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População em situação de vulnerabilidade recebe atenção em saúde em Ceilândia

Aos 46 anos, Magno* vive de bicos e pequenos trabalhos para se sustentar. Atualmente sem moradia, ele tem buscado neste período de frio o abrigo do Governo do Distrito Federal (GDF) instalado na área central de Ceilândia, onde tem local para dormir, alimentação e, toda quarta-feira, um serviço que estava precisando: atendimento médico. “Eu tinha perdido minhas receitas e aqui resolvi. É um apoio muito importante para nós”, elogia. Servidores da Secretaria de Saúde atendem população em situação de rua em abrigo localizado em Ceilândia | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Somente na noite desta quarta-feira (24), 14 pessoas em situação de rua foram atendidas pela equipe da Secretaria de Saúde (SES-DF), que atuou no local das 19h às 22h. A equipe é formada por médico, cirurgião-dentista, assistente social, enfermeira, técnico em enfermagem e saúde bucal e agente comunitário de saúde. Os serviços vão desde a entrega de medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos, a testes de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), combate a parasitas e troca de curativos. Também são prescritas receitas para medicamentos a serem retirados em farmácias populares ou unidades básicas de saúde. Cosme*, de 41 anos, elogia o trabalho da equipe. “Consigo resolver minhas questões. De dia, eu faço bicos, e preciso sempre ir para onde eu puder ter mais condições”, revela. Ele chegou ao abrigo com queixas de dor de dente e acabou sendo alertado para a necessidade de cuidar da pressão arterial, além de ter feito exames. “Temos estratégia para fazer um atendimento integral. Muitas vezes o paciente chega reclamando de dor de dente, então oportunizamos os outros atendimentos em saúde”, explica a enfermeira Priscilla Dias. Ela é coordenadora de uma das sete equipes dos Consultórios na Rua da SES-DF, criados para ampliar a atenção a pessoas em situação de vulnerabilidade social, e diz que a ação no abrigo permite ampliar o acesso. “A população que temos encontrado aqui à noite não é a mesma encontrada durante o dia. Estes aqui passam o dia vigiando carros, vendendo em semáforos, trabalhando em feiras, dentre outras”, afirma. Somente no mês de julho, mais de 60 pacientes já foram atendidos. “Nós buscamos atender todas as necessidades de saúde que eles trouxeram até nós. