Emater-DF celebra 47 anos de dedicação ao desenvolvimento rural do Distrito Federal
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) completa, nesta segunda-feira (7), 47 anos de atuação em prol do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar e nutricional da população. Fundada com o objetivo de promover o desenvolvimento rural sustentável, a empresa tem uma trajetória consolidada como referência nacional e oferece uma gama diversificada de serviços ー da assistência técnica à promoção da inclusão social e ambiental no campo. A Emater-DF tem sido uma aliada essencial dos produtores rurais. Somente em 2024, foram realizados 176.807 atendimentos em diversas áreas. O produtor Isaías Costa da Rocha, morador do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, em Planaltina desde 2007, iniciou a trajetória com a Emater-DF em 2010, participando de palestras e cursos. Isaías Costa da Rocha: “Eu planto feijão, mandioca, milho, amendoim e, com o crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que eu peguei com o apoio da Emater” | Foto: Divulgação/Emater-DF “Em 2014 recebi minha área no assentamento e sempre tive apoio da Emater-DF para acessar programas sociais e para adquirir insumos, sementes, adubos. Eu planto feijão, mandioca, milho, amendoim e, com o crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que eu peguei com o apoio da Emater, consegui construir galinheiro, um poço e comprar galinhas. Hoje, minha renda maior vem da venda de ovos. Recebo orientações sobre a criação das galinhas, vacinação e tenho tido sempre muito apoio”, conta Isaías. Ele tem cerca de 100 galinhas e toda semana vai vender os ovos no Plano Piloto. O extensionista rural Alessandro Rangel é um dos responsáveis pelos serviços de assistência técnica e extensão rural junto ao produtor. “É um dos atendimentos mais complexos que já realizei. Atuamos desde a elaboração de projetos de crédito até a construção de estruturas, manejo, sanidade e incentivo à comercialização. É gratificante ver a dedicação do Isaías”, relata. “Quando aplicamos a orientação técnica com zelo, a resposta do cultivo é inevitável. Busco alta qualidade no café e a orientação da Emater tem sido importante” Rubens Gomes, produtor rural Além de produtores que recebem assistência há muitos anos, existem aqueles que iniciaram as atividades há pouco tempo e contam com o suporte da empresa desde o planejamento da produção. Esse é o caso do produtor Rubens Alves Gomes, do Lago Oeste, que cultiva 3 mil pés de café com orientação da Emater-DF. “A orientação da Emater em relação à implantação do cafezal foi fundamental, pois é uma planta muito exigente e tem muitos tratos culturais. Inicialmente tinha 500 pés e com o início da assistência da Emater alteramos o sistema de adubação, irrigação e o espaçamento entre plantas. Aumentamos a quantidade de pés e hoje temos três mil. Fizemos quatro adubações programadas, capina permanente, manejo de pragas e estou indo para a terceira safra com um resultado excepcional”, relata Rubens. A orientação de técnicos da Emater-DF é de extrema importância para o desenvolvimento rural da capital federal Ele busca tornar a chácara autossustentável com a produção de cafés especiais. “Quando aplicamos a orientação técnica com zelo, a resposta do cultivo é inevitável. Busco alta qualidade no café e a orientação da Emater tem sido importante”, diz. Diversas frentes A Emater-DF atua em múltiplas frentes, atendendo tanto o campo quanto a cidade com o trabalho de assistência técnica e extensão rural, metodologia de trabalho que combina conhecimento técnico-científico com o saber tradicional dos agricultores. Essa abordagem é aplicada por uma equipe multidisciplinar que atua nos escritórios locais espalhados por todas as regiões do DF, garantindo atendimento personalizado e adaptado às realidades de cada território nas atividades agrícolas, de pecuária, de agroindústria, artesanato rural e outras. “Celebramos quase cinco décadas de compromisso com o desenvolvimento rural e urbano, sempre buscando inovar e ampliar nosso alcance para construir um Distrito Federal mais justo e produtivo” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Ao longo de 47 anos, a Emater-DF tem sido peça fundamental na transformação do cenário agropecuário e social do DF. “Celebramos quase cinco décadas de compromisso com o desenvolvimento rural e urbano, sempre buscando inovar e ampliar nosso alcance para construir um Distrito Federal mais justo e produtivo”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Conheça alguns serviços oferecidos pela Emater-DF ⇒ Agricultura urbana e periurbana: Apoia a implantação de hortas comunitárias, escolares e medicinais, promovendo segurança alimentar e nutricional em áreas urbanas carentes. Projetos como o de hortas urbanas beneficiam escolas, entidades sociais e unidades de internação, com orientação técnica gratuita; ⇒ Cidadania e benefícios sociais: Facilita acesso a políticas públicas, como a emissão do Cartão do Produtor Rural (com benefícios como redução de tarifas de energia e crédito rural), cadastramento no Cadastro Único (CadÚnico) e regularização previdenciária para agricultores familiares; A floricultura é uma das atividades incentivadas pela Emater-DF ⇒ Meio ambiente e regularização fundiária: Auxílio na adequação ambiental de propriedades rurais, elaborando projetos de recuperação de áreas degradadas (Prada) e cadastros no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Por meio de parcerias, como com os programas como Reflorestar, da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, são distribuídas mudas nativas para recuperação de áreas verdes; ⇒ Compras institucionais: O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) conectam agricultores familiares a mercados institucionais, garantindo renda e alimentação de qualidade para escolas e entidades assistenciais; ⇒ Crédito rural e capacitação: Orientação de produtores sobre linhas de crédito como o Pronaf e o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), além da oferta de cursos de capacitação em técnicas agrícolas, agroindústria e gestão rural; ⇒ Inovação e sustentabilidade: Projetos como o Energia Limpa – Fotovoltaica na Agricultura incentivam o uso de energias renováveis, alinhando-se aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU; ⇒ Agroindústria: Auxílio aos empreendedores rurais em todas as etapas da agroindustrialização. Isso inclui desde a implantação de unidades de processamento até a adequação às normas sanitárias, como as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e os requisitos para obtenção de registros. A empresa também oferece orientação em gestão de negócios, ajudando os produtores a organizarem seus processos de forma mais eficiente e lucrativa. Além disso, o órgão investe em capacitação, realizando cursos e treinamentos que abrangem desde o processamento de alimentos, até temas como rotulagem, normas de comercialização e controle de qualidade; ⇒ Assistência técnica individual e coletiva nas cadeias produtivas: Oferta de assistência técnica tanto individual quanto coletiva a produtores rurais de todas as regiões do Distrito Federal, promovendo o fortalecimento de diversas cadeias produtivas — como horticultura, fruticultura, floricultura, avicultura, bovinocultura, olericultura, agroindústria, apicultura, cafeicultura, piscicultura, entre outras. Para conhecer mais sobre os serviços ou solicitar atendimento, podem acessar o site e procurar uma das unidades locais da empresa. *Com informações da Emater-DF
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Investimento de R$ 7,9 mi em crédito beneficia mais de 290 produtores
O apoio em crédito à agricultura familiar tem crescido no Distrito Federal e na Região de Desenvolvimento Integrado do Distrito Federal (Ride). Por meio do Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR), o GDF concedeu R$ 7,9 milhões a 78 projetos, beneficiando 296 produtores rurais, de 2019 até 2022. O empréstimo tem como objetivo aumentar a produção, a renda e a permanência dos produtores no espaço rural ao financiar projetos de investimento e custeio agropecuários. “O crédito rural é o principal subsídio de produção para a agricultura no Distrito Federal e no Brasil”, ressalta o diretor de Gestão de Fundos da Secretaria de Agricultura (Seagri), José Luiz Guerra. O crescimento do fundo nos últimos anos – que subiu de R$ 1,42 milhão em 2019 para R$ 2,01 milhões em 2022 – se deve ao próprio empréstimo. O capital que retorna dos pagamentos é cedido a novos produtores, formando um ciclo. “A nossa inadimplência é pequena, então a gente consegue ter um controle bom e costuma ter uma arrecadação de até R$ 3 milhões ao ano de pagamento do que foi emprestado”, acrescenta Guerra. Podem ser beneficiados pelo FDR produtores rurais assistidos pela Emater, associações e cooperativas de produtores rurais e empresas rurais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Além disso, houve uma maior procura pelo FDR devido à permanência da concessão durante o auge da pandemia da covid-19 e à facilidade de acesso ao crédito aos produtores. “Na pandemia, os produtores tiveram problemas na concessão das outras linhas de crédito, mas aqui na Secretaria de Agricultura não paramos”, afirma o diretor. “Os créditos maiores para os produtores exigem a garantia da terra, e muitos deles não têm as escrituras. Esse fundo usa avalista, e o próprio governo avalia o produtor rural”, explica. Benefícios Produtores rurais assistidos pela Emater, associações e cooperativas de produtores rurais e empresas rurais podem ser beneficiados pelo FDR. É necessário elaborar um projeto técnico e apresentar documentos pessoais, fundiários e ambientais. Mais informações sobre o empréstimo podem ser obtidas no site da Seagri. Nos últimos dois anos, o fundo financiou projetos de agroindústria cervejeira e de embutidos, trator, estufas agrícolas, energia fotovoltaica, irrigação, equipamentos de grãos, veículos para transporte, retroescavadeira, implemento agrícola e agrofloresta. A produtora rural Fátima Cabral usou valor concedido pelo FDR para comprar um furgão para fazer a distribuição de cestas de frutas e verduras Fátima Cabral, 63 anos, é responsável, ao lado da família, pela Pé na Terra Agroecologia, que produz frutas, legumes, verduras e hortaliças em uma chácara no Núcleo Rural Pipiripau, em Planaltina. O projeto foi beneficiado pelo FDR de crédito. Com o valor concedido, a família comprou um furgão para fazer a distribuição das cestas vendidas no formato CSA (comunidade que sustenta a agricultura). “Nós fazíamos a entrega com uma Kombi e precisávamos fazer em dois dias da semana, porque não cabia tudo. Agora, a gente realiza apenas na terça-feira a entrega em todos os pontos: 409 Norte, 113 Sul e Funai. Agilizou, porque agora em um dia apenas fazemos tudo”, afirma. Por semana, os produtores costumam levar mais de 45 cestas no veículo. Essa não foi a primeira vez que a família recorreu a um auxílio do governo para incrementar a produção. O filho dela e a nora também participaram do Prospera, da Secretaria de Trabalho (Setrab), para angariar recursos para a implementação de banana na chácara. “Aqui em Brasília estamos muito bem-apoiados pelo governo, com órgãos como a Secretaria de Agricultura, a Emater e a Embrapa”, destaca Fátima.
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Semana Santa aquece vendas no Mercado do Peixe
Reaberto em 2020, o Mercado do Peixe recebe diariamente cerca de meia tonelada de pescados produzidos por piscicultores do DF e Entorno. As vendas às vésperas da Sexta-feira da Paixão aumentam aproximadamente 70% | Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília A tilápia em posta tem destino certo na casa de Laurício Monteiro, 54. É temperada com sal e cozida em azeite de dendê, leite de coco e açafrão. Nessa quarta-feira (13), o veterinário atravessou a cidade para garantir a moqueca baiana da família. Saiu do Jardim Botânico e dirigiu até as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) em busca do produto oferecido pelo Mercado do Peixe. “Gosto da ideia de comprar dos produtores locais. O pescado é fresco e, o preço, imbatível”, conta. “Para a Semana Santa, estou levando 11 kg de tilápia – são 28 pessoas na família, todos comem bem”. As vendas no Mercado do Peixe crescem aproximadamente 70% às vésperas da Sexta-Feira da Paixão – saltam de 80 a 100 atendimentos diários para mais de 130. O movimento intenso é sentido pela vendedora Bruna Regosino, 20. A jovem divide sua atenção entre o telefone e os clientes que compram direto no balcão. “Recebemos muitas encomendas por aplicativos de mensagem, é mais prático”, afirma. “A pessoa já diz como quer o peixe, a quantidade. E a gente deixa tudo prontinho, é só buscar”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desativado por quase três anos, o Mercado do Peixe reabriu suas portas em 2020. O espaço recebe, diariamente, cerca de meia tonelada de pescado vindo de 32 piscicultores do DF e Entorno. Apesar da tilápia ser a campeã em vendas, outras espécies produzidas na região também fazem sucesso na mesa do brasiliense. É o que garante Luciano Andrade de Carvalho, presidente da Coopindaiá (Cooperativa Mista da Agricultura Familiar, do Meio Ambiente e da Cultura do Brasil) e administrador do Mercado do Peixe. “O segundo mais vendido aqui é o tambaqui, seguido pelo pintado e surubim”, destaca. “Oferecemos mais de 20 variedades, incluindo camarão e peixes de água salgada, os únicos que não vêm de produção local”.
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Curso qualifica jovens do campo para gestão de negócios
O programa de empreendedorismo e sucessão rural Filhos deste Solo, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), está qualificando mais de 20 jovens na construção e execução de um plano de negócios. O curso, que tem duração de 20 horas-aula, é o primeiro em formato presencial realizado pelo Instituto Federal de Brasília (IFB) desde o início da pandemia | Fotos: Divulgação/Emater-DF O objetivo do curso é a inclusão socioeconômica, geração de renda e a realização pessoal e profissional por meio da gestão do próprio empreendimento. Voltado a jovens ligados ao campo, o programa visa diminuir o êxodo rural e mostrar alguns caminhos para estruturar um negócio e empreender com maior possibilidade de sucesso no campo. [Olho texto=”“A capacitação de jovens na área rural faz parte das orientações do GDF de instituir políticas públicas capazes de melhorar as condições de vida no campo e de garantir a sucessão rural nas propriedades agropecuárias”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O curso, que tem duração de 20 horas-aula, termina nesta sexta-feira (10) e está sendo ministrado em parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB), no campus de Planaltina. A grade está dividida em nove palestras com os temas: Sucessão familiar, Associativismo e cooperativismo, Marketing no agro, Pesquisa de mercado (partes 1 e 2), Viabilidade do negócio, Políticas públicas, Entendendo meu negócio e Exportação no agro. Com as aulas, o curso vai auxiliar os alunos na construção de um plano de negócio que também fará parte da disciplina de Administração rural do curso de Técnico em agropecuária avançado, do instituto. O plano de negócios ajudará o empreendedor a saber se a ideia é viável. Também o auxiliará na busca por informações mais detalhadas sobre o setor, produtos e/ou serviços que serão oferecidos, clientes, concorrentes e fornecedores. Um dos principais benefícios de elaborar um plano de negócios é descobrir os pontos fortes e fracos da proposta de negócio. Desde o início da pandemia, é o primeiro curso ofertado pelo IFB no formato presencial, seguindo todos os protocolos de segurança sanitária. Os alunos tiveram de apresentar o comprovante de imunização no ato da inscrição. [Numeralha titulo_grande=”240″ texto=”jovens de todo o DF, entre 16 e 29 anos, já foram capacitados pelo projeto Filhos deste Solo” esquerda_direita_centro=”direita”] O gerente de Desenvolvimento Econômico da Emater-DF, Frederico Neves, foi responsável pelas palestras de Viabilidade do negócio e Políticas públicas. “Nas aulas presenciais, conseguimos ter a certeza de que os alunos estão focados no conteúdo. Além disso, há maior interação entre nós, tanto nas aulas quanto nos intervalos. Isso é algo que fica empobrecido no formato on-line”, ressalta Neves. Filhos deste Solo O programa de empreendedorismo rural Filhos deste Solo foi criado pela Emater-DF em 2019, com objetivo de apoiar a permanência dos jovens no campo, com condições dignas, por meio de incentivo na condução de negócios bem-sucedidos, dotando-os de competências e habilidades, com novas perspectivas culturais, sociais e empreendedoras dentro da própria comunidade. “A capacitação de jovens na área rural faz parte das orientações do Governo do Distrito Federal de instituir políticas públicas capazes de melhorar as condições de vida no campo e de garantir a sucessão rural nas propriedades agropecuárias”, afirmou a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa, que já contou com outros parceiros, tem sido executado em parceria com o IFB. Ao todo, já foram capacitados 240 jovens, entre 16 e 29 anos, de todo o DF. Só podem participar pessoas que sejam ligadas de alguma forma a uma propriedade rural – ser proprietário, agricultor, filho de agricultor ou funcionário de empresa ou propriedade rural. *Com informações da Emater-DF
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Lei regulariza 5 mil ocupações rurais no Distrito Federal
Na manhã desta quinta-feira (3), em solenidade no Palácio do Buriti, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei Professor Aníbal, que permitirá a regularização de cinco mil ocupações rurais no Distrito Federal. Com a nova legislação, os terrenos de natureza rural poderão ser legalizados, permitindo que pequenos, médios e grandes produtores tenham segurança jurídica para produzir e gerar emprego e renda no campo. Fruto de uma reivindicação de décadas, a lei recebeu o nome de um dos líderes do movimento pela regularização das terras rurais: o professor Aníbal Coelho. Falecido em janeiro deste ano, ele foi fundador da Associação de Proprietários e Produtores Rurais do Núcleo Rural Casa Grande, no Gama. “A grande maioria dos agricultores veio para cá com a promessa de desenvolvimento, crescimento e sustentação das suas famílias, e eles estão há 60 anos aguardando o cumprimento dessas promessas”, destacou o governador Ibaneis Rocha. “Infelizmente, a maioria não teve a oportunidade de ver a sanção de um projeto desta natureza, que dá a condição de regularização fundiária para mais de cinco mil famílias do DF.” [Olho texto=” “A grande maioria dos agricultores veio para cá com a promessa de desenvolvimento, crescimento e sustentação das suas famílias, e eles estão há 60 anos aguardando o cumprimento dessas promessas”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”centro”] Avanços na regularização O presidente da Terracap, Izidio Santos, lembra que o DF, com expressivos avanços na área urbana, amplia sua ação. “Agora, [o governo] dá um passo importante na área rural para levar segurança às pessoas que moram em ocupações rurais históricas”, afirma. “Vamos dar a eles o título de propriedade, assim como na área urbana já existe isso de uma maneira muito célere”. [Olho texto=”“Agora, o governo dá um passo importante na área rural para levar segurança às pessoas que moram em ocupações rurais históricas”” assinatura=”Izidio Santos, presidente da Terracap” esquerda_direita_centro=”centro”] Por sua vez, o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, Leonardo Mundim, ressalta: “A nova lei traz segurança jurídica aos ocupantes a partir de uma construção democrática do anteprojeto, que foi imbuída da vontade de encontrar ou criar soluções”. Também presente à cerimônia, o secretário de Agricultura, Candido Teles, valoriza a medida: “Essa lei vai ao alcance de todos. A paz social no campo só se consegue com a segurança jurídica, e a segurança jurídica é o documento que você tem da sua propriedade”. [Olho texto=”“A paz social no campo só se consegue com a segurança jurídica, e a segurança jurídica é o documento que você tem da sua propriedade”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”centro”] Pedido atendido [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a cerimônia, em retorno a uma demanda encaminhada pela comunidade local, o governador Ibaneis rocha anunciou a meta de construir uma sede definitiva para a escola do Núcleo Rural Casa Grande. “O pedido será analisado imediatamente. Vamos arrumar recursos para construir essa escola”, assegurou Ibaneis Rocha. “Essa é uma demanda antiga”, explica o presidente da Associação dos Produtores e Proprietários do Núcleo Rural Casa Grande (APNR), Jacinto Lima. “É um projeto de escola para mais de mil alunos para atender a comunidade e outros moradores num raio de 10 quilômetros daquela região.” Lei Professor Aníbal O texto da lei, de iniciativa do Executivo local, foi elaborado pela Terracap em conjunto com a Secretaria de Agricultura (Seagri) e contou com dezenas de sugestões do setor produtivo rural. A presidente do Conselho Rural do Lago Norte, Mônica Peres, que representa mais de 20 associações rurais, participou da preparação da minuta do anteprojeto de lei. Ela comemora a conquista da isonomia da lei, que entendeu a utilização rural de terras em áreas urbanas. “Não importa onde está o terreno, mas o uso dela [da terra], a destinação dela”, diz. Produtora rural, Mônica planta pitaia, cupuaçu e graviola, além de criar galinhas caipiras e comercializar ovos. Mas o destaque de sua produção, aponta, é outro: “Somos grandes produtores de abelhas meliponas, as que não têm ferrão. O mel é exótico”. O grande diferencial de sua região, pontua, é a produção orgânica. “Não podemos permitir que isso acabe, e a Lei Professor Aníbal virá para garantir essa continuidade”, conclui. * Com informações da Emater e da Terracap
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Mais 6,1 quilômetros de asfalto no Caminho das Escolas
Ibaneis recebe representantes do DER/DF no Palácio do Buriti | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O Governo do Distrito Federal, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), autorizou a pavimentação de 6,1 quilômetros da DF-440, no trecho entre o condomínio RK e a Rota do Cavalo, região rural de Sobradinho (veja no mapa ao final desta reportagem). A decisão foi tomada em reunião com o governador Ibaneis Rocha na tarde desta quinta-feira (24). Veja mais no vídeo abaixo: O projeto, que já está em fase de conclusão para ser licitado, faz parte do programa Caminho das Escolas, do GDF. A ação pretende levar asfalto à porta de todas as unidades de ensino da área rural do Distrito Federal. No próximo trecho pavimentado serão beneficiados os alunos da Escola Classe (EC) Santa Helena, em Sobradinho. Fundada em 1964, a unidade de ensino é uma das mais antigas da região. Por lá, pelo menos 130 crianças, além do corpo docente e do núcleo administrativo, enfrentam problemas diários como a lama no período das chuvas e, na seca, a poeira. Esta, inclusive, é responsável por diversos problemas respiratórios desenvolvidos em alunos e professores. [Olho texto=”“Será uma benfeitoria que vai trazer vários ganhos, inclusive na saúde das pessoas e na valorização dos nossos imóveis”” assinatura=”Paulo Alves, síndico do condomínio RK” esquerda_direita_centro=”centro”] “É uma reivindicação antiga da população e nossa expectativa é passar por todos os trâmites legais e iniciarmos as obras até o final do ano”, afirma o diretor do DER/DF, Fauzi Nacfur. Isabel Cristina dos Reis é diretora da EC Santa Helena. Aos 56 anos, a unidade de ensino sempre enfrentou diversos contratempos, principalmente no período de chuvas. Isabel dá seu testemunho. [Numeralha titulo_grande=”8 mil moradores” texto=”do RK e toda a comunidade escolar beneficiados” esquerda_direita_centro=”centro”] O ônibus que transporta os alunos da área rural atolava frequentemente. Houve até ocasiões em que o veículo não conseguiu levar as crianças de volta para casa. “Será a concretização de um pedido e de uma espera de muitos anos”, diz a diretora, aliviada. Condomínios e chácaras [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mas não só a comunidade escolar será beneficiada. Quem também ganha com o asfalto são os donos de chácara da região e os 8 mil moradores do condomínio RK. O trecho de terra começa na porta do residencial. Depois de asfaltado, o caminho vai garantir comodidade a quem sai e chega em casa. Além disso, servirá como uma alternativa para quem sai de Sobradinho rumo ao Paranoá, até chegar à DF-440. “Será uma benfeitoria que vai trazer vários ganhos, inclusive na saúde das pessoas e na valorização dos nossos imóveis”, aposta o síndico do RK, Paulo Alves.
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Vistoria nas obras do canal Santos Dumont
Produtores rurais e moradores de Planaltina e Sobradinho terão mais tranquilidade para produzir frutas e legumes que são distribuídos em todo o Distrito Federal. Isso porque está em fase final a obra de revitalização do sistema de canais de irrigação Santos Dumont. O canal está localizado ao norte da cidade de Planaltina e utiliza a água do Ribeirão Pipiripau. A previsão é que ele seja entregue até o fim do mês de setembro. Representantes da Caesb, do Comitê da Bacia Hidrográfica do Paranaíba (CBH-Paranaíba), da Adasa, da Seagri-DF, da Emater e produtores usuários realizaram uma visita técnica nas obras de revitalização do Canal Santos Dumont, na manhã de terça-feira (1/9). Foto: Divulgação O objetivo da visita foi acompanhar a última fase dos serviços, que tiveram investimentos de R$ 3,2 milhões – valor resultante do saldo da Tarifa de Contingência cobrada dos usuários durante a crise hídrica. Também foi investido mais R$ 1,8 milhão arrecadado pela cobrança do uso dos recursos hídricos, sendo esse valor destinado pelo Comitê de Bacia do Paranaíba. As obras realizadas no ramal principal e nos oito canais secundários do Santos Dumont vão contribuir na redução do índice de perdas de água na região e ampliar a disponibilidade hídrica para os produtores rurais e os moradores das cidades de Planaltina e de Sobradinho. O assessor da Diretoria de Engenharia da Caesb Antonio Harada acompanhou a vistoria. Segundo o engenheiro, a Caesb prestou apoio técnico para a reestruturação do canal, com a utilização de novos materiais e eliminando a ocorrência de perdas. “Nosso apoio foi fundamental para contribuir na redução de perdas do canal, incentivando um consumo racional da água”, contou ele. Desta forma, segundo Harada, os produtores rurais vão conseguir realizar o trabalho deles sem afetar o fornecimento de água aos moradores de Planaltina. O trabalho teve a participação dos agricultores, que ofereceram mão de obra. As tubulações e os registros foram fornecidos pela Caesb. Também esteve presente o engenheiro florestal Fábio Bakker, da Assessoria de Meio Ambiente da Caesb e integrante do CBH-Paranaíba. Para ele, as obras de revitalização do Canal estão bastante adiantadas e dentro do prazo estimado de conclusão. “Com esta visita, tivemos a oportunidade de verificar alguns ajustes necessários para a entrega da obra”, explicou. A presidente da Associação do Canal Santos Dumont, Flávia Kikuchi, e também produtora rural de hortaliças há oito anos na região, enalteceu o trabalho realizado. “Este governo teve uma visão bastante diferenciada dos anos anteriores. Já passamos por muitas dificuldades em que tivemos perdas das nossas produções”, conta ela. Ela ressalta que, agora, com a união de vários órgãos, foram enxergados. “Os benefícios serão inúmeros, tanto para os produtores, quanto para os moradores das regiões que também utilizam da água do Canal”, ressaltou Flávia. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília O sistema de canais de irrigação Santos Dumont está localizado ao norte da cidade de Planaltina e utiliza a água do Ribeirão Pipiripau. Atende 90 agricultores – que produzem hortaliças, frutas e legumes para todo o Distrito Federal. A tomada d’água desse sistema está localizada acima da captação da Caesb, utilizada para abastecimento da cidade de Planaltina. Com a tubulação do canal Santos Dumont, as perdas de água do canal, que anteriormente infiltravam no solo, agora passam a integrar o sistema de abastecimento de Planaltina e Sobradinho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto de revitalização do Canal Santos Dumont vem sendo desenvolvido há mais de cinco anos. A reestruturação dos canais secundários começou em 2019, usando 7,6 mil metros de tubulações fornecidas pela Caesb. Já nas obras da tubulação no canal principal, que iniciou em junho de 2020, foram instalados aproximadamente 9,9 mil metros de tubos com diâmetros entre 800 e 250 mm. Com 18 km de extensão, o canal foi construído em 1984 e começou a ser operado em 1989. Ele corre paralelo à rua principal do núcleo rural e tem oito ramais. * Com informações da Caesb
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GDF Presente recupera 7 quilômetros de estrada rural em Planaltina
Patrolamento da via e das 16 ruas transversais deve ser concluído até 23 de junho | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília O Governo do Distrito Federal mantém o GDF Presente a pleno vapor. A partir desta terça-feira (16), equipes do programa estarão por uma semana no Núcleo Rural Vale Verde, em Planaltina, para benfeitorias diversas. Os trabalhos incluem limpeza e nivelamento de 7 quilômetros da estrada rural para viabilizar, com qualidade, o trânsito no local. Planaltina é a mais extensa região administrativa do DF e a que tem a maior área rural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em razão disso, os serviços fora da zona urbana são constantes. No Vale Verde, as melhorias neste trecho de estrada são ainda mais relevantes porque se trata de um caminho para as unidades de ensino rurais Escola Classe Vale Verde e Morumbi. Além disso, a via dá acesso às 160 propriedades com produção de hortaliças, frutas e animais. O criador de animais Francisco Gildenir, 43 anos, relatou que a chuva deste ano danificou bastante a via, e que as obras vêm em boa hora. “Ruim estava, agora vai melhorar 100%. Só de passar as máquinas vira outra estrada”, comemorou o trabalhador rural. O coordenador do Polo Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves, explicou que a escolha das áreas rurais tem a ver com as distâncias do núcleo urbano e a dificuldade operacional da administração em atender os moradores. Obra dá mais segurança para alunos e produtores rurais | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília “E é aí que nós, do GDF Presente, atuamos para dar mais empoderamento na realização de serviços ao administrador”, dwclarou Alves, acrescentando que a via não está em piores condições porque passou por reparos em 2019. “Fazer o Estado presente na área rural é levar mais qualidade aos alunos que precisam usufruir do ensino das escolas da região, aos moradores e, também, àqueles que buscam o lazer e o descanso”, afirmou o administrador de Planaltina, Antônio Célio Pimentel. A conclusão do patrolamento dos 7 quilômetros da via e das 16 ruas transversais está prevista para o próximo dia 23.
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Terracap assina termos para concessão de uso de terra rural
| Foto: Terracap / Divulgação A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) assinou nesta segunda-feira (23) termos de concessão de uso de terra, em parceria com Secretarias de Agricultura e Educação, para garantir que escolas e produtores rurais tenham legalidade nas suas atividades. A solenidade de entrega dos documentos foi feita no auditório da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) em Brasília. Beneficiária da medida, a cidadã Hosana Alves não conteve as lágrimas e definiu como “luta” a caminhada até conseguir a regularização de sua propriedade. Ela recebeu das mãos do diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, Leonardo Mundim, e dos secretários Dilson Resende (Agricultura) e João Pedro Ferraz (Educação) um termo de concessão de uso das terras às quais se dedicam. “Essa regularização permite, com a cessão de direito de uso, uma segurança jurídica nessas áreas para que não se questione a regularidade das atividades desenvolvidas nos locais. Com estes termos, a situação jurídica desses terrenos fica garantida, e ainda facilita a obtenção de financiamentos de órgãos e entidades governamentais e não-governamentais”, esclarece o diretor Mundim. O professor Ari, como é conhecido, é o diretor do Centro Educacional Engenho das Lages há oito anos. Ele chegou à Escola Classe da zona rural do Gama, quando ela atendia 300 alunos, e a viu se transformar em um Centro de Ensino, com mais do dobro de estudantes do ensino infantil à Educação de Jovens e Adultos (EJA). Mas ainda faltava uma quadra de esportes. O dinheiro foi providenciado pelo Ministério Público do Distrito Federal. No entanto, para construir o espaço, era preciso ter um documento que atestasse o direito de os alunos usarem aquela área rural e, assim, a quadra poliesportiva deixar de ser apenas um sonho. “Eu costumava dizer que era uma irresponsabilidade do governo construir uma escola sem ter uma quadra de esportes, porque a educação física faz parte do quadro curricular. E nós tínhamos que atravessar a BR – 060 para chegar a uma quadra de esportes do outro lado da pista”, conta o professor. Agora, com o termo de cessão, ninguém correrá mais risco na hora de praticar exercícios físicos, como as irmãs Maria Eduarda, 9 anos, e Ana Cristina, 12, que participam do projeto de handball do colégio. A mãe delas está bem mais tranquila por saber que as meninas não precisarão sair da escola para se dedicarem aos esportes. “Só mesmo os professores do Engenho das Lages para assumirem a responsabilidade de atravessarem uma BR com as crianças e mantê-las seguras. É preciso ter coragem”, define. Para o secretário de Educação, João Pedro Ferraz, a regularização das terras ocupadas pelas escolas rurais é uma garantia de incremento na qualidade de ensino nessas instituições. “Nós temos vários programas do MEC e do FNDE, que nos proporcionam a construção de escolas e empréstimos, mas, para isso, um dos requisitos básicos é que tenhamos um projeto de atuação e a regularização da terra. Se nós não tivermos a regularidade, não conseguimos sequer nos candidatarmos para receber verba federal para um projeto de educação. Essa iniciativa é fundamental para que a gente possa ampliar e desenvolver a rede de escolas rurais”, afirma João Pedro. Horta formalizada Há 15 anos, uma vizinha da então empregada doméstica Hosana Alves morreu, vítima de hantavirose. A doença provocada por vírus presentes nas fezes e urina de ratos poderia facilmente fazer mais vítimas. Ao lado das casas da comunidade que vive na zona rural de São Sebastião havia um terreno baldio, transformado em lixão. “E a gente decidiu: ‘Não vai mais morrer ninguém aqui. Vamos cuidar da área. Falei com meu marido: você segura as contas da casa por um ano e paro de trabalhar para cuidar da horta’”. Uma década depois, o projeto da horta comunitária transformou-se em um programa de ação social e de ensino. Até os alunos da UnB vão aprender com as cinco famílias e os voluntários que plantam uma diversidade de folhas, legumes e frutas na área de terra que hoje foi concedida. “Sua luta é inspiradora para nós. Essa regularização é mais um dos merecidos frutos colhidos. Continue firme e conte conosco”, disse para a senhora Hosana a presidente da Emater, Denise Fonseca. O Instituto Girassol gera renda aos produtores, faz doação de alimentos e vende parte da colheita à comunidade, a preço de custo. Todos saem ganhando. Mas a coordenadora do projeto quer mais. Hosana sonha construir “uma creche e um ginásio sustentáveis para continuar atendendo a comunidade com educação, esporte e meio ambiente, que são as nossas bandeiras”. Com a assinatura do termo de cessão de uso entre a Terracap e a Secretaria de Agricultura, Hosana poderá ter a segurança jurídica para ampliar as atividades em terreno regular. “Essa horta terá um hectare [10 mil metros quadrados] e vai trazer várias possibilidades de emprego e renda para as pessoas de São Sebastião, com o valoroso apoio da Administração Regional”, comemora Leonardo Mundim, diretor da Terracap. “A regularização rural é um grande desafio pela complexidade legal e política que o tema envolve. Mas nós temos avançado muito. O governador Ibaneis tem dado todo suporte, e esperamos que, até o final deste governo, a gente deixe uma marca realmente importante para que muitos outros produtores tenham também essa segurança jurídica”, finalizou o secretário de Agricultura, Dilson Resende. * Com informações da Terracap
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Parque do Torto rumo ao protagonismo
Ibaneis recebeu diversos representantes do setor no Salão Nobre do Buriti | Foto: Renato Alves / Agência Brasília O Governo do Distrito Federal promoveu a regularização fundiária do Parque da Granja do Torto após mais de 20 anos de insegurança jurídica. Na tarde desta quarta-feira (18), foi promovida a solenidade de assinatura da Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) ao Serviço Social Autônomo Parque Granja do Torto (PGT), o que permite firmar parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e implantar o maior e melhor parque de exposição do Brasil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A concessão de cerca de 60 hectares de terras foi feita pela feita Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) à organização social de caráter privado que administra o local. Ela é válida pelo prazo de 30 anos, prorrogável pelo mesmo período. A contrapartida é uma retribuição anual de 0,5% sobre o valor de avaliação do hectare da terra, estabelecida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o que vai gerar receita em torno de R$ 320 mil para companhia. Veja mais no vídeo: “Essa assinatura é um ato simples com significado importante. Vamos poder voltar a desenvolver o agronegócio, com revitalização e investimento. Isso vai colocar Brasília como referência nacional e internacional da agropecuária”, disse o governador Ibaneis Rocha durante a solenidade realizada no Salão Nobre do Palácio do Buriti com presença de toda a equipe rural do GDF. Diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, Leonardo Mundim explica que a regularização da área foi possível a partir da individualização da matrícula e da criação de um lote específico na área onde fica o Parque Granja do Torto. “Antes o parque ficava inserido dentro de uma grande fazenda. Ela foi desmembrada e agora fica em lote específico.” [Olho texto=”60 hectares sob concessão” assinatura=”= receita em torno de R$ 320 mil à Terracap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com Mundim, isso confere segurança jurídica aos investimentos feitos ali, além de atrair desenvolvimento dos setores produtivos rural e agropecuário. “O objetivo é restabelecer as atividades do parque de exposições, gerar emprego, renda e a disseminação do conhecimento no campo do agronegócio”, ressaltou, destacando o papel da agência de desenvolvimento. Cidade Agro Presidente da instituição que agora detém as terras que compõem o Parque Granja do Torto explica que a ideia é abrir o parque todos os dias do ano, e não apenas em alguns eventos como ocorreu nos últimos anos. “O Parque de Exposições já é a melhor estrutura do Brasil, mas tem 30 anos de vida e nunca teve segurança jurídica para que projetos fossem implementados”, observou Eugênio de Menezes Farias. Dilson Resende e Ibaneis assinam documentos de CDRU | Foto: Renato Alves / Agência Brasília De acordo com o secretário de Agricultura, Dilson Resende, a expectativa é que o DF volte para o cenário nacional, e até mesmo mundial, no setor. “Era um anseio antigo da nossa classe produtiva resgatar o parque de exposições, que é importante para a amostra de genética e para a ampliação do uso, com a universidade, capacitação, centro de negócios nacional e internacional”, disse. A proposta é transformar na Cidade Agro, com representantes público, como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) e Secretaria de Economia, e da iniciativa privada, com lojas, empresas e instituições para atender toda a cadeia produtiva do setor, além da formação profissional para qualificar a população da região. Investimento A regularização fundiária da área é o primeiro passo para tirar do papel uma iniciativa antiga da CNA, que tem um plano de investimentos e projeto antigo para a área, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Diretor-geral da entidade, Daniel Carrara explica que o contato com o governador Ibaneis Rocha foi a terceira tentativa de tirar o projeto do papel. “A proposta cria o maior e melhor parque de exposição do Brasil, um parque internacional. Vamos reformar, ativar as instalações e alguns equipamentos estão previstos, como a faculdade CNA, um hotel-escola, um pavilhão de 30 mil metros quadrados cobertos, uma pista de passeio equestre, além de parques temáticos”, revelou. O projeto foi apresentado ao chefe do Executivo ainda na transição de governo. “Eu comprei essa proposta. Trabalhamos de forma bastante penhorada durante todo o ano e hoje assinamos esse documento que permite o investimento no Parque da Granja do Torto”, comentou Ibaneis Rocha. Ainda de acordo com o governador, o investimento será de mais de R$ 100 milhões, além de uma universidade do agronegócio e o retorno da exposição agropecuária de Brasília. Ainda é necessário fazer verificações jurídicas e normativas do instituto que agora tem posse da terra para avançar no projeto. “Já estamos fazendo plano e orçamentos de recuperação das unidades. É preciso efetivar a parceria para avançar nisso”, explicou.
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