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Evento valoriza manifestações populares tradicionais das regiões administrativas

A pergunta que abriu a programação da 12ª Jornada do Patrimônio, realizada na última sexta-feira (28/11), no Museu Nacional da República, já provocava: quantos lados tem o nosso quadradinho? A resposta passava por Sobradinho, Ceilândia, Planaltina, Paranoá, Taguatinga e outras regiões que compõem o mosaico cultural do Distrito Federal. O evento anual reuniu professores e estudantes para ampliar o entendimento sobre o patrimônio cultural que nasce do encontro entre diferentes saberes e tradições. Organizada pela Secretaria de Educação (SEEDF), em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a iniciativa colocou em evidência manifestações como o Boi do Seu Teodoro, a Via Sacra de Planaltina, Martinha do Coco e o Mestre Zé do Pife. Também fizeram parte do debate expressões contemporâneas presentes no território, como hip-hop, samba, reggae e rock. Iniciativa colocou em evidência manifestações como o Boi do Seu Teodoro, Via Sacra de Planaltina, Martinha do Coco e Mestre Zé do Pife | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Brasília de muitas raízes O tema escolhido para 2025 buscou romper com imagens cristalizadas de Brasília, cidade construída por trabalhadores vindos de diversas regiões do país e que carrega, em suas regiões administrativas, elementos das raízes trazidas por quem a edificou. Festas, danças, narrativas orais, culinária e brincadeiras compõem a tessitura de identidades que atravessam o tradicional e o contemporâneo. “A 12ª Jornada do Patrimônio reafirmou o compromisso da secretaria com uma escola que reconhece, valoriza e se alimenta da potência das culturas populares do Distrito Federal”, afirmou a diretora de Educação em Tempo Integral, Érica Martins. “Quando ampliamos o olhar para além do Plano Piloto e evidenciamos os muitos lados do nosso quadradinho, fortalecemos o sentimento de pertencimento, promovemos justiça social e asseguramos o direito à cultura como parte essencial da formação integral”, completou. O encerramento do encontro contou com a apresentação do grupo Tribo das Artes A programação do evento incluiu três conversas ao longo do dia. Pela manhã, os educadores Elza Caetano e Pablo Feitosa debateram a cultura afro-brasileira na capital. À tarde, Chico Simões e Manu Matusquella abordaram o teatro de bonecos e a palhaçaria. No fim do dia, os artistas Tico Magalhães, do Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, e Martinha do Côco conversaram sobre a cultura popular cerratense. O encerramento contou com a apresentação do grupo Tribo das Artes.  *Com informações da Secretaria de Educação

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Nova versão de livro sobre educação patrimonial é lançada em escola pública do DF

Nesta sexta-feira (25), os alunos da Escola Parque da 308 Sul tiveram um momento dedicado ao conhecimento cívico por meio do lançamento de uma nova versão do livro Gabriel em Brasília – Cidade com Asas, narrativa que abrange a educação patrimonial, conforme os planos de trabalho estabelecidos entre a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), o Instituto BRB e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Editado e lançado pela primeira vez em 2015, o livro se passa em 2012 e narra a aventura do menino Gabriel, que veio de São Paulo com a tia para visitar Brasília, em um lúdico Plano Piloto, construído a partir das ideias de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. O enredo é contado de forma leve e com um viés infantojuvenil, convidando jovens de todas as idades a experimentar o misto de estranhamento e encantamento por uma cidade única como a capital do país, próxima a data em que completa 65 anos de existência. Cauê Nunes é o protagonista de um curta-metragem baseado no livro | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A apresentação de um curta baseado no livro também fez parte da cerimônia e foi estrelado pelo estudante da 308 Sul, Cauê Nunes, de 9 anos. Na breve obra audiovisual, Cauê passeia por Brasília e interpreta o Gabriel do livro, maravilhado pela arquitetura diferente. O pequeno relatou a visão da história do ponto de vista do personagem que interpreta: “Como o Gabriel mora em São Paulo, ele acha que só tem político em Brasília. Mas, na real, é uma cidade que tem muito mais do que ele pensa. Ele se impressiona com a quantidade de monumentos e faz até uma nova amiga que se chama Joana”. Conhecer para preservar Brasília, reconhecida como patrimônio cultural, desde a sua origem esbanja arrojo nas formas modernas e liberdade nos espaços amplos: esplanadas, parques, jardins e áreas verdes. O livro também remete à história da construção da capital, feita pelos candangos e pioneiros vindos de diversas partes do país. Representando a Secretaria de Educação junto à Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral, a diretora de Educação em Tempo Integral, Erika Martins, ressaltou que o evento foi uma excelente oportunidade para destacar a importância dos bens culturais e naturais, alinhando-se à política de educação patrimonial da pasta. “Nós precisamos trabalhar a memória e o pertencimento dos nossos estudantes” Erika Martins, diretora de Educação em Tempo Integral “A educação patrimonial é uma política instituída tanto no âmbito federal quanto no Distrito Federal. Nós precisamos trabalhar a memória e o pertencimento dos nossos estudantes e, com esse tipo de atividade, eles vão reconhecer cada prédio histórico que tem na cidade onde vivem e a importância do contexto histórico no passado, no presente e para o futuro das gerações”, destacou. Todos os anos um livro com temáticas de educação patrimonial é trabalhado em conjunto com a Secretaria de Educação e financiado pelo Instituto BRB. As obras literárias são entregues nas bibliotecas e escolas, onde as equipes pedagógicas fazem trabalhos escolares com base nas produções no intuito de ensinar os alunos a reconhecer, valorizar e preservar o patrimônio público. “Participar de um projeto em que estamos investindo e potencializando os estudos para a preservação do patrimônio cultural da nossa cidade é uma honra muito grande, porque nos reconhecemos nesse lugar de valorizar a cultura e oferecer a possibilidade de mais um aprendizado para essas crianças”, afirmou a presidente do Instituto BRB, Leila Cristina Republicano. Orgulho da cidade Depois de aplaudir o filme e receber os livros, três estudantes de 10 anos da 308 Sul comentaram suas impressões. Dos pontos turísticos por onde o Gabriel do livro passou, a pequena Luiza Alves Parodes disse que não conhecia a Catedral, mas já era familiarizada com a Igrejinha, que fica bem em frente à escola. Ao ser questionada sobre a importância de conhecer a cidade que mora, ela respondeu: “Quando eu for passear e alguém perguntar o que sei sobre Brasília, vou saber responder quais são pontos turísticos daqui”. Ana Beatriz Moura cita a Catedral como o monumento preferido dela em Brasília: “Os anjos lá de cima são lindos” A colega Ana Beatriz Moura, por sua vez, já chegou contando quais os monumentos famosos do DF de que mais gosta. “Eu aprendi que Brasília é muito importante para todos, porque é a nossa capital. E se a gente não cuidar, a capital fica feia, não fica legal. Mas, para cuidar, tem que conhecer primeiro. Um monumento que eu adoro é a Catedral. Os anjos lá de cima são lindos”, disse, animada. A estudante Laís Bianca da Silva mostrou encanto pelas imagens do vídeo e do livro, sem nunca ter visto a Ponte JK e outros monumentos de pertinho. “Achei as coisas bem bonitas. Tenho orgulho de ser brasiliense e morar na capital do país”, declarou.

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Educação firma parceria para fortalecer a educação patrimonial

