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Chatbot representa 20% dos registros de denúncias anônimas à Polícia Civil

Com funcionamento iniciado em novembro de 2024, o chatbot da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) já se destaca como ferramenta eficaz no recebimento de denúncias anônimas. Desenvolvido pela Divisão de Controle de Denúncias (Dicoe), o canal digital, acessível por computador e por celular, garante agilidade, segurança e sigilo ao cidadão. Entre novembro de 2024 e março deste ano, o serviço respondeu por 2.033 denúncias, o equivalente a cerca de 20% do total de 10.923 registros feitos por todos os canais da corporação. Canal digital da Polícia Civil permite o envio de denúncias anônimas por computador ou pelo celular | Foto: Divulgação/PCDF Atualmente, a Dicoe opera com cinco canais de denúncia anônima: telefone, WhatsApp, e-mail, página da Polícia Civil na internet e o chatbot. Integrado ao site da corporação, o chatbot permite que o cidadão faça denúncias de forma totalmente anônima. Ao acessar a plataforma, o usuário pode optar por preencher um formulário específico para o tipo de crime ou interagir diretamente com o assistente virtual. Esse robô conduz uma sequência de perguntas com base na experiência acumulada pela Dicoe ao longo de quase 20 anos de atuação no recebimento de denúncias anônimas. “Dentro de cada crime, desenvolvemos um rol de interações para captar as informações necessárias”, detalha o diretor da Dicoe, Josafá Ribeiro. Ao final da conversa com o robô, o cidadão pode, se desejar, continuar a interação com um policial. [LEIA_TAMBEM]Essa funcionalidade híbrida, que combina inteligência artificial com atendimento humano, permite maior completude nas informações encaminhadas às unidades responsáveis pela investigação. O anonimato é garantido em todo o processo. Além disso, o canal digital permite o envio de arquivos, como fotos, vídeos, áudios e até a localização geográfica, recurso especialmente útil em regiões onde os endereços são imprecisos ou difíceis de descrever. “Hoje, quase todo mundo tem um smartphone. A possibilidade de enviar coordenadas exatas facilita a chegada da equipe policial e a efetivação da investigação”, aponta. Entre os crimes mais denunciados, o tráfico de drogas lidera, seguido por maus-tratos contra animais, violência doméstica contra a mulher, foragidos/procurados, homicídios e maus-tratos contra crianças (em fevereiro de 2025). A análise da PCDF também identificou que o intervalo entre as 12h e as 18h concentra o maior volume de denúncias feitas via chatbot, sendo a segunda-feira o dia da semana com mais registros. As regiões administrativas com maior número de denúncias são Ceilândia, Samambaia e Taguatinga, o que está relacionado tanto à alta densidade populacional dessas áreas quanto à proximidade com delegacias. “Só nessas três regiões temos nove delegacias, o que contribui para que a população confie e participe mais ativamente. O cidadão sabe que a informação repassada tem impacto real no trabalho da polícia”, reforça. Por fim, o diretor destaca que todas as denúncias recebidas são encaminhadas às delegacias competentes: “O cidadão é os olhos e ouvidos da polícia. Não podemos estar em todos os lugares, mas, com a colaboração da sociedade, conseguimos agir de forma mais eficiente. A população do Distrito Federal confia na Polícia Civil, e nós daremos a resposta condizente com essa confiança”.

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Disque Denúncia vai ajudar na fiscalização do comércio

O Governo do Distrito Federal vai reforçar a fiscalização das medidas sanitárias adotadas pelo comércio para conter a pandemia do novo coronavírus. Para isso, conta com a participação efetiva da população, por meio do registro de denúncias anônimas. A proposta foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha, nesta segunda-feira (25), durante reunião com entidades de representação dos trabalhadores comerciários. “Não existe força tarefa no mundo que consiga fiscalizar todos ao mesmo tempo, por isso acredito que será muito importante uma participação social com a criação de um canal específico para denúncias”, detalhou o governador. A central deve sair do papel nos próximos dias e, segundo o chefe do Executivo, vai funcionar como uma espécie de ouvidoria. Protocolos de segurança “Os trabalhadores poderão encaminhar e-mails ou mesmo ligar e denunciar onde os protocolos de segurança não estão sendo seguidos, e tudo poderá ser feito de forma anônima para não comprometer ninguém”, assegurou.  A medida reforça uma série de outras adotadas pelo governo antes da reabertura de parte do comércio, prevista para terça-feira (26). “Exigimos que os empresários adotem medidas de prevenção, estamos cuidando da desinfecção do transporte público e ainda reforçamos a rede de saúde com novos leitos”, enumerou Ibaneis Rocha. “Sei do tamanho da responsabilidade que carrego nas minhas costas. Por isso, todas as ações estão sendo tomadas com base em estudos técnicos, cálculos e projeções elaboradas pela Secretaria de Saúde e a Codeplan.” Todos devem cumprir A secretária-geral do Sindicato dos Empregados no Comércio do DF, Geralda Godinho Sales, se disse preocupada com a fiscalização dos estabelecimentos menores. “Os grandes comércios estão cumprindo as determinações do governo, mas com os pequenos ainda tudo está muito precário ainda”, observou. De acordo com ela, a categoria, estimada em mais de 150 mil trabalhadores, partilha da mesma preocupação. “Apesar de a gente ver que o decreto do governo detalhou bastante as medidas voltadas à saúde do trabalhador, tem muita gente que não acata”, pontuou. Para Geralda, a criação do disque-denúncia pode ser uma alternativa para ajudar os sindicatos na fiscalização das medidas de proteção aos comerciários. “Com a central, esperamos que a fiscalização seja reforçada”, afirmou. “Todos os sindicatos estarão ajudando o governo nisso também”. O secretário de Governo, José Humberto Pires, informou que a central de denúncias estará em pleno funcionamento até a próxima semana. “Enquanto isso, seguimos com ações de fiscalização regionalizadas e concentradas nas regiões nas quais é maior a incidência do número de casos”, disse.  Ele contabiliza que cerca de 300 fiscais do DF Legal, da Vigilância Sanitária e servidores de outras secretarias participam, diariamente, das ações.

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