Governadora em exercício Celina Leão entrega Centro de Infusão do Hospital de Base
A governadora em exercício Celina Leão entregou, nesta quinta-feira (14), a reforma do Centro de Infusão do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). O espaço atende pacientes com câncer e doenças hematológicas graves, e passou por reformas para ampliar o atendimento aos pacientes com câncer e doenças hematológicas graves. Com a ampliação do serviço, a unidade que recebe 180 novos pacientes por mês, terá capacidade para aumentar em até 40% o número de horas disponíveis para atendimento. Foram investidos na obra R$ 1,2 milhão oriundos de emenda parlamentar do deputado distrital Roosevelt Vilela. A governadora em exercício Celina Leão diz que a entrega vai praticamente dobrar a capacidade de atendimento do Centro de Infusão | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A governadora em exercício Celina Leão afirmou que o HBDF é referência em saúde pública e a ampliação trará mais qualidade para quem busca atendimento. “Nós sabemos que essa entrega vai, praticamente, dobrar a capacidade do Centro de Infusão. Mais que isso, vai proporcionar conforto para quem precisa receber esses tratamentos”, destaca Celina. Ela também anunciou que o espaço contará com musicoterapia como mais uma forma de “proporcionar o cuidado integral dos pacientes”. Para aqueles que realizam tratamentos como terapias infusionais por via endovenosa, aplicações intramusculares e subcutâneas de diversas condições clínicas, a reforma do espaço dará um novo fôlego ao tratamento. A paciente oncológica Tatiana Gonzaga, 40 anos, moradora de Valparaíso, afirmou que o espaço ficou “maravilhoso”. Ela elogia tanto o ambiente como a localização, que está mais próxima à entrada do hospital. “O tratamento é bem doído. Então, quando você chega e tem esse aconchego, é muito melhor e deixa a gente com mais ânimo para vir”, garante. O Centro de Infusão funcionará, inicialmente, de segunda a sexta, das 7h às 19h, reforçando a segurança no atendimento a pacientes com imunidade mais baixa O presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (Iges-DF), Juracy Cavalcante, observa que no DF são atendidos pacientes de todo o país. “Essa entrega acontece em um momento muito importante porque as doenças oncológicas estão em ascensão. E o HBDF atende o Brasil inteiro. O paciente está em um momento de maior fragilidade da vida. Precisa ser bem acolhido pela nossa equipe multidisciplinar, que promove um tratamento digno, com conforto e, com a rede de voluntários do HBDF, trabalha com empatia”, ressalta. Guilherme Porfírio, superintendente do Hospital de Base, afirma que a entrega traz dignidade e mais segurança durante o tratamento. “Inaugurar esse espaço físico isolado do hospital também garante que esses pacientes, que têm imunidade mais baixa, tenham atendimento diferenciado, com um cuidado maior durante”, completa. De acordo com o IgesDF, inicialmente, o centro funcionará de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. No entanto, uma expansão do horário de operação já está sendo planejada. O objetivo é que o setor funcione também aos sábados, domingos e feriados. O novo espaço físico terá uma área total de 309,4 m² e vai contar com uma sala de estabilização clínica. O atendimento será dividido em etapas, começando com uma triagem e avaliação pré-infusão, que incluirá exames laboratoriais e hidratação dos pacientes. Após essa fase, serão administradas as infusões, com monitoramento contínuo para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. Além disso, o espaço terá dois postos completos de enfermagem com ao menos um médico de plantão, recepção com capacidade para receber 15 pessoas simultaneamente, espaço reservado para cadeirantes, ambiente climatizado, equipe treinada e acolhimento especializado e humanizado.
