Resultados da pesquisa

comunidade escolar

Thumbnail

Escola de Samambaia promove curso de meditação para estudantes

Em busca de um ambiente escolar mais calmo e concentrado, a Escola Classe (EC) 303 de Samambaia promoveu nesta terça-feira (15) um curso de meditação para os alunos e a comunidade escolar. A ação, que começou às 9h com uma palestra de instruções para a meditação, durou todo o dia. As atividades contaram ainda com refeições e, às 17h, um momento de confraternização. A segunda edição do curso de meditação na Escola Classe 303 de Samambaia começou às 9h com uma palestra e durou todo o dia | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF A supervisora pedagógica da EC 303 de Samambaia, Selma Teixeira, ressaltou a importância do evento para a comunidade escolar. “Ter contato com a meditação muda a vida de qualquer pessoa porque a prática reflete em questões mentais e psicológicas. Isso vai repercutir no modo de vida deles, na forma de pensar e de conviver com o outro, o que é fundamental para as crianças”, pontuou.  A técnica ensinada na escola foi a meditação Anapana, que consiste na observação da respiração natural; sua prática constante proporciona calma e tranquilidade, clareza mental e concentração. Os praticantes se mantêm alertas e atentos, facilitando o aprendizado e a convivência na escola. Selma relembra que esta é a segunda edição do curso de meditação na escola. “No ano passado, também tivemos uma média de 30 crianças inscritas. Mas a primeira edição foi um trabalho mais intenso, com aulas semanais ao longo de seis meses”, disse. A supervisora pedagógica da EC 303 de Samambaia, Selma Teixeira, participou da meditação e destacou a importância da prática no dia a dia escolar Tranquilidade Dessa vez, além dos períodos de meditação, com cerca de 30 minutos cada, os alunos participaram de jogos, pintura e outras atividades lúdicas. Aberto à comunidade, jovens de 8 a 12 anos puderam se inscrever gratuitamente no curso. A estudante Alice Matos, 11 anos, participou do curso no ano passado e repetiu a dose neste ano, depois de ver resultados positivos com a prática. “Foi muito legal conhecer a meditação nos cursos da escola; melhorou minhas notas e fiquei mais tranquila com meus amigos”, contou. Já o aluno Daniel Oliveira, 10 anos, participou do curso pela primeira vez. “A meditação me acalmou, pude prestar mais atenção na minha respiração natural e ajeitei minha postura. Me senti bem, com sentimentos de paz, calma, felicidade e amor”, relatou. “Espero melhorar minha atenção na escola também”. *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Servidores participam de oficina sobre segurança nas escolas

Servidores da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e profissionais de escolas privadas participaram, nesta quarta-feira (10), da segunda oficina sobre Evento com Agressor Ativo em Ambiente Escolar, realizada pela Assessoria Especial de Cultura da Paz da pasta, e pelo Batalhão de Policiamento Escolar da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O evento foi realizado durante todo o dia no Instituto Federal de Brasília (IFB) de Ceilândia. Participantes da oficina adquiriram habilidades para lidar com emergências escolares, como uma evacuação segura | Fotos: André Amendoeira/SEEDF O curso, aberto à comunidade escolar em geral, teve como objetivo proporcionar reflexões, debates e trocas de experiências sobre estratégias de prevenção e intervenção diante do tema. Educadores e profissionais da área de segurança estiveram presentes, engajados em palestras e atividades práticas voltadas para lidar com casos de ataque nas escolas. “É fundamental trabalharmos em conjunto, integrando ações e recursos, para assegurar a proteção e o bem-estar dos nossos alunos e profissionais” Iêdes Braga, subsecretária de Educação Básica da SEEDF O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Distrito Federal (Bope) compartilhou protocolos e orientações sobre como os educadores devem se portar diante de situações críticas. Durante a oficina, os participantes adquiriram habilidades para enfrentar emergências escolares, como evacuação segura e comunicação com autoridades. Eles também simularam situações de crise para praticar como deve ser feita a proteção dos alunos e equipe. “É fundamental que educadores saibam como agir em situações de emergência, pois a segurança nas escolas é uma responsabilidade compartilhada” Tenente-coronel Renata Braz, comandante do Batalhão Escolar da PMDF A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, enfatizou a parceria entre a pasta e a Secretaria de Segurança Pública, reforçando a necessidade de unir esforços para garantir um ambiente escolar seguro para todos. “É fundamental trabalharmos em conjunto, integrando ações e recursos, para assegurar a proteção e o bem-estar dos nossos alunos e profissionais”, destacou. A comandante do Batalhão Escolar da PMDF, tenente-coronel Renata Braz, destacou a importância das instruções fornecidas. “Tomara que nunca precisemos utilizar, mas é fundamental que educadores saibam como agir em situações de emergência, pois a segurança nas escolas é uma responsabilidade compartilhada”, afirmou. Simulações promovidas pelo curso foram fundamentais para orientar educadores sobre como agir em situações de emergência Assessoria de paz A implementação de medidas preventivas contra ataques em escolas desempenha um papel crucial na construção de um ambiente seguro. Estratégias como a criação de programas de conscientização sobre saúde mental e a promoção de um ambiente inclusivo podem ajudar a prevenir potenciais ameaças. A colaboração estreita entre as pastas de Educação e de Segurança Pública é essencial para criar uma rede de apoio que promova a segurança emocional e física, cultivando um ambiente onde todos se sintam respeitados e protegidos. Nesse contexto, foi criada a Assessoria Especial de Cultura da Paz (AECP), vinculada à SEEDF para a condução dos trabalhos da Comissão Permanente Pela Paz nas Escolas (CPPE). *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Lives e videocasts vão oferecer conteúdos pedagógicos sobre educação inclusiva e integral

Fornecer conteúdos pedagógicos para contribuir com o aperfeiçoamento permanente sobre a educação inclusiva e integral. Esse é o objetivo do Núcleo Digital de Aperfeiçoamento da Educação Inclusiva e Integral, lançado pela Secretaria de Educação (SEEDF). O projeto, que nasceu de uma parceria entre a Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) e a Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais de Educação (Eape), oferecerá conteúdos relevantes sobre a temática em forma de live, videocasts e podcasts. Conteúdo será disponibilizado por meio de lives gravadas com profissionais da educação | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A partir da próxima quarta-feira (17), o material será disponibilizado por meio do canal da Eape no YouTube. O projeto destina-se ao público em geral interessado no tema, mas principalmente aos professores da rede e servidores da SEEDF. A titular da Subin, Vera Barros, ressalta a importância da disseminação sobre o tema para toda a comunidade escolar. “Todos podem participar. Esse projeto foi todo pensado para transmitir conteúdos pedagógicos importantes para que toda a comunidade escolar esteja alinhada sobre a diversidade na educação”, destaca. Já a subsecretária da Eape, Graça de Paula, lembra que o conteúdo ficará disponível e poderá ser visto a qualquer tempo. “O público poderá ter acesso ao material de qualquer lugar já que o conteúdo ficará disponível nos nossos canais de comunicação”, indica. Confira a programação das lives e videocasts: → 17/4, às 14h30: Brasília, nosso patrimônio → 30/4, às 14h30: Inclusão e diversidade no ambiente escolar → 17/5, às 9h30: Voando alto – educação em tempo integral → 18/5, às 9h30: Crianças, adolescentes e violências – por um olhar protetivo → 23/5, às 14h30: A importância do papel da família na educação inclusiva → 3/6, às 9h30: Voando alto – objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) em foco → 19/6, às 9h30: Migrantes internacionais – a língua como acolhimento → 26/6, às 9h30: Autismo – orientação para a escola, família e sociedade. *Com informações da SEEDF  

Ler mais...

