DF já registrou mais de 110 mil procedimentos de diálise em 2025
Até agosto deste ano, a área de nefrologia das unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizou 42 mil consultas e quase 120 mil processos de diálise. Isso é possível porque o Distrito Federal conta com uma linha de cuidados para a área. “Sabemos que, quanto mais cedo identificamos os fatores de risco e atuarmos na prevenção, maiores são as chances de evitar a progressão da doença e reduzir a necessidade de terapias substitutivas renais, como hemodiálise ou diálise peritoneal”, complementa a diretora de Serviços de Internação da SES-DF, Emanuelle Lustosa. Profissionais de saúde participaram da capacitação, com destaque para médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde do DF | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF No último dia 31 de outubro, a SES-DF e a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) promoveram a 6ª Oficina de Doenças Crônicas na Atenção Primária. O evento reuniu mais de 100 profissionais de saúde no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). [LEIA_TAMBEM]A enfermeira Graziele Macedo, lotada na Unidade Básica de Saúde 9 de Ceilândia, atende diariamente pessoas de todas as faixas etárias e participou da oficina. “Para mim, se destacou a parte sobre os cuidados desde a pediatria. Todo esse manejo dentro da Atenção Primária à Saúde pode evitar que o paciente necessite de hemodiálise”, avaliou. A Referência Técnica Distrital em Nefrologia da SES-DF, Iara Carvalho, destaca que o Distrito Federal conta com uma linha de cuidados para a área. “Esse evento buscou discutir as principais maneiras de atenuar a progressão da doença renal crônica e trabalhar nos problemas-base que levam o paciente, por exemplo, a uma diálise”, detalha. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Garantia para novos atendimentos preferenciais
Além das prioridades para pessoas com deficiência, idosos com mais de 60 anos, gestantes, lactantes, pessoas com crianças de colo e pessoas com obesidade grave ou mórbida, estabelecimentos comerciais, de serviços e instituições financeiras do Distrito Federal também terão que dar preferência no atendimento a pessoas que se submetem a hemodiálise, pessoas com fibromialgia e pessoas portadoras de neoplasia maligna. É o que garante a Lei nº 6.801, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha na última semana. [Olho texto=”“O paciente renal crônico em diálise já é uma pessoa hipertensa, diabética, coronariopata e, por causa disso, é debilitada. Essa lei facilita a vida dessas pessoas, fazem-nas sofrer menos” ” assinatura=”Lizandra Carvalho, médica nefrologista da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto é de autoria do deputado distrital Martins Machado e altera o artigo 1º da lei nº 4.027, de 2007, legislação distrital que dispõe sobre a prioridade de atendimentos. De acordo com especialistas, a nova jurisprudência vem para facilitar a vida das pessoas que sofrem com essas comorbidades, visto que são doenças que acabam por debilitar muito o corpo humano. “O paciente renal crônico em diálise já é uma pessoa hipertensa, diabética, coronariopata e, por causa disso, é debilitada. A doença renal pode desenvolver situações secundárias, como anemia e doença mineral óssea, e os pacientes também sofrem muitas repercussões no corpo após uma sessão de diálise, e tem que fazer isso três ou seis vezes por semana. Essa lei facilita a vida dessas pessoas, fazem-nas sofrer menos”, explica a médica nefrologista Lizandra Carvalho, servidora da Secretaria de Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fibromialgia é uma doença reumatológica que causa dor crônica de difícil tratamento. Os episódios podem ser influenciados por diversas situações, e quando o paciente está em crise de dor, não consegue realizar atividades cotidianas. Já a neoplasia maligna são os cânceres, que por si só já são doenças debilitantes, e que tem um tratamento tão extenuante quanto.
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