A relação entre o indivíduo e o seu território é um dos pilares para a construção da identidade e do pertencimento social. O reconhecimento do espaço que ocupamos e de sua história fortalece a noção de comunidade, mobilizando esforços coletivos para a valorização e a preservação do patrimônio cultural. Nesse contexto, a educação patrimonial surge como um instrumento fundamental para aproximar as novas gerações de seus legados histórico e cultural, promovendo o engajamento e a responsabilidade coletiva com a memória e os valores que moldam nossa sociedade. Para ampliar as ações dentro dessa temática na rede pública de ensino do Distrito Federal, a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) assinaram, nesta quarta-feira (26), um termo de cooperação voltado à promoção da educação patrimonial nas escolas públicas do DF. O reconhecimento do espaço que ocupamos e de sua história fortalece a noção de comunidade, mobilizando esforços coletivos para a valorização e a preservação do patrimônio cultural | Foto: André Amendoeira/SEEDF A iniciativa reafirma o papel das instituições de ensino como o primeiro espaço de contato dos estudantes com o patrimônio público, um ambiente onde se consolidam os valores essenciais para a cidadania, o respeito à diversidade cultural e a consciência sobre a preservação do legado histórico. “É na escola onde tudo começa. A escola é o primeiro patrimônio público com o qual a criança tem contato. É lá que ela aprende, em primeiro lugar, sobre direitos, deveres, valores e justiça. É na escola que nasce o amor pelo local onde se vive”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, durante a cerimônia de assinatura do acordo. O evento contou com a presença de outros parceiros como o Instituto BRB e a Gerência de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação (Geapla) da SEEDF. O presidente do Iphan, Leandro Grass, ressaltou a importância da articulação entre territórios e comunidades na preservação do patrimônio cultural. “Essa conexão com o espaço que habitamos é essencial para fortalecer laços sociais e reconhecer a diversidade cultural do Distrito Federal. Projetos como os desenvolvidos em Planaltina e Ceilândia, por meio da Geapla, têm sido fundamentais para impulsionar essa conscientização em diferentes regiões”, afirmou. A parceria entre SEEDF e Iphan prevê a manutenção e a ampliação das atividades voltadas ao reconhecimento e à valorização dos bens culturais do DF, envolvendo estudantes, professores e a comunidade escolar. Além disso, a iniciativa reforça o compromisso das instituições em integrar a educação patrimonial ao cotidiano escolar, promovendo ações que incentivem o respeito, a memória e a preservação dos elementos que compõem a identidade cultural do Distrito Federal. Com essa parceria, a SEEDF reafirma seu papel na formação de cidadãos conscientes da importância do patrimônio cultural e engajados na construção de uma sociedade que valoriza sua história e suas raízes. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Evento Jornadas do Patrimônio Cultural do Distrito Federal discute o futuro do Cerrado

A Biblioteca Nacional de Brasília foi palco, nesta sexta-feira (29), do encerramento da 11ª edição das Jornadas do Patrimônio Cultural do Distrito Federal. Com o tema Cerrado: raízes, pegadas e percursos, o evento propôs uma imersão técnico-científica, educativa e cultural, destacando a importância do bioma Cerrado como parte da formação sociopolítica e cultural do Distrito Federal. O tema das Jornadas de 2024 propõe uma reflexão sobre o Cerrado em três dimensões: a ocupação humana ao longo de 10 mil anos, com diferentes formas de organização social; as transformações que o bioma sofreu e produziu nas relações humanas; e as possibilidades de futuro, considerando os desafios ambientais, sociais e econômicos que impactam o território de maneira desigual. O Trio Pé de Serra animou a abertura do evento, na Biblioteca Nacional de Brasília | Fotos: Mary Leal/SEEDF A programação do dia, das 9h às 18h30, inclui apresentações culturais, mesas de discussão e reflexões que abordam o Cerrado sob perspectivas históricas, ecológicas e sociais. A abertura foi marcada por uma apresentação do Trio Pé de Serra. Pela manhã, foi realizada a mesa Raízes do Cerrado – viver antes de Brasília, sobre a ocupação humana do bioma, que remonta a 10 mil anos. A mesa Pegadas na terra vermelha – relações entre humanos e Cerrado discutiu a interação entre as transformações do ecossistema e a ação humana. No período da tarde, a mesa Percursos (im)possíveis – Futuros do Cerrado e de suas gentes encerra os debates com uma análise sobre as implicações da mudança climática, a exploração econômica e os desafios de conservação do bioma. Para o encerramento está previsto o espetáculo teatral Maria das Alembranças, apresentado pela Casa Moringa. Patrimônio Cultural Organizadas pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), as jornadas foram instituídas no calendário oficial do DF pela Lei nº 5.080/2013. Em 2024, a programação incluiu oficinas regionais em São Sebastião, Taguatinga e Núcleo Bandeirante, envolvendo 44 participantes, entre professores e servidores da educação. “O encontro que realizamos hoje é o fechamento de um ciclo de encontros regionalizados que desenvolvemos ao longo do ano com as 14 regionais de ensino, fortalecendo o diálogo sobre os bens culturais da nossa cidade” Érica Soares, diretora de Educação em Tempo Integral “Essa iniciativa une três instituições para promover a consciência sobre a educação patrimonial e a conservação do patrimônio cultural de Brasília. O encontro que realizamos hoje é o fechamento de um ciclo de encontros regionalizados que desenvolvemos ao longo do ano com as 14 regionais de ensino, fortalecendo o diálogo sobre os bens culturais da nossa cidade”, explicou Érica Soares, diretora de Educação em Tempo Integral da Subin. Ela também detalhou as atividades realizadas com os professores nas regionais de ensino: “Promovemos oficinas em quatro polos, onde os professores reconhecem o território, exploram o patrimônio local e criam percursos pedagógicos que podem ser aplicados nas escolas. Essas oficinas integram os territórios culturais, permitindo que estudantes conheçam espaços emblemáticos como o Museu Nacional da República, o Memorial dos Povos Indígenas e o Catetinho”, destacou. Érica comentou, ainda, sobre a relevância do desenvolvimento das ações de educação patrimonial. “Este ano foi publicado o livro Arqueologia e os Primeiros Habitantes do Distrito Federal, com apoio do Iphan, em parceria com o Banco de Brasília (BRB), que custeou a publicação. Essa união de esforços entre diferentes entidades é fundamental para fortalecer a preservação do patrimônio e enriquecer a formação cultural de nossos estudantes”, afirmou Érica. Parcerias O evento partiu do tema Cerrado: raízes, pegadas e percursos para falar a importância do bioma para a formação sociopolítica e cultural do DF A ação é fruto de uma parceria da SEEDF com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e com a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O projeto busca promover a educação patrimonial e a preservação das referências culturais e ecológicas do Cerrado. O subsecretário de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Felipe Ramón, ressaltou a essência interdisciplinar que marca Brasília desde a fundação. “Brasília nasceu transversal, reunindo os maiores especialistas, das ciências exatas às artes visuais. O tombamento da cidade, no final dos anos 1980 e início dos anos 1990, trouxe novos desafios para essa transversalidade, com sobreposições de tombamentos e registros de patrimônio material”, explicou. “Essa cidade só existe porque pessoas de diversas áreas e correntes de pensamento se uniram em torno de um bem comum” Felipe Ramon, subsecretário de Difusão e Diversidade Cultural Para Felipe, essa cooperação é a essência da cidade e do trabalho pela preservação do patrimônio cultural. “Brasília foi fundada com base na colaboração entre diferentes setores. Essa cidade só existe porque pessoas de diversas áreas e correntes de pensamento se uniram em torno de um bem comum. É essa inspiração que nos move a trabalhar cada vez mais pela proteção e valorização do patrimônio cultural do Distrito Federal”, destacou. O coordenador técnico do Iphan DF, Maurício Goulart, também ressaltou a importância das parcerias: “Apesar dos desafios, nossas equipes, valorosas e engajadas, não mediram esforços, criatividade e energia neste projeto”. *Com informações da Secretaria de Educação

