Biblioteca Nacional de Brasília oferece curso gratuito de inglês
Se você deseja aprender inglês sem pagar nada, fique atento: a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) vai abrir uma nova turma do Curso de Gramática de Língua Inglesa - Módulo I (Básico). Serão disponibilizadas 100 vagas. As inscrições abrem às 10h desta quarta-feira (30), pela internet. O curso, que tem carga horária de 48 a 60 horas, dura de 6 a 8 meses. As aulas presenciais ocorrem aos sábados, das 10h às 12h, no auditório da BNB, e são ministradas pelo professor Roger Bringel. Para receber o certificado, é necessário ter frequência mínima de 75%. O curso, que tem carga horária de 48 a 60 horas, dura de 6 a 8 meses | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A iniciativa é totalmente gratuita e faz parte do programa BNB Práticas de Línguas Estrangeiras, que oferece cursos de idiomas diversos, como inglês, francês, espanhol e japonês. Ao todo, mais de 700 pessoas já participaram das formações. A nova turma vem na sequência de uma de inglês instrumental, finalizada na semana passada, e da enorme procura pelo curso de mandarim, que teve 500 inscritos em 45 segundos. "Como biblioteca pública, é nossa missão oferecer cursos que são de interesse da comunidade. E sabemos que a língua inglesa abre portas para o mercado de trabalho e também ajuda em alguns concursos públicos e no acesso à Universidade", destacou a diretora da BNB, Marmenha Rosário.
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Biblioteca Nacional de Brasília oferece curso gratuito de inglês instrumental
Interessados em estudar inglês instrumental têm uma boa oportunidade de se inscrever em um curso oferecido pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Gratuitas, as aulas começam no dia 14 de setembro. As inscrições terminam quando as 70 vagas disponíveis forem preenchidas. Os interessados deverão preencher um formulário disponibilizado pela biblioteca. O inglês instrumental é uma metodologia de ensino da língua inglesa focada em habilidades específicas, como a compreensão e leitura de textos acadêmicos ou profissionais. Ele é indicado para quem têm objetivos específicos na carreira, como concursos, processos de mestrado ou doutorado. O inglês instrumental é uma metodologia de ensino da língua inglesa focada em habilidades específicas, como a compreensão e leitura de textos acadêmicos ou profissionais | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília A diretora da Biblioteca Nacional de Brasília, Marmenha Rosário, explica que um curso instrumental pode chegar a custar em torno de R$ 1.500, com uma carga horária de 2h por semana, durante três meses. O curso oferecido pela biblioteca de forma gratuita à população interessada conta com a mesma carga horária, porém num período maior, de seis meses. “A gente entende que a biblioteca pública é um espaço de conhecimento e de cultura. É uma de nossas competências e funções proporcionar à comunidade o acesso ao conhecimento por meio da oferta de produtos e serviços que façam com que a população atinja os seus sonhos e objetivos”, enfatiza. O projeto BNB Práticas de Línguas Estrangeiras já ofereceu cursos de turmas de inglês, francês, espanhol e japonês É a segunda vez que a biblioteca oferece cursos desse nível por meio do programa BNB Práticas de Línguas Estrangeiras, focado na meta de oferecer aulas gratuitas de outros idiomas ao público em geral. A primeira oferta ocorreu em 2019, com turmas de inglês, francês, espanhol e japonês. Na época, mais de 700 alunos se formaram nos cursos. Além da metodologia instrumental, a BNB também vai oferecer aulas de inglês tradicionais à comunidade. As inscrições para esse curso, porém, foram encerradas, uma vez que as vagas foram preenchidas. As aulas de inglês serão dadas das 8h30 às 10h. Já a metodologia instrumental ocorrerá das 10h30 às 12h. O calendário será divulgado posteriormente. As aulas instrumentais são ministradas de forma voluntária pelo professor Rogerio Bringel, que participa do projeto da BNB desde 2019. Tradutor público e intérprete comercial, ele é formado em inglês pelas universidades de Michigan, nos Estados Unidos, e de Cambridge, no Reino Unido. Nas horas vagas, ele atua como professor, que enxerga a oferta do curso como uma missão de vida. “O inglês me fez conhecer o mundo, prover o sustento da minha família. Eu tenho uma missão de retribuir tudo o que me foi dado. É como se fosse uma missão de contribuição a tudo o que consegui por meio do idioma. É uma missão e conquista pessoal e eu fico muito feliz que exista essa procura da comunidade, porque é algo que realmente agrega no currículo e na vida da população”, ressalta. Assim que encerrado o período de inscrições, a equipe da Biblioteca Nacional de Brasília entrará em contato com os alunos selecionados. Caso haja desistência de algum aluno, será feita uma lista de espera.
