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doença renal crônica

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DF Acessível vai garantir transporte gratuito a mais de 350 pessoas que fazem hemodiálise

A partir do ano que vem, a população do Distrito Federal com doença renal crônica (DRC) que necessita de terapia renal substitutiva (TRS) poderá contar com a ampliação do programa DF Acessível para realizar hemodiálise. A iniciativa se soma à oferta de transporte público de pessoas com deficiência e pessoas com mobilidade reduzida severa. Hoje, a modalidade atende a cerca de 1.700 pacientes e acompanhantes. O novo sistema será operado em parceria entre a Sociedade Transportes Coletivos Brasília (TCB) e a Secretaria de Saúde (SES-DF), dentro do Complexo Regulador em Saúde ou em rede conveniada. A expectativa é que o serviço atenda mais de 350 pessoas já em 2025 | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília O DF Acessível – TCB Hemodiálise está em fase final de estruturação e contará com 56 veículos adaptados. Em três anos, a ampliação do programa receberá um investimento de R$ 18 milhões. A expectativa é que o serviço atenda mais de 350 pessoas já em 2025. De acordo com a subsecretária de Administração Geral da SES, Gláucia Silveira, a ampliação do programa garante maior mobilidade e assistência à população necessitada. “É uma ampliação de acesso à assistência e mobilidade. A parceria entre o GDF e a TCB é uma grande linha de cuidado a quem depende desse serviço de forma contínua para fazer procedimentos de saúde. É o governo enxergando a real necessidade da população”, destaca. Segundo a chefe de gabinete da TCB, Maria Cecília Martins Lafetá, a definição do itinerário será feita com base na lista de pacientes informada pela SES, garantindo que o serviço atenda efetivamente às necessidades da população. “Este GDF enxergou formas de ajudar os moradores da capital para entregar mais serviços e mobilidade para quem está à margem da sociedade” Maria Cecília Lafetá, chefe de gabinete “Atender a população nos serviços mais sensíveis é vital para a TCB e para a população do DF. Este GDF enxergou formas de ajudar os moradores da capital para entregar mais serviços e mobilidade para quem está à margem da sociedade”, afirma Maria Cecília. Hemodiálise na rede pública Atualmente, a rede pública de saúde realiza hemodiálises hospitalar e ambulatorial, sendo a primeira destinada aos pacientes internados e agudos; e a segunda, aos crônicos, que retornam às próprias casas. A hemodiálise auxilia na remoção de impurezas do sangue e de excesso de líquido do paciente por meio de uma máquina. No procedimento, o indivíduo fica por horas ligado ao equipamento. A terapia é fundamental para pessoas com doença renal crônica e vítimas de enfermidades que comprometam a função renal. Já a diálise peritoneal consiste na conexão por um cateter implantado no abdômen do paciente. Diferentemente da hemodiálise, o procedimento pode ser realizado em casa, à noite, enquanto a pessoa dorme, bastando o equipamento estar ligado a uma tomada e a uma pia. A SES fornece o aparelho a cada paciente, além de bolsas com o líquido usado para a filtragem do sangue, assim como outros materiais necessários. Na rede pública do DF, o acolhimento inicial é feito nas unidades básicas de saúde (UBSs). Se houver indicação, a pessoa é encaminhada aos ambulatórios especializados.

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GDF cria transporte complementar para pacientes que fazem hemodiálise

O Governo do Distrito Federal (GDF) vai disponibilizar um transporte público complementar para pacientes que fazem hemodiálise. A medida e todos os detalhes serão publicados por meio de decreto no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Segundo o decreto, em caso de impossibilidade de atendimento dos pacientes pelo DF Acessível – TCB Mobilidade, a Secretaria de Saúde irá realizar o transporte | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Chamado de DF Acessível – TCB Mobilidade, o Sistema de Transporte Público Complementar para Tratamento de Hemodiálise (STPCTH) tem como objetivo deslocar pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) para a realização de Terapia Renal Substitutiva (TRS) dentro do Complexo Regulador em Saúde ou em rede conveniada. O sistema será operado em parceria entre a Sociedade Transportes Coletivos Brasília (TCB) e a Secretaria de Saúde. Poderão participar pacientes que residem no DF e que o transporte tenha origem, destino e trajeto dentro da capital. Se o beneficiário tiver deficiência de mobilidade, ele deve possuir cadeira de rodas própria e compatível com as normas ABNT para fazer uso do transporte. Ainda segundo o decreto, em caso de impossibilidade de atendimento dos pacientes pelo DF Acessível – TCB Mobilidade, a Secretaria de Saúde irá realizar o transporte. A norma diz caber à Secretaria de Saúde a gestão das políticas públicas, programas e diretrizes quanto aos pacientes em tratamento de hemodiálise que utilizarão o serviço. O serviço ainda carece de regulamentação, a ser publicada pela TCB em um prazo de 60 dias a partir da publicação do decreto.