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Estudantes da rede pública exploram Brasília com instalação lúdica sobre arquitetura modernista

Crianças e adolescentes da rede pública de ensino do Distrito Federal (DF) tiveram a oportunidade de ver a capital federal por um ângulo diferente nesta terça-feira (12). Por meio da obra De Ver Cidade – Brasília Numa Caixa de Brincar, 20 estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 301 do Recanto das Emas participaram da iniciativa, que une arquitetura, urbanismo e educação patrimonial com blocos móveis inspirados em elementos icônicos da cidade e nas curvas de Oscar Niemeyer. A instalação lúdica e interativa estimula a imaginação, a reflexão sobre a cidade e promove a educação patrimonial entre os jovens. A iniciativa conta com investimento de R$ 100 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) e poderá ser visitada até 1º de dezembro na Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). A entrada é gratuita. A instalação ‘De Ver Cidade – Brasília Numa Caixa de Brincar’ junta artes plásticas e educação patrimonial | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Faz parte da nossa missão receber esse tipo de obra. Estamos em Brasília, uma capital moderna, e termos essa iniciativa é uma forma de mostrar para os pequenos e adultos também sobre educação patrimonial e as belezas da nossa cidade sob todos os ângulos”, ressalta a diretora da BNB, Marmenha Rosário. Os estudantes do CEF 301 do Recanto das Emas participaram da visita guiada para descobrir Brasília de um jeito diferente. A vista da cidade por dentro de uma caixa chamou a atenção do aluno Juan Snider Estevão Vieira, de 11 anos. “É a segunda vez que venho à Biblioteca Nacional e está sendo muito legal porque tem várias coisas novas. A caixa de que eu mais gostei é a que tem um olho mágico que dava para ver algumas fotos. Eu não conhecia nada disso”, compartilhou Juan. Juan Snider Estevão Vieira gostou da caixa na qual viu algumas fotos por meio de um olho mágico De acordo com a idealizadora da obra, Luênia Guedes, o objetivo era fazer uma exposição atrativa para as crianças sob o ponto de vista da arquitetura de Brasília: “As escalas do plano urbanístico da cidade foram o que inspiraram a pensar no projeto. Para a criançada, muitas coisas viram brincadeira, como falar no interfone e olhar pelo olho mágico. A ideia era mostrar o potencial da cidade para a brincadeira e ao mesmo tempo repassar alguns conceitos de educação patrimonial”. Para a professora dos alunos dos 3º e 4º anos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 301 do Recanto das Emas, Kelly Cristina Silva dos Reis, a visita à exposição facilita a absorção do conteúdo repassado dentro de sala de aula: “Ajuda muito porque estamos ensinando os itinerários de Brasília, trazendo sempre aspectos geográficos e culturais. Então, eles conseguem ver na prática como é a cidade onde moram, os pontos turísticos e os monumentos”. Luênia Guedes: “A ideia era mostrar o potencial da cidade para a brincadeira e ao mesmo tempo repassar alguns conceitos de educação patrimonial” As escolas que desejam participar do circuito podem agendar a visita entre segunda e sexta-feira, às 9h e às 14h30, com capacidade para até 40 estudantes por horário. As instituições de ensino devem entrar em contato pelos perfis no Instagram do Entrevazios e do Todo Público. Também estão abertos para grupos de idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social. A expectativa é receber cerca de 1,6 mil estudantes de escolas ou instituições agendadas durante toda a programação, além da visitação espontânea da Biblioteca Nacional de Brasília. Além das visitas escolares, o projeto oferece ações acessíveis, como audiodescrição e interpretação em Libras, e inclui transporte gratuito para instituições públicas, conforme disponibilidade.

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Estudantes da rede pública terão ações pedagógicas em espaços culturais e museus públicos

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (19) a portaria que institui o Projeto Territórios Culturais, uma parceria entre a Secretaria de Educação (SEEDF) e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A iniciativa visa promover o desenvolvimento de ações pedagógicas para o fomento da Política de Educação Patrimonial no âmbito dos equipamentos públicos da Secec. O Projeto Territórios Culturais visa promover visitas mediadas e ações pedagógicas em espaços culturais e museus públicos | Foto: Mary Leal/ SEEDF O Projeto Territórios Culturais tem como objetivo promover visitas mediadas e ações pedagógicas com base nas concepções vinculadas às Políticas Públicas de Educação Patrimonial e na perspectiva da educação integral. O intuito é que os estudantes da rede pública de ensino construam redes de saberes por meio da ampliação do conhecimento sobre o patrimônio cultural do DF. Parcerias Os territórios culturais são espaços culturais e museus públicos geridos pela Secretaria de Cultura e utilizados para o desenvolvimento de ações integradas do equipamento e seu território. O objetivo é contribuir para a construção da educação patrimonial a partir das noções de identidade, memória e pertencimento. A SEEDF disponibilizará servidores da carreira de magistério público para atuar nos territórios culturais indicados pela Secec. A educação patrimonial busca o ensino da prática social com foco no desenvolvimento integral do indivíduo, considerando a identidade em sua relação com os bens culturais de natureza material e imaterial, bens naturais, paisagísticos, artísticos, históricos e arqueológicos, com o objetivo de potencializar o processo de ensino-aprendizagem e a preservação da memória. Territórios Culturais Inicialmente, a portaria estabelece como territórios culturais o Museu Nacional da República, no Conjunto Cultural da República; o Museu do Catetinho; o Memorial dos Povos Indígenas; e o Cine Brasília. Além desses locais, poderão ser utilizados, em caráter excepcional, o Centro Cultural Três Poderes (constituído pelo Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, pelo Espaço Lúcio Costa, o Museu Histórico de Brasília e o Espaço Oscar Niemeyer), o Museu Vivo da Memória Candanga e a Biblioteca Nacional de Brasília. *Com informações da Secretaria de Educação

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Panteão exibe filmes em realidade virtual