Thumbnail

Homologadas eleições nas unidades da rede pública de ensino do DF

Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (4) o resultado das eleições para diretor, vice-diretor e conselheiros escolares das unidades da rede pública de ensino do Distrito Federal. A lista traz a homologação das eleições, com o nome dos candidatos eleitos em 25 de outubro pela comunidade escolar, após a análise dos pedidos de impugnação das chapas. Votação realizada no dia 25 de outubro pela comunidade escolar definiu os dirigentes das unidades de ensino público para um período de quatro anos a partir do dia 2 de janeiro de 2024 | Foto: Mary Leal/SEEDF O mandato dos eleitos terá duração de quatro anos. Eles tomarão posse nos cargos em 2/1/2024 e permanecerão nos cargos até 31/12/2027. As unidades escolares que não tiveram diretor e vice-diretor eleitos ou conselhos escolares constituídos, no todo ou em parte, deverão participar de um próximo pleito eleitoral. A Secretaria de Educação do DF (SEEDF) ainda não definiu a data da nova eleição, mas, segundo a Lei da Gestão Democrática, o novo pleito deve ocorrer em até 180 dias contados a partir de 25 de outubro, quando foi realizada a eleição deste ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O processo de escolha deste ano contou com a colaboração do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), que emprestou urnas de lona e cabines de votação, e do Sindicato dos Professores (Sinpro), que também auxiliou com a disponibilização de urnas de lona. Para a Comissão Eleitoral Central (CEC), as votações foram tranquilas e o resultado mostra que a comunidade escolar participou de forma positiva como mostram os números. Em 60% das escolas, a gestão escolar permanecerá nos cargos. *Com informações da SEEDF

Ler mais...

Thumbnail

Comunidade escolar é convocada para avaliação da educação básica

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) convoca toda a comunidade escolar para as avaliações do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2023. Aplicado pelo Instituto Anísio Teixeira (Inep), o Saeb é um conjunto de avaliações externas que permite realizar um diagnóstico da educação básica brasileira e de fatores que podem interferir no desempenho do estudante. Este ano, a aplicação do Saeb, pelo Inep, ocorrerá entre os dias 23 deste mês e 10 de novembro, em todo o país. Os questionários são voltados ao secretário de Educação, aos diretores de escola, a alguns professores de turmas e disciplinas que fazem provas e aos alunos participantes | Foto: Divulgação/SEE Por meio da aplicação de testes e questionários a cada dois anos, o Saeb avalia o desempenho dos estudantes em um conjunto e interpreta esses resultados com base em uma variedade de informações contextuais. A edição deste ano do Saeb fecha um ciclo que tem como objetivo verificar como está a aprendizagem dos estudantes brasileiros no período pós-pandemia. Por isso, a SEE  destaca a importância da participação de toda comunidade escolar no processo. Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o Saeb é uma grande oportunidade de avaliar e aprimorar políticas públicas no Distrito Federal. “A avaliação de uma rede de ensino, em todas as suas dimensões, é ação de suma importância, pois permite que professores e gestores desenvolvam ações, projetos, programas e políticas de intervenção alinhadas às reais necessidades diagnosticadas nas áreas e etapas avaliadas”, ressalta a gestora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os questionários são voltados ao secretário de Educação, aos diretores de escola, a alguns professores de turmas e disciplinas que fazem provas e aos alunos participantes. O questionário do aluno é entregue em papel, já os demais são respondidos online. Quem participa do Saeb: * Educação infantil, por meio de professores e diretores, em escolas públicas, privadas e conveniadas com o poder público; * Ensino fundamental em turmas de 2º, 5º e 9º anos em escolas públicas e privadas; * Ensino médio em turmas de 3ª ano, e4ª ano de escolas públicas e privadas. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

Ler mais...

Thumbnail

Protagonismo e sucesso escolar são temas de live

Neste sábado (23), o canal do EducaDF do YouTube vai ser palco de atividade pedagógica para promover ações educativas em conjunto com a comunidade de professores, pais e estudantes. A live Protagonismo e Sucesso Escolar: Resiliência e persistência em movimento terá início às 9h, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF). Arte: EducaDF Diante dos desafios impostos pela pandemia do covid-19, a proposta é estimular práticas de aprendizagem e desenvolvimento que favoreçam trajetórias de sucesso. Para a educação infantil, o dia letivo contará com a etapa distrital da IX Plenarinha. Também às 9h, o tema Musicalidades das Infâncias: De cá, de lá e de todo lugar será abordado com participação do Centro de Vivências Lúdicas das Oficinas Pedagógicas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em seguida, haverá apresentação do Coral Madrigal da Escola de Música de Brasília. A ideia é que os conteúdos promovidos pelo evento sejam trabalhados de forma interdisciplinar no dia a dia escolar, por meio de projetos, sequências didáticas e outras metodologias. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

Ler mais...