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Fevereiro Laranja marca conscientização no combate à leucemia
“O Fevereiro Laranja é um mês de conscientização e combate às leucemias”, afirma o chefe do serviço de Hematologia e Hemoterapia do Hospital de Base do Distrito Federal, Luiz Henrique Athaides Ramos. Este é um tipo de câncer que atinge todas as idades, afetando tanto crianças quanto adultos. Com milhares de novos casos diagnosticados anualmente, a campanha busca aumentar o debate e ampliar o acesso às informações essenciais sobre a doença, como sintomas e tratamentos. [Olho texto=”Com mais de 12 tipos de leucemia identificados, a doença apresenta uma complexidade variada, podendo exigir diferentes abordagens terapêuticas dependendo do subtipo e da faixa etária do paciente” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Diariamente, médicos hematologistas enfrentam o desafio de tratar pacientes diagnosticados com leucemia, uma batalha contra o tempo em busca do tratamento adequado,” afirma Ramos. A jornada do paciente envolve quimioterapia e, muitas vezes, o transplante de medula óssea se apresenta como a melhor esperança de cura, porém, nem sempre há doadores disponíveis, e o acesso a tratamentos de ponta ainda é um desafio em muitos lugares. Com mais de 12 tipos de leucemia identificados, a doença apresenta uma complexidade variada, podendo exigir diferentes abordagens terapêuticas dependendo do subtipo e da faixa etária do paciente. Tanto as formas agudas quanto crônicas demandam atenção especializada, sendo as primeiras mais graves e urgentes. Apesar dos avanços, ainda não existem testes genéticos disponíveis para determinar predisposição à leucemia, o que torna fundamental a adoção de hábitos de vida saudáveis e a atenção aos sintomas que podem indicar a presença da doença. Os sintomas, muitas vezes sutis, incluem fadiga, sangramentos e problemas de imunidade | Fotos: Divulgação/Iges-DF O acesso ao tratamento, especialmente o transplante de medula óssea no sistema público de saúde, permanece um desafio. O hematologista enfatiza a necessidade de aumentar o acesso aos melhores tratamentos e acelerar o diagnóstico precoce. “É importante ampliar a disseminação do conhecimento técnico, melhorar o tempo de acesso aos especialistas e aumentar o arsenal terapêutico e o número de centros de transplante de medula óssea”, acrescenta. Os sintomas, muitas vezes sutis, incluem fadiga, sangramentos e problemas de imunidade. Porém, a falta de ampla divulgação e carência técnica em muitos lugares em relação às neoplasias hematológicas dificulta o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento adequado. “É urgente um novo olhar sobre as patologias onco-hematológicas para fortalecer as estruturas e equipes assistenciais. É necessário um esforço conjunto entre médicos, equipe multidisciplinar, gestores de saúde e a comunidade para promover uma maior visibilidade e apoio a esses pacientes”, ressalta o especialista. O serviço de hematologia do HBDF é a referência em onco-hematologia na Secretaria de Saúde do DF O HBDF se destaca como um serviço de referência em onco-hematologia, atendendo casos complexos e gerenciando uma variedade de serviços, desde enfermaria até banco de sangue e laboratório, o hospital desempenha um papel fundamental na jornada de tratamento dos pacientes. Neste cenário, o Fevereiro Laranja não é apenas um mês de conscientização, mas um lembrete da importância de apoiar aqueles que enfrentam as leucemias e outras doenças hematológicas. É o momento de unir esforços para garantir que todos tenham acesso a tratamentos adequados e uma chance na luta contra essa doença. “Nossa missão é clara: oferecer suporte, tratamento e esperança a todos os pacientes”, conclui o médico. Serviço de hematologia do HBDF O serviço de hematologia do HBDF é a referência em onco-hematologia na Secretaria de Saúde do DF. Como um dos maiores serviços do país, assume a responsabilidade pelo tratamento de casos complexos de neoplasias do sangue e outros tipos doenças hematológicas. Além disso, opera o maior banco de sangue do Centro-Oeste, realizando mais de 23 mil transfusões anuais. Esta demanda significativa exige uma dedicação intensa por parte dos médicos que compõem a equipe. O Sehho (Serviço de Hematologia e Hemoterapia do HBDF) abrange uma variedade de áreas de atuação, incluindo: Enfermaria – 24 leitos dedicados ao cuidado de pacientes. Ambulatório – oferece consultas de retorno, primeiras consultas e atendimento, onde lida com demandas de emergências e pós-quimioterapia, reduzindo a necessidade de idas ao pronto-socorro e garantindo uma resposta ágil às reações adversas, sangramentos e neutropenia febril. Banco de sangue – a atuação na hemoterapia resulta em uma média de 2.300 transfusões mensais, todas supervisionadas e com atenção às demandas específicas da sala de transfusão. Laboratório – realiza laudos de lâminas e exames para avaliação imediata dos pacientes. Demanda acadêmica – oferece aulas para acadêmicos, internos e residentes, promovendo a formação de especialistas na área. *Com informações do Iges-DF
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