Pronto-socorro do Hospital Regional de Sobradinho é reformado
Quem passou pelo Hospital Regional de Sobradinho (HRS) nos últimos dias já deve ter percebido que os trabalhos de reforma da unidade seguem intensos. Na semana passada, foi reaberto o espaço clínico do pronto-socorro, agora com instalações modernas e um ambiente amplo, bem-iluminado e mais arejado para o conforto dos pacientes. Trabalhos contemplam diversos setores da unidade hospitalar, o que beneficia diretamente os pacientes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Esta etapa contou com investimentos da ordem de R$ 350 mil pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Foram trocadas a rede elétrica e a parte hidráulica do espaço, com reparos na tubulação dos gases medicinais, reforma dos banheiros, pintura das paredes e substituição do telhado, com a total contenção dos vazamentos que ameaçavam o espaço nos períodos de chuva. Também foram instalados novos móveis e mesas que exigem menor custo de manutenção, são mais fáceis de higienizar e apresentam maior resistência. “Houve uma readequação às normas vigentes, à resolução RDC [Resolução da Diretoria Colegiada] nº 50, para se alcançar acessibilidade total”, explica o diretor administrativo da Região de Saúde Norte, Magalhães da Silveira. “Antes nós já havíamos revitalizado a cozinha, o laboratório, a gerência de regulação do hospital e os ambulatórios da policlínica. Também fizemos melhorias na UTI neonatal e no espaço da ‘mãe canguru’ [em que o recém-nascido prematuro mantém o contato pele a pele com a mãe].” Nova fase O passo seguinte das reformas ocorrerá no espaço cirúrgico do pronto-socorro, com melhorias similares às realizadas no centro clínico. Segundo o diretor clínico do HRS, Bruno Guedes, esse trabalho vai ampliar o número de leitos disponíveis dentro do hospital. “Conseguimos unificar os boxes de emergência: antes tínhamos um box de quatro leitos, agora são sete”, contabiliza. “Nossa capacidade para pacientes internados em observação era de 17, mas com o final da reestruturação dos espaços, esperamos aumentar para 25 os leitos de observação”. Guedes também comemora o fato de que não foi preciso interromper o atendimento do pronto-socorro para executar as reformas, que permitiram a implantação de novas estruturas na emergência do HRS. “Conseguimos ainda inaugurar dois leitos de isolamento, o que é muito importante num contexto de pandemias e epidemias virais”, ressalta. “O espaço foi ampliado, as camas dos pacientes e as macas estão todas novas”, valoriza a técnica de enfermagem Marília Moraes. “Toda a estrutura do hospital melhorou. Pelo que eu posso ver, os pacientes estão gostando bastante.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Base implementa Time de Resposta Rápida no centro cirúrgico para otimizar atendimento
O centro cirúrgico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) deu um passo importante para a melhoria da assistência a pacientes em situações de emergência. Nas últimas quinta (27) e sexta-feiras (28), a equipe de colaboradores da área participou dos primeiros treinamentos práticos do Time de Resposta Rápida (TRR), uma iniciativa que busca melhorar a organização e a eficiência durante paradas cardiorrespiratórias (PCR) e outras intercorrências graves. A ideia surgiu da necessidade de estruturar melhor a resposta da equipe nesses momentos críticos. Segundo Gabriela Rodrigues de Paula Campos, assessora técnica da gerência de enfermagem, foi observada uma necessidade de ajuste na cronologia dos atendimentos, o que, sem a devida atenção, poderia ser algo que viria a comprometer a eficácia das manobras. “O Centro Cirúrgico lida com pacientes extremamente complexos, e a gente já sentia a necessidade de aprimorar esse atendimento. Conversando com o enfermeiro Gustavo Morato, surgiu a proposta de criar o TRR. Desenvolvemos um projeto, buscamos apoio e conseguimos implementar a iniciativa”, explica Gabriela. A ideia surgiu da necessidade de estruturar melhor a resposta da equipe nesses momentos críticos | Fotos: Divulgação/IgesDF Um dos pilares do projeto é um quadro organizacional, instalado na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), que padroniza as funções essenciais da equipe durante a resposta a uma parada cardiorrespiratória. Ele define quatro papéis principais: líder, responsável por coordenar a equipe e distribuir as funções; ventilação, que garante a oxigenação do paciente; medicação, encarregado da administração dos fármacos; e compressão, que executa a massagem cardíaca. “O quadro organiza as funções de cada profissional e agiliza o atendimento. A equipe já sabe onde deve estar e o que fazer assim que a emergência ocorre”, afirma Gabriela. Antes da instalação do quadro, a equipe do centro cirúrgico passou por um treinamento teórico online. Após um mês de capacitação, os profissionais receberam a certificação e, esta semana, participaram da primeira etapa dos treinamentos práticos. As atividades incluem módulos específicos sobre compressão torácica, uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) e simulações realísticas de emergências. Um dos pilares do projeto é um quadro organizacional, instalado na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), que padroniza as funções essenciais da equipe durante a resposta a uma parada cardiorrespiratória O enfermeiro do Núcleo de Educação Permanente (Nudep) ligado à Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), Brenner Sabóia, ofereceu o treinamento de TRR e ficou muito satisfeito com o desempenho da equipe. “Todos estão muito entusiasmados com essa capacitação pois ela ajuda a organizar ainda mais a equipe do Centro Cirúrgico. É um time de colaboradores que precisam ter o dobro de atenção com o paciente e o treinamento ajuda a melhorar o tempo de resposta em caso de uma parada cardiorrespiratória, levando, consequentemente, a uma chance maior de sobrevida”, lembra Brenner. De acordo com a chefe do Núcleo de Enfermagem do Centro Cirúrgico do HBDF, Élida Ferreira, a ideia é que esses treinamentos ocorram mensalmente, no que seria chamado de “Dia da Parada”, garantindo que todos os plantões contem com um TRR capacitado. “Queremos que os profissionais tenham pensamento crítico. Após cada simulação, realizamos um debriefing, onde analisamos o que deu certo e o que pode ser melhorado. Isso fortalece a segurança do paciente e a eficiência da equipe”, destaca Élida. O TRR já é uma realidade em outras áreas do Hospital de Base, como no centro de trauma. A expectativa agora é expandir a iniciativa para as salas cirúrgicas e padronizar a identificação dos profissionais com toucas coloridas, facilitando a visualização das funções dentro da equipe. “Inicialmente, pensamos em uniformes, mas como o processo é mais demorado, vamos começar com as toucas. Isso ajudará a tornar o TRR ainda mais eficiente”, comenta Gabriela. A implementação do projeto foi possível graças a doações tanto do quadro organizacional quanto das toucas coloridas. Além disso, um novo desafio se aproxima: a inclusão de treinamentos para atendimento pediátrico. Apesar de o HBDF não ser referência em pediatria, o hospital recebe crianças vítimas de trauma, e a equipe precisa estar preparada para atuar nesses casos. “A equipe aprovou a novidade e já pede mais treinamentos. Nosso objetivo é transformar esse modelo em um padrão dentro do centro cirúrgico, garantindo um atendimento cada vez mais seguro e ágil”, conclui Gabriela. *Com informações do Iges-DF
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Inscrições abertas para o processo seletivo dos programas de residência multiprofissional
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) prorrogou até 9 de janeiro o prazo das inscrições para os seus dois programas de residência multiprofissional, um em urgência e emergência e outro em oncologia, no Hospital de Base (HBDF). Ao todo são 14 vagas nas áreas de enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia. Bolsa para estudantes aprovados na seleção será de R$ 4,1 mil, com 60 horas de jornada semanal | Foto: Divulgação/IgesDF Os estudantes graduados que forem aprovados no processo seletivo receberão bolsa no valor de R$ 4.106,09 para uma jornada de 60 horas semanais. As inscrições para o processo seletivo devem ser feitas no site do IgesDF. A taxa de inscrição é de R$ 149. Mais informações sobre o processo seletivo, como objetivos do programa, requisitos dos candidatos e descrição dos cargos e vagas, podem ser consultadas no edital, disponível na página do instituto. *Com informações do IgesDF
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Treinamento prepara profissionais da Saúde para agir em emergências
Colaboradores da sede administrativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) participaram, na sexta-feira (13), do treinamento Juntos Salvando Vidas. Promovida pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep), a capacitação visa ensinar noções básicas de primeiros socorros a profissionais administrativos, fortalecendo a segurança no ambiente de trabalho. A obstrução das vias aéreas por corpo estranho (Ovace) foi um dos temas desenvolvidos durante o treinamento | Foto: Marcus Vieira/IgesDF “Com atitudes que levam de cinco a dez minutos, é possível prolongar a sobrevida de uma pessoa e prevenir o pior” Ruanne Rangel, enfermeira administrativa “O treinamento consiste em abordar cinco temas principais de primeiros socorros, apresentando aos colaboradores do instituto para atender colegas em situações de risco iminente à vida”, explicou a enfermeira administrativa Ruanne Rangel, do Núcleo de Educação Permanente da Diep. “Com isso, trazemos mais segurança tanto para quem presta o socorro quanto para quem recebe.” Durante as atividades, Ruanne reforçou a importância de gestos simples que podem salvar vidas. “Com atitudes que levam de cinco a dez minutos, é possível prolongar a sobrevida de uma pessoa e prevenir o pior”, lembrou. “Ensinamos a identificar sinais simples de doenças que podem levar ao óbito e, assim, capacitar os profissionais para agirem rapidamente”. Temas Ruanne e a enfermeira Gisele Bacelar, também integrante das equipe de instrutores, se revezaram nas explicações dos cinco temas principais do treinamento: convulsão (crise epiléptica), obstrução das vias aéreas por corpo estranho (Ovace ), reanimação cardiopulmonar (RCP) e infarto agudo do miocárdio (IAM). Durante a primeira etapa, os temas foram apresentados com explicações detalhadas, vídeos demonstrativos e exemplos práticos projetados em tela. Na segunda parte do treinamento, os participantes foram convidados a praticar as técnicas aprendidas. As enfermeiras orientaram os colaboradores de forma individual para garantir excelência e confiança na execução. Copeira do IgesDF e aluna de um curso técnico de enfermagem, Maria do Carmo Vieira participou da capacitação e destacou a importância das atividades: “Aprendi várias técnicas que ajudam não só no trabalho, mas na nossa vida no dia a dia. Às vezes, acontece alguma coisa em casa, na rua ou no local de trabalho, e essas técnicas permitem que você consiga ajudar qualquer pessoa, a qualquer momento. Eu recomendo este curso porque ele nos dá ferramentas importantes para lidar com emergências em qualquer situação”. Ao encerrar o treinamento, Ruanne afirmou: “Passamos a maioria do nosso tempo no ambiente de trabalho, e cuidar do próximo faz parte disso. Quando nos preocupamos com os outros, estamos cuidando de uma família que construímos ali. Isso cria um ambiente mais saudável e acolhedor, onde os profissionais se sentem seguros e valorizados. Cuidar do próximo é um ato de empatia e humanidade que transforma o nosso dia a dia”. *Com informações do IgesDF
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Abertas inscrições para residências multiprofissionais em urgência, emergência e oncologia
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou, nesta terça-feira (10), o edital do processo seletivo dos programas de residência multiprofissional em urgência e emergência e oncologia. Os programas, com duração de dois anos, oferecem 14 vagas destinadas a graduados em enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia, com bolsa de R$ 4.106,09 para uma jornada de 60 horas semanais. Oportunidades contemplam diferentes áreas de atuação na Saúde | Foto: Divulgação/IgesDF As inscrições podem ser feitas exclusivamente no site do instituto, até 5 de janeiro de 2025. A taxa é de R$ 149. Os programas, que terão início em 5 de março de 2025, combinam atividades práticas e teóricas, com ênfase no treinamento em serviço. A residência em oncologia tem como foco capacitar profissionais para atuar interdisciplinarmente na atenção oncológica, enquanto a residência em urgência e emergência prepara os residentes para cenários críticos, priorizando a integralidade e a equidade no cuidado, conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Atendimento “Esses programas são uma oportunidade única para profissionais da saúde se especializarem e contribuírem diretamente para a qualidade do atendimento na nossa rede”, reforça a chefe do Núcleo de Ensino do IgesDF, Égle Pires Santos. Os interessados devem acessar o edital completo no site do IgesDF para conferir todos os detalhes e requisitos. A seleção seguirá critérios rigorosos de avaliação, garantindo excelência na formação dos futuros especialistas. O IgesDF é a instituição responsável pela administração dos hospitais de Base do Distrito Federal (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM), Cidade do Sol (HSol) e das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal. *Com informações do IgesDF
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Saiba a que órgão do GDF recorrer em caso de emergência durante as chuvas para evitar acidentes
