Selo Empresa Parceira da Família reconhece atuação de iniciativas no DF
Nesta quarta-feira (23), a Secretaria da Família e Juventude (SEFJDF) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a portaria nº 272/2024, que concede o selo Empresa Parceira da Família ao Shiloah SPA. A honraria se destina a empresas públicas ou privadas destacadas por iniciativas que fortaleçam os vínculos familiares de seus empregados, bem como os cuidados com os membros de suas famílias. Empresa ganhou homenagem do GDF pelas iniciativas voltadas a núcleos familiares | Foto: Divulgação/SEFJDF O secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso, destacou a importância do SPA como “uma empresa que tem muitas iniciativas importantes e de proteção para os familiares de seus funcionários”. Iniciativas reconhecidas “Ter empresas que se preocupam com o bem-estar da família de seus colaboradores faz com que o ecossistema empresarial da nossa capital se fortaleça de maneira sólida” Gustavo Torres, gerente do SPA Gestor do Shiloah, Gustavo Torres comemora: “Brasília merece iniciativas como essa, da Secretaria da Família e Juventude. A família é a base da sociedade. Ter empresas que se preocupam com o bem-estar da família de seus colaboradores faz com que o ecossistema empresarial da nossa capital se fortaleça de maneira sólida”. O SPA promove eventos empresariais aos quais os empregados podem levar os familiares, dá autorização para as funcionárias com filho se ausentarem do trabalho para acompanhamento em escola/hospital, promove palestras semestrais que têm como tema central a família e oferece descontos para que os filhos dos funcionários e os familiares possam usufruir das instalações e serviços prestados. São consideradas iniciativas para a concessão do selo promover a solidariedade e apoio mútuo entre os membros das famílias dos empregados, oferecer assistência financeira ou serviços de apoio para o cuidado de crianças em idade escolar e estimular o diálogo e a comunicação eficaz entre os membros das famílias. Como adquirir o selo? A empresa deve enviar toda a documentação prevista na portaria nº 250, de 11 de junho de 2024, à Subsecretaria de Emancipação Social das Famílias (Subesf) pelo e-mail subesf.sefj@buriti.df.gov.br. O material deve ser convertido em arquivo tipo PDF e de forma individual, isto é, cada documento em um arquivo diferente, para melhor conferência. Mais informações sobre a solicitação do selo e a sua aplicação na publicidade da empresa podem ser conferidas no site da SEFJDF. *Com informações da SFJDF
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Crianças e adolescentes recebem informações sobre trabalho infantil
Em alusão ao Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, comemorado em 12 de junho, os Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecons) vêm realizando durante o mês de junho atividades de sensibilização e prevenção com crianças e adolescentes atendidos nas unidades. O objetivo é esclarecer, incentivar a reflexão, mostrar a eles o que é trabalho infantil, quais os limites e as consequências dessa prática para o futuro. Objetivo das ações é esclarecer crianças e jovens sobre que é trabalho infantil e as consequências dessa prática no futuro | Foto: Ascom Sedes-DF “É importante que eles saibam qual o limite, a diferença, por exemplo, entre ajudar e assumir uma pequena responsabilidade no cuidado com a casa, que é saudável, e deixar de ir à escola para cuidar de um irmão menor ou trabalhar no bar à noite com os pais, pedir dinheiro no sinal. O trabalho infantil já se caracteriza quando os pais colocam para a criança uma responsabilidade que atrapalha o cotidiano dela”, explica a chefe do Cecon Ceilândia Norte, Maria Ledinalva de Sousa Silva. O Cecon Ceilândia Norte, gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), atende, atualmente, 114 pessoas – entre crianças, adolescentes e os grupos de adultos e idosos – e foi uma dessas unidades que reforçaram a conscientização contra o trabalho infantil. A unidade promoveu neste mês encontros semanais com os grupos de crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos de idade para falar sobre as características do trabalho infantil, assistir vídeos educativos, além de fazer desenhos, cartazes, caça-palavras e trabalhos manuais sobre essa temática. [Olho texto=”“É importante que eles entendam os tipos de trabalho infantil para que eles mesmos possam reconhecer essa prática e se tornem agentes multiplicadores na família, na escola”” assinatura=”Maria Ledinalva de Sousa, chefe do Cecon Ceilândia Norte” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No total, 35 crianças e adolescentes participam desse percurso, como são chamadas essas atividades específicas no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Uma das atividades, segundo Maria Ledinalva, foi a confecção de um cata-vento, símbolo da mobilização mundial pela erradicação do trabalho infantil. “Durante a atividade, abordamos esse tema de forma lúdica e alegre. O cata-vento significa movimento e articulação de ações permanentes contra essa prática. Tivemos um retorno bastante positivo. Percebemos que eles sabem que o mais importante é a educação, sabem que a criança não tem essa responsabilidade”, destaca. Uma das educadoras sociais responsáveis pelo percurso, Paola Talita de Oliveira Barbosa, reitera que o foco dessas atividades é ensinar crianças e adolescentes a identificar o trabalho infantil. “É importante que eles entendam os tipos de trabalho infantil para que eles mesmos possam reconhecer essa prática e se tornem agentes multiplicadores na família, na escola. É uma forma de prevenir o trabalho infantil e denunciar eventuais casos”, reforça a servidora. [Olho texto=”“O combate ao trabalho infantil é difícil porque está enraizado na nossa sociedade, especialmente entre a população mais vulnerável. Muitas famílias consideram natural a criança e o adolescente fazerem pequenos serviços para contribuir no sustento da casa”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com ela, quando recebe a informação de que há indícios de trabalho infantil, a unidade faz um acompanhamento junto à família para avaliar o que eles precisam, os benefícios, e articula com a rede de proteção, se necessário. “O trabalho infantil é uma das caraterísticas do território. Em Ceilândia, há muitas famílias em vulnerabilidade social e é comum, por exemplo, os pais colocarem criança para vender produtos na rua. Por isso, esse é um tema que trabalhamos todo ano aqui no Cecon, inclusive com os adultos, já que há essa cultura de que é normal a criança trabalhar, principalmente entre os mais velhos”, pontua a educadora social “O combate ao trabalho infantil é difícil porque está enraizado na nossa sociedade, especialmente entre a população mais vulnerável. Muitas famílias consideram natural a criança e o adolescente fazerem pequenos serviços para contribuir no sustento da casa, ajudar os pais a cuidarem dos irmãos menores, pedir dinheiro na rua. É complicado sensibilizar essas pessoas de que há um limite, de que os filhos não podem deixar de estudar para trabalhar”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. O Cecon da Estrutural aposta em bate-papos e dinâmicas coletivas sobre a prevenção do trabalho infantil Consequências Na Estrutural, o Cecon da região aposta em bate-papos e dinâmicas coletivas sobre a prevenção do trabalho infantil. “A ideia é mostrar a eles como o trabalho infantil pode prejudicar a vida adulta, a inserção deles futuramente no mercado de trabalho”, explica Kenneth Mizusaki, um dos responsáveis pelo percurso no Cecon Estrutural. “Queremos sensibilizar sobre a importância de ter relações de trabalho mais justas e menos exploratórias. E isso a criança e o adolescente têm tendo a infância respeitada, com tempo de brincar, de estudar, desenvolver habilidades como pessoa. É dar àquele jovem a oportunidade de se qualificar”, pontua o educador social. A unidade tem, atualmente, tem 162 pessoas inscritas. Desses, 125 são adolescentes com idades entre 15 e 17 anos. “Na região, temos relatos e denúncias de crianças e adolescentes que fazem coleta e seleção de lixo, de trabalho doméstico para cuidado de crianças menores e de aliciamento para o tráfico. As situações de vulnerabilidade do território e a falta de atividades e de espaços de lazer deixam os jovens expostos ao trabalho infantil”, relata Mizusaki. [Numeralha titulo_grande=”125″ texto=”adolescentes com idades entre 15 e 17 anos são atendidos atualmente no Cecon Estrutural” esquerda_direita_centro=”direita”] Além do Cecon Estrutural, a organização da sociedade civil (OSC) Coletivo da Cidade, parceira da Sedes, trabalha a conscientização de crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos sobre os prejuízos da evasão escolar, com atividades lúdicas e manuais que reforçam a importância do combater o trabalho infantil. Nesta quinta-feira (30), a instituição vai promover o evento Parada Coletiva: Trabalho infantil não é brincadeira. A intenção é expor os trabalhos realizados neste mês pelas crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos atendidos pela entidade e, ao mesmo tempo, envolver a comunidade. “É uma maneira de trazer esse tema para o território. É a conscientização e sensibilização da comunidade a partir dessa produção do saber. Vamos entregar folders informativos para a comunidade, que serão produzidos pelos grupos, além de cata-ventos, que simbolizam a data, e foram feitos pelas crianças”, ressalta a coordenadora do Coletivo da Cidade, Denyse Furuhashi. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista, além dos 16 Cecons, atualmente, o serviço é ofertado no DF por meio de 16 termos de colaboração firmados entre a Sedes e as OSCs. “Tendo em vista o caráter preventivo e proativo inerente ao SCFV, datas alusivas, como o dia 12 de junho, são frequentemente utilizadas pelas equipes dos Cecons e OSCs parceiras como estratégias para o alcance dos objetivos planejados, por possibilitarem uma discussão mais ampla e atuação conjunta com as redes de proteção locais dentro de uma perspectiva de defesa e afirmação de diretos, contribuindo, desta forma, para o enfrentamento das situações de vulnerabilidade social”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF
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Combate ao trabalho infantil no DF é tema de live na sexta (19)
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) fará mais uma transmissão ao vivo, diretamente do gabinete da pasta. A partir das 9h30 de sexta-feira (19), a quarta live promovida pela secretaria vai abordar o combate à exploração do trabalho infantil. Entre os focos do debate, estão as medidas de prevenção e as formas de denunciar essa prática. Está confirmada a participação da gerente do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas), a psicóloga Juliana Castro, pós-doutoranda pela Université du Québec à Montreal (Canadá). Ela é idealizadora da carta de compromisso que serve de base para o Plano de Ações Integradas de Enfrentamento ao Trabalho Infantil. O documento, que reúne vários órgãos públicos e instituições privadas, descreve ações a serem empreendidas para intensificar a luta contra essa prática no DF. “É uma triste realidade que precisa ser combatida, por isso a importância de se ter ações integrando todas as políticas públicas”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Outra convidada é a educadora Regina Nascimento, especialista em assistência social e chefe do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Estrutural. Na região há 11 anos, ela atua na erradicação do trabalho infantil. Dentro de um contexto em que precisou combater a inserção de crianças na vida laboral do Lixão da Estrutural, Regina embasa sua atuação em princípios da arteterapia e da psicopedagogia. Campanha e coronavírus O bte-papo virtual promovido pela Sedes faz parte da campanha 12 de Junho – Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. Lançada pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fnpeti), a iniciativa, neste ano, alerta para o risco de crescimento do trabalho infantil motivado pelos impactos da pandemia do novo coronavírus. Com o slogan “Covid-19: Agora, mais do que nunca, protejam crianças e adolescentes do trabalho infantil”, a campanha nacional está alinhada às ações globais propostas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Live: Combate à exploração do trabalho infantil Sexta-feira (19), a partir das 9h30, no canal Sedes-DF do Youtube. * Com informações da Sedes
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