Thumbnail

Todo dia é dia de Consciência Negra nas escolas públicas do DF

O Marcos Lopes dos Reis, da Escola Classe 64 de Ceilândia, trabalha a temática diariamente | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação   “Quem danifica o caráter do outro, danifica o seu próprio.” O provérbio africano é citado pelo professor Marcos Lopes dos Reis, da Escola Classe 64 de Ceilândia. Negro, vítima do racismo ainda nos primeiros anos escolares, conhece de perto as dores e as delícias da negritude. Agora é diferente. Ele não só tem voz como abre espaço para outras meninas e meninos da rede pública de ensino do Distrito Federal. A lição do professor Marcos é clara: não basta aprender a lutar contra o racismo, é preciso empoderar a população negra, sobretudo os jovens. O professor, que também realiza palestras sobre o tema, faz parte do time da rede da Secretaria de Educação do DF, que atua durante todo o ano com atividades interdisciplinares na luta contra o preconceito e as mais cruéis formas de segregação. “Tudo que sofri na infância e na adolescência me dá forças para continuar na luta com esse trabalho, para que os meus alunos não passem pelo que eu passei”, afirma. Marcos carrega na própria história de vida a experiência de ser acusado, julgado e condenado apenas pela cor de sua pele. Em 1981, aos seis anos de idade, chegou na escola e outra criança, ainda no conhecido “prezinho”, se recusou a entrar na sala de aula. “Enquanto esse macaco estiver aí eu não entro”, lembra. A inércia dos gestores na época deixou na criança uma marca tão profunda que ela, hoje crescida, considera ser aquele o dia em que nasceu. [Olho texto=”Tudo que sofri na infância e na adolescência me dá forças para continuar na luta com esse trabalho, para que os meus alunos não passem pelo que eu passei” assinatura=”Professor Marcos Lopes dos Reis” esquerda_direita_centro=”centro”] Marcos trabalha com crianças do Ensino Fundamental. As aulas não começam antes da leitura de provérbios indígenas, africanos, europeus e judeus, com o viés da diversidade. A ideia é refletir a temática ao longo do ensino. Antes da pandemia da Covid-19, o professor chegou a ser premiado em 1º lugar no prêmio Educar para Igualdade Racial e de Gênero, com o projeto Orgulho e Consciência Negra. Além desse, também já produziu o Coral Afro Brasilidade para a Semana da Consciência Negra, com músicas que cantam a história do Brasil e o combate ao racismo, e esquetes como As Borboletas, um contraponto ao poema de Vinícius de Moraes. “Ao contrário do que diz o poema sobre as borboletas pretas, mostramos que elas podem ser da cor que quiser”, diz. O dia D O Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, é um dia de culminância das atividades do ano e do mês realizadas pelo professor Marcos e pelos demais, que assumiram o compromisso junto à Diretoria de Educação do Campo, Direitos Humanos e Diversidade (DCDHD), da Secretaria de Educação, do enfrentamento às desigualdades numa rede de ensino majoritariamente negra, formada por aproximadamente 69% de estudantes autodeclarados negros – pretos e pardos. A data em homenagem ao líder quilombola Zumbi dos Palmares está no Calendário Escolar da rede pública para celebrar as contribuições da população negra para toda a sociedade brasileira. E é sob a Lei de Diretrizes e Bases, artigo 26A, que a SEEDF cumpre com a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Africana e Indígena nos currículos da Educação Básica. “Reconhecer a identidade dos estudantes negros significa torná-los visíveis. Compreender sua complexa realidade e planejar ações que não neguem sua história e sua cultura, que não colaborem com a exclusão e com o racismo institucional e estrutural é cumprir o papel social da escola. É retirar da invisibilidade os alunos que se autodeclaram negros e manter a consciência negra viva cotidianamente na vida escolar”, destaca a diretora da DCDHD, Ruth Meyre Rodrigues. Representatividade No Recanto das Emas a história é outra. A professora Renata Keila dos Santos conta, há oito anos, a parte que não está nos livros. Na Escola Classe 803 eles não falam apenas sobre a escravidão, mas relembram a resistência do povo negro. “Trabalhamos o empoderamento e a cultura afro nas escolas. Fazemos atividades para que eles possam se identificar como negros. Em seguida, entramos no tema racismo e preconceito e, após isso, exercitamos a representatividade, com brinquedos, personagens negros, heróis. As crianças não estão acostumadas com a diversidade em suas casas, é preciso trabalhar a tolerância”, alerta a docente. Renata também já levou projetos externos para fora dos muros da escola, como o Afro Ação, que trata do empoderamento estético negro na oficina de cabelos e turbantes. As meninas aprendem sobre os diferentes tipos, a curvatura de cada fio, como tratar. “Uma maneira de mostrar que a beleza