Maio tem menor número de homicídios em 24 anos
O trabalho integrado, o uso de tecnologia e da inteligência policial, bem como o constante aperfeiçoamento dos processos de gestão e de aproximação com a comunidade, vêm mantendo os principais crimes em queda no Distrito Federal. A avaliação é da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Dados levantados pela pasta apontam que a redução dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs) e dos homicídios no mês de maio e no acumulado dos primeiros cinco meses deste ano vem se mantendo no comparativo com 2022, ano em que o DF atingiu o menor índice de homicídios dos últimos 46 anos. Forças de segurança têm atuado de forma integrada, o que contribui para a redução da criminalidade | Foto: Divulgação/SSP O número de vítimas de CVLIs – homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – também foi o menor em 24 anos, com 15 registros. Isso representa queda de 46,4% no comparativo com maio do ano passado. Em relação ao crime específico de homicídio, em maio, foram registrados 14 casos, a menor marca desde 2000, quando foram contabilizadas 37 vítimas. Ao comparar somente com maio do ano passado, a redução foi de 46,1% – de 26 vítimas, em 2022, para o número registrado neste ano. “Temos buscado, em nossa gestão, integralizar nosso trabalho não só com as forças de segurança, mas com outros órgãos de governo e da sociedade civil, como os Consegs [conselhos comunitários de segurança]”, explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Isso nos permitirá aproximar cada vez mais nosso trabalho da realidade da população de cada região administrativa, a fim de compreender quais crimes e desordens estão impactando atualmente a segurança e a qualidade de vida dos cidadãos.” Crimes contra o patrimônio Todos os crimes contra o patrimônio (CCPs), ainda segundo os levantamentos da SSP, estão em queda no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano. Roubos a transeunte tiveram redução de 17,6% no período em comparação ao ano passado, enquanto roubos a transporte diminuíram 36,3% (de 377 para 240) no mesmo recorte. Os roubos a veículo, a comércio e a residências marcaram, respectivamente, -13,3% (de 682 para 592), -14% (de 315 para 271) e -27,3% (de 121 para 88) de queda no referido recorte. No caso dos furtos a veículos, a redução, no acumulado, foi de 15,3%. Somente no mês de maio, cinco dos seis CCPs marcaram queda: roubos a transeunte (- 25,4%), de veículo (- 13,2%), em comércio (- 29,7%), em residência (- 45,4%) e furtos em veículo (- 32,2%). No roubo em transporte coletivo houve quatro casos a mais, de 55 ocorrências, em maio de 2022, para 59 no mês passado. A SSP iniciou, no início do ano, uma série de ações envolvendo forças de segurança, a Secretaria de Mobilidade (Semob) e representantes de empresas de ônibus, entre outros órgãos, para o enfrentamento aos roubos a coletivos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Violência contra a mulher Nos cinco primeiros meses deste ano, houve 13 vítimas de feminicídios no DF, sete a mais que no mesmo período do ano passado. Em maio deste ano foi registrado um caso, um a menos que no mesmo mês de 2020, com dois casos. “Fortalecer o trabalho entre órgãos de governo e sociedade civil é essencial para o enfrentamento da violência contra a mulher”, reforça o secretário de Segurança Pública. “Temos investido em tecnologia para ampliar e integrar cada vez mais os canais de denúncia e rede de proteção, e estamos trabalhando em novas estratégias que visam simplificar e ampliar o acesso das vítimas às nossas tecnologias de proteção.” *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Desemprego caiu 1,2 ponto percentual em um ano
