Resultados da pesquisa

dispositivos

Thumbnail

GDF de Ponto a Ponto: ‘Precisamos democratizar os espaços públicos de apoio a elas’, diz secretária da Mulher

As principais ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para as mulheres foram o tema da edição desta quinta-feira (18) do podcast GDF de Ponto a Ponto, que contou com a presença da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Durante a entrevista, a titular da pasta destacou o trabalho do governo para apoiar as vítimas de violência doméstica, com a implantação de novos equipamentos públicos de acolhimento, criação de auxílios financeiros, investimento em capacitação profissional e mudança de protocolos para prevenir e coibir casos de feminicídio. “O mal do feminicídio não acaba com a morte da mulher, ele permanece e destroça as famílias; por isso fizemos um programa para acolher os órfãos”, afirma Giselle Ferreira | Foto: Agência Brasília Ofertar espaços seguros para as mulheres tem sido uma das prioridades do governo. Estão em construção quatro novas sedes da Casa da Mulher Brasileira (CMB) – local destinado atendimento, alojamento e capacitação de mulheres vítimas de violência – em Sobradinho II, Recanto das Emas, Sol Nascente/Pôr do Sol e São Sebastião, com investimento de R$ 8,8 milhões, e foram inaugurados os dois primeiros comitês de proteção à mulher, em Ceilândia e no Itapoã, de um total de sete unidades a serem lançadas nas administrações regionais do DF. Atendimento ampliado “Precisamos democratizar os espaços públicos de apoio à mulher”, afirmou Giselle Ferreira. “A Casa da Mulher Brasileira é um exemplo disso. É um espaço em que oferecemos serviços e capacitação. Hoje temos uma unidade em Ceilândia e estávamos sentindo falta de atender as regiões Norte e Sul. Também criamos um novo espaço e uma nova política com o Comitê de Proteção às Mulheres. É um espaço por meio do qual estamos dentro das administrações regionais nos aproximando mais da comunidade, porque a administração é o ponto-chave do governo nas cidades.” A secretária lembrou ainda que, nesta gestão, implantou o Espaço Acolher em substituição aos antigos núcleos de atendimento à família e ao autor de violência doméstica (NAFAVDs). São unidades disponíveis no Plano Piloto, Brazlândia, Gama, Paranoá, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho, Samambaia e Ceilândia com atendimento multidisciplinar para homens e mulheres envolvidos em situações de violência doméstica tipificadas pela Lei Maria da Penha. Além disso, equipes da Secretaria da Mulher (SMDF) têm ido até as regiões administrativas com o programa Mulher nas Cidades, que disponibiliza serviços básicos e gratuitos nas áreas de promoção de saúde, desenvolvimento social, econômico e trabalho, justiça, educação, cultura e economia criativa, qualidade de vida, bem-estar e cidadania. Treze cidades já foram beneficiadas. Benefício social e autonomia econômica “O GDF tem investido e se comprometido com a empregabilidade e autonomia econômica das mulheres para que elas possam empreender ou entrar no mercado de trabalho” Essas ações são resultado da força-tarefa do GDF contra o feminicídio, que, lançada no ano passado, tem norteado as principais medidas do governo em relação à pauta feminina. Pioneiro, o DF criou os programas Acolher Eles e Elas, que concede um salário mínimo aos órfãos do feminicídio, e Aluguel Social, uma assistência financeira temporária e complementar para vítimas de violência doméstica em situação de extrema vulnerabilidade. “O mal do feminicídio não acaba com a morte da mulher, ele permanece e destroça as famílias; por isso fizemos um programa para acolher os órfãos”, detalhou Giselle. “O DF é a única unidade da Federação que preconiza o auxílio por criança. Concedemos um salário mínimo para cada criança da família.” A titular da SMDF contou também que o programa tem atuado para acolher as crianças oferecendo apoio psicológico, social e lazer: “Estamos fazendo diversas ações, como passeios com as crianças. Temos acolhido essas crianças para que elas possam virar essa página e ter uma dignidade”. Os benefícios podem ser solicitados por meio dos telefones 3330-3105 e 3330-3118. Apoio do governo Segundo a secretária, esses benefícios são uma forma de o governo apoiar as famílias e as vítimas para que elas, de fato, possam sair do ciclo de violência no qual foram inseridas. “A gente quer muito que essas mulheres não precisem do auxílio, mas vamos dar o apoio”, reforçou a secretária. “Se existe o problema, nós vamos ajudar, e queremos ajudá-las também na porta de saída”. A autonomia econômica é um dos fatores primordiais para essa mudança. A pasta tem firmado acordos de cooperação técnica para a reserva de 3% a 8% das vagas em empresas terceirizadas para mulheres vítimas de violência e ofertado cursos de capacitação profissional nos equipamentos públicos do GDF, como a Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. Giselle Ferreira reforçou: “O conhecimento transforma e faz com que a mulher tenha autoestima. O GDF tem investido e se comprometido com a empregabilidade e autonomia econômica das mulheres para que elas possam empreender ou entrar no mercado de trabalho”. Combate à violência “Só vamos mudar a sociedade quando criarmos meninas e meninas do mesmo jeito” Após uma alta dos crimes de feminicídio no ano passado, neste ano o DF apresentou redução de 63% nos casos. A queda nas ocorrências é fruto de um esforço conjunto do governo por meio da força-tarefa, como a mudança do protocolo de proteção às mulheres.  Agora, sem necessidade de decisão judicial, as vítimas conseguem solicitar, nas delegacias especiais de Atendimento à Mulher (Deam I e II), na Asa Sul e em Ceilândia, os mecanismos de acionamento remoto de socorro e monitoramento dos agressores: Viva Flor e o Dispositivo Móvel de Proteção à Pessoa (DMPP). “Temos feito de tudo para zerar e incentivar cada vez mais a denúncia”, disse a secretária. “Nós diminuímos o número de feminicídio, mas não diminuímos as tentativas, só que elas não estão se concretizando porque estamos envolvendo toda a sociedade na luta.” O DF conta com diversos mecanismos de denúncia de casos de violência doméstica, pelos telefone 180 e 9610-0180 (Central de Atendimento à Mulher), 190 (Polícia Militar), 197 opção 0 e 98626-1197 (Polícia Civil), 129, opção 2 (Defensoria Pública). “A minha missão é fazer a prevenção em parceria com várias secretarias” A mobilização da população ocorre por meio das campanhas de identificação de violência promovidas pela Secretaria da Mulher e em parceria com o terceiro setor, como o banco vermelho –  uma estrutura que, após ser instalada na Praça do Buriti, circulará pela cidade conscientizando sobre a mudança de cultura e informando sobre os canais de ajuda para as vítimas de violência. “A Secretaria da Mulher surgiu justamente para trabalhar a prevenção, porque, quando acontece a violência, a Secretaria de Segurança Pública e as polícias têm feito o seu papel de repressão”, ressaltou Giselle. “Todos os que cometeram feminicídio no DF estão presos ou mortos. A repressão acontece. A minha missão é fazer a prevenção em parceria com várias secretarias. Só vamos mudar a sociedade quando criarmos meninas e meninas do mesmo jeito.”

Ler mais...

Thumbnail

Comerciantes do Conic terão botão de emergência para reforçar segurança na região

Os comerciantes e frequentadores do Conic ganharam um reforço na segurança com a entrega de botões de emergência. Nesta terça-feira (9), os lojistas receberam os primeiros dispositivos, criados para agilizar o contato com os sistemas de vigilância e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), em caso de movimentação suspeita. A trancista Ana Carolina Barbosa elogiou a iniciativa: “Vai ser muito bom ter algo pra alertar a polícia com mais agilidade caso algo aconteça” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Menor do que a chave de um automóvel, o mecanismo aciona um alarme silencioso que emite um alerta para todos os vigilantes patrimoniais do prédio. A equipe de segurança realiza o primeiro atendimento e, caso necessário, poderá encaminhar o chamado diretamente para o 6º Batalhão da Polícia Militar (BPM) – unidade responsável pela área central de Brasília. Neste primeiro momento, o sistema será implementado no Boulevard Centro, um dos 13 edifícios que compõem o complexo. Segundo a administração do local, os primeiros aparelhos foram entregues a todos os 90 donos de empreendimentos no local. A medida também deve trazer mais segurança para os aproximadamente 1,5 mil clientes que transitam pelo prédio diariamente. Quando acionado pelo lojista, o mecanismo aciona um alarme silencioso que emite um alerta para todos os vigilantes patrimoniais do prédio; caso necessário, o chamado poderá ser encaminhado diretamente ao 6º Batalhão da Polícia Militar (BPM), responsável pela área central de Brasília “Essa parceria entre a área privada e o setor público representa uma união de esforços para trazer tranquilidade e segurança ao Setor de Diversões Sul”, pontua o tenente-coronel Rodrigo Abadio, comandante do 6° BPM. Proteção para funcionários e clientes “Agora, o tempo de reação é muito rápido – a gente aciona o botão e, em menos de um minuto, tem uma equipe de segurança dentro da loja”, diz o empresário João Paulo Perroni O empresário João Paulo Perroni, de 38 anos, dono de cinco operações no Conic, celebrou a novidade. Com o dispositivo, ele sentiu a confiança de implementar o funcionamento de 24 horas em um dos restaurantes dos quais é proprietário. “Ter esse aparelho para nós é muito importante, porque traz segurança para o empresário, para a minha equipe de funcionários e para o cliente. Agora, o tempo de reação é muito rápido – a gente aciona o botão e, em menos de um minuto, tem uma equipe de segurança dentro da loja”, explica. “Além disso, temos que parabenizar os órgãos de segurança pública do DF, que têm se mostrado muito presentes aqui”. O dispositivo faz parte de um sistema de segurança implementado em parceria entre a administração do Conic, o Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) Brasília Centro e a Polícia Militar. “Esse botão é um passo a mais para a nossa segurança”, avalia a presidente do Conseg e prefeita do Conic, Flávia Portela. “Também estamos discutindo com outras administrações para expandir esse sistema para todos os prédios, garantindo mais tranquilidade e proteção a todos”, prossegue. A trancista Ana Carolina Alves Barbosa, que trabalha em um dos salões de beleza do edifício, acredita que a medida vai garantir mais tranquilidade para os funcionários que trabalham no local. “Eu acredito que esse botão vai ser muito útil para nós. Porque aqui, como anda muita gente que é de fora, é difícil ter muito controle. Vai ser muito bom ter algo pra alertar a polícia com mais agilidade caso algo aconteça”, avalia.

Ler mais...

Thumbnail

Com R$ 49 milhões, Metrô poderá investir em modernização

[Olho texto=”Além de melhorar a disponibilidade energética e facilitar a manutenção, a operação e o controle, com a modernização do sistema de proteção, o Centro de Controle Operacional já ficará pronto para possíveis expansões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) abriu licitação para modernização do sistema de proteção e controle, integrantes do sistema de energia. A abertura das propostas está prevista para o fim deste mês. Com o investimento aproximado de R$ 49 milhões, as obras ocorrerão no Centro de Controle Operacional e em todas as 17 subestações da companhia, sendo que essas são as responsáveis por receber a energia da concessionária local e distribuir aos sistemas fixos e móveis do Metrô-DF. A modernização do sistema de proteção e controle é necessária, já que as subestações da companhia contêm equipamentos de proteção com tecnologia da década de 1980. Além de antigos, os mesmos causam incompatibilidades com o sistema de proteção da concessionária local, causando desligamentos gerais, muitas vezes desnecessários. Além de melhorar a disponibilidade energética e facilitar a manutenção, a operação e o controle, com a modernização do sistema de proteção, o Centro de Controle Operacional já ficará pronto para possíveis expansões | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Com a troca de dispositivos e a modernização do sistema de proteção, o sistema elétrico da companhia ficará mais seletivo quando ocorrer falhas internas no sistema elétrico do Metrô-DF. E, caso seja necessária uma manutenção corretiva de urgência em algum ponto específico devido a uma falha, o sistema de proteção novo já vai sinalizar e segregar o trecho defeituoso, podendo o restante do sistema continuar a sua operação normalmente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além de melhorar a disponibilidade energética e facilitar a manutenção, a operação e o controle, com a modernização do sistema de proteção o Centro de Controle Operacional já ficará pronto para possíveis expansões. As obras devem durar em torno de 36 meses, já que envolvem projetos e execução que precisam ser realizados preferencialmente no período noturno, de modo a afetar o mínimo da operação dos sistemas envolvidos. *Com informações do Metrô-DF

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador