Teste realizado no viaduto do Eixão Sul tem laudo preliminar positivo
Engenheiros da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e do Departamento de Estrada de Rodagem (DER) realizaram, na manhã deste sábado ( 1º/6), ensaios estruturais do viaduto do Eixo Rodoviário Sul . O objetivo é avaliar o comportamento e certificar a estrutura após obras realizadas no local devido ao colapso ocorrido em fevereiro do ano passado. Na avaliação do diretor de Edificação da Novacap, Francisco Ramos, os ensaios foram positivos. “Está tudo em ordem para que esse monumento tão importante seja finalmente liberado para sociedade”, pontuou. Os experimentos estavam previstos para durar seis horas, mas os técnicos conseguiram todas as informações necessárias em 1h30min de manobras, com várias etapas e simulações. “Todos os testes foram realizados, tanto de carga dinâmica como de carga estática para avaliar a estabilidade do que foi projetado e do que foi executado. Os dados coletados mostram que o projeto está compatível e dentro das normas, o que permite segurança na liberação da via”, destacou Ramos. Os testes consistem em monitorar o comportamento de veículos com grande capacidade de carga e do viaduto, por meio de sensores. Após as coletas dos dados, engenheiros da Novacap irão estudar as informações e emitir o laudo do viaduto para entregá-lo ao DER. A previsão é que o mesmo seja liberado na segunda quinzena de junho. *Com informações da Novacap
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Procuradoria analisa acordo que dispensa licitação em reforma de viadutos
A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) tem prazo de dez dias para analisar acordo que dispensa o governo de Brasília de abrir licitação para a contratação de empresas encarregadas de fazer manutenção em estruturas urbanas em estado crítico. O chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, concedeu entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (15), no Palácio do Buriti. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Se aprovado, o acordo permitirá ao Executivo local contratar empresas com menos processos burocráticos. Com isso, o tratamento das estruturas sob risco ganhará celeridade. O chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, explicou como os procedimentos ficariam mais rápidos. “No caso de uma licitação, uma empresa concorrente que não ganha o edital pode abrir recursos. Com a contratação direta, essa etapa não é obrigatória.” Segundo o documento, as manutenções devem ocorrer sem interdição total do tráfego nas vias. Assim, as obras serão organizadas em etapas. Para que uma estrutura possa ser contratada sem licitação, ela deve se encaixar no caráter de criticidade nível quatro, conforme manual do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Ele especifica que a construção deve apresentar danos e defeitos acima de 30%. [Olho texto=”As manutenções de estruturas devem ocorrer por etapas e sem interdição total do tráfego nas vias” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O acordo foi assinado entre o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o Tribunal de Contas do DF (TCDF), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF). Segundo Sampaio, mesmo com a assinatura de órgãos do governo, o Executivo local só fica comprometido com o processo se a Procuradoria-Geral assinar o termo. Os próximos passos para determinar as intervenções nos viadutos serão por meio de reuniões internas. “Semana que vem eu já presidirei esses encontros para fazermos o dever de casa. É preciso acertar questões financeiras e jurídicas.” Dos R$ 50 milhões de recursos emergenciais direcionados para as reformas do viaduto que desabou em fevereiro deste ano, sobram R$ 35 milhões que podem ser usados para essas contratações. “Nós teremos que encontrar recursos, caso seja necessário. Existem várias opções possíveis”, justificou o chefe da Casa Civil. Edição: Vannildo Mendes
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Novo projeto para reforma de viaduto do Eixão Sul é aprovado pelo Iphan
