GDF apresenta cachaças brasilienses à comunidade diplomática
Diplomatas das embaixadas sediadas em Brasília foram apresentados – com direito à noite de degustação – às cachaças produzidas no Distrito Federal, com o objetivo de promover a produção do DF e ampliar as oportunidades de comercialização da bebida brasiliense, além de impulsionar a cadeia gastronômica agregada como queijos, embutidos e defumados e o famoso torresmo. A iniciativa, parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) e o Sindicato de Turismo Rural e Ecológico (Ruraltur-DF), levou dezenas de embaixadores, embaixadoras e adidos comerciais para a noite Brasília Cachaça Diplomática, que aconteceu no Espaço Panorama, no Lago Norte. Representantes da comunidade diplomática participaram de noite de degustação de cachaças produzidas no Distrito Federal | Fotos: Renatto Athayde/Serinter Dados do Ministério da Agricultura e Pecuária apontam a existência de cinco produtores de cachaça no Distrito Federal e oito marcas da bebida. Quatro delas estiveram presentes apresentando seus rótulos aos diplomatas. “O Brasília Cachaça Diplomática é uma excelente oportunidade de apresentar os produtos de Brasília, como também de aproximar o corpo diplomático da verdadeira essência da cachaça brasileira”, destacou o sommelier e master blender da Ararauna Micro Destilaria, Carlosmagnum Nunes. “A iniciativa de promovermos essa aproximação entre as embaixadas e os produtores é justamente criar oportunidades de negócios e valorizar os produtos produzidos no DF” Paco Britto, secretário de Relações Internacionais A destilaria tem premiações no Brasil, Chile e Bélgica. “Já realizamos exportações diretas via e-commerce para os Estados Unidos e Reino Unido. E estamos trabalhando para alcançarmos o mercado europeu, sul-americano e norte-americano”, contou o sommelier. Para o presidente da Ruraltur-DF, Fernando Mesquita, o encontro entre os produtores de cachaça e os diplomatas vai abrir as portas para as destilarias mundo afora. “Com o apoio da Serinter e outras entidades parceiras, será possível fazer conexão, conhecer e atender às regulações internacionais e iniciarmos as exportações”, afirmou. “O Brasília Cachaça Diplomática é uma excelente oportunidade de apresentar os produtos de Brasília, como também de aproximar o corpo diplomático da verdadeira essência da cachaça brasileira”, disse o sommelier Carlosmagnum Nunes “Dos sabores suaves ao final picante, essa degustação de cachaça foi realmente de outro nível. A arte da destilação revelou cada camada de sabor com maestria, mostrando como tradição e técnica se unem na criação dessa bebida única”, elogiou a embaixadora do Suriname, Angeladebie Roshni Annie Ramkisoen. “O trabalho que está sendo realizado pela Serinter de aproximar os produtos, o turismo, as possibilidades da comunidade diplomática tem sido notável”, disse o embaixador da Macedônia do Norte, Igor Popov O Distrito Federal tem capacidade para exportar em torno de 40 mil litros de cachaça, atualmente. “A iniciativa de promovermos essa aproximação entre as embaixadas e os produtores é justamente criar oportunidades de negócios e valorizar os produtos produzidos no DF”, destacou o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. De acordo com o último relatório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), o DF produziu mais de 207 mil litros de cachaça em 2023, gerando faturamento superior a R$ 3,6 milhões. “Temos muito mais a oferecer que apenas a caipirinha, mas uma cachaça de extrema qualidade”, completou o secretário-executivo de Relações Internacionais, Paulo Cesar Chaves. No Brasília Cachaça Diplomática participaram as marcas Saracura, Alambique Cavaco, Ararauna Micro Destilaria e Casa Sturdart. “O DF está se tornando um polo produtor de cachaça e agora, despertando o mundo para a qualidade das nossas bebidas”, enfatizou o proprietário da Cachaça Cavaco, Higor Cavalcante. A cachaça Cavaco é a primeira produzida 100% no Distrito Federal, desde o plantio até o envase. Entusiasta da ideia de apresentar a produção da cachaça do DF aos colegas, o embaixador da Macedônia do Norte, Igor Popov, adiantou que os embaixadores demonstraram interesse em visitar os locais de produção com foco na possibilidade de negócios. “O trabalho que está sendo realizado pela Serinter de aproximar os produtos, o turismo, as possibilidades da comunidade diplomática tem sido notável”, afirmou. “Em outubro do ano passado promovemos um evento com o apoio da Serinter para mostrar os vinhos produzidos na Sérvia para os brasilienses. Agora, tenho a oportunidade de conhecer a cachaça – um dos produtos brasileiros mais conhecidos no mundo -, que é produzida em Brasília”, disse o embaixador da Sérvia, Aleksandar Ristic. “A cachaça e o rum tem uma ligação, uma conexão muito interessante e eu vou explorar”, adiantou a embaixadora de Barbados, Tonika Sealy-Thompson, país caribenho onde o rum é uma bebida típica. “Me encantou o carinho com que os produtores e a Serinter demonstraram seus rótulos”, finalizou. *Com informações da Serinter-DF
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Sabor e valor nutricional! Estudantes ajudam a escolher cardápio de 2022
Entre a última segunda-feira (22) e a quarta (24), 240 estudantes de três escolas públicas do Distrito Federal participaram de uma degustação da merenda planejada para o ano letivo de 2022. A partir da opinião deles, a Diretoria de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação (SEE) fará a classificação sobre o preparo e os alimentos preferidos e os que as crianças e jovens rejeitam. A análise será publicada nos próximos dias e servirá para a escolha final do cardápio do ano que vem. Os estudantes fizeram degustação do desjejum e das principais refeições servidas durante o dia | Fotos: Álvaro Henrique/Secretaria de Educação O teste de aceitabilidade ocorreu no Centro de Ensino Médio 7 de Taguatinga, no Centro de Ensino Fundamental 113 do Recanto das Emas e no Centro Educacional 619 de Samambaia. Os estudantes puderam provar desde o café da manhã até o último lanche do dia. Depois, responderam um questionário dando as impressões sobre a comida. [Olho texto=”“Vamos mapear as respostas dos testes de aceitabilidade e deixar o cardápio e as receitas bem saudáveis e gostosas”” assinatura=”Fernanda Melo, diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] A diretora de Alimentação Escolar da SEE, Fernanda Melo, explica que essa prova de cardápios é importante para aprimorar o nível da merenda nas escolas. Segundo ela, além de garantir a variedade, o trabalho vai permitir que as receitas estejam também de acordo com as expectativas dos alunos. “A opinião dos nossos estudantes é importante, e fazemos tudo para preparar as melhores opções para eles. Vamos mapear as respostas dos testes de aceitabilidade e deixar o cardápio e as receitas bem saudáveis e gostosas”, conta. A nutricionista Juliene Santos, responsável técnica pelo programa Alimentação Escolar do DF, também vê ganhos em ouvir a opinião dos alunos. “Percebemos que os estudantes estão tendo acesso a um lanche equilibrado nutricionalmente, mas também muito saboroso. Isso é bem gratificante”, diz. A alimentação escolar na rede pública de ensino atende 430 mil crianças e adolescentes em todo o Distrito Federal. Por ano, são servidas mais de 84 milhões de refeições e distribuídas aproximadamente 746 toneladas mensais de alimentos, montante do qual fazem parte 59 diferentes tipos de produtos. Além de garantir a variedade, a prova de cardápios vai permitir que as receitas estejam também de acordo com as expectativas dos alunos No CEM 7 de Taguatinga, Maria Fernanda Rodrigues, que cursa o segundo ano do ensino médio, aprovou o estrogonofe de frango com arroz e salada, um dos pratos propostos para o ano que vem. “A ideia desse projeto é muito boa”, comentou, feliz por participar da pesquisa. “Gostei do estrogonofe, muito saboroso. Atendeu as expectativas”. Mas a colega Aide Camille, da mesma série, lembrou que alguns itens ainda devem ser acrescentados no cardápio: “Faltou algum molho ou suco para completar”. Kaynan de Souza cursa o sexto ano no CEF 113 do Recanto das Emas. Ele afirma não gostar de todas as opções oferecidas no cardápio – cita, como exemplo, o pão com carne –, mas diz apreciar diferentes opções, coo vitamina de banana, estrogonofe, frango, galinhada e peixe, este último servido no dia em que ele participou da prova. “O peixe está muito bom, bem-temperado. Eu nem estava com fome, mas comi tudo porque estava muito bom”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Carlos Eduardo Bezerra, estudante CED 619 de Samambaia, conta que se sentiu valorizado e ouvido com a possibilidade da prova de cardápios na escola. “Eu gosto da merenda, acho que é importante para todos nós. A merenda ajuda em muitos aspectos, inclusive na concentração”, afirmou. Merendeira desde 2011 no CEF 113 do Recanto, Vera Lúcia de Olinda Nogueira, 40 anos, revelou que nessa escola os pratos preferidos são galinhada, farofa e estrogonofe. “Quando tem isso, não sobra nada”, divertiu-se. “Sou apaixonada por estar na escola. Meu sonho era ser professora e não consegui, mas estar na cantina para mim é um presente de Deus”. *Com informações da Secretaria de Educação
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