Usina fotovoltaica é inaugurada no Hran e promoverá economia de R$ 340 mil por ano
Foi inaugurada, nesta terça-feira (8), a usina de energia fotovoltaica do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). É o primeiro hospital público de saúde a contar com a tecnologia, que proporcionará uma economia de aproximadamente R$ 340 mil por ano. Foram instaladas seis placas de energia solar nos telhados da unidade. A capacidade é de gerar mais de 500 MWh/ano todos os anos, o que corresponde a aproximadamente 15% do consumo da unidade. A obra contou com investimentos de R$ 1 milhão, sendo viabilizada por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da distribuidora e regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). São seis inversores de potência variando de 15kW a 60kW, com 609 módulos fotovoltaicos. O Distrito Federal tem se destacado por iniciativas que visam melhorar a eficiência energética na cidade e que reduzem os impactos ambientais do consumo de energia. O sistema fotovoltaico é uma fonte inesgotável de energia. A produção é realizada a partir da irradiação da luz solar, que ocorre mesmo em dias nublados. A obra contou com investimentos de R$ 1 milhão, sendo viabilizada por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da distribuidora e regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) | Foto: George Gianni/VGDF A vice-governadora Celina Leão destaca que este é mais um passo que o DF dá em direção à sustentabilidade. Ao mesmo tempo em que promove grande economia de energia, a iniciativa também reflete na redução de carbono produzido na cidade. “Essa parceria com a Neoenergia é muito importante, pois com a redução no consumo de energia vai nos auxiliar a realocar os recursos para áreas importantes da nossa saúde, impactando positivamente a população da nossa cidade”, ressalta. O secretário de Saúde, Juracy Cavalcante, ressalta que a usina fotovoltaica está em sintonia com as atuais políticas ESG, que em inglês que significa Environmental, Social and Governance e pode ser traduzido como Ambiental, Social e Governança. Isso representa uma série de medidas implementadas no poder público e na iniciativa privada em busca da sustentabilidade. “Hoje, fizemos uma entrega de valor à saúde, fornecendo mais qualidade com menor custo, além de fortalecermos a pauta ESG, porque estamos trazendo mais sustentabilidade não apenas para o hospital, mas também para as gerações futuras”, destaca. A vice-presidente de Regulação, Institucional e Sustentabilidade da Neoenergia, Solange Ribeiro, avalia que “essa parceria público-privada é extremamente importante”. “A eficiência energética é um dos vetores principais para a descarbonização, com uso melhor da energia renovável”, disse ao lembrar que o brasil sediará este ano a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30. O que é corroborado pela secretária-adjunta de Inovação e Transição Energética, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Carmem Sanches. “A gente tem o compromisso com a sustentabilidade, trazendo tecnologia avançada que permite mitigar os impactos das mudanças climáticas e vai permitir economicidade para outros setores da saúde”, pondera sobre a usina instalada no Hran. DF sustentável O DF tem se destacado cada vez mais quando se trata de sustentabilidade. Em janeiro, este GDF lançou, em parceria com a CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes), programa que está substituindo todas as lâmpadas de vapor de sódio que ainda existem nas regiões administrativas por luminárias de LED. Serão R$ 300 milhões para levar economia, melhor visibilidade e segurança para a população.
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GDF debate transição energética da capital no Fórum Lide Brasil
Brasília reafirmou sua posição como referência em sustentabilidade durante o Fórum Lide Brasil, realizado nesta quarta-feira (4), no Brasília Palace Hotel, com a presença de autoridades e empresários de todo o país. O presidente da CEB, Edison Garcia, foi um dos destaques do evento ao apresentar projetos estratégicos da companhia para a transição energética e o desenvolvimento urbano sustentável na capital federal. Edison Garcia: Brasília tem o terceiro maior parque de iluminação pública do Brasil, e modernizá-lo é essencial para uma gestão mais sustentável” | Foto: Gilberto Alves/CEB Ipes Garcia detalhou o ambicioso projeto Brasília Capital da Iluminação Solar, que conta com financiamento de 94 milhões de euros do banco dos Brics (NDB). O projeto prevê a construção de uma usina fotovoltaica com capacidade de 120 megawatts, que abastecerá prédios do Governo do Distrito Federal (GDF) e do governo federal, reduzindo significativamente os custos com energia pública. Garcia também falou sobre o projeto que prevê a modernização do parque de iluminação pública de todo o DF até 2025. “Estamos promovendo a troca da iluminação pública de vapor de sódio, que consome muito mais energia, por lâmpadas de LED”, explicou. “Brasília tem o terceiro maior parque de iluminação pública do Brasil, e modernizá-lo é essencial para uma gestão mais sustentável.” Outro marco destacado pelo gestor foi o crescimento expressivo da Geração Distribuída (GD) em Brasília: “Em 2019, tínhamos cerca de 70 usinas fotovoltaicas com capacidade de 10 megawatts. Hoje, são 25 mil usinas, gerando cerca de 450 megawatts, o que representa quase 8% da nossa capacidade de geração. Recentemente, incluímos a maior usina fotovoltaica da cidade e estamos desenvolvendo projetos para autossuficiência energética do STF, do Aeroporto de Brasília e do BRB”. O Fórum Lide Brasil apresentou debates sobre temas pontuais, como a transição energética e a atração de investimentos verdes, reforçando o papel estratégico das cidades no enfrentamento das mudanças climáticas. Com o projeto da CEB, Brasília se posiciona não apenas como uma capital administrativa, mas como um modelo de sustentabilidade e inovação para todo o país. *Com informações da CEB Ipes
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GDF de Ponto a Ponto: secretário de Meio Ambiente destaca integração entre preservação e desenvolvimento
Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, nesta quinta-feira (21), o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou as principais ações do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas à preservação ambiental. Em uma abordagem integrada, ele afirmou que a pasta tem intensificado e ampliado projetos na busca de equilibrar desenvolvimento sustentável, educação ambiental e inclusão social, consolidando políticas públicas inovadoras e de longo alcance. Entre os principais assuntos abordados nessa linha, Gutemberg apontou o Complexo Integrado de Reciclagem do DF como um marco na política distrital de resíduos sólidos, com parcerias que incluem recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Central de Catadores e Catadoras, composta em grande parte por mulheres chefes de família. “A logística reversa permite que materiais como garrafas e latas retornem às indústrias, gerando renda e dignidade aos trabalhadores”, observou o secretário. Gutemberg Gomes: “A logística reversa permite que materiais como garrafas e latas retornem às indústrias, gerando renda e dignidade aos trabalhadores” | Foto: Agência Brasília Além disso, o gestor comentou sobre a plataforma digital lançada recentemente pelo GDF para gerenciamento de resíduos com foco nos grandes geradores, caracterizados por empresas que produzem mais de 120 litros de resíduos. O sistema PGRS Digital identifica a quantidade e o transporte dos materiais, promovendo transparência e oportunidades econômicas. “No DF há mais de 100 mil empresas fazendo a comercialização de produtos. Não temos um inventário, então é uma maneira de organizar os planos de gerenciamento de resíduos sólidos à luz da política nacional”, afirmou. Reflorestamento Durante a entrevista, o secretário pontuou que o DF também avança em ações concretas de reflorestamento com foco na regeneração do Cerrado, bioma integral na região. Iniciativas como o projeto Tempo de Plantar mobilizam a sociedade civil para recuperar áreas degradadas e enfrentar os danos das queimadas. Para o secretário, as ações de reflorestamento se tornam ainda mais necessárias diante das queimadas que ocorreram este ano no DF, unidade da Federação que conta com o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif). “Somos um dos poucos que têm dado atenção a esse tema do plano de incêndios de forma organizada. O Cerrado vai pegar fogo naturalmente, mas em incêndios de grande proporção a regeneração é mais difícil. Tivemos mais de 15 prisões relacionadas a queimadas criminosas este ano e muitos voluntários trabalhando no reflorestamento da Floresta Nacional de Brasília, então há um trabalho integrado sendo realizado”, detalhou. Já em relação às energias renováveis, foram citados projetos como a 1ª Usina Pública de Energia Solar Fotovoltaica do Distrito Federal, que visa reduzir custos em 80 prédios públicos, gerando economia e investindo na redução de gases do efeito estufa. “A conta de luz mensal da Escola de Música de Brasília, que será contemplada no projeto, é em torno de R$ 20 mil. Imagina o diretor recebendo de volta essa verba para aplicar na escola, com benfeitorias ou compras de equipamentos. Investir nessas políticas públicas é uma forma de otimizar o recurso público”, acentuou Gomes. Entre outras ações da pasta, o gestor recordou a preocupação com a migração de espécies, incentivada por meio dos corredores de biodiversidade implementados pela Secretaria de Meio Ambiente – que são estradas naturais para que a fauna consiga se deslocar. Sobre a criação de uma pasta exclusiva para proteção animal — chefiada por Ricardo Villafane —, o gestor reforçou a importância do bem-estar animal como parte da conservação ambiental. A iniciativa está alinhada à transversalidade com outros órgãos, ampliando o impacto das ações. “É o cuidado que o governo tem com a causa animal, porque zelar pelo bem-estar animal significa cuidar do meio ambiente. E cuidar do meio ambiente é cuidar do futuro das novas gerações”, destacou o secretário. Educação ambiental No programa também foram citadas ferramentas como o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia) e as câmeras de alta resolução usadas para monitorar incêndios florestais e orientar políticas públicas. Projetos como o Parque Educador e o Conexão Ambiental levam a conscientização para milhares de crianças e famílias, criando um ciclo de aprendizado sustentável. “A tecnologia é uma aliada em que estamos apostando muito. Sendo bem-utilizada, ela faz a diferença. E apostamos principalmente na educação ambiental para o despertar da consciência cidadã. No Parque Educador, por exemplo, não são apenas os 4 mil estudantes que foram alcançados, mas também as famílias de cada um deles. Estamos trabalhando o futuro do meio ambiente”, declarou Gutemberg.
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Caesb investe R$ 3,7 milhões em energia limpa e reduz custos operacionais
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) investiu mais de R$ 3,7 milhões nos últimos sete anos na construção de usinas fotovoltaicas em unidades da empresa. Segundo o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, os investimentos atendem à política da companhia de buscar energias alternativas que reduzam os custos da empresa, melhorem a qualidade dos serviços, ajudem a preservar o meio ambiente e contribuam para o desenvolvimento socioeconômico do DF. A ideia da Caesb é adotar energias que tragam resultados econômicos e ambientais para o desenvolvimento socioeconômico do DF | Foto: Marco Peixoto/ Caesb O investimento mais recente foi na recém-construída usina de geração fotovoltaica da Estação de Tratamento de Esgotos do Gama, que vai produzir 11.500 KWH por mês, o equivalente a 4,25% do consumo dessa ETE. A quantidade de energia gerada irá economizar R$ 5.400 por mês na conta de eletricidade da estação do Gama. A Caesb também investiu R$ 120 mil na usina de geração fotovoltaica do reservatório de água do Cruzeiro, que irá gerar 5.611,29 KWH por mês, dos quais 336 KWH/mês serão consumidos no próprio reservatório. “O restante da energia produzida será direcionado a outras unidades da Caesb”, explicou Reis. A Caesb aguarda a liberação da Neoenergia para colocar a usina do Cruzeiro em funcionamento. A primeira usina fotovoltaica da Caesb foi instalada em 2017 na sede da companhia, no Centro de Gestão Águas Emendadas, em Águas Claras, com investimentos de R$ 3,4 milhões. Essa usina conta com 2.188 placas solares instaladas nos telhados dos prédios que compõem a sede. A capacidade de produção é de 700 kWp (quilowatts-pico), o que reduziu o consumo de energia elétrica de 140.000 kWh para 70.000 kWh por mês, gerando economia de 45% na conta de luz elétrica do prédio. A energia limpa gerada pela usina de Águas Claras poderia abastecer 610 casas populares. *Com informações da Caesb
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Produtores rurais de Planaltina participam de Dia de Campo sobre energia solar
O escritório local da Emater-DF em Planaltina mobilizou um grupo de 25 produtores rurais da região para um Dia de Campo sobre o tema Energia Fotovoltaica: implantação racional e usos viáveis para a agricultura – fazer e economizar de verdade. O evento foi realizado quinta-feira (14), no Viveiro Oliveira, no Núcleo Rural Santos Dumont, e teve o objetivo de disseminar a tecnologia, que cada vez mais atrai o interesse por mais informações e acesso por parte dos agricultores familiares. O encontro foi uma oportunidade para que os produtores rurais tivessem informações atualizadas sobre os tipos de energia solar, eficiência, usos dos sistemas e viabilidade econômica | Foto: Divulgação/Emater-DF Coordenado pela extensionista rural da Emater-DF, Gesinilde Santos, e pelo coordenador da política de Incentivo à Energias Renováveis da Emater-DF, Tupac Petrillo, o encontro foi uma oportunidade para que os produtores rurais tivessem informações atualizadas sobre os tipos de energia solar, eficiência, usos dos sistemas e viabilidade econômica. Tupac explicou tecnicamente sobre os cuidados com as aquisições, contratos de execução da instalação, perigos de mercado e relação institucional com as concessionárias de energia. Ademais, ele abordou a necessidade de dimensionar corretamente o projeto, com a responsabilidade de um profissional habilitado, como engenheiro elétrico, e explanou sobre a diferença entre sistemas conectados e ilhados, on-grid e off-grid, respectivamente. O sistema on-grid é quando as placas estão ligadas à rede pública de distribuição elétrica. Já o sistema off-grid funciona sem ligação à rede elétrica, com uso de baterias próprias. A Política de Incentivo às Energias Renováveis da Emater-DF foi criada com o objetivo de levar a tecnologia de energia solar para as propriedades rurais do DF “Além de dar explicações técnicas que envolvem toda a implantação de um sistema de energia fotovoltaica na propriedade rural, foi um momento também de tirar todas as dúvidas sobre o tema e ainda a oportunidade do produtor conhecer na prática um sistema já instalado e em funcionamento numa propriedade visitada pelo grupo”, informou Tupac Petrillo. As informações sobre as possibilidades de financiamento dos sistemas fotovoltaicos e as linhas de crédito possíveis para os produtores rurais foram apresentadas pela extensionista Gesinilde Santos. “O Dia de Campo foi muito positivo, vemos um interesse expressivo por parte dos produtores em relação a essa tecnologia. Dessa forma, foi mais fácil conversar, levar dados e mobilizá-los para a divulgação e disseminação da tecnologia, cada vez mais atraente para o agricultor familiar”, declarou. Incentivo às energias renováveis A Política de Incentivo às Energias Renováveis da Emater-DF foi criada com o objetivo de levar a tecnologia de energia solar para as propriedades rurais do DF. Para isso, fornece apoio técnico institucional na implantação de usinas fotovoltaicas em sistema de geração distribuída, que entraram em funcionamento a partir de 2020. Para disseminar a tecnologia entre os produtores, a Emater-DF os orienta tecnicamente quanto à implantação do sistema fotovoltaico nas propriedades, às empresas de geração de energia estrangeiras, os sistemas de compensação energética de empresa e à propriedade rural em relação a microgeração distribuída ou ilhada. Por meio da política, a Emater-DF instalou o primeiro sistema fotovoltaico em escola pública do DF, o primeiro sistema on-grid com bateria para piscicultura e o primeiro sistema coletivo de bombeamento fotovoltaico off-grid no Assentamento Estrela da Lua, tornando-se o primeiro da região Centro-Oeste. *Com informações da Emater-DF
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Escola Classe 510 do Recanto das Emas inaugura estação de energia renovável
Em uma iniciativa sustentável e inovadora, a Escola Classe 510 do Recanto das Emas inaugurou nesta quinta-feira (7) a primeira usina de energia fotovoltaica. A unidade recebeu a instalação de 90 módulos fotovoltaicos, com capacidade de geração mensal de mais de 6.500 kWh. A economia anual para a Secretaria de Educação do DF (SEE-DF) deverá ser de aproximadamente R$ 70 mil. A instalação da usina na escola é fruto de emendas parlamentares do deputado distrital Martins Machado e do deputado federal Rafael Parente, que destinaram R$ 70 mil ao projeto. A coordenadora regional de ensino do Recanto, Mariana Ayres, apoiou a instalação do projeto pioneiro na região | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF O projeto contou, desde o início, com o apoio da Coordenação Regional de Ensino do Recanto das Emas. A coordenadora regional Mariana Ayres destacou o pioneirismo do projeto na região. “É uma oportunidade para nós abraçarmos um futuro mais sustentável e para liderarmos a transição para uma sociedade mais consciente”, ponderou. Do ponto de vista econômico, a instalação também representa um avanço. “Essa inauguração é um marco, pois a usina será capaz de fornecer energia para abastecer mais três escolas, gerando mais economia para a cidade. Investir em energia fotovoltaica foi uma decisão inteligente, tanto do ponto de vista ambiental, quanto do econômico”, destacou. Projeto pedagógico Usina vai proporcionar economia anual de aproximadamente R$ 70 mil A diretora da EC 510, Patrícia Henriques, destacou que, além de promover a inauguração do dispositivo, a escola desenvolveu um projeto pedagógico para trabalhar a usina com as crianças. “Esse projeto é trabalhado com as crianças para que elas entendam a importância desse momento aqui na escola e de termos uma energia sustentável. Elas estão encantadas com todo o trabalho e compreendem tudo: o que significam as placas, como isso gera energia, como isso reduz o gasto com a energia comum”, explicou. Agora, os alunos têm a oportunidade de aprender sobre sustentabilidade de maneira prática, integrando conceitos ambientais ao currículo escolar. A aluna da EC 510, Yasmin Sofia conta que aprendeu que “a energia limpa tem que ser renovável e ela traz muitos benefícios para a escola e para a comunidade, além de gerar economia. Então a gente gasta muito menos, quando utiliza as placas solares. Todo mundo sai ganhando.” *Com informações da SEEDF
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Reforma transforma campo de terra de Planaltina em gramado sintético
A comunidade do Núcleo Rural da Taquara, em Planaltina, vai ganhar o primeiro campo de grama sintética da região. Logo na entrada do bairro, o que antes era um campinho de barro promete se tornar mais uma opção de lazer e desporto para a região. Para a construção do espaço, o Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo R$ 940 mil no equipamento público. Planaltina vai ganhar primeiro campo sintético da região, que terá 27 m de largura e 50 m de comprimento e contará com fornecimento de energia fotovoltaica | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na avaliação do Secretário de Esporte e Lazer (SEL), Renato Junqueira, a construção do campo sintético em Planaltina é um marco significativo para a comunidade local. “O governo vem demonstrando compromisso em ampliar os equipamentos voltados à prática esportiva e lazer para uso da comunidade. Este campo não apenas oferecerá uma infraestrutura moderna para os moradores, mas também promoverá a integração social, o desenvolvimento físico e emocional dos jovens e a promoção de um estilo de vida mais saudável”, ressalta. A unidade esportiva, com 27 metros de largura por 50 metros de comprimento, já passou pelas etapas de estudo do solo, construção da base, drenagem e está sendo finalizado o alambrado e as arquibancadas. A próxima etapa é a implantação do gramado, iluminação e da estrutura para fornecimento de energia fotovoltaica com 12 placas solares. “Esses espaços que o governo constrói mudam a realidade da comunidade”, diz Renato Moreira, morador de Planaltina e presidente de uma ONG esportiva Segundo o chefe da Assessoria de Obras da SEL, Carlos Mohamed, a construção dos campos sintéticos feitos pela pasta atende às demandas da comunidade, e a energia solar irá beneficiar a população como um todo. “O projeto fotovoltaico levará recarga energética para a comunidade, pois a Administração Regional poderá usufruir dessa energia para outras repartições públicas como a própria escola aqui do lado”, detalha. O morador de Planaltina e presidente de uma ONG de esporte, Renato Moreira, acredita que o campo será de suma importância para a comunidade. “O campo é uma alegria e um presente para a criançada. Com a ONG fazíamos campeonatos no barrão, agora eles estão ansiosos para jogar bola aqui e seguir com os treinamentos e competições. Era uma demanda do Núcleo Rural. Esses espaços que o governo constrói mudam a realidade da comunidade”, diz. Por meio da organização social, o morador treina 80 crianças nos campos sintéticos da região administrativa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outros campos Além do campo de Planaltina, a SEL está trabalhando na construção de outros dois campos em Taguatinga e no Recanto das Emas. Juntos, o aporte ultrapassa o valor de R$ 2,7 milhões. A secretaria fez o estudo do solo e a implantação dos módulos do campo sintético, enquanto a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) cuidará da implementação das bases. O presidente da Novacap, Fernando Leite, destaca o valor social dos campos sintéticos construídos pelo governo. “Tem havido um esforço muito grande do GDF em favor da reforma e da construção de espaços como esse voltados ao esporte e ao lazer do DF. Além de oferecer praças para a convivência e a qualidade de vida das pessoas, o governo requalifica aquele local e garante sua utilização frequente e permanente da comunidade”, conclui.
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Empresas e produtores rurais impulsionados por crédito de R$ 140 milhões
A produção empresarial e o desenvolvimento agrícola no Distrito Federal ganharam um impulso importante com o crédito de R$ 140 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) liberados recentemente. Intermediado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), o valor será repassado a dezenas de produtores rurais e empresários. [Olho texto=”“Na última reunião nós liberamos em torno de R$ 140 milhões. Isso faz muita diferença para o setor produtivo. São mais de 30 municípios aqui que circundam o DF e que têm acesso a esse crédito através da Sedet”” assinatura=”Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Renda” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o FCO, esse público pode ampliar e modernizar seus negócios e adquirir equipamentos, como por exemplo os de escavação, caminhões, utensílios para obras civis e também usar o recurso para implementação de energia fotovoltaica. “Na última reunião nós liberamos em torno de R$ 140 milhões. Isso faz muita diferença para o setor produtivo. Falar de FCO é falar de toda a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride), é um dos principais financiadores da agricultura, por exemplo. São mais de 30 municípios aqui que circundam o DF e que têm acesso a esse crédito através da Sedet”, detalha o titular da pasta, Thales Mendes. Podem solicitar financiamento produtores e empresários – de micro a grande porte – que desenvolvam atividades nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal. O DF responde por 10% dos recursos do FCO distribuídos entre janeiro e setembro deste ano às unidades da federação participantes | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Segundo dados do Banco do Brasil, o DF responde por 10% dos recursos do FCO distribuídos entre janeiro e setembro deste ano às unidades da federação participantes. Desse total, 60% foram para o FCO Rural e 40% para o FCO Empresarial. Juntos, somam mais de 1,8 mil contratações que chegam a R$ 778 milhões em financiamentos e geração ou manutenção de 73 mil empregos. No setor empresarial, foram atendidos programas industriais, de infraestrutura, turismo, comércio e serviços. A área rural participou com as linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e outros. Seja rural ou empresarial, os tomadores de empréstimo vão do mini ao grande produtor, com renda bruta anual entre R$ 60 mil e acima de R$ 90 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Quem deseja obter um financiamento pelo FCO que supera o valor de R$ 500 mil deve preencher um documento, chamado de Carta Consulta, com informações do projeto, produtos, custos previstos, entre outras. Para valores inferiores não é necessária a carta. “Quando o empresário prepara a Carta Consulta, ele precisa indicar quantos empregos estão sendo gerados naquele empreendimento e, no final, a secretaria faz uma somatória relacionando o valor que foi liberado com a quantidade de empregos que foi gerado em toda a região”, detalha Thales Mendes. O FCO é um fundo criado pela Constituição Federal de 1988. Ele foi regulamentado pela Lei nº 7.827/89 com o objetivo de desenvolver a região Centro-Oeste e fortalecer o setor produtivo. As instituições financeiras que trabalham com os recursos do FCO são o Banco do Brasil (BB) e outras conveniadas, entre elas o Banco de Brasília (BRB).
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80 prédios públicos serão abastecidos pelo sistema de energia solar do GDF
O abastecimento energético da administração pública do Distrito Federal passará em breve por mudanças. Oitenta prédios públicos, entre eles dez escolas, terão a energia gerada por painéis solares instalados na usina de solo do Parque Ecológico de Águas Claras e nos telhados de edificações dos parques do Cortado (Taguatinga), Ezechias Heringer (Guará) e Dom Bosco (Lago Sul). [Olho texto=”“Isso é extremamente inovador, porque não existe no Brasil nenhuma usina pública de geração de energia. Aqui nós estamos trabalhando para que tenhamos um instrumento que viabilize esse funcionamento”” assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal” esquerda_direita_centro=”direita”] A medida faz parte do projeto CITinova, parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) com o governo federal e com a Organização das Nações Unidas (ONU). Foram investidos R$ 4,1 milhões para a construção das quatro unidades públicas de geração de energia limpa. “Quando a lei mudou, nós já estávamos atentos à geração distribuída [realizada por fontes renováveis de energia]. Uma usina pública melhora a eficiência energética”, afirma a chefe da Assessoria Estratégica da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Suzzie Valladares. Ela faz referência à Lei nº 6.891, de 2021, que estabelece indicadores e metas progressivas para a administração pública no setor de energia sustentável. Usina fotovoltaica do Parque Ecológico de Águas Claras: local será responsável pela maior parte da geração de energia limpa para o GDF | Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília As obras nas quatro instalações já foram finalizadas. A implantação aguarda a formação de convênio com os órgãos que serão beneficiados – as secretarias de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e de Educação (SEE), Brasília Ambiental, Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) e Jardim Botânico de Brasília (JBB) -, os pareceres jurídicos e a vistoria da Neoenergia. “Isso é extremamente inovador, porque não existe no Brasil nenhuma usina pública de geração de energia. Aqui nós estamos trabalhando para que tenhamos um instrumento que viabilize esse funcionamento”, destaca o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No pico de geração mensal, que deve ocorrer no período de seca, quando há menos impedimento à luz solar, os sistemas gerarão 109,77 megawatts (MWh). A maior distribuição será da usina fotovoltaica do Parque Ecológico de Águas Claras. No pico, o local deve gerar 97 MWh. Isso porque o espaço foi construído em uma área de gramado dentro da unidade de conservação sem impedimentos, como árvores ou inclinações, que é o que acontece nas usinas em telhados. A estimativa é de R$ 1 milhão de economia aos cofres públicos por ano. “O valor que foi investido será retomado em até quatro ou cinco anos. Além disso, os painéis têm vida útil estimada em 25 anos. Então serão 20 anos de economia para o GDF”, estima Suzzie Valladares. A dona de casa Gabriela Valácio, 23 anos, considera a instalação da usina fotovoltaica uma iniciativa interessante “porque vai poupar gastos do governo” Frequentadora do Parque Ecológico de Águas Claras, a dona de casa Gabriela Valácio, 23 anos, disse que já tinha notado a presença das placas no local. Para ela, a iniciativa é interessante. “Acho muito legal, porque vai poupar gastos do governo”, comenta Gabriela, que é moradora de Vicente Pires.
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Alunos visitam a Usina de Energia Fotovoltaica no Parque de Águas Claras
Equipe da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) esteve, nesta terça-feira (4), na Usina de Energia Fotovoltaica no Parque Ecológico de Águas Claras, acompanhando a visita de estudantes da rede pública de ensino. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Sema, está executando o projeto CITinova – Planejamento Integrado e Tecnologias para Cidades Sustentáveis, que tem como um dos objetivos criar estratégias para promoção da energia fotovoltaica no Distrito Federal. [Olho texto=”“Os créditos gerados serão distribuídos para 32 unidades de conservação, dez escolas da rede pública e sedes dos órgãos do sistema do meio ambiente”” assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É uma alegria para nós proporcionar momentos de aprendizado aos estudantes no contexto da educação para a sustentabilidade. Esse projeto faz parte de acordos com organismos internacionais e conseguimos recursos suficientes para a construção da primeira usina pública de geração de energia solar fotovoltaica de grande porte”, destaca o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. “Os créditos gerados serão distribuídos para 32 unidades de conservação, dez escolas da rede pública e sedes dos órgãos do sistema do meio ambiente”, informa o gestor. Aulas de campo de estudantes da rede pública de ensino do DF ocorrem na Usina de Energia Fotovoltaica no Parque Ecológico de Águas Claras | Foto: Divulgação/Sema As unidades escolares do DF estão fazendo visitas, que são aulas de campo, à Usina de Energia Fotovoltaica no Parque Ecológico de Águas Claras, proporcionando o aprendizado por meio da educação ambiental a respeito da energia solar e dos seus benefícios para o meio ambiente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A implantação do sistema solar fotovoltaico em áreas de órgãos públicos visa melhorar a eficiência energética e promover economia de recursos públicos, implementando soluções mais sustentáveis do ponto de vista ambiental, devido à tecnologia de baixo impacto e à contribuição na redução dos Gases de Efeito Estufa (GEE). “É muito importante que os estudantes tenham consciência de que se trata de um sistema de geração de energia solar inovador, cuja instalação dentro do parque não causou danos ao meio ambiente, uma vez que não foi necessário remover nenhuma árvore nem impermeabilizar o solo com cimentação”, evidencia o assessor especial da Sema Hugo de Carvalho Sobrinho. As visitas estão sendo realizadas desde o dia 27 de junho e acabarão no dia 17 de agosto. Participam o Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Riacho do Fundo, CEM Urso Branco, CEM Taguatinga Norte, CEM 02 de Ceilândia, CEM 414 de Samambaia, Centro Educacional (CED) Incra 08 e CED 619. *Com informações da Sema
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