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovou nesta quinta-feira (24) o novo projeto para a reforma do viaduto do Eixo Rodoviário (Eixão) Sul — que desabou em 6 de fevereiro. A nova proposta do governo de Brasília foi apresentada ao órgão federal em 15 de maio. O diretor-geral do DER-DF, Márcio Buzar, apresenta as alterações no desenho dos pilares que serão construídos para sustentar o novo viaduto no Eixão Sul. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Houve uma readequação no desenho dos pilares para atender aos ajustes solicitados pelo Iphan e deixá-lo o mais próximo possível do original. No entanto, foram mantidas as medidas de segurança avaliadas pelo governo. “A aprovação foi fruto de muita conversa. Entendemos e respeitamos as competências do Iphan e conseguimos fazer de modo que respeitássemos ao máximo a questão urbanística da cidade”, disse o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio. De acordo com ele, o edital de licitação para as obras de recuperação do viaduto deve ser lançado em até 20 dias, devido às mudanças que serão feitas no projeto. A previsão é que a estrutura seja entregue em cerca de cinco meses. [Olho texto=”Apesar de manter o formato original, os pilares ficarão mais largos do que antes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apesar de manter o formato original, os pilares ficarão mais largos do que antes. Isso é preciso para permitir a mudança de local do aparelho de apoio. “Trata-se uma peça fundamental que liga a laje ao pilar”, detalhou o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), Márcio Buzar. “Nessa nova posição, ele pode ser inspecionado e trocado. Onde ele está hoje, isso é impossível.” Com isso, defendeu Buzar, mantém-se a segurança, a durabilidade e a economia com a obra, além da preservação do patrimônio público. Requalificação urbanística da área O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional também aprovou o planejamento quanto à requalificação urbana do local, outra preocupação levantada pelo órgão. “Já apresentamos um esboço para essa primeira requalificação da área, resgatando valores que ao longo da história foram se perdendo em relação ao que Lucio Costa tinha previsto”, explicou o secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ele, a requalificação passará por várias etapas, com ampla participação da população. O projeto privilegiará os pedestres. Apesar das mudanças, o valor para as obras continua o mesmo previsto antes: R$ 15 milhões. As ressalvas do Iphan haviam sido feitas no dia 7. O instituto avaliava que a antiga proposta apresentada pelo DER-DF e pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) comprometeria a integridade arquitetônica e urbanística do conjunto da Plataforma Rodoviária e do sistema viário. Edição: Raquel Flores
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Governo apresenta ao Iphan novo projeto para reforma de viaduto
O governo de Brasília apresentou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), nesta quinta-feira (10), novo projeto para a reforma do viaduto do Eixo Rodoviário Sul — que desabou em 6 de fevereiro. Na proposta, houve uma readequação no desenho dos pilares, no sentido de atender aos ajustes solicitados pelo Iphan. O pedido de reconsideração será apresentado formalmente até terça-feira (15) ao instituto, que se comprometeu a analisar a nova versão em até dez dias após o recebimento. O encontro ocorreu um dia após o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, em entrevista coletiva no Palácio do Buriti, explicar o projeto inicial apresentado pelos engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A proposta sugere que as colunas que sustentam as pistas de rolamento sejam mais largas que as anteriores. Na segunda (7), o Iphan havia feito ressalvas ao projeto apresentado pelo DER-DF e pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O instituto alegou que a reforma comprometeria a integridade arquitetônica e urbanística do conjunto da Plataforma Rodoviária e do sistema viário complementar.
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Projeto para a reforma do viaduto no Eixão visa maior segurança
As alterações propostas para a reforma do viaduto do Eixo Rodoviário Sul —que desabou em 6 de fevereiro — levam em conta questões de segurança, economia e meio ambiente. As razões que fizeram o governo de Brasília sugerir alterações no desenho original dos pilares foram detalhadas nesta quarta-feira (9) pelo chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, em entrevista coletiva no Palácio do Buriti. O chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, explicou as alterações no projeto para a reforma do viaduto no Eixão em entrevista coletiva nesta quarta-feira (9). Foto: Renato Araújo/Agência Brasília O projeto apresentado pelos engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) sugere que as colunas que sustentam as pistas de rolamento sejam mais largas que as anteriores. “Acreditamos que podemos, sim, preservar o nosso projeto. E vamos manter o diálogo para saber quais são as concessões necessárias para garantir uma arquitetura mais próxima da original. Mas, ao mesmo tempo, não abrir mão da segurança”, ponderou Sampaio. Na segunda (7), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) fez ressalvas ao projeto apresentado pelo DER-DF e pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O Iphan alegou que a reforma comprometeria a integridade arquitetônica e urbanística do conjunto da Plataforma Rodoviária e do sistema viário complementar. Sérgio Sampaio disse que o governo aposta na chegada a um consenso. “Acredito em uma posição conciliatória. Respeitamos todas as instituições públicas e temos consciência de que devemos submeter nossa proposta ao Iphan, porque ele tem a guarda dos imóveis e do patrimônio da capital.” [Olho texto='”Quero acreditar numa solução conciliada. Acho que é, apenas, uma questão de apresentar maiores esclarecimentos para demonstrar nossas razões técnicas”‘ assinatura=”Sérgio Sampaio, chefe da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda de acordo com o titular da Casa Civil, no entanto, a equipe técnica responsável pelo projeto “não se sente confortável em refazer o viaduto tal qual o desenho original”. Ele ressaltou que, desde que o Eixão foi construído, no fim da década de 1950, as normas técnicas de segurança passaram por atualizações. A recomendação atual determina estruturas mais resistentes para suportar o trânsito intenso. “Veículos mais pesados, como os do BRT, não trafegavam por ali há até pouco tempo. Nossos engenheiros não se sentem seguros com essa solução que foi dada há 50 anos”, explicou o chefe da Casa Civil. Aspectos econômicos e ambientais na reforma do viaduto Além da questão da segurança viária, o projeto do DER-DF e da Novacap considerou aspectos econômicos e ambientais. A reforma do viaduto está estimada em R$ 15 milhões, aproximadamente R$ 12 milhões a menos se fosse retomada a arquitetura originalmente concebida. Quanto aos prejuízos ao meio ambiente, a Casa Civil destacou que a demolição completa do viaduto, nos dois sentidos, tal como cogitado nas primeiras avaliações, geraria um volume muito elevado de material de construção a ser descartado em aterros. Uma reunião entre o DER-DF e o Iphan está marcada para esta quinta (10). “Quero acreditar numa solução conciliada. Acho que é, apenas, uma questão de apresentar maiores esclarecimentos para demonstrar nossas razões técnicas do ponto de vista da engenharia”, avaliou Sérgio Sampaio. Cronograma de obras está mantido A despeito das discordâncias sobre o desenho arquitetônico ideal e o projeto a ser aprovado, o governo de Brasília não cogita alterar o cronograma apresentado em março. O objetivo é abrir a licitação ainda em maio. Edição: Marina Mercante
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Eixão do Lazer ficará aberto neste sábado (21)
Tradicionalmente fechado para veículos aos domingos e feriados, para dar lugar ao Eixão do Lazer, o Eixo Rodoviário (Sul e Norte) estará bloqueado também neste sábado (21), das 6 às 18 horas. Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), responsável pela via, a medida foi tomada para que os brasilienses aproveitem o Dia de Tiradentes e o aniversário de Brasília. Criado em junho de 1991, o Eixão do Lazer fica liberado para caminhadas, corridas, pedaladas e outros tipos de atividades. Acesso próximo à Galeria dos Estados No sábado e no domingo (22), os pedestres poderão passar do Eixo Sul para o Norte (e vice-versa) pelas alças de acesso utilizadas para desviar o fluxo de carros próximo ao viaduto da Galeria dos Estados. O local, onde parte da estrutura caiu em 6 de fevereiro, continua interditado pelo DER-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]
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Governo fecha acordo de indenização por veículos danificados na queda de viaduto
De forma pioneira na advocacia pública, a Procuradoria-Geral do Distrito Federal concluiu, nesta quinta-feira (12), acordos de indenização com os proprietários dos veículos atingidos pelo desabamento do viaduto do Eixão Sul, em 6 de fevereiro. A conciliação se deu no âmbito do Núcleo Permanente de Mediação e Conciliação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). O valor total a ser pago pelo governo do DF será de R$ 62.021, referente à indenização pelos danos aos veículos e aos pertences deixados dentro deles. [Olho texto='”Um processo judicial de indenização para tratar desse caso, além de ser demorado, seria extremamente mais oneroso para o Estado”‘ assinatura=”Paola Aires, procuradora-geral do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pelos termos do acordo, os proprietários dos carros vão receber o ressarcimento em até 30 dias úteis. Mas a expectativa do Governo é fazer o depósito nas respectivas contas correntes bem antes desse prazo. Para a procuradora-geral do DF, Paola Aires, o acordo representa um avanço significativo. “O Novo Código de Processo Civil incentiva essa postura da fazenda pública de evitar demandas judiciais que possam ser resolvidas amigavelmente, de forma extrajudicial”, explica. “Um processo judicial de indenização para tratar desse caso, além de ser demorado, seria extremamente mais oneroso para o Estado”, observa a procuradora-geral do DF. A rapidez do acordo, firmado por meio da conciliação, também foi destacada por Fernando Silva, dono de um dos veículos atingidos. Ele se disse surpreso com a rapidez e eficiência na negociação comandada por Paola, o que evitou o longo caminho da via judicial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]
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Bloco do trecho de viaduto que desabou no Eixão será demolido
Todo o bloco do trecho que desabou do viaduto da Galeria dos Estados, no Setor Bancário Sul, em 6 de fevereiro, será demolido e reconstruído. Os demais, por sua vez, terão fundações e colunas reforçadas e receberão nova estrutura, chamada laje de consolidação. O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Antônio Coimbra; o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio; o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), Márcio Buzar; e o diretor-presidente da Novacap, Júlio Menegotto. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília É o que anunciou o governo de Brasília nesta quarta-feira (28), em entrevista coletiva no Palácio do Buriti. A decisão leva em consideração as soluções apresentadas pela Universidade de Brasília, pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF) e por demais instituições da sociedade civil, como o Clube de Engenharia. “É uma solução híbrida, uma vez que todo o trecho que colapsou será demolido e reconstruído”, afirmou o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), Márcio Buzar. Os oito pilares que compõem o viaduto serão ampliados de forma a eliminar o balanço do elevado, ou seja, o vão entre o pilar e a lateral da laje. Com isso, garante-se a estabilidade de toda a estrutura. “Já era consenso de todas as instituições envolvidas a demolição do balanço. Aumentamos a segurança quando ampliamos os pilares. O que aumentaria o custo seria demolir todas as lajes”, disse o diretor-geral do DER-DF. Outro ponto fundamental na proposta apresentada nesta quarta é a eliminação dos fatores que levaram a água a infiltrar no viaduto. Para isso, a galeria de águas pluviais que existe no interior dele será desativada. Também serão retiradas as juntas de dilatação, espaços entre as lajes por onde a água entrou e levou, ao longo dos anos, à deterioração da parte que desabou. Toda a parte superior do viaduto será recuperada e impermeabilizada. Por cima dela, será colocada uma outra estrutura, chamada de laje de consolidação, como forma de acabar com as infiltrações. A obra será feita por meio de licitação, ao custo estimado de R$ 15 milhões. O projeto executivo será de responsabilidade da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). A previsão é que até setembro a intervenção esteja finalizada. A previsão é que até maio a concorrência pública esteja pronta e, em setembro, a intervenção esteja finalizada. “Não vamos fazer licitação emergencial, uma vez que a questão do fluxo de carros naquela área está resolvida”, explica Buzar. Os recursos vêm da destinação de R$ 50 milhões de reserva de contingência determinada pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, um dia após à queda do bloco do elevado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As novas fundações, pilares e blocos serão construídos de acordo com as normas técnicas mais recentes — à época da construção da Galeria dos Estados, elas eram de 1940. Isso dará uma vida útil de cerca de 100 anos ao viaduto. As alças construídas emergencialmente serão desfeitas para manter a configuração original daquela região, como explicou Buzar. “Temos um compromisso com Brasília e com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional [Iphan]. A cidade é Patrimônio da Humanidade e temos que recuperar a paisagem urbana.” Governo avalia viabilidade de manter restaurantes embaixo de viaduto Os comerciantes que atuavam sob o bloco que desabou estão realocados provisoriamente na Rodoviária do Plano Piloto. No entanto, o governo de Brasília estuda se o retorno deles ao elevado é a opção mais adequada, de acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio. “Isso vem sendo tratado dentro de uma negociação que estamos fazendo com o pessoal dos restaurantes. Eles estão sendo alocados na Rodoviária do Plano Piloto e fizeram pleitos no sentido de mudar o ramo de atividade”, conta. De acordo com Sampaio, a discussão ocorre em parceria com o Iphan. “A situação é analisada à luz do Plano Diretor da Rodoviária. A ideia é que deixemos as pessoas atuando na rodoviária até a conclusão do viaduto e, ao término do processo, vamos saber se é razoável mantê-los ali embaixo, se aquilo respeita o tombamento da cidade”, defendeu o secretário-chefe da Casa Civil. Ações na Galeria dos Estados e monitoramento de pontes e viadutos A demolição e remoção do bloco que caiu ocorreu em 24 e 25 de fevereiro. A quebra da estrutura durou nove horas e 15 minutos ininterruptos. Cerca de 200 toneladas de entulho foram retiradas por 46 caminhões. O material será reaproveitado pela Novacap em meios-fios, tampas de bocas-de-lobo e outros equipamentos. Assim que parte do viaduto caiu, em fevereiro, o governo de Brasília iniciou os planos emergenciais para a manutenção do espaço. Primeiro o trânsito da via foi alterado para que os trabalhos de escoramento pudessem ser feitos. Edição: Paula Oliveira
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Análise de especialista escolhido pelo Crea-DF aponta para recuperação do viaduto da Galeria dos Estados
Segurança, durabilidade e custo. Esses são os três pilares da solução a ser apresentada para o viaduto da Galeria dos Estados. E, segundo relatório de especialista apontado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF), o ideal é recuperar a maior parte da estrutura. O levantamento feito pelo engenheiro Pedro de Almeida, professor da Universidade de São Paulo (USP) há 29 anos, aponta para a não demolição do tabuleiro central do viaduto da Galeria dos Estados. Foto: Andre Borges/Agência Brasília O levantamento feito pelo engenheiro Pedro de Almeida, professor da Universidade de São Paulo (USP) há 29 anos, aponta para a não demolição do tabuleiro central. Esta é a parte da estrutura em cima da qual os veículos trafegam no Eixão. “Hoje, com as premissas de sustentabilidade, é muito raro demolir estrutura com boa qualidade de material. A recomendação é manter o tabuleiro e reconstruir as asas dos pilares”, disse o especialista da USP, responsável pelo monitoramento da inspeção feita no viaduto em 2013. A posição do governo de Brasília foi apresentada em entrevista coletiva no Palácio do Buriti nesta quinta-feira (8), um dia após a Universidade de Brasília (UnB) — integrante do grupo de trabalho como convidada, bem como o Crea-DF e o Clube de Engenharia — dizer que a demolição era o caminho. O que vai definir o destino do viaduto da Galeria dos Estados Os três fatores da decisão final sobre o que vai ser feito com o restante do viaduto foram apontados pelo diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), Márcio Buzar: segurança para a população; durabilidade do material; e quantidade de recursos públicos a serem investidos. “Há consenso em aproveitar as fundações, os blocos de fundações e o núcleo do tabuleiro. Falta decidir quanto ao tabuleiro central”, disse Buzar. De acordo com ele, a conclusão com base em análises laboratoriais da UnB foi que o concreto é de boa qualidade. “De repente, aparece um segundo relatório em que se demanda a demolição”, ponderou. A presidente do Crea-DF, Fátima Có, ratificou a decisão do governo. “A opinião de demolir foi momentânea, a olho nu, no dia da queda. O Crea tem convencimento, por meios técnicos, de que é possível recuperar o viaduto com segurança.” O responsável pelo DER-DF, autarquia que administra o Eixão, ainda ressaltou que as alças de desvio no trânsito dão tranquilidade para decidir o que será feito. São, porém, uma solução temporária, pois o governo não pretende mexer na configuração da cidade. Ações na Galeria dos Estados e monitoramento de pontes e viadutos A demolição e remoção do bloco que caiu ocorreu em 24 e 25 de fevereiro. A quebra da estrutura durou nove horas e 15 minutos ininterruptos. Cerca de 200 toneladas de entulho foram retiradas por 46 caminhões. O material será reaproveitado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) em meios-fios, tampas de bocas de lobo e outros equipamentos. Assim que parte do viaduto caiu, o governo de Brasília iniciou os planos emergenciais para a manutenção do espaço. Primeiro o trânsito da via foi alterado para que os trabalhos de escoramento pudessem ser feitos. Também foi preciso monitorar pontes e viadutos, como as Pontes do Bragueto, das Garças e Honestino Guimarães e o viaduto sobre a N2, ao lado do Conjunto Nacional. A Galeria dos Estados recebeu ações de manutenção, como processo preventivo. As galerias de águas pluviais foram limpas, assim como foi feita a remoção de infiltrações. A laje também será reforçada. Edição: Marina Mercante
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Nenhuma ponte ou viaduto de Brasília apresenta risco iminente de queda
Das 12 obras de infraestrutura viária, entre pontes e viadutos, vistoriadas pelo governo de Brasília, nenhuma apresenta risco iminente de queda. O diretor-presidente da Novacap, Júlio Menegotto; o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio; o coordenador de Operações da Defesa Civil, coronel Sinfrônio Lopes; e o diretor-geral do DER-DF, Márcio Buzar. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília Essa é a conclusão do grupo de trabalho, criado após a queda de parte do viaduto da Galeria dos Estados, em 6 de fevereiro, para avaliar as condições de outras estruturas com a mesma idade. Duas estruturas estão em condições ideais para uso, cinco já apresentam sinais do tempo e quatro estão listadas como prioritárias para manutenção e monitoramento. [Olho texto='”Faremos monitoramento permanente e buscaremos recursos onde for possível, caso os R$ 50 milhões da reserva de contingência não sejam suficientes”‘ assinatura=”Sérgio Sampaio, chefe da Casa Civil do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Faremos monitoramento permanente e buscaremos recursos onde for possível, caso os R$ 50 milhões da reserva de contingência não sejam suficientes”, assegurou o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio. As inspeções foram feitas a partir de recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios à Defesa Civil logo após a queda de parte do viaduto da Galeria dos Estados, no Eixão. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), o Corpo de Bombeiros Militar do DF e o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF) auxiliaram a Defesa Civil nas inspeções. Quais são as pontes e viadutos inspecionados pela Defesa Civil Conforme o estudo, as estruturas que receberam melhor avaliação da Defesa Civil foram dois viadutos do Eixão, o da saída do Buraco do Tatu no sentido Norte-Sul e outro sobre a via S2. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em nível intermediário, estão três viadutos do Eixo L — as tesourinhas sobre 203/204 Sul, 215/216 Sul e 215/216 Norte —, um do Eixo W — tesourinha da 115/116 Norte — e a passarela de pedestres subterrânea do Eixão na altura da 15/16 Norte. As estruturas que precisam de intervenções a curto prazo, mesmo sem risco iminente de queda, são as Pontes do Bragueto, das Garças e Honestino Guimarães, além de um viaduto sobre a via N2, ao lado do Conjunto Nacional. “Fizemos uma avaliação bem conservadora. Uma pequena fissura em algum elemento da estrutura principal, sem risco de queda, já rebaixa a nota”, disse o coordenador de operações da Defesa Civil, tenente-coronel Sinfrônio Lopes, do Corpo de Bombeiros. O levantamento foi feito com base em normas da Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). Como está a situação do viaduto da Galeria dos Estados Outra estrutura avaliada foi o viaduto da Galeria dos Estados. A situação é classificada como crítica, mas os trabalhos de recuperação estão em curso. A estrutura passou por escoramento e a recuperação é alvo de estudo de grupo de trabalho formado pelo Executivo local em parceria com o Clube de Engenharia, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do DF (Crea-DF) e a Universidade de Brasília (UnB). O encaminhamento é no sentido de aproveitar parte da estrutura e fazer obras com recursos da reserva de contingência. Ainda está sendo definido se por licitação ou por contratação direta. “Estamos avaliando os custos para informar aos órgãos de controle. Em breve teremos a definição”, disse o diretor-geral do DER-DF, Márcio Buzar. Ainda segundo Buzar, o grupo de trabalho tem uma equipe responsável por vistoriar todo o DF, para além de pontes e viadutos avaliados pela Defesa Civil. Ela fará levantamento para saber que estruturas precisam passar por intervenções. Edição: Vannildo Mendes
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