Dois filhotes de jacutinga nascem no Zoológico de Brasília
Equipes da Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) têm se movimentado em cuidados especiais desde o último mês. O zoo celebra o nascimento, em 7 de outubro, de duas jacutingas, espécie de ave da Mata Atlântica que está ameaçada de extinção. Os pequenos filhotes do casal Romeu e Violeta representam um avanço fundamental para a conservação da espécie. Zoo já registrou o nascimento de outros filhotes de jacutinga, resultado de cuidados especializados da equipe | Foto: Mardônio Vieira/FJZB A Aburria jacutinga é uma ave rara, vítima histórica da caça predatória e da destruição de seu habitat natural, fatores que contribuíram para a redução populacional e inclusão na lista de espécies em perigo de extinção. O Zoológico de Brasília já obteve sucesso reprodutivo com a espécie no passado, reforçando a participação ativa da instituição em programas de conservação. [LEIA_TAMBEM]“O novo nascimento das jacutingas é resultado direto do manejo responsável, dos cuidados veterinários especializados e de um ambiente planejado para estimular o bem-estar das aves”, afirma o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. As pequenas aves seguem crescendo sob observação das equipes técnicas do zoo e, por enquanto, ainda não estão disponíveis para visitação do público. Sobre a jacutinga As jacutingas podem chegar a 74 centímetros de comprimento e pesar até 1,4 kg. Quando adultas, elas têm a face negra, com uma penugem branca no alto da cabeça, base do bico azul-esbranquiçada e barbela em tons de vermelho e azul. Além disso, chamam atenção pelos grandes olhos negros, cercados por uma mancha branca. A dieta das jacutingas é composta principalmente por frutos de palmeiras, flores e insetos, desempenhando um papel ecológico relevante para a dispersão de sementes. *Com informações do Zoológico de Brasília
Ler mais...
Verão e época de festas alertam para riscos de intoxicação alimentar
Fim de ano e férias são sinônimos de festas – com muita comida – e diversão. No entanto, as altas temperaturas e a maior ingestão de alimentos no período alertam para os cuidados necessários com o sistema digestivo. A época, marcada pelo aumento de intoxicações alimentares, requer atenção redobrada para o consumo de alimentos. Consumo de alimentos deve ser acompanhado por cuidados específicos que vão desde o armazenamento ao preparo | Foto: Tony Winston/Agência Saúde “A intoxicação alimentar ocorre quando ingerimos alimentos ou água contaminados com microrganismos, como bactérias e vírus”, explica a médica Daniela Mariano Carvalho Louro, referência técnica distrital (RTD) em gastroenterologia da Secretaria de Saúde do DF (SES). “As bactérias mais comuns associadas à gastroenterite, também conhecida como intoxicação alimentar, são a Salmonella, Shigella e E. coli. Já o vírus mais comum é o rotavírus.” De acordo com a especialista, a contaminação pode ocorrer durante o preparo e o armazenamento – quando o alimento pode sofrer fermentação, devido ao calor excessivo, favorecendo a proliferação dos microrganismos ou ainda ao entrar em contato com fezes de animais contaminados. Sintomas e tratamento A gastroenterite é uma doença autolimitada, com duração aproximada de três a sete dias. Os sintomas mais comuns são dor abdominal, diarreia, febre baixa, náuseas, cólicas abdominais, vômitos, cansaço, fraqueza e desidratação. Os casos leves são tratados em sua maioria com repouso, dieta constipante – que favorece a prisão de ventre – e ingestão de líquidos. Nos casos mais severos, além de auxílio médico, pode ser necessário o uso de medicamentos para o controle de vômitos e antibióticos, para as infecções bacterianas. “Nos quadros mais graves, principalmente em idosos e crianças, pode ocorrer desidratação e queda da pressão arterial”, alerta Daniela. “Em caso de desidratação, é recomendado fazer a dosagem de eletrólitos, como sódio e potássio, além de verificar a função renal. É preciso buscar ajuda médica.” Prevenção [Olho texto=”“A desinfecção de frutas e hortaliças deve ser realizada em três etapas: lavagem para retirar as sujeiras visíveis, imersão em solução clorada por 15 minutos e o enxágue em água corrente limpa” ” assinatura=”Alessandra Sacramento, nutricionista da Vigilância Sanitária” esquerda_direita_centro=”direita”] A prevenção é fundamental e envolve práticas de higiene durante a manipulação, preparo e armazenamento dos alimentos. Algumas orientações são essenciais para evitar o contágio e prevenir a intoxicação alimentar, como lavar bem as mãos, utilizar água potável na preparação dos alimentos, higienizar e atentar-se para os cuidados com a temperatura e embalagem dos alimentos. “A desinfecção de frutas e hortaliças deve ser realizada em três etapas: lavagem para retirar as sujeiras visíveis, imersão em solução clorada por 15 minutos e o enxágue em água corrente limpa”, orienta a nutricionista Alessandra Sacramento, da Gerência de Alimentos (Geali) da Vigilância Sanitária. Como no período de verão e de férias, as saídas para restaurantes, bares e quiosques costumam aumentar, a gerente da Geali, Dillian Silva, também lembra alguns cuidados importantes. A higiene, limpeza geral, o uso de uniformes, proteção dos cabelos e atenção aos sinais de possíveis alterações nos alimentos são pontos ressaltados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nos serviços realizados por empresas de buffet ou adquiridos sob encomenda, é importante observar as embalagens, se ocorreu o transporte em veículo apropriado e sob temperatura controlada, por exemplo; se possível, verificar o licenciamento sanitário atualizado do estabelecimento”, indica. Dicas para evitar a intoxicação alimentar ? Lave bem as mãos antes do preparo e do consumo das refeições ? Evite manipular e armazenar alimentos perecíveis em temperatura ambiente por períodos prolongados ? Embale adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira ou no freezer ? Lave bem os utensílios de cozinha, especialmente depois de ter manipulado alimentos crus ? Evite comer carne crua ou malpassada, assim como ovos malcozidos, pois são transmissores comuns da bactéria Salmonella ? Consuma apenas leite fervido ou pasteurizado ? Mergulhe as verduras e hortaliças em solução preparada com uma colher de água sanitária para cada litro de água ? Não consuma alimentos em conserva cuja embalagem esteja amassada ou estufada ? Não consuma alimentos com prazo de validade vencido, com cor, sabor e odor alterados. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Animais do Zoo de Brasília recebem cuidados especiais durante a seca
Todo ano a seca castiga os brasilienses. Com a umidade relativa do ar variando entre 10% e 25% em dias de alerta vermelho, os cuidados com a hidratação devem ser redobrados. A recomendação se estende, principalmente, aos animais silvestres acolhidos pelo Zoológico de Brasília. Os babuínos-sagrados e macacos-japoneses receberam, nesta quarta-feira, picolés recheados de melancia, manga e goiaba para se refrescar no calor das 11h | Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Picolé, chuva artificial e enriquecimento ambiental na água são algumas das estratégias traçadas pela equipe técnica para driblar a secura e o tempo quente com conforto e bem-estar aos animais assistidos pela instituição. Alessandro Pereira levou a filha de um aninho para conhecer o Zoológico. Ele estava mais ansioso que Cecília para visitar “cada cantinho” do parque O cronograma da Gerência de Bem-Estar Animal para a última quarta-feira (9) era picolé de frutas para os babuínos-sagrados e macacos-japoneses. O babuíno Pitoco, por exemplo, mal esperou para devorar o picolé recheado de melancia, manga e goiaba e se refrescar no calor das 11h. “A gente espera o pico de calor no dia. Então, entre 11h e 15h a gente prioriza essas atividades dentro da água, com picolés e comidas mais líquidas, como melancia e melão. A gente faz atividades também com mangueiras e banhos para refrescar”, detalhou a bióloga e gerente de Bem-Estar Animal, Marisa Carvalho. A bióloga Marisa Carvalho mantém um cronograma estratégico para manter a qualidade de vida dos animais em época de baixa umidade relativa do ar Os picolés são adaptados para serem incluídos na dieta de cada indivíduo em períodos mais quentes. Mas, para promover bem-estar às espécies que não são nativas do Cerrado, outras intervenções são necessárias, como é o caso da chuva artificial para os animais que vivem em mata fechada e estão habituados com umidade mais elevada. “A nossa preocupação em relação à diferença climática começa bem antes de a situação aparecer. A gente sempre busca trazer a ecologia do habitat natural daquele animal dentro do recinto onde ele vai viver. Em relação à umidade, a gente faz a chuva artificial para melhorar o bem-estar desses animais”, detalhou o biólogo da Diretoria de Mamíferos do Zoo, Mateus Sousa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Alguns animais, como o elefante-africano e o rinoceronte-branco-do-sul, também contam com lameiros, importantes não só para refrescar em dias quentes, como para hidratar e proteger a pele contra os raios solares. O empresário Alessandro Pereira, 47 anos, levou a filha Cecília de um aninho para conhecer o Zoológico. Ele estava ansioso pela visita. “Primeira vez dela aqui, a gente fica até ansioso por ela. As expectativas foram cumpridas, passamos em cada cantinho aqui.“ Já a Liliane Batista da Silva, de 33 anos, elogiou as medidas adotadas pela equipe para amenizar o calor. “Acho que é muito bom para conservar a saúde dos animais. É interessante ver que há esse cuidado, a gente viu o momento que estavam irrigando os recintos“, compartilhou a dona de casa.
Ler mais...