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Evento valoriza manifestações populares tradicionais das regiões administrativas

A pergunta que abriu a programação da 12ª Jornada do Patrimônio, realizada na última sexta-feira (28/11), no Museu Nacional da República, já provocava: quantos lados tem o nosso quadradinho? A resposta passava por Sobradinho, Ceilândia, Planaltina, Paranoá, Taguatinga e outras regiões que compõem o mosaico cultural do Distrito Federal. O evento anual reuniu professores e estudantes para ampliar o entendimento sobre o patrimônio cultural que nasce do encontro entre diferentes saberes e tradições. Organizada pela Secretaria de Educação (SEEDF), em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a iniciativa colocou em evidência manifestações como o Boi do Seu Teodoro, a Via Sacra de Planaltina, Martinha do Coco e o Mestre Zé do Pife. Também fizeram parte do debate expressões contemporâneas presentes no território, como hip-hop, samba, reggae e rock. Iniciativa colocou em evidência manifestações como o Boi do Seu Teodoro, Via Sacra de Planaltina, Martinha do Coco e Mestre Zé do Pife | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Brasília de muitas raízes O tema escolhido para 2025 buscou romper com imagens cristalizadas de Brasília, cidade construída por trabalhadores vindos de diversas regiões do país e que carrega, em suas regiões administrativas, elementos das raízes trazidas por quem a edificou. Festas, danças, narrativas orais, culinária e brincadeiras compõem a tessitura de identidades que atravessam o tradicional e o contemporâneo. “A 12ª Jornada do Patrimônio reafirmou o compromisso da secretaria com uma escola que reconhece, valoriza e se alimenta da potência das culturas populares do Distrito Federal”, afirmou a diretora de Educação em Tempo Integral, Érica Martins. “Quando ampliamos o olhar para além do Plano Piloto e evidenciamos os muitos lados do nosso quadradinho, fortalecemos o sentimento de pertencimento, promovemos justiça social e asseguramos o direito à cultura como parte essencial da formação integral”, completou. O encerramento do encontro contou com a apresentação do grupo Tribo das Artes A programação do evento incluiu três conversas ao longo do dia. Pela manhã, os educadores Elza Caetano e Pablo Feitosa debateram a cultura afro-brasileira na capital. À tarde, Chico Simões e Manu Matusquella abordaram o teatro de bonecos e a palhaçaria. No fim do dia, os artistas Tico Magalhães, do Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, e Martinha do Côco conversaram sobre a cultura popular cerratense. O encerramento contou com a apresentação do grupo Tribo das Artes.  *Com informações da Secretaria de Educação

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Festival de Cultura e Lazer celebra a riqueza da cultura popular brasileira no Sistema Socioeducativo do DF

Em sua quarta edição, o Festival de Cultura e Lazer já se consolidou como um evento tradicional no calendário anual do sistema socioeducativo do Distrito Federal, coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Realizado nesta terça-feira (14), no Espaço Cultural Renato Russo, o evento reuniu mais de 50 adolescentes e jovens com idades entre 12 e 21 anos em cumprimento de medidas socioeducativas. As apresentações e exposições artísticas reforçaram o compromisso com a valorização da cultura, do esporte e do lazer como ferramentas de transformação social. O tema escolhido para o festival deste ano foi “populário brasileiro”, ideia escolhida de forma participativa, com base nas respostas ao formulário de avaliação da edição anterior. A proposta foi apontada por 23% dos participantes como sugestão de tema para a nova edição, evidenciando o desejo coletivo de valorizar a cultura popular do país. O festival celebrou a diversidade e a riqueza cultural brasileira | Fotos: Divulgação/Sejus-DF Embora pouco utilizado, o termo “populário” remete àquilo que, do ponto de vista moral ou intelectual, pertence ao povo — como o folclore, os saberes e as tradições. Ao adotar esse conceito, o IV Festival de Cultura e Lazer celebrou a diversidade e a riqueza cultural brasileira, servindo de inspiração para as oficinas formativas e para as obras apresentadas, sem impor restrições criativas aos participantes. Ao longo do dia, o público pôde prestigiar apresentações culturais dos socioeducandos. Pela manhã, se apresentaram os adolescentes vinculados à medida de internação. À tarde, foi a vez dos jovens que cumprem medidas em meio aberto e de semiliberdade. As produções refletiram o olhar desses jovens sobre raízes, vivência e identidade cultural. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância de investir em ações que promovam a inclusão e o reconhecimento desses jovens. “Acreditamos que a cultura é um caminho potente de transformação. Quando proporcionamos espaços de escuta, expressão e protagonismo, contribuímos para resgatar a autoestima e abrir novas possibilidades de vida para esses adolescentes”, afirmou a secretária. Daniel Fernandes destaca que "esses jovens têm talento, têm voz e têm história" Além das apresentações, o festival contou com a abertura de uma exposição de obras plásticas e manualidades, que poderá ser visitada até o dia 19 de outubro no hall e na Galeria Parangolé do Espaço Cultural Renato Russo. As obras foram produzidas ao longo do ano em oficinas e atividades que integram o eixo cultura, esporte e lazer do sistema. Segundo o subsecretário do Sistema Socioeducativo, Daniel Fernandes, o festival é o reflexo do trabalho contínuo realizado com os adolescentes ao longo do ano. “Esses jovens têm talento, têm voz e têm história. O festival é uma vitrine do esforço diário de nossas equipes em promover desenvolvimento humano por meio da educação e da arte”, destacou Fernandes. A iniciativa está alinhada aos princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e às diretrizes do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), garantindo o acesso à cultura como direito fundamental. A proposta metodológica do festival estimula o protagonismo juvenil, permitindo que os adolescentes se expressem, ampliem seu repertório e encontrem, na arte, uma forma de ressignificar suas trajetórias. *Com informações da Sejus-DF