Muito aguardada pelos brasilienses após uma seca histórica, a chuva voltou, trazendo consigo a necessidade de se adotar alguns cuidados, a fim de evitar acidentes. Diferentes órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) orientam a população sobre como preveni-los — e o que fazer caso aconteçam. Uma das áreas que mais exigem atenção é o trânsito. Antes de colocar o carro na rua, é importante verificar as condições do veículo: se pneus, freios e limpadores — que podem ter ficado ressecados na estiagem — estão em dia. Ao volante, a orientação é manter uma distância segura do automóvel da frente, reduzir a velocidade, evitar manobras bruscas e, principalmente, manter a atenção na pista. Antes de colocar o carro na rua, é importante verificar as condições do veículo: se pneus, freios e limpadores — que podem ter ficado ressecados na estiagem — estão em dia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A chuva reduz a visibilidade e altera o comportamento do veículo: a distância de frenagem vai ser diferente, as curvas vão ser diferentes… A pessoa precisa estar consciente de que esses fatores, por si só, já trazem mais riscos ao trânsito, então ela não pode aumentar com desatenção, como usar o celular”, aponta o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Departamento de Trânsito (Detran-DF), Glauber Peixoto. Em casos de acidente, a primeira recomendação é, se não houver vítimas ou carros oficiais envolvidos, retirar o veículo da pista. “Deixar o carro é um risco para outros acidentes. Nesse caso, vá para um local seguro para conversar com o outro envolvido”, ressalta Peixoto. “Se o veículo ficar impossibilitado de se locomover, é importante que se faça contato com o Ciob [Centro Integrado de Operações de Brasília], pelo telefone 190”. Ainda em relação ao trânsito, se um cidadão verificar um problema na qualidade da pista, pode acionar a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). “A forma de procurar a Novacap é pela ouvidoria [pela internet ou pelo telefone 162]. A ouvidoria repassa a demanda, e em seguida é direcionado um técnico, avaliada a situação e, sendo um buraco que oferece risco, a execução é imediata”, explica Walquíria Marra, chefe da Divisão de Manutenção e Conservação de Vias. As chuvas também podem provocar problemas no fornecimento de energia elétrica | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Além de atender aos chamados, a Novacap, que renovou seus estoques de massa asfáltica para o período chuvoso, também mantém técnicos na rua para identificar possíveis problemas. “Mas temos uma malha viária muito extensa. É muito bom quando a gente recebe [o aviso] pela Ouvidoria”, reforça Marra. Bombeiros Mas não são só os motoristas que precisam redobrar a atenção neste período. Pedestres nas ruas e até moradores dentro de casa estão expostos a riscos. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) costuma registrar, na época das chuvas, um aumento nas ocorrências de queda de árvores, alagamentos e pessoas arrastadas por enxurradas. A tenente Sheila Tahan, do Serviço Operacional de Informação Pública do CBMDF, diz que, em casa, é primordial cuidar da manutenção, limpando calhas e ralos para evitar alagamentos e trocando telhas quebradas. Quem mora próximo a córregos e rios deve ficar atento ao volume deles. Se houver um aumento repentino, o mais seguro é buscar um outro lugar até que o volume volte a níveis normais. Em momentos de chuva muito forte, o ideal é evitar sair da residência. Se não for possível, a recomendação dos bombeiros para pedestres, ciclistas e motociclistas é não atravessar enxurradas. Para carros, a orientação é não atravessar locais em que a água esteja acima da metade da roda do veículo. Também é indicado evitar buscar abrigo — ou estacionar, no caso dos automóveis — sob árvores ou postes, principalmente se a chuva for acompanhada de raios. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) costuma registrar, na época das chuvas, um aumento nas ocorrências de queda de árvores, alagamentos e pessoas arrastadas por enxurradas | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Se, mesmo assim, houver algum acidente, o Corpo de Bombeiros está à disposição, pelo telefone 193. “Em qualquer situação, pode ser acionado imediatamente”, enfatiza a tenente Tahan. Energia As chuvas também podem provocar problemas no fornecimento de energia elétrica. Nas residências — se não for um problema nas instalações da própria casa —, essa é uma atribuição da Neoenergia. A população pode entrar em contato com a empresa pelo aplicativo (disponível nas lojas digitais), pelo telefone 116 ou pelo WhatsApp (61) 3465-9318. Para o atendimento, é preciso ter em mão o código do cliente e o CPF do titular da conta. Se o problema for com a iluminação pública, aí o cidadão deve procurar a Companhia Energética de Brasília (CEB). É possível indicar locais que precisam de reparo pelo número 155 ou pelo aplicativo Ilumina DF. Previsão Em apenas três dias — entre segunda (21/10) e quarta-feira (23/10) —, a estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Plano Piloto registrou 49,3 mm de chuva. O valor é quase metade do aferido em todo o mês de outubro do ano passado — quando foram contabilizados 108,9 mm. O DF segue em alerta de perigo potencial para chuvas intensas. A previsão é que as precipitações continuem ao longo da semana, com possibilidade de trovoadas e de rajadas moderadas de vento.
