Zoo comemora Carnaval com enriquecimentos ambientais temáticos abertos ao público
No sábado e domingo de Carnaval, os visitantes terão a oportunidade de acompanhar enriquecimentos ambientais temáticos, que fazem parte da rotina dos animais e são fundamentais para estimular seus instintos naturais. As atividades serão abertas ao público e trarão elementos carnavalescos, tornando a experiência ainda mais envolvente. Onças-pintadas vão ganhar bolsas especiais para incentivar o comportamento de caça e brincadeira | Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília No sábado (1º/3), os macacos-japoneses abrem a programação às 9h30 com o bloquinho Leques Coloridos, onde interagem com objetos coloridos que estimulam a curiosidade e a socialização do grupo. À tarde, às 14h30, será a vez das onças-pintadas entrarem na folia com o bloquinho Bolas Coloridas, recebendo bolas especiais que incentivam o comportamento de caça e brincadeira. Já no domingo (2/3), a festa continua. Às 9h, o tamanduá-bandeira Tarumã participa do bloquinho Diversão selvagem, com um enriquecimento que desperta seu instinto de caça e exploração do ambiente. Às 14h30, a loba-guará Atena, mascote do Zoo, encerra a programação com o bloquinho Caixa surpresa, com caixas recheadas de aromas e surpresas estimulam seu faro e habilidades motoras. O diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto, afirma que iniciativas como essa aproximam o público da rotina dos animais e reforçam a importância da conservação das espécies. “Inserir os visitantes no cotidiano do zoológico e no mundo dos animais desperta um maior interesse pela preservação da fauna. Queremos que as pessoas se encantem e compreendam a necessidade de proteger essas espécies e seus habitats naturais”, afirma. O Zoológico estará aberto todos os dias do Carnaval das 8h30 às 17h. A bilheteria encerra a venda dos bilhetes às 16h. Os ingressos custam R$ 10 a inteira e R$ 5 a meia-entrada. *Com informações do Zoológico de Brasília
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Brigadistas de Águas Emendadas reencontram ninho de corujas após quatro anos do resgate
Há quatro anos, os brigadistas florestais da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), de responsabilidade do Instituto Brasília Ambiental, encontraram duas corujas da espécie suindara (Tyto-furcata) – popularmente conhecida como coruja-das-torres ou coruja-das-igrejas – em situação de perigo. As aves foram resgatadas e monitoradas até a recuperação. Este ano, as corujas voltaram a ser vistas pelos profissionais da brigada na estação em condições completamente diferentes: o ninho dos animais conta agora com um filhote e dois ovos. Corujas resgatadas e monitoradas por brigadistas florestais têm, no ninho, um filhote e dois ovos | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental “Em 2020, fazendo a ronda, encontramos as corujas no chão e praticamente quatro anos depois tivemos o prazer de reencontrá-las. Escutei o barulho típico de coruja e pedi ao meu colega para dar uma olhada. Encontramos um filhote e num primeiro momento um ovo e depois outro. É muito gratificante depois de tanto tempo voltar ao local e ver que deu tudo certo”, afirma o brigadista da Estação de Águas Emendadas, Gilberto Castro. “Dentro da biologia, a gente usa a reprodução como um critério de avaliação para dizer se o resgate e a reabilitação animal foi bem-sucedida”, comemora a bióloga Marina Motta de Carvalho A bióloga Marina Motta de Carvalho, da equipe do Instituto Brasília Ambiental, explica que a reprodução das corujas constata que os animais resgatados tiveram uma boa recuperação. “Dentro da biologia, a gente usa a reprodução como um critério de avaliação para dizer se o resgate e a reabilitação animal foi bem-sucedida. Isso quer dizer que o animal recebeu os cuidados necessários e encontrou na área todas as condições: recursos alimentares, abrigo e parceiro sexual para reproduzir. É um parâmetro que demonstra que o animal está cumprindo o seu papel ecológico”, revela. Além disso, a gerente de Fauna do Instituto Brasília Ambiental destaca que a situação confirma o sucesso definitivo da ação de monitoramento. “Toda essa operação envolve um custo para o governo, então mostra que todo