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endometriose

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Campanhas conscientizam sobre diagnóstico precoce de câncer do colo do útero e endometriose

Este mês é marcado por campanhas fundamentais para a saúde feminina: o Março Lilás, que alerta sobre a prevenção do câncer do colo do útero; e o Amarelo, dedicado à conscientização acerca da endometriose. Ambas as doenças impactam a vida de milhões de mulheres e podem ser prevenidas ou diagnosticadas precocemente com informação, exames regulares e acesso a tratamentos adequados. O diagnóstico de câncer do colo do útero é feito por meio do exame preventivo, conhecido como Papanicolau, que pode ser feito nas UBSs | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O câncer do colo do útero é o terceiro mais frequente entre as mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Estima-se que mais de 17 mil novos casos sejam registrados entre 2023 e 2025. A principal causa da doença é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV, sigla em inglês), transmitido pelo contato sexual. “A disseminação de informações adequadas pode levar ao reconhecimento mais rápido dos sintomas, facilitando o acesso a exames e tratamentos precoces, o que é crucial para minimizar os impactos da doença” Fabyanne Mazzutti, ginecologista Segundo a ginecologista da SES-DF Fabyanne Mazutti, o diagnóstico da doença é feito por meio do exame preventivo do colo do útero, conhecido como Papanicolau, que pode ser feito nas unidades básicas de saúde (UBSs). “Esse exame deve ser feito periodicamente por todas as mulheres que já iniciaram a vida sexual, mesmo que assintomáticas. Em alguns casos, podem ser necessários exames complementares como a biópsia do colo do útero ou colposcopia”, afirma a médica. Em caso de alteração, a tomografia ou a ressonância são capazes de definir o estágio da doença. Para se prevenir, a vacina contra o HPV é a forma mais eficaz contra o vírus e está disponível gratuitamente nas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF). O imunizante é recomendado a meninas e meninos de 9 a 14 anos. Contudo, até 14 de junho, jovens entre 15 e 19 anos também poderão tomar a dose. O público-alvo abrange ainda pessoas de 9 a 45 anos que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou aids, transplantados e pacientes oncológicos. Sintomas e tratamento Geralmente, o câncer de colo de útero é assintomático. Isso ocorre porque a multiplicação das células cancerígenas é lenta e muitas vezes silenciosa. Porém, com a progressão da doença, podem surgir sintomas como dor durante a relação sexual, sangramento ou secreção vaginal anormal e dor abdominal. O tratamento pode ser feito por meio de cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. A definição depende do estágio da doença. Endometriose  O Março Lilás, alerta sobre a prevenção do câncer do colo do útero, e o Amarelo é dedicado à conscientização sobre a endometriose | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde-DF Outra doença que afeta aproximadamente 7 milhões de mulheres no Brasil e 176 milhões em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a endometriose. A enfermidade ocorre quando o tecido que reveste o útero cresce em outras partes do corpo, podendo atingir ovários, tubas uterinas, intestino e bexiga. Os principais sintomas incluem cólicas intensas, dores durante a relação sexual, alterações intestinais e dificuldades para engravidar. No entanto, muitas mulheres demoram anos para receber um diagnóstico, o que pode agravar a condição. “A disseminação de informações adequadas pode levar ao reconhecimento mais rápido dos sintomas, facilitando o acesso a exames e tratamentos precoces, o que é crucial para minimizar os impactos da doença”, avalia Mazutti. O diagnóstico é feito por meio de exames como ressonância magnética e ultrassom com preparo intestinal. O tratamento pode incluir uso de medicamentos, fisioterapia pélvica e, em alguns casos, cirurgia. A informação e a busca por atendimento médico, segundo a ginecologista da SES-DF, são capazes de garantir qualidade de vida às pacientes. *Com informações da SES-DF  

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Endometriose atinge cerca de 10% das mulheres e pode causar infertilidade

Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada dez mulheres no Brasil sofre com os sintomas da endometriose – alteração inflamatória no funcionamento normal do organismo provocada por células do endométrio, que é a camada interna do útero. E 15% dos casos de infertilidade feminina são causados pela doença que pode ser silenciosa e, muitas vezes, confundida com cólica menstrual. A primeira avaliação pode ser feita em uma UBS; se necessário, a paciente é encaminhada a consulta especializada | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde Segundo a ginecologista  Fabyanne Mazutti da Silva Borges, do Hospital Regional do Gama, devem ficar alertas as mulheres que apresentam cólica antes, durante ou fora do período da menstruação, dor durante ou após relação sexual, dor para evacuar ou urinar no período menstrual. [Olho texto=” “A endometriose é uma doença crônica, que necessita de cuidado contínuo, e a recidiva pode ocorrer quando interrompido o tratamento” ” assinatura=”Fabyanne Borges, ginecologista do Hospital Regional do Gama ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na rede pública de saúde, o atendimento inicial se dá pelo médico da família na unidade básica de saúde (UBS). Quando necessário, mulheres com suspeita de endometriose podem ser encaminhadas para avaliação especializada nos ambulatórios dos hospitais regionais e policlínicas.  Após esse procedimento, explica a médica, casos que necessitam de tratamento cirúrgico podem ser encaminhados ao Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). “Essas pacientes contam ainda com acompanhamento multidisciplinar de psicologia e de fisioterapia”, informa Fabyanne, que é também referência técnica colaboradora da ginecologia da Secretaria de Saúde (SES). Tratamento O tratamento da endometriose pode incluir o uso de medicamentos, a execução de cirurgias ou a combinação de ambos. Os principais objetivos são o alívio da dor, a melhora da qualidade de vida e, para as mulheres que desejam ter filhos, a possibilidade de engravidar sem problemas.  A prática de atividade física e a adoção de uma dieta saudável também auxiliam no controle dos sintomas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ginecologista da SES lembra que nem toda paciente com endometriose, porém, precisa de tratamento cirúrgico – que, segundo a ginecologista da SES, deve ser individualizado. “É importante ressaltar que a endometriose é uma doença crônica, que necessita de cuidado contínuo, e que a recidiva [retorno] pode ocorrer quando interrompido o tratamento”, ressalta. A farmacêutica Luciana da Silva Oliveira foi diagnosticada com endometriose aos 12 anos, em sua primeira consulta ginecológica. “Tive muitas cólicas e muitas dores durante toda a vida, fora a frustração e o medo de nunca ser mãe”, conta. “Foram 15 anos de tratamento e duas cirurgias para a retirada de cistos, para, enfim, conseguir a maternidade”. Mãe de Isabela, uma menina que hoje tem 9 anos, Luciana comemora ter sido possível vencer a doença.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Conheça os sintomas da endometriose e as opções de tratamento

Uma em cada dez mulheres no Brasil sofre com os sintomas da endometriose, informa o Ministério da Saúde. A doença é silenciosa e dolorosa, o que pode causar sérias dificuldades se não for diagnosticada e tratada. Para chamar a atenção sobre a doença, 7 de maio é o Dia Internacional da Luta contra a Endometriose. Arte: Secretaria de Saúde De acordo com o coordenador do Serviço de Endometriose do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), o ginecologista Jean Pierre Barguil Brasileiro, a endometriose é observada em 50% a 80% das mulheres com dor pélvica e estima-se que até 30% a 50% tenham infertilidade. A doença é caracterizada pela presença de endométrio fora do útero. O endométrio reveste internamente a cavidade uterina e é renovado mensalmente por meio da descamação, durante o fluxo menstrual. Em algumas situações, o endométrio, em vez de ser eliminado, volta pelas trompas, alcança a cavidade pélvica e abdominal, gerando a endometriose. A doença pode acometer também os ovários, as tubas e outros órgãos, como o intestino e a bexiga. As células do endométrio, na pelve, vão funcionar de forma semelhante às que estão revestindo o útero. Isso quer dizer que elas vão menstruar também, e é essa menstruação no lugar errado que é responsável por grande parte dos sintomas da doença. [Olho texto=”“A anamnese e o exame físico são fundamentais na suspeita clínica juntamente com o auxílio de exames de imagem específicos, como ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética com protocolos especializados”” assinatura=”Jean Pierre Barguil Brasileiro, coordenador do Serviço de Endometriose do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib)” esquerda_direita_centro=”direita”] Sintomas O ginecologista explica que os principais sintomas são dismenorreia (cólica muito intensa), dor pélvica crônica ou dor acíclica, dispareunia de profundidade (dores durante a relação sexual), alterações intestinais cíclicas (distensão abdominal, sangramento nas fezes, constipação, disquezia e dor anal no período menstrual), alterações urinárias cíclicas (disúria, hematúria, polaciúria e urgência miccional no período menstrual) e infertilidade. O médico alerta que a mulher deve ficar atenta ao sentir cólicas fortes. “Sentir dor não é normal, principalmente se for um quadro progressivo, incapacitante, que não melhora com o uso de medicações e apresenta outros sintomas associados”. Jean Pierre Brasileiro reforça que a dor pélvica é o sintoma mais comum, mas não é um indicador específico de endometriose e sempre deve ser investigada. “A anamnese e o exame físico são fundamentais na suspeita clínica juntamente com o auxílio de exames de imagem específicos, como ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética com protocolos especializados”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tratamento Ao desconfiar dos sintomas, a mulher deve ir à unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da residência para consulta com ginecologista. Após avaliação, se for o caso, o médico encaminha para que a paciente entre na fila de regulação para ser acompanhada em hospital de referência. Esse encaminhamento também pode ocorrer em caso de consulta na emergência hospitalar. O médico destaca que a endometriose é uma doença crônica que requer tratamento por toda a vida. As decisões de tratamento são individualizadas, levando-se em consideração sempre a apresentação clínica, gravidade dos sintomas, extensão e localização da doença, desejo reprodutivo, idade, efeitos colaterais da medicação, taxas de complicações cirúrgicas, custo e o impacto da doença e do tratamento sobre a qualidade de vida. “O tratamento clínico da dor pélvica deve ser integrado a uma abordagem multidisciplinar que inclua nutrição, acupuntura, fisioterapia do assoalho pélvico, psicoterapia e uso de analgésicos”, aponta Brasileiro. O tratamento da infertilidade causada pela endometriose consiste na remoção cirúrgica do tecido endometriótico ou através das técnicas de reprodução assistida. A fertilização in vitro é o tratamento mais eficaz. *Com informações da Secretaria de Saúde

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