Até domingo (26) o público poderá desfrutar de experiências de cinema em realidade virtual no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, no Centro Cultural Três Poderes. Com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), o espaço da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) recebe a Mostra Realidade Virtual Brasiliense, com a exibição de 12 filmes. Mostra Realidade Virtual Brasiliense conta com apoio do FAC-DF | Foto: Hugo Lira/Secec Destaque para a produção Quando Nasce uma Heroína (2018, 5 minutos), sobre a enfermeira brasileira Anna Nery (1814-1880), cujo nome está gravado no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, que fica localizado no próprio Panteão. O filme reconstrói uma cena hipotética dentro de uma barraca em que Anna trata dos feridos e na qual o espectador é inserido. A viagem no tempo leva o espectador à Guerra do Paraguai (1864-1870), na qual a enfermeira perdeu um filho. Educação patrimonial A utilização do recurso da realidade virtual está nos planos da Subsecretaria do Patrimônio Cultural (Supac). O objetivo é que, com ele, sejam ampliadas as condições de acessibilidade nos espaços culturais geridos pela Secec e as ações de educação patrimonial. “Queremos trazer esses dispositivos digitais para nossos espaços a fim de trabalhar questões históricas, culturais e patrimoniais para formar mais público, entre crianças e jovens, principalmente, e garantir mais acesso às pessoas com deficiência”, explica o titular da Supac, Aquiles Brayner. “No caso do Catetinho, por exemplo, pela própria estrutura da construção, é difícil a gente atender os cadeirantes na parte superior do espaço. Não somente pela questão das escadas, mas por causa das dimensões estreitas de corredores e portas. Nesse caso, as pessoas teriam acesso ao acervo por meio da realidade virtual”, exemplifica o gestor. [Olho texto=”“Queremos trazer esses dispositivos digitais para nossos espaços a fim de trabalhar questões históricas, culturais e patrimoniais para formar mais público, entre crianças e jovens, principalmente, e garantir mais acesso às pessoas com deficiência”” assinatura=”Aquiles Brayner, titular da Subsecretaria do Patrimônio Cultural ” esquerda_direita_centro=”direita”] No ano passado, na comemoração do aniversário de 66 anos do Museu do Catetinho, o equipamento da Secec teve uma experiência com filmes em realidade virtual e exibiu Água de Beber (2022, 8 minutos), de Filipe Gontijo e Henrique Siqueira, diretores de Quando Nasce uma Heroína e dos demais filmes da mostra agora em cartaz no Panteão. Linguagem nova “A linguagem é nova. Não é cinema, não é TV, é uma nova mídia. Algumas técnicas de narrativa do cinema não funcionam na realidade virtual. A gente usa um pouco de teatro. É muita tecnologia, mas para a pessoa que está assistindo aquilo é o real”, adianta Gontijo. Os dois diretores trabalham com um tipo de câmera dotada de seis lentes que simulam o olhar humano e capturam, além disso, o entorno, varrendo 360º. Isso possibilita que o usuário, ao pôr os óculos de realidade virtual, perceba-se dentro da cena em três dimensões (3D) para onde quer que dirija o olhar, assim como se torna o objeto do olhar dos demais protagonistas da trama, que também “percebem” sua presença. A enfermeira da Cruz Vermelha Ágatha Brito, 29 anos, moradora da Asa Norte, assistiu ao filme Quando Nasce uma Heroína. “Anna me representa. Ela viveu a Guerra do Paraguai, eu vivi a pandemia. Quando ela pergunta, ‘você continuará o meu trabalho?’, eu me emocionei”, relata. FAC A Mostra Realidade Virtual Brasiliense foi selecionada no Edital FAC Brasília Multicultural n° 6/2021, na linha de projeto livre, com recurso de R$ 40 mil e criação de dez empregos diretos e 14 indiretos. “O FAC é um instrumento fundamental, é o pai da cultura do DF”, elogia Gontijo. Ele e seu sócio têm um novo projeto na prancheta, que espera conseguir novamente o FAC, com distribuição pelo Programa de Incentivo Fiscal à Cultura do DF (antiga LIC). O público-alvo, desta vez, serão os idosos, que terão uma série de programas unindo informação e relaxamento, quando chegarão a paisagens como cachoeiras e trilhas às quais não teriam acesso por problemas de mobilidade. Serviço Mostra Realidade Virtual Brasiliense Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, no Centro Cultural Três Poderes Até 26/3 (domingo), das 9h às 17h Entrada gratuita Veja catálogo de filmes *Com informações da Secec

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Catetinho reabre parte histórica nesta terça-feira (14)

O Museu do Catetinho será reaberto nesta terça-feira (14) para a retomada de trabalhos de educação patrimonial com alunos de escolas públicas e particulares e para receber visitantes em geral. O equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), fundado em 1956 e primeira residência oficial do então presidente Juscelino Kubitschek em Brasília, ficou 72 dias fechado em razão de queda de uma árvore que destruiu a Casa do Zelador, edificação história que não era tombada. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, destaca a necessidade de interdições temporárias do local: “O Catetinho é um espaço muito vulnerável e delicado. Então, essas interdições temporárias e periódicas precisarão acontecer se quisermos cuidar bem de um equipamento histórico com essas peculiaridades”. “O Catetinho, a rigor, está em constante reforma, em constante restauro, porque é um espaço que necessita de um olhar aguçado, cuidadoso, 24 horas por dia. É um palácio de tábuas no meio de uma pequena floresta. Estamos sempre preocupados com a importância histórica do espaço, tanto quanto com o conforto e a segurança dos visitantes”, observa. [Olho texto=”“O Catetinho é um espaço muito vulnerável e delicado. Então, essas interdições temporárias e periódicas precisarão acontecer se quisermos cuidar bem de um equipamento histórico com essas peculiaridades”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] A reabertura do Catetinho será apenas do Palácio de Tábuas e do Anexo – onde fica a cozinha -, projetados por Oscar Niemeyer. O público não terá acesso à parte recreativa, junto ao curso de água, onde há necessidade de podas para garantir a segurança das pessoas. O museu encontra-se na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado, com um trecho de mata de galeria preservado. A Defesa Civil isolou esta área e solicitou laudo das espécies próximas a 25 metros das edificações. A situação exigiu o planejamento de ações em etapas. Já houve a retirada da árvore caída e dos escombros da Casa do Zelador. Num segundo momento, engenheiros florestais da Novacap inspecionaram a gleba, o que resultou em laudo que pede novas podas na área. Na lista estão espécies protegidas como patrimônio ecológico, o que torna o trâmite mais demorado. Museu do Catetinho retoma trabalhos de educação patrimonial com alunos de escolas públicas e particulares. O local também voltará a receber visitantes em geral | Foto: Hugo Lira/Secec Educação patrimonial Nesta terça (14), 53 alunos da Escola Internacional de Curitiba chegam a Brasília, acompanhados de dez responsáveis, para fazer uma visita de estudos no Catetinho, trabalho que uma empresa de São Paulo oferece a escolas particulares. “A educação patrimonial é essencial na preservação do patrimônio cultural. Ações como esta, com as escolas nos museus, estimulam nos estudantes novas perspectivas sobre a história do país e da memória nacional”, comenta a gerente do Catetinho, Artani Pedrosa. “A visita desses estudantes com certeza vai impactar a vida de cada um; eles terão um entendimento melhor da história e vão conhecer em que circunstâncias Brasília foi construída”, complementa o secretário de Cultura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na semana que vem, serão retomados os trabalhos de educação patrimonial previstos no projeto Territórios Culturais – parceria da Secec com a Secretaria de Educação (SEE). Já há 35 escolas agendadas até meados de 2023. A iniciativa de estado prevê visitas também a locais como Museu Nacional da República, Museu Vivo da Memória Candanga, Conjunto Cultural Três Poderes, Memorial dos Povos Indígenas e Cine Brasília. A liberação do restante da área do Catetinho depende do corte de árvores isoladas, o que ocorre segundo trâmite regulado pelo Decreto nº 39.469/2018, em uma operação do Brasília Ambiental, autarquia vinculada à Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). Devido às especificidades e fragilidades das edificações do Museu do Catetinho, bem como às características que envolvem a APA, toda movimentação de manutenção e intervenção no local exige o trabalho conjunto de órgãos distritais (Novacap, Brasília Ambiental, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil) e do Iphan, que é federal. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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GDF e Iphan investem em educação patrimonial