recurso que foi empregado valeu a pena. O resgate e o monitoramento foram feitos com maestria e cumpriram seu papel”, complementa Marina. Cobras, escorpiões e roedores fazem parte da dieta dos animais, por isso, as corujas acabam auxiliando no controle dessas espécies no perímetro urbano A espécie das corujas é amplamente distribuída no Brasil e tem como característica a resiliência por conseguir resistir às alterações dos ambientes naturais. Costuma ser encontrada em áreas semiurbanas em torres, edificações com pouco uso e forros de garagens. “É uma espécie muito bonita e exuberante. Ela é toda branca e tem um porte médio. À noite costuma ter um chiado agudo”, descreve a bióloga. As corujas, em geral, são aves comuns por todo o Distrito Federal. A espécie mais corriqueira é a coruja-buraqueira (Athene cunicularia). Cobras, escorpiões e roedores fazem parte da dieta dos animais, por isso, no perímetro urbano acabam auxiliando no controle dessas espécies. “Ela acaba sendo uma grande aliada da população humana”, complementa Marina Motta de Carvalho. Segundo a bióloga, a orientação é não se aproximar das aves, por se tratar de animais silvestres. “Mas isso não impede as pessoas de observarem. Também é possível saber pelo comportamento da coruja qual é o limite de aproximação. Em geral, elas não atacam os humanos, só em casos de conflito ou de proximidade a sua prole. O importante é estar atento aos sons de alerta que elas emitem”, defende. Lembrando que perseguição, remoção ou destruição de ninhos de animais é considerado crime ambiental, de acordo com a Lei nº 5.197, de 1967 de Proteção à Fauna. Águas Emendadas Localizada na região de Planaltina, a Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma das mais importantes reservas naturais do Distrito Federal e visa à preservação e à conservação dos recursos naturais, da fauna e da flora. Sua área de Cerrado, praticamente intacta, abriga espécies ameaçadas de extinção, como a anta, a suçuarana, o tamanduá e o lobo-guará, entre outros. Por se tratar de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral (UCPI), não é aberto ao público e conta com visitas restritas de pesquisadores.
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Dois filhotes de jacutinga nascem no Zoológico de Brasília
O Zoológico de Brasília celebra o nascimento de dois adoráveis filhotes de jacutinga, fruto do amor entre Bela e Fera, duas aves do zoo. Os pequenos nasceram em dezembro de 2023, reforçando o compromisso do zoológico em atuar na reprodução e conservação da espécie que atualmente está ameaçada de extinção. Ameaçada de extinção, a espécie jacutinga habita a Mata Atlântica; com os dois filhotes, o Zoológico de Brasília conta com oito dessas aves | Foto: Divulgação/Zoológico Em 2022, o Zoológico registrou o nascimento de três indivíduos da espécie. Atualmente, a instituição conta com oito, sendo dois casais formados, dois jovens e dois filhotes recém-nascidos, refletindo os esforços contínuos em prol da conservação. O Zoológico de Brasília colabora com o Plano de Ação Nacional para Conservação da Mata Atlântica, na qual está inserida a espécie jacutinga (Aburria jacutinga). Com o aumento do desmatamento e caça, a espécie entrou no estado de conservação como ameaçada de extinção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A reprodução desses filhotes é mais uma conquista importante em nossa missão de conservação. A jacutinga é uma espécie que depende de nossos esforços em cativeiro para garantir sua sobrevivência na natureza, especialmente diante das crescentes ameaças às áreas naturais”, destaca o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. Para garantir o sucesso reprodutivo, o zoológico proporciona ambientes cuidadosamente planejados, com vegetação exuberante e feno, criando condições ideais para a reprodução das aves. A equipe técnica possui expertise no manejo e não mede esforços para monitorar os comportamentos reprodutivos, por meio de observações periódicas. Os filhotes, após o período inicial no berçário, agora desfrutam de um recinto adaptado, fora da visitação pública, para um monitoramento mais próximo e seguro. ? *Com informações do Zoológico de Brasília
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