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Ostomia é debatida entre profissionais, estudantes e usuários da rede de saúde do DF

Novembro foi marcado pela II Jornada Científica em Atenção às Pessoas com Ostomia e Incontinência (Jcapoi). Na quarta (26) e na quinta-feira (27), profissionais da saúde — em especial da enfermagem —, estudantes, cuidadores e pessoas que passaram pelo procedimento participaram do encontro. O evento foi organizado pela Associação dos Ostomizados do Distrito Federal (AOSDF) e pela Associação Nacional Movimento Ostomizados do Brasil (MOBR), em parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Com o tema “Avançando no Cuidado: Ciência, Tecnologia e Humanização”, esta edição reforçou o compromisso da pasta com a formação continuada, a inovação em cuidados, a inclusão social e a defesa dos direitos das pessoas com deficiência (PcD). Participaram da jornada profissionais da saúde, estudantes, cuidadores e pessoas com ostomia | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde DF Ostomia A ostomia (ou estomia) é a abertura de um órgão ou víscera oca que permite sua comunicação com o meio externo, feita por meio de um procedimento cirúrgico no sistema respiratório, digestivo ou urinário. O objetivo é possibilitar a passagem de ar e alimentos ou a eliminação de urina, gases e fezes, conforme o órgão ligado ao estoma (orifício artificial). Diversas condições de saúde podem exigir a realização da cirurgia, como doença inflamatória intestinal, colite isquêmica, malformações congênitas, traumas por material perfurocortante e alguns tipos de câncer. [LEIA_TAMBEM]“Novembro Verde é o mês de conscientização da ostomia. Nesse contexto, propomos com a jornada, além da melhoria do padrão de cuidados, valorização, visibilidade e quebra dos paradigmas de exclusão das pessoas ostomizadas no Brasil”, ressalta a presidente da AOSDF e coordenadora nacional do MOBR, Ana Paula Batista. Conforme explica a gestora, existem vários tipos de estomia: colostomia (conexão do intestino grosso — o cólon — com o exterior), gastrostomia (estômago), ileostomia (do intestino delgado — o íleo) e traqueostomia (traqueia), entre outras. “No DF, atendidos pelo SUS [Sistema Único de Saúde], temos uma estimativa de 2,3 mil pacientes com ostomia de eliminação”, revela Batista. Ana Paula Batista, presidente da AOSDF: "Estimativas apontam que há 2,3 mil pessoas com ostomia de eliminação no DF" Rede distrital A Referência Técnica Distrital (RTD) de Enfermagem em Estomaterapia da SES-DF, Sabrine Mendonça, lembra que a pasta conta com 13 ambulatórios destinados a pessoas com estomia de eliminação. “As equipes de enfermagem estão preparadas para atender os pacientes de forma humanizada e com aperfeiçoamento técnico-científico constante", assegura. Trata-se de um serviço de porta aberta, disponível à população nos horários de funcionamento de cada ambulatório. O gerente de Serviços de Enfermagem na Atenção Primária e Secundária (Genfaps) da SES-DF, Ávallus Araújo, destaca que todas as regiões de saúde do DF contam com ao menos um ambulatório para pacientes ostomizados. “Algumas dessas regiões têm até duas unidades. Nesses polos, os enfermeiros, com profissionalismo e ciência, estão sempre disponíveis para prestar assistência a esse público específico", diz. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Mulheres do DF protagonizam debate técnico sobre Reforma Tributária

