Brasília Design Week 2025 segue com exposições no Museu Nacional da República e no Espaço Oscar Niemeyer
A terceira edição da Brasília Design Week foi encerrada oficialmente no último dia 24, mas o convite à imersão no universo criativo continua aberto ao público. Parte da programação permanece em cartaz na capital, com destaque para as exposições em exibição no Museu Nacional da República e no Espaço Oscar Niemeyer. A entrada é gratuita. Mostra no Museu Nacional da República homenageia a arquiteta Janete Costa com uma seleção de projetos e criações que marcaram sua trajetória | Fotos: Luh Fiuza/VGDF No Museu Nacional, a mostra principal da BDW 2025 pode ser visitada até 20 de julho. Com o tema Memória, Design e Futuro, a exposição reúne curadorias inéditas que aproximam tradição e inovação. Entre os destaques estão Horizonte em Risco, com obras de mobiliário, arte e artesanato, e Contornos do Amanhã, que apresenta peças autorais de joalheria e artesanato contemporâneo. Já a mostra Viva Janete! homenageia a arquiteta Janete Costa com uma seleção sensível de projetos e criações que marcaram sua trajetória. No Espaço Oscar Niemeyer, segue até 3 de agosto a exposição Quando o Imaginário e a Fé vão às Ruas, do fotógrafo Bruno Jungmann. As imagens capturam expressões populares que ocupam o espaço urbano, revelando o entrelaçamento entre fé, memória e cultura. Realizada de 17 a 24 de junho, a BDW 2025 promoveu mais de 40 atividades gratuitas pela cidade, entre oficinas, desfiles, circuitos, conversas e palestras. A programação atraiu o público para ateliês, museus, galerias, lojas e embaixadas, reunindo designers de todas as regiões do país e nomes consagrados como Ana Neute, Marcelo Rosenbaum, Guto Requena, Rodrigo Ambrósio, Philipe Fonseca, Yankatu e Victor Leite. Programação da semana oficial da Brasília Design Week 2025 incluiu desfiles, oficinas e palestras Também marcaram presença talentos locais como André Neves, Danilo Vale, Daisy Barros, Fluides Cerâmicas e Mutum, reforçando a diversidade e a potência criativa do Distrito Federal no cenário nacional. A escritora Ilona Criadora, que conduziu a oficina O Poder da Fala, destacou que a BDW 2025 atraiu um público que vai além do universo do design. Para ela, o ambiente da mostra propicia negócios ao mesmo tempo em que educa, o que tornou sua participação ainda mais especial. [LEIA_TAMBEM]“Estamos em um momento em que o digital domina toda a comunicação. Saber gravar um conteúdo, fazer uma live, preparar uma aula ou conduzir uma negociação online é fundamental para o avanço dos negócios e da cultura. Foi o match perfeito”, afirma. A vice-governadora do DF, Celina Leão, também celebrou o sucesso do evento. “Mais que um evento dedicado ao design, a BDW 2025 fomenta a economia da cultura e da criatividade. É um evento que se conecta com a população, que pode ver de perto a produção com DNA genuinamente brasiliense, e que reafirma a relevância da nossa cidade no universo criativo”, ressalta. O evento é uma realização do Desponta Brasil e do Instituto Brasil de Economia Criativa, com correalização da Abimóvel, com apoio da Vice-Governadoria do Distrito Federal e das secretarias de Turismo (Setur-DF), Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). Serviço Exposição Brasília Design Week 2025 → Museu Nacional da República: até 20 de julho → Espaço Oscar Niemeyer: até 3 de agosto → Entrada gratuita → Horário de funcionamento: terça a domingo, das 9h às 18h. *Com informações da Vice-Governadoria
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Brasil Fashion Week terá desfiles com mulheres mastectomizadas e mães atípicas
O Brasil Fashion Week retorna a Brasília pela 17ª vez, o evento gratuito será realizado no Taguatinga Shopping entre os dias 25 e 27 de outubro. A ação conta com o apoio da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) e do grupo Paulo Octávio, e marca o aniversário de três anos da iniciativa que tem revolucionado a forma como a moda é vista. Além de o BRFW ser um desfile de tendências, também transforma vidas ao promover a inclusão de todas as idades, gêneros e histórias. A 17ª Edição da BRFW em Brasília vai ser realizada no Taguatinga Shopping entre os dias 25 e 27 | Foto: Divulgação/SMDF Esta edição especial, com mais de 100 desfiles, com o tema “Onde a Moda Muda Vidas”, vai celebrar as causas voltadas para mulheres mastectomizadas e mães atípicas com seus filhos que irão ocupar a passarela, trazendo à tona histórias de superação e mostrando que a moda tem poder de ressignificar vidas. “Este é o evento que a beleza é medida pelo impacto que ela provoca – uma verdadeira celebração da diversidade e da força humana,” afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Para a BRFW, a moda vai além da estética; ela tem o poder de ser um agente de mudança, quebrando estigmas e oferecendo novas possibilidades para aqueles que muitas vezes são deixados à margem. “A edição de 2024 já nasce com força, tanto pela qualidade dos desfiles, quanto pelo seu impacto social profundo. A moda deve ser mais uma ferramenta para a inclusão”, acrescentou Giselle. Rodrigo Dantas, organizador do BRFW, define o evento como uma plataforma para o diálogo social. “Estamos criando uma moda que não exclui, mas que acolhe, inspira e transforma. Este evento é um reflexo da nossa sociedade, onde o valor de uma pessoa está na sua essência, nas suas conquistas, e não apenas na sua aparência”. Serviço 17ª Edição da BRFW – “Onde a Moda Muda Vidas” Datas: 25, 26 e 27 de outubro Local: Taguatinga Shopping Horários: 25/10, das 19h30 às 22h; 26 e 27/10, das 10h30 à 22h. *Com informações da SMDF
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Reaberta, com muita alegria, a Passarela do Samba
Foi aberto oficialmente na noite desta quinta (22) o desfile das escolas carnavalescas de 2023 na Passarela do Samba Marcelo Sena – nome dado em homenagem ao sambista do DF que faleceu em janeiro –, montada no Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte). Os desfiles serão realizados até sábado (24), com a divulgação dos resultados e aclamação da grande campeã no domingo (25). Integrado à cerimônia, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues (C), comemorou: “O samba está voltando. Não existe época para sonhar, nem época para que o sonho se realize. Está aqui o sonho sendo realizado” | Fotos: Caio Marins/Secec Presentes à cerimônia, representantes de 13 escolas e de suas comunidades, membros do candomblé, da corte do Momo e outras personalidades do carnaval e do samba assistiram à lavagem da pista com água de quartinha – uma infusão com ervas para abrir os caminhos desse importante segmento da economia criativa. As escolas de samba do DF não desfilavam desde 2014. “O samba está voltando”, ressaltou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Não existe época para sonhar, nem época para que o sonho se realize. Está aqui o sonho sendo realizado. O desafio é continuar [com o desfile] ano após ano. Ano que vem, tem de ser ainda mais bonito”. Caminhos abertos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para que os grupos carnavalescos pudessem sair às ruas neste ano, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) investiu R$ 7 milhões em recursos diretos, além de R$ 5 milhões em editais anteriores, como o que criou a Escola de Carnaval. A medida foi fundamental para capacitar o segmento. À frente da Escola de Carnaval, Milton Cunha foi o mestre de cerimônias. O carnavalesco paraense, que divide suas atividades entre Rio de Janeiro e Brasília, era todo alegria. “Estou muito feliz”, disse. “Foram nove anos de espera. Eu penso no soldador, no serralheiro, na bordadeira, nesses artistas populares que precisam ocupar esse território, vindos de todas as regiões administrativas”. A subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Sol Montes, também era toda alegria. “Só tenho a agradecer a essas pessoas, pois são muitos sonhos reunidos num só”, declarou. “Quando eu pus o pé nessa avenida pela primeira vez, vi nos olhos de muita gente a dúvida: ‘será que vai ter carnaval?’ Hoje eu ouvi tanto ‘obrigado’ que valeu a minha vida”. Tradição africana Tradição da lavagem das ruas com uma infusão de ervas celebra caminhos abertos Ao som de um ponto cantado para Exu Onan, reverenciado na Umbanda como o orixá que abre caminhos, o sambista Dilson Marimba, homenageado da noite, foi um dos primeiros a entrar na Passarela do Samba, ao lado de Sol Montes e do titular da Secec. [Olho texto=”“Desfile fora de época vai atrair muito turismo, e os empresários vão ganhar muito dinheiro” ” assinatura=”Francisco Paulo Ferreira, presidente da Escola de Samba Bola Preta, de Sobradinho” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a tradição, as escolas de samba nasceram dos terreiros de candomblé africanos. Nesses rituais, reza a crença, as divindades comparecem e protegem seus filhos quando convocadas pelos atabaques – e foi assim que os africanos escravizados fizeram ao longo de mais de 350 anos, tempo durante o qual foram vítimas da desumana prática. Ao assumir a cerimônia, o presidente da Escola de Samba Bola Preta ,de Sobradinho, Francisco Paulo Ferreira, se disse dividido entre a alegria de ver o desfile voltar e “a tristeza de saber que muita gente não tem o devido respeito” a essa manifestação cultural. “Foi tudo meio ‘atropelado’, mas te digo uma coisa: segunda-feira vamos começar a planejar o carnaval de 2024”, afirmou. Ferreira sonha alto. Pensa no projeto de fazer um desfile na capital com as escolas vencedoras dos principais carnavais do país. O sambista acredita que a grande tarefa deste segmento da economia criativa é buscar sustentabilidade, fugindo da sazonalidade impressa pelo calendário. Defende que o carnaval saia da aba do Estado e caminhe com as próprias pernas. “Desfile fora de época vai atrair muito turismo, e os empresários vão ganhar muito dinheiro”, acredita. *Com informações da Secec
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