natural delas também é bonita e elas podem se aceitar como são”, ressalta a professora responsável ainda pelo desfile da beleza negra, uma maneira singela de elevar a autoestima das meninas e meninos da escola. Embora esses trabalhos tenham sido realizados antes da pandemia do novo coronavírus, as atividades seguiram mundo virtual adentro, após a paralisação das aulas presenciais. Na plataforma do ensino on-line, a escola tem levantado o tema preconceito racial com personagens negros e relatos da cultura africana desde o início da história do Brasil, além de incentivar os professores a participarem de lives de formação. Antirracistas Branca, vivenciando outra realidade, a professora Regina Cotrim, atual coordenadora pedagógica do Centro de Ensino Médio 02, de Ceilândia, confessa que foi preciso muita reflexão sobre “como se colocar nesse lugar de fala”. Para isso, ela se especializou em Gestão em Políticas Públicas para Gênero e Raça na Universidade de Brasília. “Voltar para a sala de aula foi muito importante, me deu mais embasamento teórico. Com o apoio dos estudantes, então, começamos a trabalhar durante o ano a temática, que sempre foi muito presente nas minhas aulas”, conta. O projeto Lápis Cor de Pele começou em 2013 | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação Em 2013, deu início ao projeto Lápis Cor de Pele. Qual pele? Era uma provocação. Os próprios estudantes foram incumbidos, na época, de chamar palestrantes e pessoas de fora da escola para o trabalho, que também contava com teatro, dança e ensaios fotográficos para valorizar a beleza negra. “Percebemos o crescimento dos estudantes, eles foram se soltando e aceitando cada estilo. A nossa escola realmente abraçou essa causa, e os alunos afirmam que se sentem representados”, comemora a coordenadora. Atualmente, no WhatsApp, estudantes e ex-alunos do CEM 02 de Ceilândia participam do grupo Negra Sou, onde eles debatem políticas de afirmações positivas para todas as camadas da diversidade. Ano passado, a escola elegeu o primeiro diretor negro, o professor Eliel de Aquino, que já iniciou os trabalhos com o planejamento para 365 dias de consciência negra na unidade. Uma ideia limitada pela Covid-19, mas não esgotada. “Antes da pandemia, estávamos planejando fazer valer a legislação que torna obrigatório o ensino da história das africanidades, inclusive com planos de levar os estudantes para um passeio a um quilombo próximo ao Distrito Federal. Para a Semana da Consciência Negra, nossa escola está com uma programação especial no Google Meet, que começou no dia 11 e vai até o final do mês, para todos os públicos”, informa Eliel. Temática Mesmo pelo ensino remoto, a rede pública continua trabalhando a temática dentro das possibilidades. Para facilitar, a Diretoria de Educação do Campo, Direitos Humanos e Diversidade produziu alguns materiais para a educação na plataforma, com as videoaulas: A Questão Racial no Brasil parte I e II e Quilombos – Histórias de Resistência, transmitidas no programa Bate-Papo Fundamental. A DCDHD também preparou o informativo Todo Dia é Dia de Consciência Negra, sobre o Artigo 26A da LDB, com sugestões para o fazer pedagógico, que será enviado às escolas da rede pública do DF. E, ainda, nesta sexta-feira, 20, a diretoria apresenta a live com o mesmo tema, especial sobre mulheres negras e indígenas, às 9h, no canal da SEEDF no YouTube, o EducaDF.    Também no canal da secretaria, algumas lives com a temática da diversidade foram transmitidas durante a Semana Temática Letiva e continuam disponíveis, como: Garantia de Direitos das crianças e dos(as) adolescentes https://youtu.be/MfhZNVtpEkM Programa Mulheres Inspiradoras – Ressignificação do espaço escolar https://youtu.be/zRMaYY1GwBY Educação para as relações étnico-raciais na educação infantil https://youtu.be/AGW-Dg8k7vE Educação na e para a Diversidade https://www.youtube.com/watch?v=5WUk33y9RvY&t=274s   Projeto RAP: 5 anos promovendo Ressocialização, Autonomia e Protagonismo https://www.youtube.com/watch?v=jqEy2QjYN70   Convivência Escolar e Cultura de paz – Lançamento do Caderno Orientador. https://www.youtube.com/watch?v=VhExP3aMe9M&t=313s Ensino de História e Cultura Indígena https://www.youtube.com/watch?v=opohX2LC1f0 Educação antirracista https://www.youtube.com/watch?v=m8O8moTrF7A   Programação com acesso garantido no YouTube, abertas a toda comunidade: CREs São Sebastião Dia 19, às 14h Oficina de construção de pandeiro com material reciclado e cantigas de samba de roda com Ricardo Costa Link de acesso: meet.google.cim/pgm-hncv-uqx Gerência de Educação em Direitos Humanos e Diversidade Dia 20, às 9h Todo dia é dia de Consciência Negra Link de acesso: https://www.youtube.com/c/EducaDF Gama Dia 25, às 14h30 Racismo e antirracismo no espaço escolar Link de acesso: https://bit.ly/33LYCYX   *Com informações da Secretaria de Educação

