Vice-governadora Celina Leão destaca ações do Distrito Federal em economia circular durante o 24º Fórum Lide
A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, participou nessa sexta-feira (22) do 24º Fórum Empresarial Lide, realizado no Rio de Janeiro. No painel “Economia Circular e Desenvolvimento Social”, ela ressaltou o papel da educação como base para a economia circular e apresentou programas e iniciativas em curso no DF que já têm gerado resultados concretos. “Os países que alcançaram as maiores economias circulares do mundo foram aqueles que investiram em educação. Como falar em reciclagem e separação de resíduos sem antes tratar da educação básica?”, afirmou. Celina Leão apontou que o Distrito Federal, além de ser o centro político do Brasil, pode se consolidar como um laboratório de soluções sustentáveis | Foto: Divulgação/Vice-Governadoria Celina Leão também traçou um panorama da economia circular no cenário internacional, apontando seus principais pilares e os desafios que o Brasil precisa superar para aproveitar todo o potencial desse modelo de desenvolvimento sustentável. Segundo ela, inovação, investimentos consistentes e políticas públicas integradas são fundamentais para transformar a realidade e garantir mais qualidade de vida para a população. Entre as iniciativas implementadas no Distrito Federal, a vice-governadora citou o programa Reciclotech, que recicla computadores da rede pública e já capacitou mais de 5 mil pessoas em tecnologia. “O DF abriga ainda a primeira usina pública de reciclagem do país”, destacou. [LEIA_TAMBEM]Ela lembrou também dos investimentos em sustentabilidade na educação e na mobilidade. “Toda a nossa rede de ensino está em processo de se tornar 100% sustentável. Temos a frota de ônibus mais ecológica do Brasil, com veículos Euro 6 quase em sua totalidade, e também a maior frota de veículos elétricos do país”, ressaltou. Outro avanço mencionado foi a criação do Centro Integrado de Inteligência Artificial, que realiza hackathons e capacitações voltadas a soluções ambientais e de reaproveitamento de recursos. Já no saneamento, a Companhia Ambiental de Saneamento (Caesb) foi destacada como referência nacional, atendendo quase 99% da população com água tratada e mais de 90% com coleta de esgoto. De acordo com Celina Leão, os resultados mostram que o Distrito Federal, além de ser o centro político do Brasil, pode se consolidar como um laboratório de soluções sustentáveis e servir de exemplo para outras regiões do país. O 24º Fórum Lide, que reúne empresários, gestores públicos, autoridades do Judiciário e representantes da sociedade civil em debates sobre temas estratégicos para o futuro do Brasil, segue até este sábado (23), no Rio de Janeiro. *Com informações da Vice-Governadoria
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Mais de 400 mulheres já se tornaram empreendedoras com o projeto Fazer o Bem Tá na Moda
“É especial ver roupas minhas – que não estão mais em uso, mas que têm tanto significado – poderem fazer a diferença na vida de mulheres com histórias de vulnerabilidade. É gratificante saber que elas vão transformar isso em oportunidade e empreendedorismo”. O depoimento é da analista de gestão pública Gaya Dórea, durante a cerimônia de lançamento da terceira edição da campanha Fazer o Bem Tá na Moda, realizada nesta terça-feira (19), na loja Leila Bessa Tecidos Especiais, no Lago Sul. Promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a iniciativa já beneficiou mais de 400 mulheres em situação de vulnerabilidade em suas duas primeiras edições. Agora, outras 100 mulheres serão contempladas — desta vez, as artesãs do Instituto Maria do Barro, em Planaltina. A analista de gestão pública Gaya Dórea doou roupas e acessórios que já não usava mais para a campanha Fazer o Bem Tá na Moda: “É gratificante saber que vão transformar isso em oportunidade e empreendedorismo” | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Desapego que gera oportunidade A dinâmica é simples: 100 mulheres com independência financeira receberam bolsas personalizadas para preenchê-las, em até 15 dias, com roupas, calçados e acessórios pessoais em bom estado que já não usam mais. Os itens doados serão destinados às artesãs do Instituto, que poderão utilizá-los no dia a dia ou transformá-los em fonte de renda. “Esta terceira edição representa não apenas mais um passo na mobilização social, mas também uma nova oportunidade de mostrar o poder de transformação que vem do nosso coletivo. Estamos unindo solidariedade, economia circular e valorização da cultura brasiliense, promovendo autonomia e visibilidade para as mulheres artesãs do Instituto Maria do Barro. Queremos que cada bolsa carregue esperança, reconhecimento e prosperidade”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O lançamento da terceira edição do projeto ocorreu nesta terça (19), na loja Leila Bessa Tecidos Especiais, no Lago Sul Cultura e visibilidade nacional O Instituto Maria do Barro capacita mulheres em situação de vulnerabilidade social — a maioria mães solo e donas de casa que não tiveram oportunidades formais de trabalho – e vem conquistando projeção nacional com a Coleção Barrolândia, que retrata casas de favelas brasileiras em pequenos tijolinhos de barro. Atualmente em exposição na Casa Cor DF, as peças chamaram a atenção da cantora Anitta, que escolheu a coleção para decorar sua mansão, ampliando a visibilidade do trabalho feito por essas mulheres da comunidade. A presidente do Instituto, Dadá Silva, mais conhecida como Dadá do Barro, ressaltou a importância da parceria: “Essa iniciativa vai ajudar muito no fortalecimento do empreendedorismo das nossas mulheres. Com os itens arrecadados, elas terão mais condições de aumentar sua renda e investir no próprio trabalho. É uma oportunidade concreta de autonomia financeira que alcança não só cada beneficiada, mas também toda a comunidade em torno dela”. Dadá Silva, presidente do Instituto Maria do Barro: “Essa iniciativa vai ajudar muito no fortalecimento do empreendedorismo das nossas mulheres. Com os itens arrecadados, elas terão mais condições de aumentar sua renda e investir no próprio trabalho” Ressocialização e novos caminhos As bolsas entregues às participantes são confeccionadas por reeducandas da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), vinculada à Sejus-DF. Além de aprenderem um ofício, essas mulheres privadas de liberdade recebem remuneração e têm direito à remição de pena, reforçando o caráter de ressocialização da iniciativa. [LEIA_TAMBEM]Parceira da ação, a empresária Leila Bessa, que doou tecidos para a confecção das bolsas, destacou sua emoção em participar do projeto. “Fiquei felicíssima com o convite da Secretaria. Sempre achei essencial ocupar a mente e oferecer oportunidades reais para essas mulheres. Doar tecidos que promovem a capacitação e ressocialização é uma honra. Além disso, doar itens em bom estado, capazes de transformar vidas, é um ato de amor”, avalia. A terceira edição do projeto Fazer o Bem Tá na Moda também contou com o apoio do Unique Buffet e da cantora Isabelle Jabour. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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Campanha Fazer o Bem Tá na Moda entrega 50 bolsas a mulheres em vulnerabilidade e impulsiona empreendedorismo
“Essa bolsa caiu do céu. É o primeiro passo para uma nova fase na minha vida: de empreendedora. Quero revender tudo e transformar isso em um recurso que mude minha história”, disse Claudineia Mendonça, 27 anos, desempregada, ao receber uma das 50 bolsas entregues na tarde desta segunda-feira (11) pela campanha Fazer o Bem Tá na Moda. Dentro, roupas e produtos de excelente qualidade, um incentivo concreto para que ela inicie uma atividade própria e conquiste independência financeira. A entrega, realizada na sede do Instituto Inclusão de Desenvolvimento e Promoção Social, em Ceilândia Norte, marcou a primeira distribuição desta nova etapa da iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que promove o empreendedorismo feminino e o fortalecimento da autoestima de mulheres em vulnerabilidade. O Instituto acolhe pessoas em situação de rua encaminhadas pela Central de Vagas do Governo do Distrito Federal e oferece atendimento psicossocial e psicopedagógico, além de oficinas de capacitação. Claudineia Mendonça foi uma das contempladas pela campanha Fazer o Bem Tá na Moda: "É o primeiro passo para uma nova fase na minha vida, de empreendedora" | Foto: Divulgação/Sejus-DF Entre as contempladas estava também a trancista Giane Assunção Martins, 32 anos, moradora de Taguatinga Norte, mãe de três filhos. “Não me acho muito boa para vender, mas essa bolsa cheia de peças sofisticadas mexeu com a minha autoestima. Não é porque a mulher está em vulnerabilidade que ela não pode ter vaidade. Se trabalho fazendo tranças, preciso estar com o cabelo impecável; se estou bem vestida, valorizo meu trabalho — as clientes não me veem como desleixada. Esse projeto nos ajuda a brilhar.” Rede de oportunidades Na prática, a campanha seleciona e convida 200 mulheres do DF que já têm independência financeira para montar, individualmente, uma bolsa com roupas, sapatos, acessórios, joias e bijuterias em bom estado. Cada uma dessas bolsas, confeccionadas por mulheres privadas de liberdade da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), é destinada a 200 mulheres em situação de vulnerabilidade social, indicadas por instituições parceiras da Sejus-DF. A trancista Giane Assunção Martins já sabe como vai usar as roupas e acessórios que ganhou: "Se trabalho fazendo tranças, preciso estar com o cabelo impecável; se estou bem vestida, valorizo meu trabalho — as clientes não me veem como desleixada Mais do que uma ação de arrecadação, a iniciativa aposta na economia circular, na ressocialização e no incentivo ao empreendedorismo feminino como ferramentas de mudança. Cada bolsa carrega não apenas itens de qualidade, mas também histórias de superação e recomeço. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, idealizadora da campanha, ressaltou o alcance da iniciativa: “Essa ação é grandiosa porque transforma tanto quem doa quanto, principalmente, quem recebe. Mais do que roupas e acessórios, entregamos oportunidades e esperança para que essas mulheres reescrevam suas histórias”. Para Taisa Souza, gestora do Instituto Inclusão, a entrega representa um estímulo direto à autonomia das participantes. “Vamos trabalhar com essas mulheres a economia solidária. Elas serão orientadas para a venda e pretendemos organizar um bazar solidário na instituição. É uma ação que reacende a esperança”, observou. Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania: “Mais do que roupas e acessórios, entregamos oportunidades e esperança para que essas mulheres reescrevam suas histórias” Educação financeira A segunda edição da campanha trouxe um componente inédito: após receberem as bolsas, as participantes participaram de uma aula do curso Protagonista da Casa, da Sejus-DF, dedicada à educação financeira. O encontro apresentou orientações práticas sobre orçamento doméstico funcional, economia no dia a dia, planejamento financeiro e gestão responsável dos recursos. [LEIA_TAMBEM]A consultora de finanças pessoais Andressa de Paula conduziu a atividade, reforçando o objetivo da formação. “Queremos que essas mulheres desenvolvam uma nova relação com o dinheiro. A proposta é mostrar que, mesmo com pouco, é possível se organizar, poupar e transformar a realidade. Essa mudança começa pela consciência”, afirmou. Desde dezembro do ano passado, quando iniciou a campanha Fazer o Bem Tá na Moda, 250 mulheres em situação de vulnerabilidade foram contempladas. Nessa segunda edição, outras 150 bolsas ainda serão entregues a beneficiadas indicadas por instituições parceiras. A terceira edição já tem data marcada: será em 19 de agosto, quando mais 200 mulheres serão convidadas a montar novas bolsas que serão destinadas a outras participantes. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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Abertas inscrições para curso de qualificação em economia circular, sustentabilidade e empreendedorismo
Estão abertas as inscrições para o 1º módulo do curso de qualificação profissional em Economia Circular, Sustentabilidade e Empreendedorismo. O curso faz parte do projeto Territórios Criativos, Saudáveis e Sustentáveis e oferece 20 vagas para interessados em aprimorar conhecimentos na área. Até o dia 11 de março, interessados podem se inscrever para o curso de qualificação profissional em Economia Circular, Sustentabilidade e Empreendedorismo | Foto: Divulgação/Sedet-DF As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de forma eletrônica no portal da Sedet, no período de 26 de fevereiro a 11 de março. Com carga horária total de 80 horas/aula, o curso será ministrado no turno vespertino, das 14h às 18h, sempre às segundas, quartas e sextas-feiras. As aulas serão presenciais, no SCS Quadra 5, Bloco C, Edifício José Haje, sobreloja 70/74, em Brasília (DF). O chamamento público para preenchimento das vagas é promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF), que reforça seu compromisso em oferecer capacitação profissional e fomentar o desenvolvimento econômico sustentável no Distrito Federal. A qualificação profissional é um passo essencial para ampliar oportunidades no mercado de trabalho e fortalecer a economia local. *Com informações da Sedet-DF
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Inscrições abertas para cursos gratuitos do programa Reciclotech em Ceilândia
O programa Reciclotech está com inscrições abertas para cursos gratuitos de informática básica, montagem e manutenção de computadores, manutenção de celulares e design gráfico. Os cursos são voltados para pessoas a partir de 14 anos, têm carga horária de 100 horas/aula cada e são divididos em duas trilhas distintas | Foto: Divulgação/Secti-DF As aulas serão ministradas no Polo de Economia Circular, localizado na QNM 18, Conjunto B, em Ceilândia Norte, nos turnos matutino (das 8h30 às 11h30) e vespertino (das 14h30 às 17h30). Os interessados podem se inscrever por meio deste link. Os cursos são voltados para pessoas a partir de 14 anos, têm carga horária de 100 horas/aula cada e são divididos em duas trilhas distintas, uma de informática básica e design, a outra de manutenção de celulares e computadores. Os participantes podem optar pela certificação individual ou em ambas. O programa Reciclotech foi ampliado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) em abril de 2024 e agora está presente em cinco macrorregiões do Distrito Federal. Além de incentivar a economia circular, a reciclagem e a correta destinação do lixo eletrônico, a iniciativa promove a inclusão digital de jovens e adultos em áreas tecnológicas. Serviço Cursos do programa Reciclotech – Horários das aulas: das 8h30 às 11h30 ou das 14h30 às 17h30 – Local: Polo de Economia Circular (QNM 18, Conjunto B – Ceilândia Norte) – Inscrições: pelo Google Forms *Com informações da Secti-DF
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Tecnologia: Brasília chega ao 4º lugar no ranking de cidades empreendedoras
“Em 2023, Brasília subiu para a 4ª posição no ranking das cidades empreendedoras. Avançamos muito em quatro pilares essenciais: (1) inclusão digital, (2) infraestrutura de conectividade, captura e medição de dados, (3) estratégia de sustentabilidade e economia circular e (4) nas ações de popularização da ciência em nossa capital. No campo da inclusão digital, consolidamos e ampliamos o DF Inova Tech, com mais de 14.954 matrículas e 7.478 alunos formados em cursos de tecnologia. Lançamos uma turma exclusiva para as mulheres, com mais de 620 inscritas. Anunciamos também o curso de qualificação em Inteligência Artificial, que começará em fevereiro. Destaque também para as tecnologias assistivas, com o lançamento da plataforma DF Libras, que oferece atendimento para pessoas com deficiência auditiva nos órgãos públicos. Na conectividade e nos dados, destaque para a ampliação da oferta de internet gratuita para a população, com mais de 150 milhões de acessos e disponibilidade em 115 pontos distribuídos por todas as regiões administrativas. As ações de popularização da ciência tiveram grande repercussão | Foto: Divulgação/Secti-DF Lançamos também um projeto-piloto, no Parque da Cidade, como foco em esporte e qualidade de vida, para realizar a medição da qualidade do ar e da água por meio de sensores e Inteligência Artificial. Falando de sustentabilidade, o programa Reciclotech recolheu mais de 500 toneladas de lixo eletrônico para reciclagem ou recondicionamento. Além disso, mais de 1.800 equipamentos foram recebidos e estão sendo doados para os laboratórios de robótica das escolas da rede pública e projetos de inclusão digital. Em breve, a iniciativa será ampliada para atender cinco macrorregiões do Distrito Federal, com a consolidação do Polo Distrital de Economia Circular. As ações de popularização da ciência tiveram grande repercussão. O Planetário de Brasília, por exemplo, recebeu mais de 90 mil visitantes, com atividades como evento de observação do eclipse solar e oficinas pedagógicas e de Astronomia. Assim, encerramos 2023 certos de que ao final deste ano entregamos uma cidade mais inclusiva, conectada e inovadora. Nossa cidade, desde sua origem, tem sido símbolo de esperança, inovação e progresso. Que 2024 traga ainda mais conquistas e realizações para nossa história.” *Leonardo Reisman, secretário de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal (Secti)
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Reciclotech convoca parceiros para criação de polos em cinco macrorregiões
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti-DF) e a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF) anunciaram nesta terça-feira (17), por meio do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o edital de chamamento público para a “Nova Reciclotech”. O objetivo desse chamamento é convidar Organizações da Sociedade Civil (OSCs) a participar da continuação do desenvolvimento e aprimoramento do sistema de logística reversa e economia circular de equipamentos eletrônicos no Distrito Federal, com a criação de um Polo de Economia Circular (PEC) em cinco macrorregiões, no âmbito do programa Reciclotech. [Olho texto=”Programa se baseia em pilares fundamentais, incluindo a capacitação profissional de jovens e adultos em cursos relacionados à tecnologia da informação, recondicionamento de resíduos eletrônicos, reciclagem de resíduos sólidos e descarte adequado de rejeitos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As cinco macrorregiões que serão atendidas incluem: * Macrorregião Região Centro-Sul: Abrange áreas como Candangolândia, Cidade Estrutural, Guará, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) * Macrorregião Região Sul e Sudoeste: Engloba regiões como Gama, Santa Maria, Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires * Macrorregião Região Central: Inclui áreas como Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Varjão, Vila Planalto * Macrorregião Região Oeste: Compreende regiões como Brazlândia e Ceilândia * Macrorregião Região Leste e Norte: Abrange áreas como Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Jardim Botânico, Planaltina, Sobradinho, Sobradinho II, Fercal, Lago Norte, Arapoanga e Noroeste. O Reciclotech é um projeto inovador implantado no Distrito Federal, destacando-se como o pioneiro no desenvolvimento de um sistema de logística reversa estadual com economia circular no Brasil. Esse programa se baseia em pilares fundamentais, incluindo a capacitação profissional de jovens e adultos em cursos relacionados à tecnologia da informação, recondicionamento de resíduos eletrônicos, reciclagem de resíduos sólidos e descarte adequado de rejeitos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante as primeiras fases do programa, já foram doados mais de 1.500 computadores para escolas, hospitais e entidades sem fins lucrativos promovendo a inclusão digital, formando mais de 1.200 alunos, recolhendo mais de 500 toneladas de lixo eletrônico e instalando mais de 100 pontos de entrega voluntária em várias regiões administrativas do Distrito Federal. A meta é expandir o número de pontos de entrega voluntária em todo o DF para otimizar ainda mais o sistema de logística reversa. Com esse novo modelo, o objetivo é implementar uma política pública de economia circular que, coordenada pela Secti-DF, se integrará a outras ações governamentais. Para saber mais sobre o edital, clique aqui. *Com informações da Secti-DF
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GDF investe R$ 3,2 milhões em gestão inteligente de resíduos eletrônicos
Pontos de entrega voluntária (PEVs) vão se multiplicar em todo o DF | Fotos: Divulgação/Secti Vem aí um programa para potencializar a gestão inteligente de resíduos eletrônicos. Com previsão de investimentos de R$ 3,2 milhões, o Reciclotech – idealizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) – vai trabalhar no descarte correto desses materiais, promovendo uma série de ações educativas que contribuem para democratizar o acesso à tecnologia com melhoria e doações de equipamentos, fortalecendo, ainda, a capacitação da população de baixa renda. A verba vem dos recursos do orçamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) destinados à difusão científica e tecnológica. O termo de colaboração foi assinado com a Programando o Futuro, entidade instalada no Gama. A Organização da Sociedade Civil (OSC) tem experiência de mais de 20 anos e foi selecionada e habilitada para tocar a execução do projeto pelo prazo inicial de 16 meses, em conjunto com a Secti. [Olho texto=”“O Reciclotech nasce na vontade expressa no plano de trabalho da gestão de tornar Brasília uma cidade inteligente”” assinatura=”Gilvam Máximo, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação” esquerda_direita_centro=”direita”] “O Reciclotech nasce na vontade expressa no plano de trabalho da gestão de tornar Brasília uma cidade inteligente”, explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvam Máximo. “É um programa em que as pessoas fazem um descarte seguro dos seus equipamentos eletrônicos. Estou muito feliz com esse projeto, pois conseguimos ajudar as pessoas também.” Coordenador do projeto, o assessor especial da Secti, Anderson Freire, trabalha com a expectativa de que mil toneladas de lixo eletrônico sejam coletadas por ano, com potencial para criação de 100 laboratórios de informática a partir do alcance de cinco mil equipamentos doados. Na vertente da capacitação, o plano é que, anualmente, mil jovens a partir de 14 anos passem por cursos de informática básica, manutenção de computadores, redes e robótica. Mais pontos de entrega O programa vai dobrar o número de pontos de entrega voluntária (PEVs) existentes, com mais endereços de descarte consciente espalhados pelo DF. O objetivo é promover a conscientização do descarte correto de lixo eletrônico. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), isso vai bater a meta estipulada pelo Acordo Setorial de Eletroeletrônicos do governo federal, que é de um a cada grupo de 25 mil habitantes. A pasta faz parte do grupo de trabalho criado para executar o Reciclatech. “A integração é fundamental para que possamos maximizar e potencializar as ações, somando a capacidade intelectual de equipes e evitando sobreposição”, pontua o coordenador de implementação da política de resíduos sólidos da Sema, Glauco Amorim. “Hoje o DF tem 60 pontos de entrega voluntária instalados, e organizações não governamentais captam os materiais para fazer reciclagem”, enumera o coordenador. “O Reciclotech vai financiar a instalação de outros 60 na capital. Isso será feito de forma estratégica, procurando atender regiões que ainda não têm PEVs.” Economia circular Com mais pontos de entrega, a gestão dos resíduos contará com a extinção correta do material eletrônico. Depois de coletado, o produto é triado. Materiais que servem para voltar ao uso são limpos, passando por substituição de peças ou pequenos reparos para tudo volte a ter adequadas condições de uso e seja doado a escolas, bibliotecas e demais entes selecionados em conformidade com o interesse público. Desta forma, a partir do Reciclotech, o lixo eletrônico é transformado em equipamentos recondicionados, promovendo a inclusão digital e democratizando o acesso às tecnologias da informação. Esse trabalho é aliado à capacitação de jovens aprendizes carentes. “É logística reversa aliada à economia circular”, resume Anderson Freire. Soluções pelo DF Ações itinerantes de recolhimento de material descartável já estão sendo feitas; na semana passada, Gama e Guará foram os pontos As primeiras ações já são executadas pelas cidades. No último fim de semana, um trabalho itinerante de coleta de lixo eletrônico passou por duas regiões para recolher materiais sem uso. Uma tenda foi montada nos estacionamentos das administrações regionais do Gama e do Guará para receber produtos que estavam sem uso nas casas dos moradores. Segundo a Secti, a adesão superou as expectativas, mas a consolidação do volume depende da triagem em andamento. [Olho texto=”“Com o programa, será possível proporcionar o acesso à tecnologia às famílias de baixa renda, refletindo em oportunidades de inclusão”” assinatura=”Marco Antônio Costa Júnior, diretor-presidente da FAP-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Ao apoiar iniciativas como o Reciclotech, a FAP-DF reforça a sua missão institucional de investir recursos em ciência, tecnologia e inovação para apoiar o desenvolvimento de soluções efetivas para as principais demandas do DF”, observa o diretor-presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior. “Com o programa, será possível proporcionar o acesso à tecnologia às famílias de baixa renda, gerando conhecimento e refletindo em oportunidades de inclusão no mercado de trabalho e geração de renda”. Coleta e reaproveitamento Resíduos eletrônicos são equipamentos descartados ou obsoletos. Eles são feitos com metais perigosos de difícil degradação, que podem causar graves problemas ambientais caso sejam descartados de modo incorreto. Fazem parte dessa lista computadores, impressoras, celulares e tablets, televisores, câmeras, eletrodomésticos, pilhas e baterias, fios e cabos, bem como eletrônicos em geral. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) define a logística reversa como um instrumento de desenvolvimento econômico e social, ao investir na coleta e restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial. Uma vez restituído, esse material pode ser reaproveitado em diversos ciclos produtivos ou ganhar outra destinação ambientalmente adequada. O DF também tem um plano distrital de gestão integrada de resíduos sólidos. No entanto, ainda não há política de descarte específico de lixo eletrônico. Anderson Freire conta que houve esforço para desengavetar um projeto com tema no Congresso Nacional. Aprovado em março pela Câmara dos Deputados, agora o texto está no Senado Federal. “São esforços para transformar o DF em um polo inteligente, como orienta o governador Ibaneis Rocha”, destaca o coordenador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”]
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