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doenças infectocontagiosas

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Especialista dá dicas de como prevenir doenças infectocontagiosas na infância

Aberta na terça-feira (25), a  campanha de vacinação contra gripe no Distrito Federal abrange, entre os grupos prioritários, o das crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses – faixa etária que mais registra números de procura por atendimento médico no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Vacinar as crianças é uma atitude importante para evitar uma série de doenças, adverte especialista do HRSM | Foto: Divulgação/IgesDF “Muitas infecções são transmitidas por meio do contato com superfícies contaminadas, e as crianças, muitas vezes, não têm a prática de lavar as mãos com frequência” Loren Nobre, pediatra do Hospital Regional de Santa Maria “A vacinação é a principal ferramenta de prevenção de doenças infectocontagiosas”, enfatiza a pediatra Loren Nobre, do hospital. “Ajuda a proteger as crianças de doenças graves e pode prevenir surtos de sarampo, rubéola, poliomielite, hepatite etc. As vacinas são seguras e eficazes na prevenção de doenças, portanto é importante vacinar as crianças desde o nascimento e em todas as etapas recomendadas pelo Programa Nacional de Imunizações”. A médica chama a atenção para outras medidas preventivas, como higienizar as mãos, que é uma das formas mais eficazes de prevenir a propagação de doenças. “Muitas infecções são transmitidas por meio do contato com superfícies contaminadas, e as crianças, muitas vezes, não têm a prática de lavar as mãos com frequência”, aponta.  “Ensine a criança a lavar as mãos corretamente com água e sabão, especialmente após usar o banheiro, antes de comer e ao voltar de ambientes públicos”, prossegue a especialista. “Se não houver água e sabão disponíveis, use álcool gel com pelo menos 70% de álcool. Utilize produtos de higiene, como toalhas de papel descartáveis, para evitar o contato com superfícies contaminadas.” Transmissão de doenças Especialmente após visitas a locais públicos, objetos e utensílios utilizados pelas crianças devem ser higienizados A pediatra também destaca que as doenças infectocontagiosas são transmitidas principalmente pelo contato direto ou por gotículas no ar (como tosse ou espirros). Crianças que estão em contato próximo com pessoas doentes têm maior risco de se infectar. Se alguém na residência estiver doente, a orientação é evitar frequentar ambientes públicos ou atividades sociais, como escolas e festas. Também é aconselhável ensinar a criança a cobrir a boca e o nariz com um lenço ou com o braço ao tossir, ou espirrar, para evitar a dispersão de gotículas no ar. Outra dica é com relação aos objetos de uso pessoal, como talheres, copos, toalhas, roupas e brinquedos, que podem ser veículos de transmissão de doenças. Segundo Loren, é importante ensinar a criança a não compartilhar objetos pessoais, como garrafinhas de água, alimentos ou brinquedos, principalmente com outras crianças que aparentem estar doentes. Objetos e utensílios utilizados pela criança, especialmente após visitas a locais públicos, devem ser lavados. Boa alimentação e hidratação também são essenciais para fortalecer o sistema imunológico das crianças, ajudando a prevenir infecções e doenças. Por isso, é importante incentivar uma alimentação balanceada, rica em frutas, vegetais, proteínas e vitaminas, para apoiar a imunidade.  A médica chama a atenção para que sejam mantidas consultas regulares com o pediatra, que vai monitorar a saúde da criança e repassar orientações sobre prevenção de doenças aos pais. O ideal é agendar consultas regulares. Se a criança apresentar sintomas de doenças infecciosas, como febre, tosse persistente ou manchas na pele, o indicado é buscar atendimento médico imediatamente. “Prevenir doenças infectocontagiosas na infância exige atenção, cuidados diários e o compromisso de todos com a saúde das crianças”, pontua Loren Nobre. “Ao adotar práticas simples, como manter a vacinação em dia, lavar as mãos, evitar o contato com pessoas doentes e garantir um ambiente saudável, você pode reduzir significativamente o risco de infecções e proporcionar um desenvolvimento mais seguro e saudável para suas crianças”. *Com informações do IgesDF

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Infectologista atua direta e indiretamente na assistência em saúde da população

O médico infectologista é especializado no cuidado ao paciente com doenças infectocontagiosas, que podem ser causadas por microrganismos como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Diferentemente de outras especializações médicas, o profissional não atua particularmente sobre um determinado órgão ou sistema do corpo humano. Seu olhar é abrangente: da pele ao cérebro, dos microrganismos ao meio ambiente; assim como a interação com os demais especialistas em saúde. A médica infectologista Maria Aparecida Lustosa resume: “Sou consultora para o uso racional de antimicrobianos em pacientes que estão internados nas unidades de terapia intensiva (UTI). Também atuo com medidas educativas, que envolvem a ação mais simples e também a mais efetiva para a prevenção de infecções, que é a higienização das mãos” | Foto: Daniel Ribeiro/Agência Saúde-DF Em 11 de abril, celebramos o Dia Nacional do Infectologista. A data foi escolhida em 2005, em referência ao dia de nascimento de Emílio Ribas, notável médico reconhecido como um dos pioneiros no campo das doenças infecciosas no Brasil. “Nós ainda temos esse compromisso a mais de acolher as pessoas, de levantar a bandeira e dizer que aqui é um local de refúgio e de segurança para o seu tratamento”, reforça a médica infectologista do Cedin, Luiza de Matos| Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Prevenção e controle A prevenção e o controle são as principais medidas para o enfrentamento da maioria das doenças transmissíveis. Por este motivo, todos os hospitais da rede pública da Secretaria de Saúde do Distrito Federal  contam com ao menos um médico infectologista atuando junto ao Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH), que tem como ênfase o combate às infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). As ações educativas contínuas junto aos demais profissionais de saúde contribuem para a minimização dos riscos de contaminação cruzada, que se dá pela transferência de microrganismos de uma pessoa, superfície ou objeto para outra pessoa. Outro elemento frequentemente associado a esses tipos de infecções são os microrganismos multirresistentes, aqueles que apresentam resistência à antimicrobianos (RAM) – associada, entre várias causas, ao mau uso de medicamentos. Há seis anos acompanhado pelo Cedin, Silvano da Silva, 58 anos, demonstra gratidão à equipe multiprofissional. “Esse lugar caiu do céu pra mim. Foi um alento” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Sou consultora para o uso racional de antimicrobianos em pacientes que estão internados nas unidades de terapia intensiva (UTI). Também atuo com medidas educativas, que envolvem a ação mais simples e também a mais efetiva para a prevenção de infecções que é a higienização das mãos”, resume a médica infectologista Maria Aparecida Lustosa, com mais de 20 anos de experiência no controle e prevenção de infecções hospitalares, integrante do NCIH do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Assistência direta O infectologista também pode atuar no ambiente clínico, prestando assistência direta a pacientes. Pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) representam um dos principais atendimentos prestados. O Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin) é a unidade de saúde no DF que oferece atenção especializada de média complexidade aos pacientes com IST, tuberculose, hanseníase. Há seis anos, Silvano da Silva, 58 anos, é acompanhado pela equipe multiprofissional do centro de referência. Em 2019, em exame realizado no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), instalado na Rodoviária do Plano Piloto, recebeu o resultado positivo para HIV. Foi encaminhado para o Cedin, onde deu início imediato ao tratamento. Em dois meses já apresentava carga viral indetectável. “Esse lugar caiu do céu pra mim. Foi um alento. Hoje, levo a minha vida normalmente. Sou muito grato a todo o pessoal daqui”, declara o morador de Ceilândia. A sociedade não escapa do amplo olhar do médico infectologista. Afinal, no contexto das doenças infectocontagiosas, os fatores sociais, econômicos e culturais – Determinantes Sociais da Saúde (DSS) – influenciam o risco de infecção. No Cedin, o trabalho de cidadania é compreendido com igual importância à atuação biomédica. “Nós ainda temos esse compromisso a mais de acolher as pessoas, de levantar a bandeira e dizer que aqui é um local de refúgio e de segurança para o seu tratamento”, reforça a médica infectologista Luiza de Matos. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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