Ler mais...

Thumbnail

Escolas reformadas surpreendem a comunidade

Todas passaram por uma grande transformação, seja com serviços de pintura interna e externa, troca da rede elétrica ou até aquisição de equipamentos. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A Coordenação Regional de Ensino do Recanto das Emas aproveitou o período de sete meses de suspensão de aulas presenciais em razão da pandemia para investir na reforma de quatro escolas da região administrativa. As unidades beneficiadas foram a Escola Classe 203, Escola Classe 401, Escola Classe 404 e o Centro de Ensino 308. Todas passaram por uma grande transformação, seja com serviços de pintura interna e externa, a troca da rede elétrica ou até mesmo com aquisição de equipamentos como impressoras e projetores. Em algumas, foram reconstruídos parquinhos infantis e refeitórios também foram reformados. Os recursos para as obras ou compra de máquinas vieram do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (Pdaf), de contratos da Secretaria de Educação e de emendas parlamentares. No total, cerca de meio milhão de reais foi aplicado nas escolas, gerando 75 postos de trabalho diretos e indiretos. Para o coordenador da regional de ensino do Recanto das Emas, Leandro Freire, o aumento nos valores do Pdaf e a liberação dos recursos em dia estão facilitando muito as ações. “Tudo isso nos possibilitou melhorar as condições e proporcionar uma educação de qualidade”, afirmou. Segundo a Secretaria de Educação, neste segundo semestre, mais de R$ 88 milhões foram liberados para as 14 regionais de ensino. Escola Classe 404 Os trabalhos na Escola Classe 404 foram desde a pintura do muro externo e a ampliação e cobertura do parquinho até adaptação de uma sala para alunos do ensino especial. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília “Foram tantas as mudanças no colégio que os pais dos alunos quase não estão reconhecendo nossa escola”, vibrou a diretora da Escola Classe 404, Creuza Pires de Moraes. Os trabalhos na unidade foram desde a pintura do muro externo e a ampliação e cobertura do parquinho – com a inclusão de brinquedos – até adaptação de uma sala para alunos do ensino especial. No total, foram investidos mais de R$ 60 mil. Mãe do estudante Artur, 9 anos, Andréia Sousa Sales Ribeiro, 42, ficou surpresa quando viu a escola com tantas novidades. “O parquinho está lindo, maior e coberto. Sem contar a nova pintura no muro. Fiquei muito alegre e satisfeita”. elogiou. Na Escola Classe 404, os colaboradores ganharam o Espaço do Servidor, um ambiente dedicado ao descanso, com sofá, mesa para refeições e aparelho de TV. Segundo a diretora da escola, trata-se de uma conquista. “Nesta unidade, temos o sentimento de que todos formam uma família cuja missão é educar as crianças”, disse Creuza. Escola Classe 203 Na Escola Classe 203, os bebedouros foram recém-adquiridos. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Na Escola Classe 203, localizada ao lado da Coordenação Regional de Ensino, o ambiente está muito diferente. As últimas entregas foram a instalação do parquinho infantil, a construção de uma quadra de esporte e a atualização do sistema de som para sirene musical (o famoso sinal), além da compra de impressoras e bebedouros. No pacote foram investidos, aproximadamente, R$ 88 mil. O telhado e o forro do pátio também foram trocados. Na área externa, o colégio ganhou pintura nova. O local abriga 850 alunos entre 4 e 6 anos. Antes da reforma, os pequeninos só tinham o pátio para brincar no intervalo. “Nessa fase, é necessário promover o desenvolvimento por meio de atividades lúdicas para os pequenos. Com o parquinho e quadra teremos mais possibilidades”, explicou o vice-diretor Aderlan Ferreira Datas. Escola Classe 401 O pátio da Escola Classe 401 mostra o empenho em melhorar as condições de ensino no local. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília O repasse do PDAF e os contratos de manutenção da Secretaria de Educação são importantes porque dão mais autonomia de trabalho às escolas. Recentemente, foram aplicados mais de R$ 80 mil somente na Escola Classe 401. A exemplo disso, a diretora Ana Caroline Brito esclareceu que conseguiu comprar uma impressora colorida. A medida vai proporcionar uma economia de R$ 2.100 aos cofres do colégio. Isto porque todos os anos era necessário imprimir um caderno colorido para facilitar o trabalho dos 60 professores. O valor pago por impressão era de R$ 35 levando ao total de R$ 2.100. “Com a chegada da impressora colorida acabou essa despesa e poderemos aplicar esse valor em outra finalidade”, esclareceu Ana Caroline. “Nossa escola não tem tantas demandas de manutenção, porque a escola é relativamente nova, foi inaugurada em 2013. Nossas necessidades são mais voltadas para equipamentos e materiais”, explicou. Os 960 alunos da Escola Classe 401 ganharam também uma nova entrada com cobertura para proteção contra o sol e a chuva. O estacionamento interno foi cercado com alambrado. A delimitação possibilitou que os estudantes ganhassem mais espaço de circulação, além do pátio. Centro de Ensino 308 No Centro de Ensino Fundamental 308, a reforma do refeitório está em andamento e a substituição da rede elétrica já está finalizada. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília “A espera acabou.” Essa é a afirmação do diretor do Colégio Cívico Militar Centro de Ensino 308, Márcio Jesus Faria. Segundo ele, a unidade tinha dois grandes anseios antigos: a reforma do refeitório, que está em andamento; e a substituição da rede elétrica, que já está finalizada, viabilizada por um contrato de manutenção de R$ 182 mil. Aluno do 1º ano do ensino médio, Willian Fernandes da Silva, 15 anos, contou que, no calor, o ar-condicionado não era ligado em todas as salas, porque “a energia caía”. Ele reparou também na movimentação dos operários trabalhando no refeitório que, antes, era improvisado. “A escola está em mudança e isso é bom para nós”, agradeceu o aluno. Com destinação de uma emenda parlamentar no valor de R$ 44 mil, a direção do CED 308 está alterando o refeitório que, diariamente, fornece, em média, mil refeições. O local era improvisado e precário. “Era uma estrutura com baixa iluminação e não tinha boa ventilação. Depois de muito tempo, teremos um refeitório adequado para nos atender, com janelas de blindex e mesas de granito que são mais higiênicas”, afirmou Márcio Jesus.

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador