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desenvolvimento rural sustentável

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Conferência discute desenvolvimento rural sustentável e solidário no DF

A 3ª Conferência de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário do Distrito Federal reuniu, nesta quarta-feira (26), aproximadamente 80 pessoas entre produtores, representantes de associações, técnicos, gestores públicos e instituições parceiras para discutir políticas e estratégias de desenvolvimento voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar. O encontro serviu como etapa preparatória para a conferência nacional promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e organizada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf). A etapa regional do DF contou com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) na organização. “O objetivo geral da atividade é a construção de uma agenda política estratégica orientada à transformação agroecológica dos sistemas alimentares e do Brasil Rural. Ressaltamos, assim, a importância desse momento para a comunidade rural, onde os segmentos produtivos elaboraram proposições de políticas públicas que atendam aos anseios da população rural do DF”, afirma a extensionista rural da Emater-DF, Amanda Venturim. O papel da agricultura familiar frente às mudanças climáticas foi um dos eixos apresentados na conferência | Foto: Divulgação/Emater-DF Os participantes se dividiram em cinco grupos que debateram os seguintes eixos temáticos: Papel da agricultura familiar frente às mudanças climáticas; Transformação agroecológica dos sistemas alimentares e fortalecimento da agricultura familiar; Reforma agrária e promoção do direito à terra, à água e ao território; Cidadania e bem viver; e Estado, participação popular e governança das políticas públicas para o desenvolvimento rural sustentável. No evento, a diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, destacou que “a conferência tem uma importância enorme para o fortalecimento do campo. Precisamos discutir ideias, criar novas propostas e verificar se estamos no caminho certo. Precisamos de políticas públicas fortes para nossos produtores, e essa construção coletiva é essencial.” "São oportunidades reais de diálogo direto. É quando conseguimos trazer, de forma transparente, o que pensa quem está na ponta, os produtores da agricultura familiar, que constroem diariamente o desenvolvimento rural" Sófia Carvalho, da Associação de Produtores do Lago Oeste Para a jovem produtora Sófia Carvalho, da Associação de Produtores do Lago Oeste (Asproeste), espaços de debates como a conferência são necessários: “São oportunidades reais de diálogo direto. É quando conseguimos trazer, de forma transparente, o que pensa quem está na ponta, os produtores da agricultura familiar, que constroem diariamente o desenvolvimento rural. Lidamos com desafios constantes, temos muitas ideias e buscamos soluções práticas, por isso enxergamos essa iniciativa com muito bons olhos.” Representando a Condraf, Samuel de Albuquerque também reforçou a importância da conferência como instrumento de diálogo. “A conferência não resolve tudo, mas abre o canal necessário para que as propostas sejam construídas a partir da escuta das organizações. Nosso objetivo é formular uma agenda política estratégica para a transformação agroecológica dos sistemas alimentares e do desenvolvimento local”, disse. [LEIA_TAMBEM]Ele lembrou que os sistemas alimentares afetam desde a permanência das famílias no campo até a oferta de alimentos saudáveis e acessíveis nas cidades. “Muitas vezes o sistema alimentar favorece o atravessador e não o agricultor. Defendemos um modelo que respeite o meio ambiente, valorize o modo de vida da agricultura familiar e assegure soberania e segurança alimentar para o país.” O superintendente de Desenvolvimento Agrário no Distrito Federal, do MDA, Lukas Nunes de Lima, lembrou que o Distrito Federal voltou a acessar crédito rural após anos de interrupção. “Com esforço conjunto, restabelecemos o Pronaf A, o Pronaf B e o microcrédito. Estamos retomando políticas essenciais, como o Programa de Aquisição de Alimentos, que volta a receber investimentos.” Lukas reforçou a importância das propostas que serão levadas à etapa nacional. “Que as propostas aprovadas aqui representem verdadeiramente o DF.” *Com informações da Emater-DF

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Programa ajuda produtores rurais a se adaptarem às mudanças climáticas

Nesta semana em que foi celebrado o Dia do Cerrado, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) lançou o Programa Emater-DF no Clima, uma iniciativa voltada à adaptação dos produtores rurais às mudanças climáticas, reconhecendo-os como agentes de proteção do clima. O objetivo é transformar o DF em referência nacional, preparando os produtores para os desafios climáticos, com a inserção no mercado de carbono, e contribuindo para a segurança hídrica, preservação do Cerrado e o desenvolvimento rural sustentável. Programa Emater-DF no Clima visa contribuir para a segurança hídrica, a preservação do Cerrado e o desenvolvimento rural sustentável | Foto: Divulgação/ Emater-DF Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a empresa quer fortalecer o papel do produtor rural como prestador de serviços ambientais e agente protetor do clima. “Esse projeto vai ampliar e fortalecer as ações preservacionistas, por meio de articulações e parcerias entre instituições, somando esforços para que os produtores rurais participantes do programa sejam prestadores de serviços ambientais e fornecedores de crédito de carbono”, diz Cleison. “Queremos que os produtores rurais atendidos pela Emater-DF, ao implantarem práticas de adaptação às mudanças climáticas, tornem-se fornecedores de crédito de carbono às instituições ou empresas que precisam realizar a compensação ambiental” Anne Caroline Borges, engenheira ambiental da Emater-DF Entre as ações do programa, idealizado pelas engenheiras ambientais da Emater-DF Anne Caroline Borges e Icléa Silva, estão os projetos Plantar Cerrado, Fazendas de Carbono e Saneamento Rural, além da participação da Emater-DF em conselhos deliberativos para a criação de políticas públicas. “Para a elaboração do projeto, foram dois anos de pesquisa, estudo de legislação, além de viagem técnica ao projeto Conservador das Águas, em Extrema (MG), para troca de experiências”, contou Icléa. “Queremos que os produtores rurais atendidos pela Emater-DF, ao implantarem práticas de adaptação às mudanças climáticas, tornem-se fornecedores de crédito de carbono às instituições ou empresas que precisam realizar a compensação ambiental. É possível compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico da propriedade com a melhoria do microclima local”, explica Anne Caroline. A implantação do programa será realizado por sub-bacias hidrográficas, sendo priorizadas aquelas que possuem conflitos pelo uso da água, presença de nascentes e necessidade de recomposição e conservação da vegetação nativa. Projetos envolvidos • Projeto Plantar Cerrado – Como um braço operacional do programa Emater-DF no Clima, o projeto incentiva o produtor rural a adotar práticas conservacionistas que irão refletir na melhoria da qualidade e quantidade da água, e promover a adequação ambiental das propriedades rurais. • Projeto Fazenda de Carbono – Visa à identificação de imóveis rurais aptos para o mercado de carbono e elaboração de projetos passíveis de obter certificações e registros necessários para a comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário e regulado. • Políticas Públicas – Participação da Emater-DF no Conselho de Meio Ambiente do Distrito Federal (Conam-DF) e Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH-DF) para contribuir na elaboração de normas e legislações referentes ao tema, assim como em outros grupos de trabalho com a mesma temática. *Com informações da Emater-DF

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