O Distrito Federal mostrou que, no comparativo de 12 meses, o mercado de trabalho segue com sinais positivos, conforme aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apresentada nesta terça-feira (28). De acordo com o levantamento, em um ano (janeiro de 2022 a janeiro de 2023), a taxa total de desemprego na capital diminuiu 1,2 ponto percentual (p.p.), ao passar de 17% para 15,8%. Artes: IPEDF Os números mostram que, neste período, o contingente de desempregados caiu para 255 mil pessoas. A taxa de participação (pessoas de 14 anos ou mais inseridas no mercado de trabalho) também apresentou comportamento de queda no acumulado do ano, com redução de 3,1 p.p. (65,5% para 62,4%).Tal desempenho, usual para época do ano, é resultado do decréscimo da População Economicamente Ativa (PEA), onde 53 mil pessoas saíram do mercado de trabalho, em volume superior a retração do nível ocupacional (25 mil postos a menos). O número de ocupados sofreu um declínio em quase todos os setores analisados, exceto no de serviços, que se manteve estável. [Olho texto=”“Os dados do mercado de trabalho neste mês de janeiro nos delineiam com maior clareza um quadro de inflexão ao que vínhamos aferindo, pois gradualmente estamos nos afastando do fosso pandêmico, em relação ao qual tudo era positivo. Agora, com um movimento de elevação do desemprego motivada pela ausência de postos de trabalho, o que é usual no início do ano, e de acomodações do emprego público na troca de gestões, mas que pode ser um indício da dificuldade econômica diante de condições pouco favoráveis”” assinatura=”Lúcia Garcia, técnica e economista do Dieese” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quando comparado com o mês anterior (dezembro 2022), essa taxa aumentou, passando de 14,8% para 15,8% da População Economicamente Ativa. Por outro lado, a taxa de participação foi reduzida de 63,6% para 62,4%. A justificativa dessa reação foi do declínio dos ocupados no mês (menos 41 mil postos), em superior ao quantitativo da PEA (menos 29 mil pessoas na força de trabalho). Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) A taxa de desemprego total subiu 0,9 p.p, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 (de 18,2% para 19,1%). Entretanto, a pesquisa mostra que, no primeiro mês do ano, 515 mil pessoas estavam ocupadas na PMB, número 1% maior que o de janeiro de 2022. Apesar de maior que no ano anterior, esse contingente é 2,5% menor que o observado no último mês de 2022. Esse decréscimo resultou na retração do setor de Serviços (-4 mil postos), mas manteve uma ligeira estabilidade na Construção (-1 mil) e permaneceu da mesma forma no Comércio e Reparação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A técnica e economista do Dieese, Lúcia Garcia, explica: “Os dados do mercado de trabalho neste mês de janeiro nos delineiam com maior clareza um quadro de inflexão ao que vínhamos aferindo, pois gradualmente estamos nos afastando do fosso pandêmico, em relação ao qual tudo era positivo. Agora, com um movimento de elevação do desemprego motivada pela ausência de postos de trabalho, o que é usual no início do ano, e de acomodações do emprego público na troca de gestões, mas que pode ser um indício da dificuldade econômica diante de condições pouco favoráveis”. *Com informações do IPEDF
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Crimes contra a vida caem nos primeiros oito meses de 2020
Reforço nas operações policiais reflete em diminuição da criminalidade no DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O esforço conjunto das forças de segurança para reduzir a criminalidade no Distrito Federal vem diminuindo a incidência de crimes no comparativo com o mesmo período do ano passado. Levantamento realizado pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) mostra que, nos primeiros oito meses deste ano, houve queda de 5,6% no número de vítimas de crimes violentos letais intencionais (CVLIs), que agrupam homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. O estudo aponta redução em quase todos os principais crimes monitorados pela SSP, como as tentativas de latrocínio, homicídio e feminicídio, que marcaram 28,5%, 10% e 49,2% de redução, respectivamente, em comparação aos primeiros oito meses de 2019. Ao analisar somente o cenário de agosto, são constatadas reduções em todos os crimes monitorados, com exceção dos homicídios, com dois casos a mais que o mesmo mês do ano passado. “Em 2019, tivemos o menor número de vítimas de homicídios para o mês de agosto em 21 anos”, conta o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. “Fechamos ainda o ano passado com a menor taxa de homicídios em 35 anos. Sabíamos, desde o início de 2020, que o desafio de manter a redução dos crimes seria grande. Entretanto, com planejamento, tecnologia, inteligência e com o trabalho integrado das forças de segurança, estamos conseguindo superar as marcas de 2019 no acumulado do ano.” [Olho texto=”“Com planejamento, tecnologia, inteligência e com o trabalho integrado das forças de segurança, estamos conseguindo superar as marcas de 2019 no acumulado do ano”” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”centro”] A ampliação do projeto de videomonitoramento no DF ajuda a otimizar o trabalho das polícias na prevenção e na elucidação de crimes. Em 19 meses, o número de equipamentos instalados aumentou 47%. Em janeiro de 2019, o DF contava com 584 câmeras. Até o fim de julho deste ano, havia 859 câmeras instaladas. Destaque nacional De 2008 a 2018, o DF foi a terceira unidade da Federação com menor taxa de homicídios em dez anos, de acordo com o Fórum Brasileiro da Segurança Pública. Em 2019, essa taxa foi a melhor do DF em 35 anos. “Temos que continuar melhorando”, ressalta o secretário de Segurança Pública. “Para isso, estamos aprimorando nossas estratégias, metas e avaliação de resultados. Conseguimos aperfeiçoar o que dá certo e ajustar o que não estava de acordo”. Redução de roubos e furtos O acumulado do ano dos seis crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP, apresentou queda de 28,2% no comparativo de janeiro e agosto de 2019/2020. Essa redução representa 8.520 roubos e furtos a menos no DF. Dos crimes analisados, o roubo a transporte coletivo apresentou a maior queda: 33,9%, de 1.084 para 716, com 368 crimes a menos. [Numeralha titulo_grande=”33,9% ” texto=”Percentual de queda de roubo a transporte coletivo, no comparativo de janeiro a agosto de 2019 /2020″ esquerda_direita_centro=”centro”] O roubo em comércio obteve redução de 28,1%, na comparação dos primeiros oito meses de 2019: de 911 para 655 ocorrências em todo o DF – 256 casos a menos. No roubo a transeunte, houve 29,4% de queda no mesmo período. O furto em veículo e os roubos de veículo e a residência caíram 23%, 31,7% e 8,3%, respectivamente. Feminicídios O combate à violência contra a mulher é uma das principais pautas da SSP. De janeiro a agosto deste ano, os casos de feminicídio caíram de 21 para 12 – uma queda de 42,8%. “O feminicídio é um crime de difícil prevenção e de fácil elucidação”, avalia o secretário de Segurança Pública. “Por acontecer, em sua maioria, no ambiente familiar, a denúncia é melhor forma de proteger as mulheres. Até julho deste ano, 73,8% dos casos ocorreram dentro de residências; e, em 47,6% dos casos, os autores eram maridos ou companheiros das vítimas”. Para incentivar a denúncia, a SSP promove a campanha #MetaaColher, com o slogan: “A melhor arma contra o feminicídio é a colher”. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) ampliou o atendimento da Delegacia Eletrônica e inaugurou uma unidade da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) em Ceilândia. A Polícia Militar, por sua vez, já visitou mais de 4 mil vítimas de violência doméstica este ano. “Temos nos mobilizado para garantir uma resposta rápida aos casos de violência doméstica para que não se torne feminicídio”, explica Anderson Torres. [Numeralha titulo_grande=”4 mil ” texto=”Número aproximado de visitas feitas por equipes da Polícia Militar a vítimas de violência doméstica, este ano” esquerda_direita_centro=”centro”] Operação Quinto Mandamento Desenvolvida com base em estudos de manchas criminais e relatórios de inteligência, a Quinto Mandamento é composta por ações que integram forças de segurança pública e outros órgãos de governo com o objetivo de reduzir os crimes contra a vida. A operação já atendeu 26 regiões administrativas (RAs) e, em um mês, reuniu 719 agentes de segurança pública e órgãos participantes. No total, 2,3 mil pessoas foram abordadas pelas polícias Militar e Civil, e 937 veículos foram inspecionados. Três pessoas foram presas. * Com informações da SSP
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Julho tem o menor número de crimes contra a vida em 21 anos
Operações especiais ganham reforço e passam a ser executadas com maior frequência | Foto: Divulgação/SSP O esforço conjunto das forças de segurança para combater a criminalidade no Distrito Federal, mesmo no cenário de pandemia, tem refletido de maneira positiva nos índices aferidos, quando em comparação com o mesmo período de 2020. Dados da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) mostram que os crimes violentos letais intencionais (CVLIs), que agrupam homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, atingiram a menor marca em 21 anos: 27 vítimas. Não houve, em julho, registros de latrocínio e lesão corporal seguidos de morte. Já o número de vítimas de homicídio do mês passado é o menor desde 2002, quando foram registrados 26 casos – apenas um a menos que este ano. No acumulado dos primeiros sete meses, a redução dos homicídios foi de 9,5% em relação ao mesmo período de 2019 – de 246 para 223. Já no último mês, a redução desse crime foi de 6,8%, no comparativo com julho do ano passado. Queda progressiva A queda no número de crimes contra a vida vem se pronunciando desde 2019, que, no consolidado, obteve a menor taxa de homicídios dos últimos 35 anos. De acordo com o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, esses índices conquistados até agora são consequência do trabalho de inteligência, cruzamento de dados estatísticos, integração entre as forças e planejamento tático. “Nosso objetivo principal é preservar vidas”, afirma o secretário. “Para isso, estabelecemos metas e avaliamos os resultados todos os meses. Isso nos traz sempre novos desafios, pois temos que superar sempre nossos próprios índices. Em agosto do ano passado, por exemplo, tivemos um número baixo de homicídios; e, para manter a queda, temos que ser ainda melhores este ano. Com a autonomia e apoio que o governador Ibaneis Rocha vem nos dando, vamos conseguir continuar melhorando.” Menos estupros, roubos e furtos Nos primeiros sete meses deste ano e também na análise específica do mês de julho, todos os seis crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP, apresentaram quedas expressivas. No acumulado de janeiro a julho, os CPPs caíram 25,6%, quando comparados ao mesmo período do ano passado. A redução representa 6.705 roubos e furtos a menos no DF. Dos crimes analisados, o roubo em transporte coletivo foi o que mais caiu no acumulado e no mês. Nos sete meses, a queda foi de 33,7% – de 931 para 617 casos, este ano. Em julho, a redução foi ainda maior, 66%: de 191, em 2019, para 65, no mês passado. Ainda no comparativo entre julho de 2019 e julho deste ano, também houve queda nos roubos a transeunte (31,8 %), de veículos (44,1%), em comércio (32,4%) e em residências (11,4%). Igualmente os furtos em veículos caíram, registrando uma redução de 38,4%. Os estupros também marcaram queda nos últimos sete meses, com 21,2% de redução em relação ao mesmo período de 2019. No ano passado, foram 391 crimes, contra 308, este ano. Operações frequentes No último fim de semana, a SSP iniciou uma série de operações integradas por todo o DF, como parte de um pacote de ações estratégicas da pasta para manter o índice de redução de crimes violentos contra a vida, conquistados desde o ano passado. Samambaia e Ceilândia foram o foco. “Faremos operações todos os finais de semana intercalando entre a Quinto Mandamento [operação que faz referência ao mandamento bíblico “Não matarás”] e a Vita Salutem, que já vinha sendo realizada no mesmo formato, de forma integrada, mas com foco em crimes cometidos nas imediações de estabelecimentos comerciais”, afirma o secretário de Segurança Pública. “As duas ações são complementares e têm caráter permanente.” * Com informações da SSP
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