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Música instrumental, cinema acessível e cultura popular são atrações do fim de semana no DF

O primeiro fim de semana de julho chega com uma programação diversificada, com opções pagas e gratuitas para quem busca cultura, música e arte na capital. Aos domingos, os brasilienses também contam com os programas Vai de Graça, que garante gratuidade no transporte público, e Lazer para Todos, que assegura acesso livre ao Jardim Botânico de Brasília. Festival de música instrumental O festival DF Instrumental FEST, que celebra a música instrumental brasileira com presenças como a da banda Black Rio | Foto: Divulgação O Sesc Taguatinga Sul recebe neste sábado (5) o festival gratuito DF Instrumental FEST, que celebra a música instrumental brasileira e sua diversidade sonora. O evento reúne artistas locais e nacionais, com destaque para a Banda Black Rio, que comemora 50 anos de carreira. A programação tem início às 18h, com o Satanique Samba Trio, e segue com apresentações de Real Gang, Ventoinha de Canudo, Iara Gomes, Débora Zimmer e Ava Rocha. Os ingressos estão disponíveis gratuitamente na plataforma parceira do evento. Com foco na acessibilidade, o festival investiu em tecnologias assistivas. Estarão disponíveis dispositivos auditivos de condução óssea; espaço de som imersivo 5.1; mesas táteis para percepção vibracional; intérpretes de Libras, guias e monitores especializados; transporte gratuito com monitores de acessibilidade saindo de dois pontos da cidade. Interessados no transporte acessível podem se inscrever pelo formulário. Sessão de cinema acessível O Cine Brasília exibe neste sábado (5), às 14h, o documentário Eros, com recursos de audiodescrição, janela de Libras e legendas descritivas. A entrada é gratuita e por ordem de chegada. Mais tarde, às 20h, o espaço apresenta a sessão única do clássico Em Busca do Ouro, de Charles Chaplin, em versão restaurada em 4K.  Bonecas de Pano e Suas Identidades Projeto Bonecas de Pano e Suas Identidades valoriza a cultura afro-brasileira por meio de roda, canto, percussão e dança | Foto: Davi Melo/Divulgação A Biblioteca Pública do Riacho Fundo recebe neste sábado (5), às 10h, o projeto Bonecas de Pano e Suas Identidades, com a apresentação do grupo Tambor de Crioula Flores de São Benedito. A iniciativa valoriza a cultura afro-brasileira por meio de roda, canto, percussão e dança. Circuito Candango de Culturas Populares O fim de semana também marca mais uma etapa do Circuito Candango de Culturas Populares, que chega a Samambaia e ao Gama com atrações que valorizam as manifestações afro-brasileiras e os festejos tradicionais. No sábado (5), Samambaia recebe o grupo de teatro de bonecos Mamulengo Querenutem e o Forró Raiz de Macaúba. No domingo, o 4º Encontro Cultural e Artístico de Capoeira chega ao Gama, na praça ao lado do CED 06, com roda e celebrações abertas ao público. Festival Brasilidade Candanga Festival Brasilidade Candanga chega ao Centro de Práticas Sustentáveis do Jardim Botânico, em São Sebastião | Foto: Murilo Alvesso/Divulgação No sábado (5), das 15h às 22h30, o Centro de Práticas Sustentáveis do Jardim Botânico, em São Sebastião, promove o Festival Brasilidade Candanga, com entrada gratuita. O evento valoriza a música popular e as raízes culturais do DF e do Brasil. Entre as atrações confirmadas estão Cátia de França (PB); Carol Carneiro, com releituras do forró; Grupo Cerradims; Choro no Eixo; Dayane Reis, com repertório de moda de viola.