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Unidade de Queimados do Hran realiza mais de 3 mil atendimentos em 2024
Um fim de tarde mudaria a vida de Ricardo Amorim da Silva, 37. Em 2022, o produtor rural realizava mais um passeio de paramotor, até sofrer um acidente. Devido a uma peça com defeito de fábrica, trocada na revisão, o escapamento encostou no tanque de gasolina e entrou em chamas. O produtor rural Ricardo Amorim da Silva sofreu acidente enquanto passeava de paramotor em 2022. Ele teve 50% do corpo queimado | Foto: Arquivo Pessoal O corpo do morador de Formosa (GO) ficou 50% queimado. Foram 19 cirurgias e diversos “banhos” – procedimento feito com a pessoa sedada quando se limpam as feridas. O primeiro atendimento e a recuperação, que incluiu muitas sessões de fisioterapia, foram realizados no Hospital Regional de Asa Norte (Hran). “Quando aconteceu, fui logo medicado e, na mesma noite, fiz a primeira cirurgia. Tenho certeza de que a assistência rápida e de referência foi crucial para a minha sobrevivência”, declara. De acordo com dados da Unidade de Queimados do Hran, em 2024, já foram realizados 1.041 atendimentos no pronto-socorro; 2.026 no ambulatório e 202 cirurgias. No ano passado, foram quase 3 mil na emergência e 8,7 mil no ambulatório – os maiores números em seis anos. Ainda em 2023, 557 cirurgias ocorreram no hospital relacionadas a queimaduras graves. Na avaliação do chefe da unidade, Ricardo de Lauro, os números devem ser superados este ano. O local se destaca pela busca de tratamento completo, com equipe multidisciplinar, equipamentos de anestesia, sala de cirurgia própria, sala de curativos, espaço de fisioterapia e Farmácia Clínica. “Queimadura é um problema de saúde pública grave e expressivo. E é extremamente comum em uma população mais vulnerável, como idosos, crianças e pessoas em uma situação socioeconômica desfavorável” Ricardo de Lauro, Unidade de Queimados do Hran “O Hran oferece atendimento tanto ao queimado agudo como à pessoa que sofre pelas sequelas. É um tratamento integral, observando as muitas necessidades do paciente, desde a parte clínica, de fisioterapia e de nutrição, até o suporte psicológico e de assistência social”, explica o gestor. Acidentes mais comuns Segundo o especialista, historicamente, as causas mais habituais de queimaduras ocorrem pelo contato com líquidos quentes e chamas diretas. O local mais perigoso costuma ser a cozinha. De acordo com o Ministério da Saúde, são mais de um milhão de casos por ano, muitos resultando em óbitos. “Queimadura é um problema de saúde pública grave e expressivo. E é extremamente comum em uma população mais vulnerável, como idosos, crianças e pessoas em uma situação socioeconômica desfavorável”, avalia de Lauro. As causas mais comuns de queimaduras costumam ser contato com líquidos quentes e com chamas diretas. Festividades merecem atenção | Foto: Breno Esaki/Arquivo/Agência Saúde-DF No Hran, observa-se um aumento da quantidade de pacientes no auge da seca, entre agosto e setembro. No entanto, as festividades – como festas juninas – em geral também são motivo de atenção. “Em datas comemorativas, há uma combinação altamente inflamável: pessoas em locais limitados, com possível grau de embriaguez, presença de alimentos e bebidas quentes e situações ambientais que favorecem o surgimento de acidentes”, acrescenta o profissional. Como evitar? Nesta quinta-feira (6), é celebrado o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras. Instituída pela Lei nº 12.026/2009, a data busca promover a ideia de que o melhor caminho é a prevenção. Entre os cuidados na cozinha, por exemplo, estão: assistência e vigilância constantes das crianças; lembrar de desligar fogão e forno, especialmente aqueles sem chamas; não trabalhar na cozinha com roupas inadequadas ou despido; prender os cabelos compridos ao cozinhar; não tentar apagar o fogo em panelas de fritura com água fria; não fritar alimentos molhados em gordura quente etc. O que fazer? Em casos de acidente, o primeiro passo é interromper o processo de queimadura com água limpa em abundância ou abafando o local. Em seguida, resfriar a região com água em temperatura ambiente ou fria por pelo menos 20 minutos – sem necessidade de ser gelada. Por fim, procurar imediatamente o serviço de saúde, podendo ser uma das 176 unidades básicas de saúde (UBS) ou o pronto-socorro dos hospitais regionais. A equipe irá avaliar as feridas, medicar a dor, fazer os curativos necessários e checar a vacinação antitetânica. *Com informações da SES-DF
