. Além disso, quatro óbitos estão sob investigação. Em comparação, no mesmo período do ano passado, houve 199.632 registros da doença, sendo 177.454 casos prováveis e 288 mortes confirmadas – uma queda de aproximadamente 97%.

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Casos de dengue no Sol Nascente caem 97,7%

Neste ano, os casos de dengue diminuíram 97,7% no Sol Nascente, quando comparados ao mesmo período de 2024. Nos dois primeiros meses de 2025 foram registrados na região 155 casos da doença, enquanto em janeiro e fevereiro do ano passado foram 6,8 mil ocorrências. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. Adotada pela Secretaria de Saúde (SES-DF), a nova tecnologia que instala estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) nas residências tem ajudado a controlar os casos na região. O microempreendedor Antônio Marley recebe agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) em casa no Sol Nascente | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Desde setembro do ano passado, foram instaladas 3,1 mil EDLs no Sol Nascente. A região administrativa do DF foi escolhida para inaugurar as armadilhas, devido à alta vulnerabilidade às arboviroses (dengue, chikungunya, zika e febre amarela). “Fizemos uma série de ações de fortalecimento. No Sol Nascente, essa estratégia inovadora tem se mostrado eficaz nas intervenções. Hoje, é uma das regiões que apresenta um dos menores índices de infestação quando comparada com o resto do DF”, aponta o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias (Amispe) da SES-DF, Victor Bertollo. O agente Raphael Zenas Rocha orienta o despachante Nivaldo da Silva Rios sobre cuidados preventivos contra a proliferação do mosquito transmissor da dengue A queda de casos tem sido, de fato, percebida pelos moradores. O despachante Nivaldo da Silva Rios, 58, já teve dengue e conta que, desde dezembro, quando as estações foram instaladas em sua casa, não tem mais visto tantos mosquitos. “Depois que implementaram as EDLs, melhorou bastante. Sempre percebia os insetos, mas agora não os vejo mais. Também paramos de ouvir vizinhos reclamando de casos. Para mim, essas armadilhas estão 100% aprovadas!”, diz. O microempreendedor Antônio Marley, 43, concorda com Nivaldo. “Realmente está funcionando. Que essas ações continuem para que a população possa se prevenir cada vez mais. Este ano, ninguém aqui em casa teve dengue. Também continuamos com as medidas básicas de não deixar a água parada e de manter a caixa d’água sempre fechada”, acrescenta. Nova tecnologia A EDL é feita para atrair o Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana –, impedindo sua reprodução. Na prática, trata-se de um balde plástico preto com água e uma tela impregnada com larvicida em pó, chamado Pyriproxyfen. O dispositivo funciona como armadilha tanto para o mosquito que cai dentro dela quanto para a população de Aedes aegypti da área. Quando o inseto, atraído pela água para depositar seus ovos, entra na armadilha, suas patas e parte do corpo entram em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, contamina esses locais, disseminando o larvicida. A cada 30 dias, um servidor da SES-DF visita o imóvel para verificar o nível de água e efetuar a troca da tela. Nos intervalos entre essas verificações, o morador também deve observar o nível de água da EDL e acrescentar mais, quando necessário, até atingir a marca no interior do balde. Mais agentes Avas visitam residências no Sol Nascente Outro fator que contribuiu para a diminuição dos casos foi o aumento do número de agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas). Em novembro, a SES-DF nomeou 400 profissionais. Um deles foi o agente Raphael Zenas Rocha da Silva. O profissional destaca que a população tem dado um retorno positivo às medidas. “As pessoas estão nos recebendo bem, perguntando como funciona o nosso trabalho, a armadilha e o que podem fazer para que a EDL dure mais”, conta o agente. *Com informações da SES-DF  

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Curso capacita 440 novos agentes de Vigilância Ambiental para atuar no DF