Durante o evento, foram distribuídos exemplares do livro Athos Colorindo Brasília, primeiro volume da coleção Patrimônio para Jovens. Estudantes da rede pública terão acesso à publicação | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Na manhã desta terça-feira (11), o GDF, por meio de uma parceria entre a Secretaria da Educação (SEE) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), assinou um termo de cooperação técnica para a troca de conhecimento em ações de educação patrimonial. No evento, o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, junto ao Iphan, assinou ainda uma carta de intenção com o intuito de ampliar a proteção patrimonial do DF. O governador Ibaneis Rocha foi representado pelo vice-governador Paco Britto. Também participaram das assinaturas de documentos o secretário de Educação, João Pedro Ferraz, bem como, pelo Iphan, o superintendente, Saulo Santos Diniz e o presidente interino, Robson Antônio de Almeida. “A assinatura desse acordo aumenta as possibilidades de aprendizagem, facilita a troca de experiências e contribui também para a ampliação do nosso patrimônio cultural, histórico e ambiental de Brasília”, destacou Paco Britto, lembrando que a ação será levada a todas as escolas do DF e trará grandes benefícios aos estudantes. Educação patrimonial O termo de cooperação técnica terá vigência de cinco anos. Nesse período, serão elaborados três livros que vão compor a coleção Patrimônio para Jovens. Também serão realizadas as Jornadas do Patrimônio Distrital, entre outros eventos. A parceria poderá ser prorrogada, caso haja interesse do Iphan e da SEE, ao final do cronograma de atividades, em janeiro de 2025. A parceria firmada para o intercâmbio de experiências está alinhada à Política de Educação Patrimonial do Iphan e ao Plano Distrital de Educação (2015-2024). O intuito é propiciar uma dimensão pedagógica inovadora, com a ampliação de possibilidades de aprendizagem e a expansão dos espaços e tempos educativos a partir da integração entre a escola e os espaços culturais. Durante o evento, alunos e professores das escolas classes e jardim de infância da 308 e 316 Sul, receberam exemplares do livro Athos Colorindo Brasília – primeiro volume da coleção Patrimônio para Jovens, representando toda a rede de ensino público que será beneficiada com o projeto. “É um presente valioso para nossas escolas, pois ensinará desde cedo aos nossos alunos a importância do valor e da preservação do nosso patrimônio cultural e artístico”, comentou Paco Britto. [Olho texto=”“É um presente valioso para nossas escolas, pois ensinará desde cedo aos nossos alunos a importância do valor e da preservação do nosso patrimônio cultural e artístico”” assinatura=”Paco Britto, vice-governador do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Aniversário de Brasília A assinatura dos documentos foi citada como parte das celebrações do aniversário de Brasília. Em abril, a capital federal completará 60 anos de fundação e 30 anos de tombamento de seu conjunto urbanístico pelo Iphan. O superintendente do Iphan no DF, Saulo Diniz, ressaltou a sinergia e a comunicação como fatores essenciais na busca dos melhores caminhos para promover a educação patrimonial. “Temos que preservar Brasília e deixá-la para o futuro”, considerou. Capacitação e cursos O acordo prevê ainda a capacitação, o aperfeiçoamento e a especialização técnica de professores, orientadores educacionais e profissionais da carreira da assistência, por meio de cursos de formação, oficinas e palestras, além de outras atividades conjuntas e complementares de interesse comum. Diniz explicou que o plano de ação do projeto envolve 1,5 mil professores capacitados e cerca de outros três mil, por meio de estudo a distância. Ele lembrou que a educação patrimonial é um dos pilares de uma política efetiva relacionada ao patrimônio cultural. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, por sua vez, salientou que o banco se insere nesse contexto e fomenta o ato de leitura e a preservação da capital. [Numeralha titulo_grande=”1,5 mil” texto=”Número de professores capacitados envolvidos no projeto” esquerda_direita_centro=”direita”] Robson Almeida ponderou que essa primeira ação educativa demonstra como o instituto vem trabalhando nos últimos anos. “Transformamos o ônus [de preservação do patrimônio] em bônus”, declarou. “Precisamos de outros olhares, e o GDF vai nos ajudar nisso”. O secretário de Educação, João Pedro Ferraz, ratificou as palavras do representante do Iphan, ao considerar que a preservação do patrimônio tem um custo elevado. “Nosso exército de alunos vai estar preparado para admirar e colaborar com esse patrimônio”, anunciou. Representando o ministro Marcelo Álvaro Antônio, que estava em viagem para o Rio de Janeiro, o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, William França, também abordou a simbiose entre os envolvidos no projeto, anunciando que a meta do Ministério do Turismo é dobrar o número de turistas em Brasília. “É preciso resgatar a necessidade de conhecer Brasília, e esse projeto pode injetar ânimo nas crianças”, atentou. A cerimônia, realizada na Sala Mário de Andrade, no Iphan, também contou com as presenças dos secretários de Governo, José Humberto, Turismo (Vanessa Mendonça), Casa Civil (Valdetário Monteiro), Desenvolvimento Econômico (Ruy Coutinho) e Desenvolvimento Urbano e Habitação (Mateus Oliveira). Participaram ainda diretores e professores da rede pública de ensino do DF, representantes do governo federal e do DF, entre outros.

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