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Distrito Junino 2025 tem lançamento oficial nesta quarta-feira (25), na Sala Martins Pena

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) anuncia o lançamento oficial do Distrito Junino 2025, em solenidade a ser realizada na Sala Martins Pena do Teatro Nacional, às 15h desta quarta-feira (25), com a presença de autoridades e quadrilheiros das ligas juninas do DF. Com R$ 10 milhões em investimentos – o maior da história do DF na área -, o Distrito Junino se estenderá pelos meses de julho e agosto. O objetivo do projeto é organizar apresentações artísticas de quadrilhas juninas vinculadas ao Circuito de Festejos Juninos do Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). O Distrito Junino 2025 terá R$ 10 milhões em investimentos, o maior da história do DF na área, e terá eventos nos meses de julho e agosto | Foto: Divulgação/Agência Brasil Serão executadas, no mínimo, 12 etapas, podendo chegar a até 15, além de uma etapa final com a apresentação das quadrilhas juninas campeãs - na Esplanada dos Ministérios - contemplando apresentações musicais locais, regionais e nacionais. O cronograma completo das apresentações será divulgado ainda esta semana. [LEIA_TAMBEM]O Distrito Junino visa ao fortalecimento, a valorização, a proteção, a promoção e o fomento dos festejos juninos, de suas expressões artísticas e culturais, das cadeias produtivas nas culturas populares e elementos afins do Distrito Federal e Ride. Além das competições, a Secec-DF prepara a publicação de edital específico sobre a premiação das quadrilhas, detalhando valores e critérios. A expectativa é que o evento atraia milhares de espectadores, gerando emprego, renda e fortalecendo o turismo na região.  O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destacou a magnitude do evento. “Este será, definitivamente, o maior Distrito Junino que o DF já viu. Estamos investindo em estrutura, premiação e visibilidade para que as quadrilhas juninas mostrem todo o seu talento e para que a população tenha acesso a uma programação diversificada e de alta qualidade. Queremos que Brasília seja reconhecida não apenas como capital política, mas também como capital da cultura tradicional brasileira”, disse.  O Distrito Junino 2025 é uma política pública do GDF e, este ano, pode ser viabilizado por meio de Termo de Colaboração com a Organização da Sociedade Civil (OSC) Instituto Orgulho de Ser Nordestino, a partir de Edital de Chamamento Público. *Com informações da Secec-DF

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Brincadeira de mamulengo é registrada como patrimônio cultural imaterial do DF

O Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal (Condepac-DF) decidiu, por unanimidade, tornar a brincadeira de mamulengo patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal. A decisão foi tomada nesta terça-feira (10) durante a 28ª reunião ordinária do colegiado. A aprovação representa um marco no reconhecimento institucional da riqueza simbólica, estética e social dessa manifestação popular. O Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal se reuniu nesta terça (10) e votou para tornar a brincadeira de mamulengo patrimônio cultural imaterial do DF | Fotos: Divulgação/Secec-DF O Condepac-DF levou em consideração que Brasília é a localidade com maior número de brincantes do Brasil, assim como a brincadeira de mamulengo no DF adaptou-se a diferentes contextos, mantendo-se vivo e atuante em festas, praças e escolas - que se sustenta na prática cotidiana, na coletividade e na resistência dos que fazem da brincadeira um modo de vida e de expressão. Destaca-se que o mamulengo tem papel formativo e educativo, aproximando públicos diversos, promovendo a oralidade, a crítica social e a valorização da cultura popular. Na brincadeira de mamulengo, o brincante normalmente permanece em pé e escondido em ‘toldas’ ou ‘empanadas’, ao mesmo tempo em que dá vida a personagens por meio de histórias populares “O reconhecimento formal não apenas protege esta prática tradicional, mas também valoriza os saberes, os modos de fazer e os significados que sustentam a identidade e a diversidade cultural do território. O mamulengo no DF consolida-se como expressão cultural singular, que articula tradição e contemporaneidade em diálogo vivo com o cotidiano de sua gente”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. [LEIA_TAMBEM]“Reconhecemos a brincadeira de mamulengo como patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal, nos termos da legislação vigente, por seu valor simbólico, educativo, artístico e social, sendo manifestação viva da cultura popular e instrumento de formação e transformação em múltiplos contextos da vida cotidiana no DF”, reforça a conselheira Isabela Couto, representante da sociedade civil na área de Arte e Cultura Inclusiva. Ela os conselheiros Angelina Nardelli Quaglia e Paulo Henrique da Silva Santarém redigiram um relatório que embasou todo o processo. O mamulengo é uma representação teatral genuinamente brasileira encenada com bonecos. No Distrito Federal, o termo mamulengo assumiu adaptações diferenciadas, designando um teatro de bonecos de caráter popular, variante do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste (TBPN). A brincadeira de mamulengo requer a montagem da ‘toldas’ ou ‘empanadas’, estrutura que ficam no chão, ao ar livre, circundada por panos, dentro da qual o brincante normalmente permanece em pé e escondido ao mesmo tempo em que dá vida a personagens por meio de histórias populares. As apresentações são itinerantes, podendo acontecer em zonas rurais, em áreas urbanas, festas tradicionais, datas comemorativas, escolas. *Com informações da Secec-DF

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Brincadeira de mamulengo pode se tornar patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal

Está na pauta do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal (Condepac-DF) a votação para tornar a Brincadeira de Mamulengo patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal. A reunião ocorre nesta terça-feira (10), às 10h, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília. O Condepac-DF vota nesta terça (10) sobre brincadeira de mamulengo como patrimônio cultural imaterial; Brasília é a localidade com maior número de brincantes do Brasil | Foto: Divulgação/Secec-DF De acordo com relatório a ser votado, a aprovação da brincadeira de mamulengo no Distrito Federal como patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal representa um marco no reconhecimento institucional da riqueza simbólica, estética e social dessa manifestação popular. O relatório leva em conta que Brasília é a localidade com maior número de brincantes do Brasil, assim como a brincadeira de mamulengo no DF adaptou-se a diferentes contextos, mantendo-se vivo e atuante em festas, praças e escolas - que se sustenta na prática cotidiana, na coletividade e na resistência dos que fazem da brincadeira um modo de vida e de expressão. [LEIA_TAMBEM]Destaca-se que o mamulengo tem papel formativo e educativo, aproximando públicos diversos, promovendo a oralidade, a crítica social e a valorização da cultura popular. “O reconhecimento formal não apenas protege esta prática tradicional, mas também valoriza os saberes, os modos de fazer e os significados que sustentam a identidade e a diversidade cultural do território. O mamulengo no DF consolida-se como expressão cultural singular, que articula tradição e contemporaneidade em diálogo vivo com o cotidiano de sua gente”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Reconhecemos a brincadeira de mamulengo como patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal, nos termos da legislação vigente, por seu valor simbólico, educativo, artístico e social, sendo manifestação viva da cultura popular e instrumento de formação e transformação em múltiplos contextos da vida cotidiana no DF”, reforça o relatório produzido pelo Condepac. Serviço Reunião do Condepac – Votação sobre tonar a Brincadeira de Mamulengo patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal → Data: 10 de junho (terça-feira) → Horário: 10h → Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília - 2º andar *Com informações da Secec-DF

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Divulgado resultado final de edital para premiação de agentes culturais com recursos do FAC

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) divulgou nesta quinta-feira (28), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado final do Edital nº 31/2024 FAC II Premiações. A seleção irá premiar, ao todo, 200 agentes culturais, entre artistas e coletivos, utilizando recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Com valor total de R$ 3,5 milhões, as premiações têm o objetivo de reconhecer e valorizar mestres e mestras das culturas populares e tradicionais, artistas do movimento hip-hop e mulheres que se destacam nas artes e na cultura cultural no Distrito Federal e/ou da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). DJ Jamaika é homenageado em uma das categorias, que visa premiar artistas e praticantes dos cinco elementos do hip-hop | Foto: Arquivo pessoal Os artistas ou coletivos premiados seguem para a fase de habilitação e terão 20 dias corridos para apresentarem a documentação, conforme previsto em edital, por meio do formulário de habilitação, sob pena de perda do prêmio. Categorias O edital abrangeu três categorias: Mestre Zezito, com 45 premiados; DJ Jamaika, com 79 premiados; e Dulcina de Moraes, com 76 premiados. Esta é primeira vez que mestres e mestras da cultura do saber receberão o reconhecimento. Mestre Zezito deu nome à categoria que vai premiar mestres e mestras da cultura popular e tradicional | Foto: Bené França O Prêmio Mestre Zezito visa reconhecer e valorizar mestres e mestras da cultura popular e tradicional, assim como coletivos e entidades que preservam saberes ancestrais e expressões culturais das comunidades tradicionais do Distrito Federal. “O prêmio Mestre Zezito é um reconhecimento fundamental a todos os mestres e mestras da nossa cultura popular e tradicional que transferem o saber e a riqueza da nossa cultura de geração à geração. Nada mais justo do que reconhecer suas histórias e o seu legado”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. O Prêmio Dulcina de Moraes visa premiar mulheres e coletivos ou entidades que se destacam na promoção da cultura do DF, reconhecendo suas contribuições nas áreas artísticas e culturais Já o Prêmio DJ Jamaika tem o objetivo de premiar artistas e praticantes dos cinco elementos do hip-hop no Distrito Federal, abrangendo DJs, danças urbanas, grafite, rap, conhecimento, além de agentes culturais ligados às batalhas de rima. Nesta premiação, também serão contemplados coletivos e entidades que promovem e desenvolvem essas práticas culturais, incentivando a expressão e inovação no cenário do hip-hop. O Prêmio Dulcina de Moraes, por sua vez, visa premiar mulheres e coletivos ou entidades que se destacam na promoção da cultura do DF, reconhecendo suas contribuições nas áreas artísticas e culturais. “O FAC oferece apoio financeiro a agentes culturais, e seus projetos são selecionados por editais públicos, viabilizando inúmeras circulações artísticas em todo o DF. Por meio desse edital, temos a possibilidade de reconhecer aqueles que mantêm vivas as tradições e promovem a continuidade das práticas culturais locais”, concluiu Claudio Abrantes. Entrega de troféus Todas as premiações contarão com celebrações especiais e cerimônias de entrega de troféus, com detalhes a serem divulgados em breve. As solenidades serão realizadas em locais emblemáticos da cultura do Distrito Federal, destacando a relevância de cada categoria: → Prêmio Mestre Zezito: A cerimônia acontecerá no Espaço Cultural Renato Russo, em data a ser confirmada. → Prêmio DJ Jamaika: A celebração será realizada no Complexo Cultural de Samambaia, destacando o movimento hip-hop. → Prêmio Dulcina de Moraes: A entrega dos troféus ocorrerá no Cine Brasília, reconhecendo mulheres e coletivos que promovem a cultura no DF. Todos os premiados serão notificados com antecedência pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) para comparecerem às cerimônias, previstas para a primeira quinzena de dezembro. Esses eventos visam não apenas formalizar o reconhecimento, mas também celebrar a contribuição dos agentes culturais para a riqueza e a diversidade cultural do Distrito Federal. O resultado final do edital e o formulário de habilitação estão disponíveis na seção Chamamento Público na aba Editais, no site da Secec-DF. Esclarecimentos também podem ser solicitados através do e-mail premiosfac@cultura.df.gov.br e do telefone 3325-6267. *Com informações da Secec-DF  

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Festival de Cabaçaria oferece sessões de conversa e shows gratuitos

Compartilhar histórias originárias das culturas afro-brasileira e indígena envolvendo a cabaça como instrumento e artesanato. Essa é a missão do Sereiau – Festival de Cabaçaria Tradicional, que coloca a popular cuia como protagonista de sessões de conversa e espetáculos. Os eventos, presenciais e virtuais, são todos gratuitos e seguem até o próximo dia 23. Responsável pela organização do festival, Jun Cascaes ressalta que a cabaça sempre fez parte da cultura popular brasileira. “Ela está na capoeira, com instrumentos como o berimbau e o agbê; nas comunidades indígenas, como artefato e decoração. A cabaça traz para o presente a história de nossos povos originários, muitos deles oprimidos”, conta. Festival traz a cuia como protagonista de sessões de conversa e espetáculos | Fotos: Divulgação/La Pauta Comunicação As diversas atividades do Sereiau são voltadas para público de todas as idades, familiarizados ou não com a multifuncionalidade da cabaça. “A cultura popular está em todo mundo. A gente vai se reconhecendo nela, nas histórias da nossa família, da nossa cidade natal”, explica Jun, que é artista e brincante. O festival conta com fomento do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF). “É um apoio fundamental para a classe artística”, observa Jun. “No nosso caso, foi o que possibilitou a realização do Sereiau”, completa. Interessados em participar dos encontros virtuais do Sereiau precisam realizar inscrição – basta preencher o formulário disponível neste link. Para os shows, organizados no espaço Infinu (Asa Sul), não haverá retirada de ingressos. O local, no entanto, está sujeito a lotação. Confira as várias atividades do festival: Programação virtual Sereia Luzia se apresenta no domingo, no Espaço Infinu, na 506 Sul As conversas mediadas por Stéffanie Oliveira são feitas pela plataforma Zoom. Já os shows podem ser acompanhados pelo YouTube, no canal Sereia Luzia. Terça (17) ? 19h – Roda com Mestra Joana (PE) e Mãe Cícera de Oxum (DF) ? 20h – Espetáculo Floreio, com Sereia Luzia da Estrela Molhada (DF) Quinta-feira (19) ? 19h – Roda com Mestre Guga Santos (PE) e Bení Kadiweu (MS) ? 20h – Show com Mo Maiê (MG) Programação presencial [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Serão dois dias de espetáculos, ambos organizados no complexo de entretenimento Infinu (506 Sul) Sábado (21) ? 17h – Sereiau (leve seu agbê), com Sarah Ayrê (DF) e Jun Cascaes (DF) ? 18h – Baque Mulher (DF) ? 19h – Nãnan Matos (DF) ? 20h30 – Filhas de Gandhy (BA) Domingo (22) ? 18h – Zenga Baque Angola (DF) ? 19h – Sereia Luzia (DF) ? 20h30 – Bongar (PE).

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Grupo de trabalho inicia planejamento do Carnaval de 2024

As preparações para o Carnaval 2024 no Distrito Federal estão aceleradas. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec) instituiu um grupo de trabalho (GT) composto por representantes do governo e diversas secretarias visando assegurar o sucesso da festa popular. O objetivo é promover um Carnaval seguro, diversificado culturalmente e inclusivo, que estimule a participação democrática. A constituição do grupo de trabalho é resultado de análises técnicas realizadas por órgãos competentes, bem como de consultas e diálogos com representantes da sociedade civil e do setor produtivo. A iniciativa visa à convergência de interesses e ao equilíbrio entre a celebração carnavalesca e o pleno funcionamento das atividades cotidianas do Distrito Federal. De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a criação do GT destinado ao Carnaval 2024 busca elevar ainda mais o nível de organização e segurança das festividades carnavalescas locais. O intuito é garantir que a celebração ocorra de maneira harmoniosa, respeitando o princípios como a preservação da ordem pública, a segurança dos cidadãos e a proteção do patrimônio cultural. “Com esta iniciativa, o governo e as secretarias do Distrito Federal reafirmam seu compromisso em tornar o Carnaval 2024 uma celebração memorável, que valoriza a cultura local, promove a diversidade e, acima de tudo, garante a segurança e o bem-estar de todos os participantes desta festa tão especial. O grupo de trabalho está em pleno funcionamento, e os brasilienses podem aguardar um Carnaval verdadeiramente inesquecível no coração do Brasil”, afirma o secretário. O grupo de trabalho do Carnaval 2024 foi publicado no DODF dessa terça (3) | Foto: André Luís/Secec Sob a coordenação da Secec, o GT é composto por representantes da Secretaria de Turismo (Setur), Secretaria de Governo (Segov), Secretaria de Segurança Pública (SSP), Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), Secretaria de Saúde (SES), Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Secretaria DF Legal, Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran), Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Instituto Brasília Ambiental e Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Ainda podem ser convidados a participar do grupo de trabalho representantes de outros órgãos e entidades públicas. Acesse aqui a publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Com recursos do FAC, livro infantil em homenagem a mestre do pife é lançado

Ao longo do mês de agosto, o livro O tocador e o tempo, da escritora brasiliense Natália Alencar, terá três lançamentos pela cidade, que ocorrerão nos dias 12, 16 e 20. A obra infantojuvenil é uma ficção inspirada na história de vida do pernambucano mestre Zé do Pife, radicado há 20 anos no DF. A produção foi concebida com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). “Sou aprendiz do Seu Zé desde 2016, e, durante um curso de escrita griô, veio a ideia de fazer uma história baseada na minha própria por meio de um personagem. Escolhi o mestre Zé do Pife porque meus avós também são de Pernambuco e têm uma relação muito forte com a música”, revela Natália Alencar. A partir desse contexto nasceu a narrativa sobre passarinhos que acordam e percebem que o tempo engasgou. Para colocar o tempo de volta ao trilho, eles seguem o conselho da avó e buscam por um instrumento primitivo utilizado por tocadores e brincantes da cultura popular com a capacidade de dar fluidez à vida após tanta mecanização. Mestre Zé do Pife e a autora da obra ‘O tocador e o tempo’, Natália Alencar | Foto: Davi Mello/Divulgação [Olho texto=”“Foi o meu primeiro edital. Nunca havia me inscrito, ficava sempre prorrogando, porque achava que não tinha material suficiente para conseguir, mas a categoria do Meu Primeiro FAC me incentivou”” assinatura=”Natália Alencar, escritora” esquerda_direita_centro=”direita”] “No livro, os tocadores são essas figuras que darão um jeito no tempo. Quis passar que no meio de tanta ansiedade a gente pode ter alegria e viver um tempo mais leve, mais brincante”, define a escritora. Com o investimento de R$ 60 mil conquistados no FAC Multicultural I, na categoria Meu Primeiro FAC, foi possível viabilizar a obra em quatro formatos: a tradicional ilustrada, a traduzida em Braille e as versões em audiolivro e videolivro. “O audiolivro e o videolivro foram pensados para poder incluir os tocadores de pífano do Brasil, que são os grandes homenageados da história, e muitos não sabem ler. É um jeito de dar acessibilidade ao livro. Além disso, possibilitaram uma trilha sonora de pife, o que fará com que os leitores conheçam mais esse universo”, explica Natália. Já o formato em Braille foi uma exigência do FAC. “Gostei demais, porque me deu a oportunidade de conhecer essa linguagem e fazer essa interação com um público maior”, comemora. Apresentação ao público O primeiro lançamento será neste sábado (12), às 17h, na Casa Kaluanã, em Taguatinga Sul, durante a Ecofeira do Mercado Sul. Na oportunidade, os presentes poderão participar de um bate-papo com a autora e conferir um pocket show com a participação especial do mestre Zé do Pife e seus aprendizes. A segunda apresentação da obra será voltada para o público cego. No dia 16, a partir das 10h, haverá o lançamento na Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga Norte. O último evento será no dia 20, às 16h, na Feira da Torre de TV de Brasília, durante o 55º Palco Aberto. No dia seguinte, o audiolivro e o videolivro serão disponibilizados nas plataformas digitais. Toda a programação de lançamento é de classificação livre e gratuita. [Olho texto=”Toda a programação de lançamento é livre e gratuita” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esse foi o primeiro livro de Natália Alencar publicado com recursos do FAC. “Foi o meu primeiro edital. Nunca havia me inscrito, ficava sempre prorrogando, porque achava que não tinha material suficiente para conseguir, mas a categoria do Meu Primeiro FAC me incentivou”, conta. Ela diz que sem o fomento não conseguiria ter publicado a obra nem investido em tantos formatos e lançamentos. Sobre os artistas Cria de Brasília, Natália Alencar é neta de poeta, filha de violeiro, escritora, educadora e brincante. Em 2020, lançou o primeiro livro que é a junção de outros dois: Solidão e tanta gente e Tromba d’água. Formada em letras, é professora e atua com mediação de leitura e oficinas de escrita. O mestre Zé do Pife é natural de São José do Egito (PE) e há mais de 20 anos oferece oficinas em Brasília, sendo responsável por iniciar dezenas de brincantes e inspirar a formação de várias bandas. A partir da música, suas inúmeras experiências de vida se desdobram em saberes filosóficos, educativos e culturais. Serviço Lançamentos do livro O tocador e o tempo ? Sábado (12), às 17h, na Casa Kaluanã, em Taguatinga Sul ? Dia 16 (quarta-feira), às 10h, na Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga Norte ? Dia 20 (domingo), às 16h, na Feira da Torre de TV, no Plano Piloto.

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