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Manutenção arbórea emergencial: saiba como e quando acionar esse serviço
As árvores presentes nas áreas públicas do Distrito Federal crescem livremente, sem necessidade de intervenção. Algumas situações, no entanto, exigem uma conduta emergencial. Quando há risco de queda de árvores ou galhos grandes, capazes de causar danos às estruturas como veículos e residências, obstruir vias e passeios, ou causar perigo iminente à população, a ação deve ser imediata. Em casos extremos como esses, o cidadão deve entrar em contato pelo telefone 3403-7426 para notificar a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O serviço está disponível de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. A comunidade deve entrar em contato com a Novacap (de segunda a sexta) ou com o Corpo de Bombeiros para notificar árvores com risco de queda | Foto: Divulgação/Novacap Após esse horário, e durante os finais de semana e feriados, a comunidade deve acionar o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Também é importante registrar oficialmente a solicitação via Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (Disque 162) ou pelo site Participa-DF. A Novacap explica que essas situações prioritárias e intempestivas são causadas, em sua maioria, por fenômenos meteorológicos, como a ocorrência de tempestades. Manutenção Os serviços de manutenção arbórea contemplam todas as regiões do Distrito Federal, de forma rotineira. “Priorizamos as ordens de serviços com parecer técnico para corte, remoção de árvore morta ou poda drástica, e cuja situação apresente ameaça pelo risco de queda ao local em que se encontra”, explica o chefe do Departamento de Parques e Jardins, Raimundo Silva. Antes de qualquer intervenção, todas as solicitações são previamente vistoriadas para especificação do serviço a ser executado, identificando o grau de prioridade quanto ao risco. No caso de demandas que apresentem o mesmo impacto, é atendida a mais antiga delas. A Novacap, por meio do Departamento de Parques e Jardins, monitora todas as regiões e conta também com o apoio da população para agir rapidamente em casos emergenciais. O Distrito Federal tem mais de 100 espécies diferentes de árvores e uma arborização de cerca de 5,5 mil indivíduos. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Em situação de emergência, Hemocentro opera com 60% do estoque
A queda no fluxo de doadores desde o início do ano, somada ao aumento da demanda por transfusões em função da epidemia de dengue, impactou os estoques de sangue da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB). Atualmente, o Hemocentro opera com 60% do nível considerado ideal para atender a demanda da rede de saúde pública do Distrito Federal e hospitais conveniados. Hemocentro adota o atendimento espontâneo para mobilizar a população a doar sangue | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Se você já é doador e ainda não veio recentemente, venha; se você nunca doou, mas tem vontade de salvar vidas, agora é o momento” Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores do Hemocentro Devido ao nível de urgência, quem for doar sangue não mais precisará fazer agendamento no período da tarde. Até o dia 30 deste mês, doadores podem se dirigir diretamente à unidade hospitalar entre as 14h e as 18h. A necessidade é imediata para todos os tipos sanguíneos, mas o estoque sanguíneo de amostra dos grupos O+, O- e AB- estão com níveis mais preocupantes. “Vamos trabalhar com atendimento espontâneo para que a população entenda o nível crítico dos nossos estoques e se mobilize”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro, Kelly Barbi. “Estamos vivendo uma epidemia de dengue com o número de casos aumentando vertiginosamente. Isso impacta o movimento dos doadores e impacta a demanda por transfusões de sangue, em especial de plaquetas.” Plaquetas Hemocomponentes gerados a partir da doação de sangue, as plaquetas têm validade de apenas cinco dias após produzidas. “Isso também é um fator alarmante, pois precisamos de um movimento maior para manter o estoque de plaquetas estável”, completa Kelly. Em fevereiro de 2023, foram feitas 2.316 transfusões de plaquetas em hospitais da rede pública do DF e unidades conveniadas. Em fevereiro deste ano, o número saltou para 3.101 transfusões. Cerca de 30% delas são destinadas a pacientes internados com dengue. Neste mês, o Hemocentro vem registrando uma média de 127 doações de sangue por dia. Para manter o estoque em níveis seguros, o ideal é que haja 180 bolsas coletadas diariamente. Por isso, a gestora de captação reforça o apelo: “Se você já é doador e ainda não veio recentemente, venha; se você nunca doou, mas tem vontade de salvar vidas, agora é o momento. Convidamos todos aqueles que estão bem de saúde e atendem aos critérios”. Quem pode doar Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Para quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Em caso de dengue, é preciso aguardar 30 dias após o fim dos sintomas para se candidatar à doação de sangue. Para quem teve dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses. Se você teve contato sexual com pessoas que tiveram dengue nos últimos 30 dias, também é preciso esperar 30 dias desde a última relação para doar sangue. Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19, por sua vez, precisa aguardar dez dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se o quadro for assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília
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UPS 24 Horas atende pessoas vulneráveis em situação de calamidade pública
[Olho texto=”“A Unidade de Proteção Social 24 Horas é um pouco diferente das outras unidades da secretaria. O primeiro objetivo é atender as famílias em situação de calamidade, como na época das chuvas, do frio e do calor”” assinatura=”Luciana Leão, especialista em Assistência Social Referência para o Serviço de Calamidades da Sedes” esquerda_direita_centro=”direita”] A Unidade de Proteção Social (UPS) 24 Horas tem um papel crucial na assistência à população mais vulnerável do Distrito Federal. Vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o serviço é voltado para atender pessoas em situações de risco pessoal e social em função de alguma calamidade pública ou emergência e desabrigados devido à remoção de edificações em áreas irregulares no perímetro urbano e rural. No ano passado, a unidade realizou 393 atendimentos entre levantamentos socioeconômicos, acompanhamento a operações de derrubada e ações de calamidade pública. Em janeiro deste ano foram registrados 35 atendimentos. “A Unidade de Proteção Social 24 Horas é um pouco diferente das outras unidades da secretaria. O primeiro objetivo é atender as famílias em situação de calamidade, como na época das chuvas, do frio e do calor”, explica a especialista em Assistência Social Referência para o Serviço de Calamidades da Sedes-DF, Luciana Leão. O serviço da UPS 24 Horas é voltado para atender pessoas em situações de risco pessoal e social em função de alguma calamidade pública ou emergência e desabrigados devido à remoção de edificações em áreas irregulares no perímetro urbano e rural | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O segundo é fazer o levantamento socioeconômico das famílias que se encontram em áreas ocupadas irregularmente para traçar os perfis e começar a fazer o atendimento fornecendo benefícios”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Também acompanhamos as operações de remoções para evitar violações de direitos e garantir o suporte às famílias que queiram receber acolhimento. O último serviço é a oferta de acolhimento e acesso ao auxílio por morte nos horários em que o Cras e o Creas estão fechados”, completa. A unidade física está localizada na 614/615 Sul. Os atendimentos ocorrem, em sua maioria, in loco. Os serviços são realizados em parceria com a Defesa Civil, a Secretaria de Proteção à Ordem Urbanística (DF Legal), o Instituto Brasília Ambiental, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab).
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