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Hospital Regional do Gama oferece 50 vagas para diálise peritoneal

O Hospital Regional do Gama (HRG) conta agora com 50 vagas para acompanhar pacientes em diálise peritoneal. O tratamento é voltado para pessoas com doença renal crônica e apresenta vantagens frente à hemodiálise, como poder fazer o procedimento em casa, no período noturno, sem afetar a rotina de trabalho. Antes da ampliação eram 27 pacientes atendidos. Para haver a expansão do serviço, o setor de nefrologia do HRG foi reformado. O número de consultórios foi ampliado de um para dois e houve melhorias nas janelas, pisos, paredes, tetos e banheiros. Além disso, toda a rede elétrica passou por adequações, de forma a evitar qualquer problema nas máquinas utilizadas para o procedimento. Também houve a instalação de novos equipamentos e a troca de móveis. Setor de diálise peritoneal do Hospital Regional do Gama poderá atender até 50 pacientes | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A equipe, composta por dez médicos nefrologistas, seis enfermeiros e 15 técnicos de enfermagem, comemora as melhorias. “Isso traz maior qualidade de vida para quem trabalha, para quem passa a maior parte do dia no trabalho. A equipe produz melhor e os pacientes são melhor atendidos”, afirma a supervisora de enfermagem da nefrologia do HRG, Denise Bolzan. O setor contará ainda com apoio de servidores das áreas de psicologia, nutrição e terapia ocupacional, dentre outras especialidades. A SES-DF fornece o aparelho a cada paciente, além das bolsas com líquido usado para filtragem do sangue e outros materiais necessários. Quem opta pelo tratamento, e não possui restrições como hérnias nem grande acúmulo de gordura abdominal, precisa também fazer o acompanhamento mensal em um dos ambulatórios de diálise peritoneal Para o médico nefrologista Luis Eduardo Espadim, a relação entre os profissionais de saúde e os pacientes é fundamental para quem precisa de serviço desse tipo, quando o estado de saúde é grave e é necessário manter um tratamento constante. “Acolher bem esse paciente é muito importante. Uma das características do nosso serviço é o carinho da equipe”, garante. O diretor do HRG, Ruber Gomes, ressalta que a reforma faz parte do esforço de gestão para habilitar o serviço de diálise peritoneal junto ao Ministério da Saúde. Quando habilitado, o hospital poderá receber recursos federais para custeio do serviço. “Isso vai garantir que esses recursos sejam enviados para a Secretaria de Saúde para manter todo esse processo”, explica. O HRG também conta com seis leitos para realização de hemodiálise para pacientes internados com insuficiência renal aguda. O que é a diálise peritoneal? Diferentemente da hemodiálise, em que o paciente precisa permanecer sentado por horas ligado à máquina que faz filtragem do sangue, no caso da diálise peritoneal, a conexão é feita por meio de um cateter implantado no abdômen. Uma diferença relevante é a hora do procedimento. A diálise peritoneal pode ser feita em casa, à noite, enquanto dorme, sendo necessário manter o equipamento ligado à tomada e a uma pia. A SES-DF fornece o aparelho a cada paciente, além das bolsas com líquido usado para filtragem do sangue e outros materiais necessários. Quem opta pelo tratamento, e não possui restrições como hérnias nem grande acúmulo de gordura abdominal, precisa também fazer o acompanhamento mensal em um dos ambulatórios de diálise peritoneal. Com a expansão do serviço no Gama, são cerca de 900 vagas ofertadas, incluindo clínicas conveniadas e os ambulatórios dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e Sobradinho (HRS). Pacientes de todas as regiões administrativas podem ser atendidos nestas unidades, com acesso ao serviço via encaminhamento. O HRG também oferece um serviço único na SES-DF, que é a diálise peritoneal em internação hospitalar. O procedimento é indicado para pacientes que não possuem possibilidades de acesso vascular para hemodiálise, nem condições para a diálise peritoneal no domicílio. *Com informações da SES-DF

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Caderneta de saúde do paciente renal auxilia no tratamento

Recém-criada na residência multiprofissional em nefrologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), a caderneta de saúde do paciente renal reúne orientações e ferramentas para monitorar e auxiliar no tratamento nutricional. Voltado para pessoas com doença renal crônica tanto em tratamento conservador, com medicações e dieta, quanto dialítico (uso de máquinas), esse documento já beneficiou cerca de 50 usuários desde o início da distribuição, no segundo trimestre de 2023. A caderneta de saúde do paciente renal já beneficia cerca de 50 usuários | Foto: Divulgação/SES O documento foi inspirado na Caderneta de Saúde da Criança e baseado em evidências científicas. Há quadros e tabelas para o monitoramento de índices, como a pressão arterial e a glicemia, e espaço para os profissionais que assistem o paciente se comunicarem. Na última seção, uma série de receitas culinárias são recomendadas para cada tipo de tratamento. Internado há três meses no Hran, Renato Alves, 50 anos, é um dos pacientes acometidos por doença renal e já leu toda a caderneta. “É um material rico em informação, tem muitas ilustrações, o que facilita para quem não tem o domínio da leitura”, opina. Tendo como foco o sucesso do tratamento, ele garante que vai seguir todas as orientações à risca e levar o documento para todas as consultas, pois sabe que será um auxílio aos médicos em seu acompanhamento. As cadernetas são entregues antes da alta médica àqueles que possuem diagnóstico recente ou cujo quadro clínico exige grande volume de instruções. A nutricionista e preceptora da residência multiprofissional em nefrologia do Hran, Patrícia Matias de Souza, aponta que o material tem dupla serventia. Renato Alves é um dos pacientes acometidos por doença renal e já leu toda a caderneta | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde “O paciente com doença renal crônica costuma transitar por diversos serviços de saúde. A caderneta é um instrumento de comunicação entre os profissionais. Além disso, é uma forma de sugerir a responsabilização do paciente por seu tratamento”, afirma. A profissional idealizou a caderneta de saúde do paciente renal junto à ex-residente Gabriela Vespar. Comunicação Os dados de contato dos pacientes que recebem a caderneta são registrados para que seja possível manter a comunicação. A intenção da equipe é que, até o fim do ano, seja iniciado um canal de envio periódico de orientações e lembretes por meio de mensagens eletrônicas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A versão digital da caderneta de saúde do paciente renal está disponível a todos os usuários do serviço ambulatorial do Hran. O material pode ser acessado aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES)

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