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Projetos da área ambiental fecham o ano com com aprovação de R$ 5,4 milhões em recursos

O Instituto Brasília Ambiental promoveu, na tarde desta segunda-feira (15), a última reunião do ano da Câmara de Compensação Ambiental e Florestal (Ccaf). O encontro resultou na aprovação de recursos no valor de R$ 5.439.214,56. Na pauta, as propostas tratavam, entre outros assuntos, de cercamentos de unidades de conservação, material ecopedagógico para o programa Eu amo o Cerrado e calendário das reuniões ordinárias para 2026. Durante a reunião, foram abordados diversos temas que reforçam o empenho na preservação do meio ambiente | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Foram aprovadas seis reuniões ordinárias para o próximo ano, em 26/2, 16/4, 18/6, 13/8, 15/10 e 10/12, sempre às 14h30, na sala de reuniões do 4º andar da sede do Brasília Ambiental. Foi aprovado também, como segundo item da pauta, o Plano de Diretrizes para Aplicação dos Recursos de Compensação Florestal para o triênio 2026/2028. R$ 1.715.708,39 Total de recursos originários de compensação florestal a serem empregados em ações ambientais   A terceira aprovação destinou R$ 1.715.708,39, recursos de compensação florestal, à aquisição e instalação de três torres inteligentes e de sala de controle. O objetivo é ampliar a área de monitoramento da qualidade do ar do Distrito Federal e melhorar a comunicação pública ambiental. As torres serão integradas ao sistema de monitoramento ambiental já existente na autarquia. No quarto item da pauta foram direcionados R$ 260.876,89 à produção de materiais ecopedagógicos do programa Eu Amo o Cerrado, que é uma campanha de sensibilização de educação ambiental criada para divulgar informações sobre a biodiversidade do Cerrado. O programa sensibiliza o olhar das pessoas para as riquezas naturais do bioma. Atualmente é composto por dois projetos: o site e a coleção de publicações ecopedagógicas. A aquisição de uniformes para os servidores do Brasília Ambiental foi a quinta proposta aprovada. “A padronização da identidade visual dos servidores que atuam na fiscalização, nas unidades de conservação e no licenciamento ambiental contribui não apenas para a organização e o reconhecimento das equipes em campo, mas também para a proteção dos próprios servidores durante o exercício de suas atividades”, ressaltou a secretária-executiva em exercício do Brasília Ambiental, Danyella Shayene. “Além disso, o uso do uniforme oficial reforça a presença do Estado nas áreas ambientais, conferindo maior legitimidade, visibilidade e segurança às ações desenvolvidas em prol da proteção ambiental”. Cercamentos [LEIA_TAMBEM]Os itens finais da pauta trataram dos cercamentos dos parques Distrital do Gama e do Ecológico Enseada Norte, que ganharão portões. Ambas as aquisições virão de recursos de compensação ambiental. Para o primeiro foi aprovado um investimento de R$ 2.382.391,02; para o segundo, de R$ 188.281,38. A superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água em exercício, Marcela Versiani, enfatizou que o Parque Distrital do Gama é uma unidade de grande relevância ambiental, é preservado e tem um grande fluxo de fauna. O cercamento visa, entre outras coisas, a evitar que os animais se desloquem até a estrada e se tornem vítimas de atropelamento. Já o Enseada Norte, por não ter cercamento, hoje está exposto a situações indesejadas que destoam do seu objetivo, como depósito irregular de lixo. “Essas situações colocam em risco a proteção ambiental a que se destina o espaço”, lembrou a superintendente. A vice-governadora do DF, Celina Leão, ressaltou a importância do trabalho da Ccaf. “A Câmara de Compensação Ambiental e Florestal faz a gestão e destinação dos recursos e medidas provenientes de empreendimentos com impactos ambientais significativos; é a instância que garante ao DF um desenvolvimento econômico de forma sustentável e em conformidade com a legislação ambiental”, declarou. *Com informações do Brasília Ambiental  

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APA do Lago Paranoá é beneficiada com plantio de mudas

Na manhã desta sexta-feira (28), a Unidade de Educação Ambiental (Educ) do Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Associação dos Chacareiros do Núcleo Rural Córrego do Urubu (Anru) e o Instituto Arvoredo, plantou 300 mudas em área rural localizada no Lago Norte, pertencente à Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago Paranoá. Estudantes participaram do plantio e depois saborearam lanches com frutos do Cerrado | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental As mudas plantadas foram doadas por meio de acordo de cooperação técnica firmado entre o Brasília Ambiental e o Instituto Arvoredo, na execução de ações de integração da sociedade com o meio ambiente, para a conscientização e a preservação do Cerrado. Mais de 200 alunos da Escola Classe Beija-Flor, da Asa Norte, participaram do projeto. Além de ajudarem no plantio, também puderam saborear frutas nativas do Cerrado, como macaúba, jatobá, acerola e manga. Concluído o trabalho, fizeram uma trilha, conduzida pelas professoras, até a área que futuramente abrigará o Parque Ecológico Pedra dos Amigos. [LEIA_TAMBEM]A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, elogiou a iniciativa: “Ações educativas como essa são fundamentais para cuidar do nosso Cerrado, reforçando a importância de poder público e sociedade caminharem juntos para cuidar do meio ambiente e garantir um futuro sustentável para todos”. Ao final da atividade, os estudantes puderam se refrescar com a água do recém- inaugurado filtro natural do Centro Comunitário Córrego do Urubu, que funciona por meio de uma tecnologia sustentável, na qual a captação e a filtragem se dão pela luz solar. A qualidade da água desse filtro foi atestada pelo projeto Jardim de Chuva, do Instituto Oca do Sol, que faz o monitoramento. O estudo revelou que a água está com ph7, de ótima qualidade para a saúde, demonstrando  o cuidado que a comunidade local tem com os recursos hídricos de uma região tão rica em nascentes.   *Com informações do Brasília Ambiental

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Zoológico de Brasília celebra o Dia das Crianças com programação gratuita para toda a família

O Zoológico de Brasília preparou um fim de semana especial para comemorar o Dia das Crianças, com uma programação gratuita e repleta de diversão, aprendizado e contato com a natureza. As atividades serão nos dias 11 e 12 de outubro e prometem encantar visitantes de todas as idades. Com entrada e atividades totalmente gratuitas, o Zoológico de Brasília convida o público a aproveitar o fim de semana em família, celebrar a infância e fortalecer a conexão com a natureza. Com o objetivo de proporcionar momentos de lazer e educação ambiental para as famílias, o Zoo programou diversas atrações que valorizam a convivência, o cuidado com os animais e o amor pela natureza. Além das atividades recreativas, o público poderá participar de ações de vacinação gratuita, oferecidas em parceria com a Secretaria de Saúde. Shows de mágica são uma das atrações do Zoológico para o Dia das Crianças | Foto: Divulgação/Zoológico de Brasília A programação de sábado será marcada por apresentações teatrais, atividades recreativas para o público infantil e tendas de educação ambiental, onde os visitantes poderão aprender mais sobre o trabalho de conservação realizado pela Fundação Jardim Zoológico de Brasília.  [LEIA_TAMBEM]No domingo, a festa continua com brinquedos infláveis, atividades recreativas e apresentações teatrais. As tendas de educação ambiental também estarão disponíveis, reforçando a importância da conservação da fauna e flora do Cerrado. Também haverá uma feira de artesanato, em parceria com a Secretaria de Turismo, reunindo produtos locais e opções de lembranças sustentáveis.  Além das atrações, o domingo será marcado pelo lançamento do livro Pequi e o Cerrado Voador, uma obra da AVINC e do Jaguaracambé, que traz a história da loba-guará Pequi, animal que foi resgatado, reabilitado no Zoológico de Brasília e devolvido à natureza. Dia das Crianças Local: Zoológico de Brasília Data: 11 e 12 de outubro Horário: das 8h30h às 16h *Com informações do Jardim Zoológico  

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Fórum destaca projetos de educação ambiental em escolas públicas do DF

Em homenagem à Semana do Cerrado — que se encerrou nessa quinta-feira (11), no Dia do Cerrado —, foi realizado o VII Fórum Permanente de Educação Ambiental, na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). O encontro, ocorrido na quarta (10), reuniu professores das coordenações regionais de ensino (CREs) e servidores da Secretaria de Educação (SEEDF) para debater o tema “A justiça climática e a construção de territórios sustentáveis”. O fórum teve como tema 'A justiça climática e a construção de territórios sustentáveis' | Foto: André Amendoeira/SEEDF Professor de biologia e servidor da Gerência de Educação Ambiental, Língua Estrangeira, Memórias e Arte-Educação (Geapla), José Ricardo Neto, 53 anos, relatou que ele e os colegas organizam o fórum anualmente com temáticas diferentes, de modo que os docentes da rede reflitam e se inspirem para elaborar planos de aula e projetos voltados à educação ambiental. [LEIA_TAMBEM]“Trazemos práticas inspiradoras de uma escola para as outras verem e se motivarem a fazer seus próprios projetos. Queremos mostrar para o professor que a proposta dele tem visibilidade”, afirmou. Entre os trabalhos apresentados, a Escola Classe (EC) 02 do Guará e a Escola Classe Paraná, de Planaltina, se destacaram com a criação de uma ecomoeda. Os alunos coletam resíduos sólidos, como garrafas PET e latas de alumínio, que depois são recolhidos por uma cooperativa. O material é pesado e gera um valor pago à rede de ensino. Com o dinheiro arrecadado, os estudantes, junto aos professores, decidem como utilizá-lo — na reforma do ginásio, na organização de uma festa ou em outras ações. Escolas de diferentes regiões do Distrito Federal apresentaram projetos de educação ambiental | Foto: Catharina Braga/SEEDF Relevância Durante a abertura, a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, Vera Barros, ressaltou a importância do fórum: "Ele não é apenas um espaço de troca de experiência e de saberes, mas também um chamado a um compromisso coletivo com o futuro das comunidades, do nosso país e do nosso planeta". O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, destacou que a maioria dos problemas enfrentados pela instituição poderia ser evitada com mais consciência ambiental da população. “Para nós, parcerias como esta trazem um aprendizado muito grande, pois estamos reconstruindo nossa estratégia nacional de educação ambiental. É justamente por meio do diálogo com quem está na ponta, fazendo educação, que conseguiremos fazer algo mais assertivo”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Escola de Brazlândia comemora a Semana do Cerrado com atividades de conscientização

Criado em 2003 com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do bioma, o Dia Nacional do Cerrado é celebrado nesta quinta (11). A partir dessa temática, ocorre a Semana do Cerrado, com diversas atividades e programações nas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. Alunos da Escola Parque da Natureza de Brazlândia já estão desenvolvendo atividades comemorativas à Semana do Cerrado | Foto: André Amendoeira/SEEDF A Escola Parque da Natureza de Brazlândia já começou a comemorar a data, com a nona edição do projeto C.O.R (Cerrado: Oxigênio da Rede). Com o tema “Aquilombar o Cerrado: todas as vidas importam”, a iniciativa começou nesta segunda (8) e segue até quinta-feira. O C.O.R começou a ser desenvolvido em 2015.   Os alunos poderão escolher entre os módulos “Na cozinha de mãinha”, que trabalhará questões ambientais, culturais e históricas das comunidades quilombolas; “Matérias-vivas do Cerrado”, em que aprenderão sobre tecnologias ancestrais e tradições; “Cerrado: todas as vidas, o mesmo lar”, que explora as relações entre o ser humano e a natureza; e “Soncata”, a turma vai construir e tocar instrumentos musicais fabricados a partir de materiais recicláveis.   O diretor da escola, Alan Ribeiro, era professor na época em que o C.O.R foi criado. “Desde quando a escola nasceu, o propósito era trazer Brazlândia como o cinturão verde do DF, porque muitas frutas e hortaliças da capital são produzidas aqui”, lembra. “Como sempre tivemos uma educação ambiental bem forte, o projeto veio da ideia de mostrar a importância do Cerrado para as outras unidades da rede de ensino”.  Bioma ameaçado [LEIA_TAMBEM]Segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado abrange 12 estados, incluindo o Distrito Federal, 25% do território nacional. Abrigando 5% da diversidade biológica do planeta, com cerca de 30 espécies por metro quadrado, é o bioma mais ameaçado do país, tendo registradas 300 espécies que se encontram em risco de extinção. Com 900 alunos do 1º ao 5º ano, a Escola Parque da Natureza de Brazlândia atende seis instituições de ensino rurais e duas urbanas. De acordo com o diretor, as atividades buscam reforçar, nos alunos, a importância do papel da comunidade no manejo da natureza. “As pessoas da cidade nem sempre valorizam o trabalhador rural, então queremos desmistificar isso e mostrar que o Cerrado, local onde eles estão, é importante”, afirma.  Professor de artes visuais da rede de ensino há dez anos, Orlando Pereira dos Santos conta que, mesmo fora da Semana do Cerrado, os educadores abordam o tema. “O carro-chefe é o Cerrado: sensibilizar para ter respeito com a natureza”, aponta. “Fazemos parte do meio ambiente sendo o meio ambiente. É uma troca de saberes aqui. Os alunos nos trazem os conhecimentos das famílias deles, e nós passamos as informações que complementam esse saber de forma que não haja mais desmatamento ou poluição”. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Zoológico de Brasília lança edital para projeto de experiência imersiva com animais

A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) divulgou o Edital de Chamamento Público nº 02/2025, que selecionará uma organização da sociedade civil (OSC) para executar o projeto Experiência Animal – Zoológico de Brasília. A iniciativa busca transformar a visitação em uma vivência imersiva, lúdica e interativa, reforçando o papel do Zoo como espaço de educação ambiental e entretenimento responsável. O valor total destinado à execução do projeto Experiência Animal é de até R$ 4,5 milhões | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O projeto tem como objetivo ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade por meio da experimentação sensorial e educativa, promovendo a conscientização ecológica entre visitantes de todas as idades. Estão previstas atrações como estações temáticas interativas, painéis sensoriais, simuladores, oficinas com monitores especializados e espaços multimídia voltados à conservação da fauna. O valor global destinado à execução da parceria é de até R$ 4,5 milhões, com vigência inicial de 12 meses. A OSC selecionada deverá garantir acessibilidade universal, práticas sustentáveis e gestão eficiente dos recursos, além de implantar estruturas inovadoras, como containers climatizados, infláveis temáticos e equipamentos de realidade aumentada. [LEIA_TAMBEM]As inscrições estarão abertas por 30 dias a partir da publicação do edital no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). As propostas devem ser enviadas em formato digital para o e-mail atendimento@zoo.df.gov.br. Após a avaliação técnica e documental, a entidade vencedora assinará um termo de colaboração com a FJZB. Com público anual superior a um milhão de visitantes, o Zoológico de Brasília pretende, com o Experiência Animal, consolidar-se como referência nacional em educação ambiental interativa, unindo ciência, lazer e sensibilização ecológica em um só espaço. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB)

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Visitantes do Zoológico de Brasília conhecem a rotina de cuidados dos animais

O Zoológico de Brasília está com inscrições abertas para o Zoo Experiência, visita monitorada que leva o público a áreas restritas e mostra os bastidores dos cuidados aos animais que vivem no local. Durante o percurso, os participantes acompanham a preparação das dietas, observam e participam da alimentação de algumas espécies, conhecem espaços que normalmente não são abertos ao público e entendem o trabalho de manejo realizado diariamente pelos tratadores. Ao todo, são 1.040 vagas por temporada, distribuídas em turmas de 10 a 30 pessoas, com monitoria especializada de biólogos e veterinários que atuam na instituição. A atividade custa R$ 50 por participante e deve ser agendada pelo e-mail atendimento@zoo.df.gov.br. Além do público em geral, o programa garante gratuidade para 10 grupos escolares da rede pública do DF por ano, mediante agendamento que deve ser feito pela escola. As visitas ocorrem às terças e às quintas-feiras, às 9h e às 14h.  No Zoo Experiência, turmas de até 30 pessoas visitam o zoológico acompanhadas de biólogos e veterinários | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Já o Zoo Noturno, realizado nos mesmos dias, das 19h às 21h, apresenta os hábitos de espécies de vida noturna, com orientações específicas para manter o silêncio e respeitar o espaço dos animais. O agendamento é obrigatório e as dúvidas podem ser elucidadas pelo WhatsApp (61) 98199-0271, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h. As vagas para o Zoo Noturno deste ano já acabaram. Educação ambiental Segundo o diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, Wallison Couto de Oliveira, a iniciativa cumpre papel essencial de educação ambiental. “Esse é o nosso carro-chefe, um programa que existe há mais de 40 anos. Queremos aproximar a população e mostrar o trabalho de bastidores e despertar a consciência ambiental”, afirma. "O aprendizado vai além dos muros da escola. Aqui, os estudantes vivenciam a prática da conservação e entendem por que é fundamental proteger a fauna brasileira" Wallison Couto de Oliveira, diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília Ele destaca que, mais do que meros passeios, o Zoo Experiência e o Zoo Noturno fortalecem a missão do Zoológico de Brasília: acolher animais vítimas do tráfico ou de maus-tratos, investir em educação ambiental e assegurar condições dignas à fauna que vive sob os cuidados da instituição. Para Couto, essa política reforça a função social da instituição: “O aprendizado vai além dos muros da escola. Aqui, os estudantes vivenciam a prática da conservação e entendem por que é fundamental proteger a fauna brasileira”. Experiência que inspira O biólogo David Dantas Martins é um dos guias que conduzem os grupos. Pós-graduado em educação ambiental, ele destaca que o programa é uma oportunidade de derrubar mitos e mostrar como todos os animais têm relevância no equilíbrio da natureza. “Não é todo mundo que tem contato com esses bichos. Alguns desses animais são exóticos, eles não são da nossa fauna. Então, além do público conseguir chegar um pouco mais perto, a gente consegue mostrar o papel da educação, de mostrar que a gente pode e deve coexistir com esses animais. A gente é importante para eles e eles são extremamente importantes para nós também”, ensina. Nina Jannuzzi: "É uma forma de sensibilizar a população, despertar novas gerações e mostrar que cada visitante também pode ser protagonista na defesa da biodiversidade" A veterinária Nina Jannuzzi destaca o impacto pedagógico: “Muitas crianças saem daqui dizendo que querem ser biólogas ou veterinárias. Isso mostra como a experiência desperta vocações e amplia horizontes”. “É uma forma de sensibilizar a população, despertar novas gerações e mostrar que cada visitante também pode ser protagonista na defesa da biodiversidade”, conclui. Participantes destacam aprendizado Anderson Sena de Brito participou do  Zoo Experiência e do Zoo Noturno: "É uma vivência que transforma o olhar sobre o zoológico" [LEIA_TAMBEM]O biólogo Anderson Sena de Brito levou as duas filhas adolescentes para participar do passeio. Ele, que já participou tanto do Zoo Experiência quanto do Zoo Noturno, reforça o caráter educativo do projeto. “O passeio desmistifica informações equivocadas e evidencia a seriedade do trabalho realizado com os animais. É uma vivência que transforma o olhar sobre o zoológico”, avalia. A artista plástica Cristina Lúcia Fonseca, que levou as filhas gêmeas de 12 anos, também aprova a iniciativa: “É uma atividade que tira os adolescentes das telas e mostra um mundo vivo, que precisa de cuidado. O que mais me marcou foi ver o bem-estar animal tratado como prioridade aqui”, revela. “Não vejo o zoológico como um museu de quadros, mas sim, como espaço de preservação, principalmente porque eles são seres vivos. E essa visita ajuda a conscientizar os jovens disso”, conclui.

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Estudantes de Ceilândia visitam Museu do SLU 

Nesta quarta-feira (3), o Museu do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) recebeu 53 estudantes do ensino fundamental I da Escola Classe 26 de Ceilândia para uma verdadeira viagem no tempo. Os alunos conheceram peças curiosas e inusitadas encontradas no lixo desde a década de 1990 e participaram de ação de educação ambiental. A atividade faz parte do projeto Turismo Mais Brasília, iniciativa do Instituto Evolui em parceria com as secretarias de Turismo e de Educação do Distrito Federal. O objetivo é promover experiências culturais e históricas em pontos turísticos da capital, especialmente voltadas para estudantes da rede pública e moradores de regiões periféricas. Objetos antigos despertaram a curiosidade das crianças | Fotos: Divulgação/SLU No Museu da Limpeza Urbana, os estudantes se encantaram com objetos que marcaram gerações: telefones de disco, orelhões com ficha, máquinas de escrever, televisores de tubo, celulares antigos, câmeras fotográficas analógicas, entre muitos outros itens. Cada peça revela um pouco da vida em uma época sem internet e sem as tecnologias modernas. “Pesquiso constantemente pontos turísticos e vi o Museu do SLU nas redes. Essa visita é fundamental para que os alunos valorizem o trabalho da limpeza urbana. Eles ficam encantados com tantas relíquias do passado”, destacou a coordenadora do projeto, Samara Cardoso. A experiência também despertou reflexões importantes sobre o cuidado com o meio ambiente. Aluna do 4º ano, Ludmila Santiago contou que aprendeu muito com a visita: “Gostei das peças antigas e também aprendi que precisamos separar o lixo e não jogar nas ruas”, disse. Os estudantes acompanharam atentos as explicações dos servidores do museu sobre a história dos resíduos sólidos no Distrito Federal. “Aqui temos maquetes do antigo Lixão da Estrutural e do atual Aterro Sanitário de Brasília que nos ajudam a mostrar a evolução no tratamento dos resíduos, que hoje segue técnicas ambientalmente corretas para dar a destinação adequada aos resíduos”, explicou Elizete Baltazar, servidora responsável pela curadoria do museu. *Com informações do SLU

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Meio ambiente: projeto de escola pública do DF é destaque em conferência internacional

Na última semana de agosto, Brasília sediou uma das conferências ambientais mais importantes do mundo: a II Conferência Internacional de Resíduos Sólidos e Saneamento (Cirsol). Em meio aos debates do evento que trouxe vozes de todo o planeta à capital, destacou-se a energia contagiante dos estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) GAN, do Plano Piloto, que demonstraram no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, o poder da educação ambiental na prática. Em um dos estandes mais movimentados, o CEF GAN apresentou o projeto Eco Gan, uma iniciativa que integra diversas disciplinas à educação ambiental. O que começou como um programa de reciclagem orgânica para alimentar as galinhas do galinheiro da escola, hoje tornou-se uma ação ampla de coleta seletiva e economia criativa, cujos materiais são revertidos em benefícios diretos para os alunos por meio de parcerias com cooperativas. Para engajar os estudantes durante o evento, a professora Júlia Schnorr, uma das articuladoras do projeto, preparou uma dinâmica investigativa. Os alunos reuniram tampinhas recicláveis consumidas durante o evento e perguntaram à professora se poderiam guardá-las no residuário | Foto: Felipe de Noronha/Ascom SEEDF Separados em grupos, os alunos receberam perguntas como: “Qual é a diferença de um lixão e de um aterro sanitário?”; “Como funciona a reciclagem de plástico?” e “Qual é a diferença entre resíduo e rejeito?”. A missão era encontrar as respostas nos estandes da conferência, como os do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Secretaria de Meio Ambiente, estimulando a curiosidade e o aprendizado ativo. Pilares Júlia explica que o Eco Gan, agora parte do projeto político-pedagógico (PPP) da escola, se baseia em três pilares fundamentais. “O projeto atua em três frentes: cidadania, economia solidária e meio ambiente. A gente já tinha um galinheiro na escola, responsável por cuidar de todo o resíduo orgânico. Com a implementação do Eco Gan, qualificamos esse processo e demos início à educação ambiental de forma estruturada”, detalha a professora. A primeira etapa envolveu a criação do "Papá da Galinha", um recipiente em que toda a comunidade escolar deposita restos de alimentos. O que antes era um desafio cultural, de misturar todo o lixo, hoje é um hábito consolidado. A professora conta que um estudo de gravimetria (pesagem do lixo) revelou um dado impactante: “Chegamos à constatação de que 52% do lixo da escola, pelo menos naquele dia, era orgânico. Isso mostrou a necessidade de qualificar nosso galinheiro, que dá conta da maior parte desse resíduo", conta.  [LEIA_TAMBEM]Reciclagem transformada em melhorias Para os resíduos recicláveis, a solução foi o "residuário", incentivando os alunos a fazerem a separação correta. A iniciativa gera frutos concretos por meio da economia solidária. As tampinhas, por exemplo, são destinadas ao projeto "Pata na Tampa" para castração de animais. “Temos parceria com uma cooperativa de catadores da Asa Norte. As latinhas são nosso carro-chefe. Elas são vendidas, e o dinheiro retorna para os próprios meninos via orçamento participativo”, explica Júlia.  No ano passado, a verba foi usada para reformar banheiros e realizar a festa do Dia das Crianças. Este ano, o objetivo é comprar uma mesa de air hockey. “Faltam R$ 129. São crianças, então os desejos atendem à necessidade brincante do ser humano”, indica a professora. A experiência na Cirsol ampliou o horizonte dos jovens participantes, que puderam ver de perto a aplicação dos conceitos aprendidos na escola. “Com o Eco Gan, a gente pode conscientizar mais alunos, professores e também os ajudantes da limpeza. Com a reciclagem, o planeta vai ser um pouco mais saudável, porque a gente já está estragando ele”, declarou Mel de Lima, estudante do CEF GAN do Plano Piloto. *Com informações da Secretaria de Estado de Educação

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DF leva inovações na gestão de resíduos sólidos para conferência internacional

Entre os dias 24 e 29 de agosto, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) marcou presença com diversas contribuições na II Conferência Internacional de Resíduos Sólidos e Saneamento (Cirsol). A autarquia promoveu atividades de educação ambiental, palestras e ações de orientação sobre a gestão de resíduos sólidos. Uma das principais iniciativas do SLU foi a instalação de um estande de orientação ambiental no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, uma das sedes da conferência. No local, equipes de servidores apresentaram inovações tecnológicas aplicadas à execução e ao planejamento dos serviços, além de avanços na gestão de resíduos sólidos. O estande de orientação ambiental do SLU, montado no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, atraiu diversos visitantes | Fotos: Divulgação/SLU Professora de biologia do Centro de Ensino Médio da Asa Norte (Cean), Camila Colonna visitou o espaço e conheceu mais sobre as iniciativas da autarquia. "Foi muito interessante, pois pude aprender desde como funciona a coleta de resíduos na minha casa até o transporte deles para o aterro sanitário", destacou. Outra forma de participação do SLU na Cirsol foi por meio da presença de servidores em painéis temáticos. A diretora técnica da autarquia, Andrea Almeida, compôs o painel “Reflexões sobre a coleta seletiva como instrumento de inclusão social e de melhoria da gestão dos resíduos”. Já os servidores Francisco Mendes e Júlio Campos abordaram os temas “Gestão dos resíduos sólidos como aceleradora da Agenda 2030” e “Os desafios da educação ambiental e a conscientização pública”, respectivamente. O diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho, reforçou o apoio da autarquia ao evento. “O SLU desempenha um papel fundamental não apenas na gestão de resíduos, mas também na promoção da educação ambiental. Por isso, apoiamos a Conferência, que se destaca pela relevância dos diálogos, pela troca de experiências e pela oportunidade de aprofundar o debate, oferecendo orientação e conscientização à sociedade”, afirmou. Durante a conferência, o SLU realizou atividades de educação ambiental, palestras e ações de orientação sobre a gestão de resíduos sólidos Visitas técnicas Os participantes do congresso também foram convidados a visitar as unidades do SLU, como o Aterro Sanitário de Brasília, a Usina de Compostagem do P Sul e a Unidade de Recebimento de Entulho (URE). [LEIA_TAMBEM]O secretário do Meio Ambiente do município de Estância (SE), Joubert Denner, participou da atividade e ressaltou a importância dessa troca de experiências. "A visita tem um papel muito importante para que a gente possa conhecer a realidade das soluções que foram implantadas aqui em Brasília e consiga levar algo parecido para o nosso município", explicou. O II Cirsol contou com especialistas nacionais e internacionais para debater o impacto da gestão de resíduos sólidos e do saneamento frente às mudanças climáticas globais. O evento foi uma iniciativa conjunta que reuniu o Governo do Distrito Federal, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Instituto de Cooperação Internacional para o Meio Ambiente (Icima) e mais de 30 instituições parceiras, nacionais e internacionais, consolidando-se como um dos maiores fóruns sobre resíduos sólidos da América Latina. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)

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