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CIL da Asa Sul abre inscrições no curso de inglês para surdos
Temos vaga! O Centro Interescolar de Línguas (CIL) 1 de Brasília está com vagas abertas para a comunidade surda, com idade a partir de 15 anos. São 14 vagas disponíveis no curso iniciante de inglês, destinadas a alunos das redes pública e particular e da comunidade em geral. As inscrições estão sendo feitas presencialmente na escola, nos turnos da manhã, tarde e noite. O início das aulas está previsto para 10 de março. O CIL está localizado nas quadras 907/908 Sul, ao lado do Elefante Branco. Além do curso de libras em inglês, a comunidade escolar do CIL 1 de Brasília participa da formação em libras | Foto: Álvaro Henrique/SEE O atendimento aos alunos surdos é parte de um projeto voltado para a inclusão social que vem sendo desenvolvido na escola desde 2002. Já são mais de 70 alunos atendidos desde então. A escola é a única do DF a desenvolver a iniciativa. “Estou desde o ano passado auxiliando os alunos em conjunto com o professor de inglês. Faço a parte da tradução em português e eles escrevem em inglês”, explica a professora e intérprete educacional Rogéria Araújo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A metodologia de ensino em sala de aula é diversificada. “Nas aulas, eles aprendem mais com o visual, por meio de sinais e imagens. Alguns surdos são oralizados, então usamos o uso da repetição das palavras; temos duas surdas que também são cegas que aprendem por meio da libra tátil. São várias formas que estamos desenvolvendo para melhorar a aprendizagem desses alunos”, enumera. Além do curso de libras em inglês para surdos, a comunidade escolar do CIL 1 de Brasília participa da formação em libras. Professores, direção e demais servidores recebem aulas toda semana. A inclusão é feita por meio da formação realizada às segundas-feiras, das 8h30 às 10h, e no período da tarde, das 13h30 às 15h. *Com informações da Secretaria de Educação
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British Council: DF é referência em inglês na rede pública
“Inspiração”: professora Nathália Melo dá aulas no CIL de Sobradinho há quatro anos | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Uma pesquisa britânica apontou o Distrito Federal como um dos destaques no ensino da língua inglesa entre as escolas públicas brasileiras. A análise inédita é do British Council, órgão público do Reino Unido para educação e cultura. Segundo o levantamento lançado neste mês e denominado Estudo de Políticas Públicas para o Ensino do Inglês, o DF alcançou 13 dos 21 pontos possíveis na avaliação de fatores considerados essenciais para o desenvolvimento do idioma na rede pública. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As unidades de Centro Interescolar de Línguas (CIL) ganharam notoriedade na avaliação. Fatores como estrutura dos espaços, salas de aula limitadas (cerca de 25 alunos por turma), bons equipamentos e materiais adequados foram fundamentais para o desempenho de excelência. Mas há outros fatores levados em consideração. Estímulo ao uso social da língua, presença de professores habilitados, promoção de formação específica para os docentes, oferta de programas em contraturno e criação de espaços de estudo especializados também são exemplos. Nesse contexto, o Distrito Federal foi citado como referência na oferta de centros de estudos complementares. Além disso, é um dos poucos entes da Federação cujo ensino da língua é focado na prática social – ou seja, mais ênfase em seu uso efetivo, nas circunstâncias de cotidiano, sem jamais deixar de lado a gramática. Com ensino público gratuito, os CIL possibilitam que estudantes sem condições financeiras de pagar por um curso particular tenham conhecimento e até fluência de língua inglesa. Algumas unidades também oferecem outros idiomas, como espanhol, francês, japonês, alemão e chinês. Apenas o inglês é ofertado em todas. Fluência Giovanna Almeida Farias, 18 anos, é um exemplo. Estudante do CIL de Sobradinho, ela cursa língua inglesa desde os 12 anos e já fez vários módulos do ensino. “Se não fosse o CIL, não teria como fazer um curso de idiomas. É uma grande oportunidade para quem não tem condições de pagar pelas aulas. E aqui os professores são maravilhosos, atenciosos e têm uma excelente didática. Adoro a maneira como ensinam, é perfeito! Minha pronúncia melhora cada vez mais”, frisa a estudante. [Olho texto=”A escola está me oferecendo um conhecimento necessário para o vestibular e para a vida” assinatura=”Giovanna Almeida, aluna do CIL de Sobradinho” esquerda_direita_centro=”direita”] A estudante já é quase fluente na língua inglesa e já pensa em cursar uma segunda língua na unidade, o francês. “Já consigo me virar. Se viajar ou morar em um país de língua inglesa não passo aperto. Sei explicar de onde venho e falar da minha cultura. Em termos de professor ensinar, já aprendi tudo que podiam me oferecer. Mas quero continuar estudando aqui. Tenho certeza que é vai me ajudar tanto para ingressar em uma faculdade como no mercado de trabalho, cada vez mais exigente”, vislumbra Giovanna. “Se eu fosse atribuir uma nota para o ensino do CIL, daria 10. As salas são confortáveis, têm ar condicionado, ótimas cadeiras. A estrutura é maravilhosa, o ambiente é seguro e tem uma excelente organização administrativa”, acrescenta a estudante. Há seis anos aprendendo inglês, Giovanna já pensa em outro curso de idioma no CIL | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Qualidade de ensino O segredo para a qualidade do ensino são professores qualificados e que ensinam com amor, conta a professora de língua inglesa Nathália Melo. No Centro Interescolar de Línguas de Sobradinho há quatro anos, ela avalia que o grande diferencial é a formação continuada dos professores. “Sempre nos reunimos para discutir questões relativas ao ensino e à aprendizagem dos alunos. Muitos professores já têm mestrado, e isso nos inspira a estarmos sempre nos qualificando.” Outra diferença das unidades, aponta a professora, “é lidar com a língua como aquisição, o que possibilita falar em qualquer situação”. Nas atividades, continua Nathália, aulas de conversação, leitura, compreensão auditiva e produção escrita reforçam o aprendizado dos alunos. “Entendemos que cada estudante tem seu tempo de aprendizado. Por isso estamos sempre reorganizando os grupos nas escolas, fazendo atividades mais específicas para os que têm mais dificuldades”, explica. Para ser fluente, ainda segundo Nathália, é preciso uma média de seis anos de curso. “Mas temos alunos com dois anos de estudo que já o são. Sinto-me feliz quando vejo os resultados, quando escutamos as histórias deles depois de saírem da escola. Tentando bolsas fora, fazendo intercâmbios… Essa é a recompensa do nosso trabalho”, finaliza. Continuidade de modelo Coordenador pedagógico dos CIL, Juscelino San’Ana destaca que o caráter de continuidade da política de ensino passa por ciclos de desenvolvimento pedagógicos, o que propicia uma maneira própria de ensinar. Para o educador, são quatro os principais fatores dos bons resultados dos Centros Interescolares de Línguas. Um deles é a estrutura e o modelo funcionamento das escolas, que possuem carga horária mais adequada para o ensino de línguas. São duas aulas semanais de 100 minutos, uma média de 40 por semestre. “O que ajudar a manter o aluno em ritmo na língua”, pontua o educador. [Numeralha titulo_grande=”45 mil vagas” texto=”são ofertadas pelos 17 CIL no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele faz menção também ao número limitado de alunos por turma – até 20, no máximo –, o que possibilita ao professor acompanhar de maneira mais próxima, individualmente, o desenvolvimento de cada estudante. Juscelino também cita como ponto forte dos centros a formação dos professores – todos graduados: mais de 200 com especialização, mais de 50 com mestrado e oito com doutorado. Por fim, arremata o coordenador, também faz diferença a experimentação, ou seja, o ensino da língua sem se limitar ao conteúdo gramatical, com mais ênfase na prática da linguagem. As unidades São 17 unidades em várias regiões administrativas (confira aqui a lista dos CIL do DF). A primeira delas foi fundada há 44 anos, na Asa Sul. Juntas, as unidades oferecem mais de 45 mil vagas anualmente, número que corresponde, aproximadamente, a 21% das matrículas da rede pública de ensino. Os CIL contam com quase 500 professores de diversos idiomas, 304 dos quais exclusivos para o ensino da língua inglesa. O estudo A publicação do British Council é a primeira a apurar de forma abrangente como os estados brasileiros estão criando bases para ensino e aprendizagem obrigatória do inglês. O diagnóstico tem como objetivo jogar luz sobre políticas públicas desenvolvidas localmente. Os dados quantitativos foram coletados a partir dos Censos Escolares de 2015 a 2017, produzidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação. A única recomendação feita ao DF está relacionada à proporção entre o número de professores e o de alunos matriculados – são 46.701 alunos no total, 29.442 na disciplina de inglês. Mas esse fator, segundo a subsecretária de gestão de pessoas da Secretaria de Educação, Kelly Bueno, não preocupa. “Temos professores suficientes para nossas demandas. E, no DF, temos a contratação temporária de professores substitutos, para quando um professor se afasta por algum motivo legal – seja por licença médica, em razão de estudos ou para acompanhar cônjuge, dentre outros”, defende Kelly. Inscrições abertas Estudantes da rede pública interessados em estudar línguas estrangeiras no contraturno das aulas regulares podem se inscrever para concorrer a uma vaga nos Centros Interescolares de Línguas. Para o primeiro semestre de 2020, as inscrições poderão ser feitas de 22 de novembro a 15 de dezembro, no site da Secretaria de Educação, em link que será divulgado ainda nesta sexta-feira (22), a partir das 14h. As línguas oferecidas serão inglês, francês, japonês e espanhol. Neste primeiro momento, apenas estudantes matriculados na rede pública de ensino do DF poderão se inscrever para o ano letivo de 2020, de acordo com a escolaridade do candidato. Cada um poderá se inscrever em até quatro opções de língua estrangeira, conforme a oferta disponibilizada. É importante ressaltar que os estudantes somente poderão se inscrever no turno contrário ao da matrícula na unidade escolar de origem. A seleção é realizada por meio de sorteio eletrônico, que será realizado nos dias 16 e 17 de janeiro de 2020. O resultado da primeira chamada será divulgado em 20 de janeiro. A consulta é de inteira responsabilidade do candidato. A efetivação das matrículas dos estudantes sorteados nessa etapa deverá ser feita entre os dias 21 e 24 de janeiro de 2020, no CIL em que o aluno foi contemplado com a vaga. A segunda chamada será no dia 31 de janeiro. A efetivação das matrículas para os estudantes contemplados nessa etapa deverá ser feita nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro. Vagas remanescentes As inscrições para as vagas remanescentes destinadas à comunidade em geral deverão ser realizadas entre os dias 7 e 10 de fevereiro de 2020, no site da Secretaria de Educação. O sorteio eletrônico será no dia 11 de fevereiro, como previsão de divulgação do resultado no mesmo dia. As matrículas deverão ser efetivadas nos dias 12 e 13 de fevereiro, no CIL em que a pessoa for contemplada com a vaga. Em 2020, com a vigência da nova Base Nacional Curricular Comum (BNCC), será obrigatório o ensino de inglês na grade curricular a partir do ensino fundamental II. * Com informações da Secretaria de Educação
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