Ação inédita treina ciclistas profissionais de delivery para um trânsito mais seguro
Com foco na prevenção de acidentes e na construção de um trânsito mais seguro, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) participou, nesta terça-feira (15), da terceira edição do projeto Juntos Pela Vida – Treinamento e Formação em Pilotagem para Profissionais de Entregas com Motocicletas e Bicicletas. Nomeada de Turma Bike Amarela, a iniciativa ofereceu, pela primeira vez, uma capacitação voltada para ciclistas profissionais de delivery. “O Detran disponibiliza diversos programas educativos para a população e tem a preocupação de alcançar todos os modais”, explica a gerente de ação educativa de trânsito do Detran-DF, Magda Brandão. “A missão institucional do Detran é salvar vidas. No caso dos ciclistas, buscamos orientá-los sobre como se comportar no trânsito de forma segura.” Magda Brandão: "A missão institucional do Detran é salvar vidas. No caso dos ciclistas, buscamos orientá-los sobre como se comportar no trânsito de forma segura" | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Durante as aulas, os participantes receberam orientações sobre a legislação de trânsito, regras de circulação, cuidados com o veículo e a importância dos equipamentos obrigatórios. “Falamos também sobre direção defensiva, com foco em atenção, condução segura e prevenção. E abordamos ainda os crimes de trânsito e suas implicações”, detalha Magda. Idealizado por Abel Santos, da Associação dos Trabalhadores por Aplicativo e Motociclistas do Distrito Federal e Entorno (Atam/DF), em parceria com o iFood, o projeto busca promover mais segurança e autonomia aos entregadores. Pelo GDF, o curso conta com as participações do Detran, do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e das secretarias de Saúde e de Transporte e Mobilidade. Os temas tratados nas aulas são definidos a partir das necessidades do grupo. “Na primeira reunião já surgiram várias ideias: a importância da manutenção preventiva da bicicleta, equilíbrio, centro de massa, uso correto da faixa de pedestre e da ciclofaixa, entre outros”, explica o organizador. Entre os temas abordados nas aulas estão a importância da manutenção preventiva da bicicleta e da moto e uso correto da faixa de pedestre e da ciclofaixa | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Reforço na segurança Entregador há dois anos, Advalter Carim, 28 anos, participou pela segunda vez da capacitação. “Acho muito vantajoso porque nos dá mais noção de direção e consciência no trânsito. Quem está de carro precisa respeitar quem está de moto ou bicicleta. Somos mais frágeis. E, em outro momento, a mesma pessoa que dirige pode ser o pedestre tentando atravessar uma faixa”, observa. “Revisar o conhecimento de trânsito é importante não só para a nossa segurança, mas para a de todos os usuários da via. Às vezes, na correria do dia a dia, esquecemos algumas regras.” A entregadora Rainere Lima, 33 anos, destaca que a capacitação vai além dos profissionais. “É legal não só para a gente, como entregadores, mas para toda a sociedade. Conscientizar todo mundo sobre como tornar o trânsito mais seguro”, avalia. “Quando acontece alguma coisa, eu lembro do que foi falado nas aulas. Dá para tirar muito aprendizado.” Rainere Lima ressalta que a iniciativa "é legal não só para a gente, como entregadores, mas para toda a sociedade" [LEIA_TAMBEM]Segundo o gerente de segurança viária do iFood, Rafael Tartaroti, as formações têm gerado mudanças perceptíveis no comportamento dos entregadores. “Após as aulas, observamos que tanto ciclistas quanto motociclistas passam a ter mais cuidado no trânsito. Houve redução na velocidade praticada no viário urbano e maior respeito às leis de trânsito, o que impacta diretamente na redução de acidentes.” Desde o ano passado, já foram realizadas cinco turmas, com até 100 entregadores cada — inclusive uma voltada exclusivamente para mulheres. “Trato essa parceria como um processo de aprendizado contínuo. Estamos aprimorando tanto a parte teórica quanto a prática, e nosso objetivo é ampliar essas capacitações”, conclui Rafael.
Ler mais...
Parceria entre GDF e iFood inaugura primeiro ponto de apoio para entregador
Mais conforto para os motoqueiros que trabalham com delivery. Uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a empresa brasileira iFood inaugurou, na sexta (24), o primeiro ponto de apoio público para entregadores. O espaço, localizado na Quadra 6 do Setor Comercial Sul (SCS), oferece banheiros, água potável e tomadas para carregar os celulares. “Esse local disponibilizado pelo GDF é fundamental para um serviço que cresceu exponencialmente durante a pandemia”, comenta o administrador do Plano Piloto, Valdemar Medeiros. “Com certeza, receber esse suporte traz comodidade e segurança para o descanso do trabalhador, enquanto espera a próxima entrega.” O ponto de apoio público está localizado na Quadra 6 do Setor Comercial Sul | Foto: Emanuelle Sena/Ascom RAPP Os pontos de apoio são projetados para facilitar o cotidiano dos entregadores, sejam eles cadastrados ou não na plataforma. “O iFood entende que é importante valorizar e oferecer condições adequadas de trabalho”, afirma a diretora de Experiência do Entregador da empresa, Stella Chamarelli. “O ponto de apoio público é um marco importante de uma iniciativa realizada em conjunto com o governo local”, destaca. O entregador João Ferreira dos Santos Júnior visitou o espaço recém-aberto e gostou do que viu. “A inauguração do ponto de apoio mostra a valorização do trabalhador que está diariamente nas ruas”, avalia. “É um lugar legal… Agradável, espaçoso e bem-estruturado. Isso mostra que as coisas estão caminhando para nós, entregadores”, comenta. Atualmente, os entregadores têm 144 pontos de apoio no DF e 764 no Brasil. Desse total, 22 foram construídos em parceria com o poder público. Caso o motoqueiro esteja cadastrado no iFood, é possível encontrar o espaço mais próximo de sua localização via aplicativo da plataforma.
Ler mais...
Em 2020, a cada empresa fechada, três novas abriram
Setor de vestuário foi um dos que registraram crescimento durante a pandemia | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Em meio à pandemia do novo coronavírus, o ano de 2020 abalou os pequenos e médios negócios em Brasília. Muitos quebraram, outros lucraram e vários se reinventaram para sobreviver. Foi nessa tentativa de buscar novos modelos de serviço e atendimento que o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Junta Comercial, Industrial e Serviços (Jucis-DF), registrou um dado importante: mesmo na crise, o número de empresas abertas no DF foi mais de três vezes maior do que o de estabelecimentos fechados. Ao longo do ano passado, 62.064 empresas foram registradas no Distrito Federal, enquanto apenas 20.063 oficializaram o encerramento das atividades. Os setores que mais abriram foram o comércio varejista de vestuário e acessórios, a promoção de vendas e, principalmente, o fornecimento de alimentos para consumo em casa. O comércio de roupas e os restaurantes e similares, por sua vez, não resistiram e apresentaram baixas. [Numeralha titulo_grande=”62.064 ” texto=”novas empresas se registraram no ano passado, contra 20.063 que encerraram atividades” esquerda_direita_centro=”centro”] Atento às medidas de prevenção contra o contágio do novo coronavírus, à geração de empregos e à sobrevivência do comércio, o GDF criou incentivos, com abertura de linhas de crédito junto ao Banco de Brasília (BRB), e proporcionou uma segurança jurídica para que as empresas se mantivessem de pé, evitando demissões e estimulando contratações. Mais MEIs Presidente da Junta Comercial do DF, Walid Sariedine avalia que, num primeiro momento, com as medidas de restrição ao funcionamento do comércio em Brasília, a reação foi de fechamento de negócios e demissões. Essas pessoas que ficaram sem emprego, porém, precisaram se reinventar para manter o sustento em meio à crise, o que fez com que novos negócios, principalmente de microempreendedores individuais (MEIs), surgissem. “Nichos como o de e-commerce, com vendas on-line, e de delivery, com o fornecimento de alimentos para entrega, cresceram, inclusive sendo executados por quem já os fazia como empregado – e passou a ser o próprio patrão”, aponta. O presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do DF, Marco Aurélio Gomes de Sá, percebeu entre seus clientes um crescimento de novas empresas no ramo de prestação de serviços, como advocacia, arquitetura e tecnologia. Quem se reinventou, analisa ele, conseguiu minimizar o impacto da crise. “Percebemos o despertar das pessoas em se adaptar e fazer algo melhor para gerar renda e movimentar a economia”, destaca.
Ler mais...
Covid-19: confira orientações de prevenção para serviços de entrega em domicílio
Os restaurantes do Distrito Federal têm investido cada vez mais nos serviços de entrega em domicílio (o chamado delivery) devido à pandemia do coronavírus. Mas, para que continuem oferecendo esse tipo de atendimento, os estabelecimentos precisam adotar medidas para evitar a proliferação da Covid-19, a doença causada pelo novo vírus. Além dos restaurantes, os consumidores também devem ficar atentos às orientações de precaução que evitem levar a doença para dentro de casa (veja as principais na arte abaixo). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os pedidos devem ser feitos somente por telefone, internet ou aplicativo. Não é permitido uso de cardápios nos estabelecimentos, presencialmente, para a escolha de produtos. Ao receber o pedido no local solicitado ou no restaurante – sem formação de filas ou aglomerações –, clientes devem sempre pagar preferencialmente por meio de plataformas online ou por cartão de débito/crédito, evitando contatos desnecessários com funcionários. “Com relação aos entregadores, é muito importante reforçar a higienização das superfícies de contato do veículo – seja bicicleta, moto ou carro –, assim como a caixa térmica onde é transportado o produto, a cada entrega. O funcionário deve estar atento e limpar as mãos com álcool em gel com frequência”, alerta a gerente de Fiscalização da Vigilância Sanitária, Márcia Olivé. Após o recebimento do pedido, o cliente deve higienizar as mãos com água e sabão. Segundo a gerente, o ideal é que qualquer compra realizada também seja higienizada com álcool 70% líquido, por exemplo. Ainda de acordo com Márcia, o cliente deve observar as condições de higiene tanto do entregador quanto do veículo. “Caso o consumidor verifique que o restaurante não seguiu as recomendações, ele pode recusar a entrega e denunciar o estabelecimento pelo número 162, gratuitamente, informando o nome e o endereço do local. É uma forma de a população ajudar na fiscalização que a Vigilância [Sanitária] realiza diariamente”, comenta a gerente. Restaurantes Márcia Olivé explica que a recomendação mais importante, no caso dos restaurantes, é tomar todas as precauções de transmissão contra o coronavírus durante a preparação do alimento. “Ou seja, higienização”, resume a especialista, para quem os responsáveis pelo manuseio dos produtos são peça-chave no processo. “Os funcionários devem usar os equipamentos de proteção individual [jaleco, gorro, máscara], ter um lavatório com sabonete fixo e papel toalha, lixeira com tampa e abertura de acionamento de pedal, além do álcool gel 70%”, acrescenta. Márcia salienta ainda que é preciso higienizar com água e sabão, a cada 30 minutos, utensílios do serviço, como espátulas, pegadores, conchas e similares, inclusive os cabos. “Assim como os balcões, bancadas, esteiras, caixas registradoras, calculadoras, máquinas de cartão, telefones fixos e móveis e outros itens de uso comum, com álcool 70% ou diluição de hipoclorito de sódio a 2%”, ressalta. As principais dicas:
Ler mais...