Com a missão de proteger a saúde da população e combater riscos ambientais, 440 profissionais recém-chegados à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciaram o curso de ambientação de Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas). Nomeados em novembro do ano passado, os novos agentes agora integram as equipes responsáveis pela prevenção de doenças e pelo controle de vetores no DF. A formação prepara os novos agentes para atuarem em suas atividades em campo | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A formação foi dividida em duas turmas: a primeira ocorreu na terça (26) e na quinta-feira (26), no auditório do Complexo da Polícia Civil (PCDF), no Setor Policial. A segunda está marcada para 13 e 14 de março. O objetivo é preparar os agentes para suas atividades em campo. “Eles agora são profissionais de saúde e precisam entender como funciona a Vigilância Ambiental e o Sistema Único de Saúde (SUS), além de saber abordar e orientar os moradores durante as visitas”, explica a diretora de Vigilância Ambiental da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira. Entre os temas abordados no curso estão os conceitos gerais da Vigilância Ambiental, o funcionamento do SUS, estratégias de prevenção e controle de animais peçonhentos, além da biologia e ecologia do mosquito Aedes aegypti. Desafios e expectativas “Temos muita informação para absorver e o curso teórico é essencial para isso”, afirma o Avas Eduardo Paim Para Eduardo Paim, um dos novos agentes, a capacitação chega no momento certo. “Temos muita informação para absorver, e o curso teórico é essencial para isso. Além disso, o trabalho prático ajuda a reforçar o aprendizado”, afirma. Também inscrito no curso, João Vitor de Araújo destaca que um dos maiores desafios será lidar com a população. “Entrar nas casas para identificar focos do mosquito da dengue, por exemplo, pode gerar resistência de alguns moradores. Espero aprender a lidar com essas situações de forma respeitosa”. Além da dengue Atualmente, a SES-DF conta com 913 agentes de Vigilância Ambiental em atividade. Esses profissionais atuam não apenas no combate ao Aedes aegypti, mas também na identificação de fatores biológicos e não biológicos que possam causar doenças, no controle de endemias e zoonoses e em outras medidas alinhadas às diretrizes do SUS. *Com informações da SES-DF    

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Armadilhas contra o Aedes aegypti ajudam equipes da Vigilância Ambiental no combate à dengue

Equipes da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) percorreram, nesta quarta-feira (29), as ruas do Núcleo Bandeirante em mais uma ação de prevenção à dengue. Na ocasião, foram instaladas armadilhas contra o mosquito Aedes aegypti – vetor da doença e transmissor de zika, chikungunya e febre amarela (urbana). As armadilhas contêm um larvicida que impede o desenvolvimento das larvas, interrompendo o ciclo de reprodução do mosquito Aedes aegypti | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao todo, 83 armadilhas estão em operação na região administrativa. O dispositivo consiste em um pote preto contendo uma paleta de madeira, onde o mosquito deposita seus ovos, atraído por uma solução de levedo de cerveja que torna o ambiente mais propício do que outros criadouros naturais. Além disso, a armadilha contém um larvicida que impede o desenvolvimento das larvas, interrompendo o ciclo de reprodução do vetor da dengue. Apesar do nome, a função primária dos aparatos é o recolhimento de ovos para municiar os vigilantes ambientais com informações sobre a mancha de proliferação do mosquito ao longo da cidade. “A armadilha não gera um criadouro do mosquito, ou seja, não vai atrair mais insetos, apenas aqueles que já estão no ambiente”, destaca Israel Moreira, biólogo da SES-DF “Ela não é necessariamente uma medida de controle, mas uma forma de mostrarmos a infestação de dengue”, enfatiza o biólogo Israel Moreira, da SES-DF. “Com a informação que coletamos através dela, ou seja, pela quantidade de ovos coletados em cada ponto, é possível fazer um mapa com a mancha de ovos;  assim, a gente sabe onde tem a maior infestação, conseguindo direcionar nossos agentes para as ações de prevenção e controle”, prossegue. Moreira explica que as armadilhas são instaladas em imóveis a 300 metros de distância, seja uma residência, comércio ou sedes de órgãos públicos. “É importante deixar claro ao morador ou comerciante que a armadilha não gera um criadouro do mosquito, ou seja, não vai atrair mais insetos, apenas aqueles que já estão no ambiente”. “Hoje a gente se sente mais seguro”, diz Mateus Gameleira, chefe administrativo do Conselho Tutelar do Núcleo Bandeirante Um dos locais onde a Vigilância Ambiental instalou o dispositivo é a sede do Conselho Tutelar do Núcleo Bandeirante. “Duas ou três vezes na semana o pessoal vem aqui dar uma olhada nas armadilhas, fazer a limpeza. Eles estão sempre falando da importância das armadilhas e medidas de prevenção”, relata Mateus Gameleira, chefe administrativo do órgão. Segundo o servidor, a armadilha, aliada ao trabalho de conscientização, tem trazido resultados para a região, no controle epidemiológico da doença. “Antes dessas ações tivemos vários casos de dengue, teve gente pegando duas vezes a doença em coisa de dois meses. Hoje a gente se sente mais seguro”, afirma. Dengue em números Nas quatro primeiras semanas epidemiológicas de 2025, a Secretaria de Saúde registrou 1.424 notificações de dengue, sendo 1.323 prováveis da doença e dois óbitos em investigação. Trata-se de uma redução de 97,3% nos casos prováveis no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando a pasta contabilizou 54.851 casos, sendo 48.411 prováveis. Para que os casos continuem em queda, a população deve manter o hábito de eliminar criadouros do Aedes aegypti, evitando o acúmulo de água parada em vasos de plantas, garrafas, calhas, pneus e outros recipientes. Medidas simples, como tampar caixas-d’água, limpar ralos e manter lixeiras bem fechadas, são essenciais para impedir a proliferação do mosquito. Além disso, o uso de telas em janelas, mosquiteiros e repelentes contribui para reduzir o risco de picadas. A colaboração da comunidade também faz a diferença, denunciando focos do mosquito ou permitindo a entrada de agentes de saúde para vistorias e orientações.

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Estações de metrô têm ação de borrifação de inseticida contra o mosquito transmissor da dengue

Sete estações do Metrô DF receberam neste sábado (25) uma ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Seis agentes de vigilância ambiental realizaram a aplicação de 133 litros de inseticida por meio da técnica chamada de borrifação residual intradomiciliar. A ação de borrifação de inseticida contra o Aedes aegypti ocorreu, neste sábado (25), nas estações Central, Galeria, 102, 106, 108, 110 e 112 | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O produto cria uma camada protetora e irá afetar o mosquito quando pousar no local”, explica o chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, Anderson Leocadio. A aplicação ocorre nas paredes, locais onde os insetos costumam pousar. O produto não é perigoso para humanos nem animais de estimação – os agentes utilizam roupas de proteção porque fazem a diluição do produto. A ação de hoje ocorreu nas estações Central, Galeria, 102, 106, 108, 110 e 112. Até o fim de fevereiro, as equipes da SES-DF vão realizar o trabalho em todas as estações, sempre nos fins de semana. A Rodoviária do Plano Piloto e a Rodoviária Interestadual receberam a borrifação residual intradomiciliar. “São selecionados locais de grande circulação de pessoas e a proteção também se estende a quem mora ou trabalha nas proximidades”, explica o servidor. Ele ressalta, porém, ser necessário manter os demais cuidados para a prevenção da dengue, como a eliminação de possíveis locais de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Resultados Produto é letal contra o mosquito transmissor da dengue, mas não afeta humanos nem animais domésticos Além das visitas diárias dos agentes de vigilância ambiental em residências de todo o DF, a SES-DF adotou novas estratégias de combate ao mosquito transmissor da dengue, como instalações de estações disseminadoras de larvicidas e de armadilhas – chamadas de ovitrampas. “Trabalhamos diariamente em diversas frentes para combater o mosquito Aedes aegypti. Lembrando que se trata do mesmo vetor da zika e da chikungunya. O governador Ibaneis Rocha tem nos dado todo o apoio para realizarmos as ações necessárias”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Desde janeiro do ano passado, por exemplo, foram convocados 495 novos agentes de vigilância ambiental. Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito: → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde. De acordo com o mais recente boletim epidemiológico, o Distrito Federal registrou 1.421 casos prováveis de dengue. No mesmo período de 2024, foram registrados 29.510 casos prováveis da doença, uma redução de 95,4%. *Com informações da SES-DF

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Levantamento de índices do Aedes aegypti começa em todas as regiões do Distrito Federal

O primeiro Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2025 teve início nesta segunda-feira (20) em todo o Distrito Federal. Realizada de forma amostral, a pesquisa tem o objetivo de identificar os níveis de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O levantamento subsidia as ações da Secretaria de Saúde (SES-DF) para o combate ao vetor. Os agentes de Vigilância Ambiental (AVAs) já estão nas ruas visitando residências e inspecionando possíveis focos. Após a conclusão do levantamento, os dados serão encaminhados ao Ministério da Saúde e divulgados no site da Secretaria. “É muito importante o trabalho dos agentes, só que as pessoas também têm que fazer a sua parte, né?”, afirma Maria Casemiro, moradora de Samambaia Norte, que teve sua residência vistoriada pelos Avas | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “O LIRAa nos permite identificar, de maneira rápida e precisa, os índices de infestação do Aedes aegypti em diferentes regiões. Esses dados são fundamentais para direcionarmos nossas ações de controle e prevenção, protegendo a população e reduzindo os riscos de surtos”, explica Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde. Segundo o gestor, o trabalho inclui visitas domiciliares, nas quais os agentes inspecionam locais propícios à proliferação do mosquito e orientam a população sobre medidas preventivas. Em Samambaia Norte, agentes percorreram várias residências. Giselle Melo, chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental (Nuval) da região, detalha que o levantamento segue uma metodologia amostral. “Não visitamos todas as casas, mas cobrimos cerca de 20% dos imóveis de cada quadra em Samambaia. Isso nos permite obter dados em curto prazo – em cerca de uma semana já temos as informações consolidadas”, explica. Prevenção contínua A chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental de Samambaia, Giselle Melo, explica que a maioria dos focos de dengue está localizada dentro das residências Melo destaca que a pesquisa complementa as ações diárias de combate ao mosquito na região. “Com o efetivo atual, realizamos cerca de 800 visitas domiciliares por dia, além de atender as demandas registradas na Ouvidoria”, afirma. Atualmente, a região administrativa conta com 96 Avas que estão envolvidos no levantamento de dados e no combate à dengue. De acordo com Giselle, grande parte dos focos do mosquito é encontrada dentro das residências. “Os maiores índices estão dentro dos domicílios, em recipientes como tambores, tonéis e vasos de plantas expostos à chuva”, alerta. Cuidadosa, a aposentada Maria Casemiro, 66, fica atenta ao seu quintal. “Coloco água nas minhas plantas, mas não deixo água parada, porque eu já sei como que é a dengue”, afirma. A residência da aposentada foi uma das moradias que receberam a visita para apuração de dados do LIRAa, mas não foram encontrados focos da doença. Ela garante que o cuidado de todos é fundamental e elogia os profissionais envolvidos. “É muito importante o trabalho dos agentes, só que as pessoas também têm que fazer a sua parte, né? ”, aconselha. *Com informações da SES-DF  