A segunda edição do ciclo de debates Elas conversam sobre a Reforma Tributária reuniu, na manhã desta terça-feira(18), especialistas e representantes de órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) no auditório da Escola de Governo (Egov). O encontro foi uma iniciativa conjunta da Consultoria Jurídica do Distrito Federal, do Centro de Estudos da Procuradoria-Geral do Distrito Federal e da Secretaria de Economia (Seec-DF). Com foco na qualificação técnica e no aprofundamento das discussões sobre o novo sistema tributário, o evento teve como tema central “Reforma Tributária, Justiça Fiscal e Soluções Consensuais”. Encontro teve palestras, painéis e talk show sobre o tema principal, a tributação | Foto: Divulgação/Seec-DF O primeiro bloco abordou a mitigação do efeito regressivo da tributação sobre o consumo. A mesa foi composta pelas procuradoras Julia Carneiro, do Rio de Janeiro; Nubia Castilhos, da Fazenda Nacional; e Rebeca Cavalcante, do Distrito Federal, além da representante da Secretaria de Fazenda (Sefaz-DF), Cristiane Araújo de Faria. As palestrantes discutiram os desafios e caminhos para tornar o sistema mais equitativo, especialmente no contexto da transição para o novo modelo tributário. O segundo bloco ocorreu em formato de talk show, com o tema “Cessão de Direitos Creditórios e Transação no Contexto da Reforma Tributária”. Participaram os procuradores do DF Maria Auxiliadora Durán, Raíssa Cabús e Igor Oliveira, e o procurador-geral adjunto da Dívida Ativa da União e do FGTS, João Grogne. A dinâmica permitiu debate direto entre painelistas e público, ampliando o espaço para esclarecimentos e troca de perspectivas. [LEIA_TAMBEM]“Debater a Reforma Tributária é essencial para que o setor público esteja preparado para as mudanças, garantindo segurança jurídica e eficiência na gestão fiscal”, declarou o secretário de Economia, Daniel Izaias. “Eventos como este qualificam o debate e aprimoram as políticas públicas.” Próximo encontro  A segunda etapa do ciclo está marcada para 3 de dezembro, com discussões sobre sujeição ativa e passiva do IBS, responsabilidade das plataformas digitais e contencioso judicial. A conferência de encerramento será proferida pela ministra Regina Helena Costa, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que abordará os aspectos gerais da Reforma Tributária. As inscrições estão abertas e podem ser feitas diretamente no site da Egov. *Com informações da Secretaria de Economia

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Alunos protagonizam debate sobre segurança digital em live

Em celebração aos dois anos completados da criação da Assessoria Especial de Cultura de Paz (AECP), a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) promoveu, nesta quinta-feira (18), a live Sobrevivência Digital: Cuidados nas Redes. Organizado pela AECP, o evento contou com a participação da doutora em Tecnologia e Sociedade, Cineiva Campoli, e dos alunos do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit). O debate abordou práticas de autoproteção nas redes sociais, destacando o papel dos adolescentes como multiplicadores de informações na promoção de um uso consciente e seguro da internet, tanto para si mesmos quanto para seus colegas e familiares. Durante a conversa, a mediadora do bate-papo e chefe da Assessoria Especial de Cultura da Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein, celebrou os dois anos de criação da assessoria e destacou a importância da pauta de proteção no uso das redes sociais. “Estamos comemorando os dois anos da Cultura de Paz, trazendo essa temática muito importante que é a fala do momento: a questão das redes sociais, do cuidado e da segurança das nossas crianças e jovens nas plataformas online". Bate-papo ressaltou a participação dos jovens como agentes na promoção da segurança online | Fotos: Mary Leal/SEEDF A mestre em educação e doutora em tecnologia e sociedade Cineiva Campoli falou sobre a importância de ensinar crianças e adolescentes a se proteger na internet, a lidar de forma consciente com as redes sociais e a reconhecer situações de risco no ambiente virtual. “O foco nas crianças e adolescentes é essencial porque, apesar de nascerem digitais e conhecerem cuidados básicos, ainda não sabem se proteger plenamente nem lidar com algoritmos e dados pessoais na rede. Eles precisam desenvolver a sabedoria digital para usar a tecnologia de forma consciente", alertou. Protagonismo jovem presente no debate Cineiva destacou ainda o protagonismo dos jovens como agentes naturais de proteção na internet, ressaltando a importância da alfabetização digital para crianças e adolescentes. São esses jovens que podem ajudar crianças menores, pais e idosos a inserir-se no mundo digital de forma mais acessível e cuidadosa, auxiliando-os a filtrarem conteúdos nocivos e de fake news, por exemplo. Para exemplificar isso na prática, foram convidados a participar do momento os estudantes do terceiro ano do Cemeit Wellington Lima e Maria Eduarda Marques, ambos de 18 anos. Wellington Lima abordou os cuidados necessários ao aceitar solicitações de amizade nas redes sociais e sobre a decisão de manter ou não o perfil aberto, fazendo uma comparação com a precaução no dia a dia. "Antes de dormir, você checa a sua casa, não deixa a porta aberta para estranhos entrarem. O mesmo cuidado deve ter em relação a aceitar amizades nas redes sociais. É importante verificar o comportamento da pessoa na internet para decidir se deve ou não fazer parte do seu círculo de seguidores", destacou o jovem. Debate alertou sobre a importância da auto filtragem nos conteúdos postados e valorização da vida fora das telas Comparação Além do debate sobre a filtragem das amizades no mundo digital, a live também abordou a prevenção do adoecimento mental causado pelo uso das redes sociais, destacando a importância de valorizar a vivência fora das telas e alertando para os perigos da comparação com os supostos estilos de vida luxuosos de celebridades e influenciadores digitais. "Nós comparamos nossa vida com a das celebridades e nos perguntamos por que parece que tudo foi tão fácil para elas. Até perceber que, na internet, só se posta a parte positiva da vida — nem tudo ali é verdade", refletiu Maria Eduarda. Ela reforça a importância de os usuários desenvolverem um olhar crítico para identificar a manipulação nas redes sociais e refletirem sobre os conteúdos que consomem. Iniciativa liderada por estudantes e voluntários cria espaço seguro para escuta, acolhimento e promoção da saúde mental no Cemeit, em Taguatinga Além das telas O bate-papo destacou os benefícios de cultivar amizades no mundo real e de controlar o tempo diário de uso do celular. Para isso, o encontro ressaltou o papel das escolas na promoção da felicidade além das telas, não apenas por meio do trabalho pedagógico de conscientização sobre os riscos da vida digital, mas também incentivando a qualidade do tempo fora da internet. Nesse sentido, o Cemeit é reconhecido como referência, atuando como um espaço de acolhimento para a vivência sem o uso do celular, desde a implementação da Lei nº 15.100/2025, que restringe o uso do celular nas escolas. A unidade escolar, que oferece projetos de artes, esportes, dança e outras atividades, também conta com o Grupo de Enfrentamento à Depressão e Suicídio (GEDS), responsável por organizar eventos voltados à valorização da vida. O diretor Gabriel Souza ressalta: "O GEDS é um processo no qual somamos forças para tornar o ambiente mais acolhedor. Na escola, além de ensinar as disciplinas tradicionais, é fundamental promover valores como humanidade, respeito e valorização da vida, por meio de ações, palavras, abraços e afetos", concluiu o diretor. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Fórum destaca projetos de educação ambiental em escolas públicas do DF

Em homenagem à Semana do Cerrado — que se encerrou nessa quinta-feira (11), no Dia do Cerrado —, foi realizado o VII Fórum Permanente de Educação Ambiental, na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). O encontro, ocorrido na quarta (10), reuniu professores das coordenações regionais de ensino (CREs) e servidores da Secretaria de Educação (SEEDF) para debater o tema “A justiça climática e a construção de territórios sustentáveis”. O fórum teve como tema 'A justiça climática e a construção de territórios sustentáveis' | Foto: André Amendoeira/SEEDF Professor de biologia e servidor da Gerência de Educação Ambiental, Língua Estrangeira, Memórias e Arte-Educação (Geapla), José Ricardo Neto, 53 anos, relatou que ele e os colegas organizam o fórum anualmente com temáticas diferentes, de modo que os docentes da rede reflitam e se inspirem para elaborar planos de aula e projetos voltados à educação ambiental. [LEIA_TAMBEM]“Trazemos práticas inspiradoras de uma escola para as outras verem e se motivarem a fazer seus próprios projetos. Queremos mostrar para o professor que a proposta dele tem visibilidade”, afirmou. Entre os trabalhos apresentados, a Escola Classe (EC) 02 do Guará e a Escola Classe Paraná, de Planaltina, se destacaram com a criação de uma ecomoeda. Os alunos coletam resíduos sólidos, como garrafas PET e latas de alumínio, que depois são recolhidos por uma cooperativa. O material é pesado e gera um valor pago à rede de ensino. Com o dinheiro arrecadado, os estudantes, junto aos professores, decidem como utilizá-lo — na reforma do ginásio, na organização de uma festa ou em outras ações. Escolas de diferentes regiões do Distrito Federal apresentaram projetos de educação ambiental | Foto: Catharina Braga/SEEDF Relevância Durante a abertura, a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Barros, ressaltou a importância do fórum: "Ele não é apenas um espaço de troca de experiência e de saberes, mas também um chamado a um compromisso coletivo com o futuro das comunidades, do nosso país e do nosso planeta". O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, destacou que a maioria dos problemas enfrentados pela instituição poderia ser evitada com mais consciência ambiental da população. “Para nós, parcerias como esta trazem um aprendizado muito grande, pois estamos reconstruindo nossa estratégia nacional de educação ambiental. É justamente por meio do diálogo com quem está na ponta, fazendo educação, que conseguiremos fazer algo mais assertivo”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Profissionais do DF debatem inovações e desafios contemporâneos na saúde e na qualidade de vida

A Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou, nesta quarta-feira (16), o IV Seminário Distrital de Promoção da Saúde. Com 288 participantes, o evento buscou abrir espaço para reflexões e propostas estratégicas aos desafios atuais que impactam o bem-estar e a qualidade de vida da população. “Nosso objetivo é atrair mais atores para discutir conosco e sugerir inovações. Nosso objetivo é elaborar um Plano Distrital de Promoção da Saúde moderno para 2025 até 2028 e reforçar que todos podem ser promotores de saúde em seus serviços. A ideia é pensar esse novo ciclo juntos”, explicou Douglas Moreira, do Comitê Central de Promoção da Saúde. Gerente do Serviço de Nutrição da SES-DF, Carolina Gama reforçou: “Promover a saúde vai além do enfrentamento de doenças. “É um trabalho que envolve bem-estar, alimentação, convivência social e qualidade de vida”. Seminário estimula debate e propostas estratégicas a desafios que impactam o bem-estar e a qualidade de vida da população | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Temas em pauta Organizado pelo Comitê Central de Promoção da Saúde, o seminário foi realizado no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e reuniu profissionais de saúde, residentes e representantes da sociedade civil. A programação abordou questões como mudanças climáticas, saúde no ambiente de trabalho, economia solidária, aleitamento materno e ações do Programa Saúde na Escola (PSE). Outro tema discutido foi o enfrentamento do tabagismo no DF, apresentado pelo auditor da Vigilância Sanitária da SES-DF, André Godoy. “Hoje, 8,4% da população do Distrito Federal são fumantes, isto é, quase 200 mil pessoas. Cerca de 6% delas vão procurar os serviços de saúde. Precisamos atuar não só com fiscalização, mas também com educação. Vejo este seminário como um canal essencial para fortalecer a campanha antitabagismo e engajar os profissionais na criação de ideias inovadoras para combater esse problema”, ressaltou Godoy. Inscrita no evento, a gerente de Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis e da Promoção de Saúde da SES-DF, Mélquia Lima, acredita que o seminário é uma forma de ampliar o olhar dos profissionais. “Queremos sensibilizar a assistência e a vigilância para que incorporem mais estratégias de promoção da saúde no dia a dia dos serviços. Nem todo sofrimento tem diagnóstico, mas pode ser acolhido por ações que gerem impacto real na vida das pessoas”, avaliou. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Debate sobre emprego e saúde marca celebração do Dia Nacional da Visibilidade Trans no DF

Formada em pedagogia, Charllete Bruna de Jesus, 33 anos, diz que encontra dificuldades para conseguir empregos e até mesmo entrevistas em sua área de atuação. Segundo a mulher trans, as dificuldades para se inserir no mercado de trabalho aumentaram quando iniciou o processo de transição. Nesta sexta-feira (31), ela participou do evento Nenhum Direito a Menos, organizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em alusão ao Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado oficialmente em 29 de janeiro. “O percorrer no mercado de trabalho para mim, foi muito difícil. Foi mais fácil antes da fase de transição. Eu me vestia de homem e as empresas aceitavam mais. Como travesti e mulher transexual, é mais difícil entrar no mercado de trabalho, porque as empresas ainda não estão associando que mulher trans e mulher travesti são mulheres”, disse. No país que mais mata pessoas trans no mundo, o Distrito Federal possui números menores de violência em comparação a outras unidades da Federação | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Além do debate sobre emprego e renda, o evento da Sejus também tratou sobre saúde integral das pessoas trans e outros assuntos que valorizam e interessam à população. A iniciativa se soma a uma série de ações e políticas públicas em favor da comunidade LGBTQIA+. No país que mais mata pessoas trans no mundo, o Distrito Federal possui números menores de violência em comparação a outras unidades da Federação – ao longo de 2024 só foi registrada uma morte. Segundo, coordenador de Políticas de Proteção e Promoção de Direitos Cidadania LGBT (COORLGBT), Leonardo Luiz, a meta para 2025 é zerar casos de violência contra a população, mas o resultado é reflexo de políticas públicas adotadas pelo Governo do distrito Federal (GDF), que também oferece uma série de atendimentos específicos para a comunidade LGBTQIAPN+. “Nós temos um índice muito baixo de violência e assassinato das pessoas trans, sobretudo mulheres trans e travestis, que são as mais marginalizadas na sociedade e temos uma meta de chegar a zero”, disse o coordenador. Ele ainda afirmou que o DF é o único ente federado que mapeou toda sua população trans, que contabilizou 23 mil pessoas. Reforço na proteção A Sejus reforça a proteção e relevância à população com um portal, o Cidadania Trans, o primeiro governamental voltado para a comunidade de travestis, transexuais e transgêneros no Distrito Federal. A secretaria ainda trouxe outras medidas à população, como a inclusão da Parada Gay no calendário oficial de eventos do DF e a criação do POP LGBT da Polícia Civil em parceria com a pasta, que é um protocolo que estabelece parâmetros para atendimento, acolhimento e tratamento à população LGBT, sendo utilizado por todas as delegacias. Ainda assim, os relatos como os de Charllete, representam as dificuldades enfrentadas pelas pessoas trans que residem no DF ao lidar com os preconceitos e as portas fechadas no mercado de trabalho e em outras dimensões da vida. O Dia Nacional da Visibilidade Trans começou a ser celebrado em 2004 por conta do início da campanha “Travesti e Respeito: já está na hora dos dois serem vistos juntos. Em casa. Na boate. Na escola. No trabalho. Na vida”. A iniciativa foi uma parceria entre o Programa Nacional de IST/AIDS do Ministério da Saúde e um grupo de transexuais e travestis que foram para Brasília participar do lançamento. Segundo o funcionário público Makori Bernardo, 26 anos, a data é importante para debater pautas de interesse das pessoas trans e conscientizar sobre o tema. “Essa data tem uma representatividade muito grande, pois querendo ou não, uma vez ao ano nós não somos invisíveis. Nessa data todas nossas demandas vêm à tona, mas teríamos que tentar de uma certa forma ampliar essa reflexão para o resto do ano. Não adianta dar visibilidade um dia e o restante do ano você massacrar essa população”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Caps II da Asa Norte promove diálogo sobre saúde mental

Um espaço aberto para destacar a voz de usuários, familiares e servidores na discussão sobre saúde mental. Esse foi o objetivo da assembleia promovida pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II da Asa Norte, nessa terça-feira (6). O encontro ocorreu no Setor de Grandes Áreas Norte (SGAN) 905 e contou com participação de nutricionistas, farmacêuticos, psiquiatras, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais. Entre os temas debatidos estão a interferência da alimentação na saúde mental e as interações medicamentosas, tópicos requisitados pelos próprios pacientes. A assembleia promovida mensalmente pelo Caps II da Asa Norte é um espaço aberto para dar voz a usuários, familiares e servidores na discussão sobre saúde mental | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O Caps é meu porto seguro, minha rede de apoio. Aqui temos os grupos de família e trocas de ideias com os profissionais que nos atendem muito bem”, conta Maria do Socorro Vasconcelos, 73 anos, mãe de dois usuários diagnosticados com esquizofrenia paranoide. “Quem estiver passando por qualquer problema mental ou transtorno deve procurar ajuda. O Caps só tem a acrescentar na nossa vida e tem equipes muito preparadas”, ressaltou a moradora da Asa Norte. O Caps II é uma unidade de saúde mental da Rede de Atenção Psicossocial voltada a usuários acima de 18 anos. Atualmente, o local atende cerca de 400 pacientes ativos e faz um serviço acolhedor, aberto, de referência e comunitário, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O foco são pessoas que sofrem com transtornos mentais graves, cuja severidade ou persistência justifique a permanência em um espaço de cuidado intensivo e comunitário. A gerente substituta do Caps II, Rhubia Chaves, explica que a assembleia é um momento de convivência e construção coletiva, promovendo o exercício da cidadania, onde o usuário pode atuar de modo ativo. “O objetivo é dialogar, avaliar e propor ideias, construindo um atendimento cada vez melhor. É um espaço de escuta atenta. É a partir de decisões da assembleia que poderemos ampliar os direitos na área da saúde mental”, ressaltou. As assembleias são realizadas toda primeira terça-feira do mês. Alimentação A nutricionista da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Norte, Roberta Andrade, ressaltou a relação entre nutrição e saúde mental no encontro. “Há alimentos que podem gerar inflamação em todo o corpo, a inflamação sistêmica. Se essa inflamação afetar também os neurônios, teríamos algum prejuízo também para a saúde mental. Logo, quanto mais natural a alimentação, melhor”, aconselhou. Outro assunto destacado foi a cafeína, que pode gerar prejuízo na absorção de alguns medicamentos ou aumentar a absorção de outros. “Sugerimos aos pacientes o café descafeinado, além de chás, sem ser preto ou verde”, completa a nutricionista. A nutricionista Roberta Andrade ressaltou a relação entre nutrição e saúde mental durante o encontro: “Há alimentos que podem gerar inflamação em todo o corpo” À frente da assembleia estão servidores do Caps e residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental do Adulto da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs). Um dos residentes da área da assistência social, Daniel Barbosa, reforça a importância de assegurar garantias básicas aos pacientes, promovendo inserção social, autonomia e cidadania. “O cuidado integral é muito importante. A pessoa que está fazendo um cuidado em saúde mental também precisa se preocupar com os outros aspectos da saúde, como a alimentação. Tudo se complementa”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Planos de transporte urbano e mobilidade serão debatidos com a população

A Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob-DF) promove, nesta quarta-feira (10), a primeira audiência pública para debater a  atualização do Plano Diretor de Transporte Urbano do Distrito Federal (PDTU) e a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob-DF). O encontro começa às 19h, no auditório do DER (SAM, Bloco C, Setor Complementares, Edifício-Sede do DER-DF). Temas relativos à mobilidade, em geral, serão debatidos durante o encontro | Foto: Divulgação/DER Durante a audiência, a população poderá opinar sobre os planos de trabalho e de comunicação do projeto. A equipe técnica vai apresentar o cronograma com as localidades onde serão realizadas as pesquisas. Durante a atualização do PDTU e a elaboração do PlanMob-DF, será possível acompanhar a evolução dos trabalhos por meio de uma página na internet. “Essa primeira audiência será para apresentar à população a forma como o projeto será desenvolvido e como as pessoas poderão participar, seja por meio de manifestações escritas, seja nas oficinas participativas que serão realizadas ou nas audiências públicas que estão previstas”, resume o titular da Semob, Zeno Gonçalves. Participação aberta A secretaria já está recebendo contribuições escritas, desde 6 de junho, quando foi publicado o aviso de audiência pública no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). As manifestações podem ser encaminhadas para o endereço eletrônico consultapdtu@semob.df.gov.br. Quem preferir poderá comparecer e apresentar a sugestão durante a audiência presencial. A audiência pública presencial dará início aos debates sobre o projeto de atualização do PDTU e elaboração do PlanMob-DF. O encontro terá duas horas de duração.  Para se manifestar durante a audiência, é necessário fazer inscrição na recepção do encontro. Também se pode acompanhar a audiência pelo canal da Semob no YouTube, enviando contribuições por mensagem durante o tempo que durar a sessão presencial. Os canais de transmissão e mensagens serão divulgados na página da Semob, no dia da audiência. As manifestações serão comentadas e respondidas pela equipe técnica durante a audiência, mas os questionamentos mais complexos ou que demandarem maior tempo para resposta serão respondidos por meio de um relatório posterior. Qualquer pessoa ou instituição poderá participar do processo. As sugestões devem ser formuladas com textos que deverão conter a identificação do autor e tratar exclusivamente sobre o PDTU e o PlanMob-DF.  As contribuições por escrito também poderão ser entregues na Semob, até o dia 10 deste mês, no seguinte endereço: SAUS Quadra 1, Bloco G, Edifício Valec, sobreloja, Brasília-DF – CEP 70073-901. *Com informações da Semob

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Adolescentro promove palestras contra abuso e exploração sexual de jovens

Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em 18 de maio, a Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio do Adolescentro, promove neste mês uma série de palestras para debater o tema. Voltados aos servidores da unidade, os encontros tiveram início nesta terça-feira (7). “O intuito é capacitar a equipe para que, durante as consultas e os grupos, os profissionais de saúde consigam passar informações sobre o tema aos pacientes, principalmente aos pais de crianças e adolescentes”, explica a gerente do Adolescentro, Fabiane Oliveira. Os encontros irão ocorrer todas as terças-feiras deste mês, com debates e espaço para tirar dúvidas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O primeiro tema da programação foi “Invisibilidade da pornografia no contexto do abuso sexual cometido por adolescentes”, apresentado pela pesquisadora e psicóloga do Centro de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav) Jasmim Bárbara Espíndola. A especialista aponta que os adolescentes estão encontrando novas formas de chegar a conteúdos pornográficos. “Hoje em dia o acesso é muito facilitado e os pais enfrentam grandes desafios para controlar essa proximidade. Em complemento a isso, o Estado esbarra em dificuldades para regular essas redes”, avalia Espíndola. Os próximos temas abordados, nos dias 14 e 21 de maio, serão ‘Ofensa sexual cometida por adolescentes com déficit cognitivo’ e ‘Quando a vítima de violência sexual chega à polícia’, respectivamente Um dos participantes foi o neurologista do Adolescentro, Marcelo Kawano. Para ele, os debates são fundamentais às equipes que lidam com o público jovem. “Muitos desses pacientes já estão expostos à pornografia, por isso é importante ouvir a opinião de uma especialista e entender o contexto. Além disso, compreender certos conceitos dentro da psicologia ajuda os profissionais de outras áreas a lidarem melhor com essas questões durante o atendimento”, pontua. Programação Os encontros irão ocorrer todas as terças-feiras deste mês, com debates e espaço para tirar dúvidas. Os próximos temas abordados, nos dias 14 e 21 de maio, serão ‘Ofensa sexual cometida por adolescentes com déficit cognitivo’ e ‘Quando a vítima de violência sexual chega à polícia’, respectivamente. No último dia, a programação inclui uma roda de conversa sobre manejo e atendimento às vítimas de violência. A ação é parte da campanha “Faça Bonito: Proteja Nossas Crianças e Adolescentes”, realizada em todo o País pelo Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e pela Rede ECPAT Brasil, em parceria às Redes Nacionais de Defesa dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Evento em Brasília debate cidades inteligentes

O Parque Tecnológico de Brasília (Biotic) participou, nesta terça-feira (7), de evento realizado na Confederação Nacional da Indústria (CNI). Sob o tema A Vida do Amanhã: Inovações Israelenses para Cidades Inteligentes, a iniciativa foi organizada pela Embaixada do Estado de Israel no Brasil, em colaboração com a Câmara de Comércio Brasil-Israel (Bril) e o Ministério da Economia e Indústria de Israel, contando ainda com o apoio da CNI. O evento contou com representantes no setor de tecnologia | Foto: Divulgação/Secti-DF O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal, Leonardo Reisman, apresentou o Biotic, destacando seu planejamento estratégico, a estrutura do Fundo Imobiliário que o suporta, e os projetos em andamento, como o WTC Brasília e a Universidade do Distrito Federal (UnDF). O Biotic foi concebido para ser um polo de inovação e tecnologia, configurando-se como um distrito de inovação e um bairro inteligente. “O Biotic é um projeto que vem crescendo e sem dúvidas se tornará um dos grandes distritos de inovação do Brasil aqui no Distrito Federal”, afirmou Reisman durante sua apresentação. O evento também contou com representantes no setor de tecnologia, como Maurício Pimentel, presidente do Instituto das Cidades Inteligentes; Jefferson Gomes, diretor de Tecnologia e Inovação da CNI; e Diego Arcia, especialista do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Eles compartilharam ideias sobre soluções tecnológicas desenvolvidas no Brasil para o avanço de cidades inteligentes. Atualmente, o Biotic abriga uma diversidade de entidades, incluindo startups, centros de inovação governamentais e instituições chave do ecossistema nacional de inovação Além disso, empresas israelenses, como Optibus, Juganu e Takadu, foram destacadas durante o evento, revelando suas contribuições para o desenvolvimento de soluções inovadoras globais. Atualmente, o Biotic abriga uma diversidade de entidades, incluindo startups, centros de inovação governamentais e instituições chave do ecossistema nacional de inovação. O parque também é lar de importantes nomes da tecnologia financeira, como o BRBLab, além de datacenters operados por grandes instituições financeiras como a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). O masterplan do parque foi desenvolvido pelo arquiteto italiano Carlo Ratti, especialista em cidades inteligentes. A visão de Ratti integra tecnologia de ponta e sustentabilidade. *Com informações do Biotic

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