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Ações preventivas contra a dengue são intensificadas

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) segue intensificando as ações de prevenção contra a dengue, doença que teve queda de 96% nos casos em comparação ao mesmo período de 2024. Além da utilização de novas tecnologias de monitoramento, visitas diárias de agentes e aplicação de fumacê nas áreas de maior incidência da doença, a SES-DF também disponibiliza a vacina contra a doença em mais de 100 salas de atendimento. A vacina contra a dengue está disponível em mais de 100 salas de atendimento da Secretaria de Saúde do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A fim de incentivar a população e garantir o ciclo completo de imunização, a pasta adotou um serviço de mensagens por aplicativo para reforçar a convocação dos pais de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Apesar da diminuição dos casos de dengue, de acordo com o último boletim de vacinação de 2024, a cobertura vacinal no DF ainda está abaixo do esperado: apenas 46% do público previsto tomou a primeira dose da vacina, o que representa 84.089 pessoas, e apenas 18% tomou a segunda dose. Ou seja, apenas um total de 34.616 jovens estão realmente imunizados. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca a importância do comprometimento coletivo no enfrentamento da dengue. “Essa redução expressiva de casos este ano é reflexo do esforço conjunto entre o poder público e a população na adoção de medidas de prevenção e controle. Ainda assim, é fundamental manter a vigilância ativa, principalmente no período de maior incidência da doença, que vai de outubro a maio, por isso convocamos os pais a levarem seus filhos para a vacinação”, afirma. Em 2024, agentes de Vigilância Ambiental visitaram mais de 2 milhões de residências no combate ao mosquito Aedes aegypti nas regiões administrativas do DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília No momento da vacinação da dengue, pais e responsáveis devem estar com documento de identificação e caderneta de vacina. Os locais de vacinação podem ser consultados neste link. Perfil dos casos em 2025 Na segunda semana de janeiro, o boletim epidemiológico apresentou 689 casos de dengue. No mesmo período de 2024, foram 16.737 registros. Entre os casos prováveis registrados este ano, 93,5% correspondem a moradores do DF. As regiões de Saúde com maior incidência foram a Região Oeste (Brazlândia e Ceilândia), com 178 casos, seguida pela Sudoeste (Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires), com 123 casos, e Leste (Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico e Jardins Mangueiral), com 99 casos. As mulheres são as mais afetadas, com uma incidência de 21,1 casos por 100 mil habitantes, enquanto o grupo etário mais atingido é o de idosos com 80 anos ou mais, com 41,1 casos por 100 mil habitantes. Em 2025, foram detectados os sorotipos DENV-1 e DENV-2, com predominância do segundo. Esses dados reforçam a importância do diagnóstico e tratamento precoce para evitar agravamentos e complicações. Saiba como prevenir a dengue: – Elimine recipientes que possam acumular água, como pneus, garrafas e vasos de plantas – Mantenha caixas d’água bem vedadas – Limpe calhas, ralos e piscinas regularmente – Use repelentes e mantenha as janelas protegidas com telas Vigilância ambiental Ao todo, a Secretaria de Saúde possui o contingente de 858 agentes de Vigilância Ambiental, dos quais 454 ingressaram em 2024 e 41 em 2025. Os agentes trabalham com a implantação de estações disseminadoras de larvicidas e com as armadilhas ovitrampas. Só em 2024 foram mais de 2 milhões de residências visitadas em todo o DF. Os serviços de vigilância ambiental podem ser solicitados pelo número (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 162. Para mais informações e orientações, acesse o site da Secretaria de Saúde do DF. *Com informações da SES-DF  

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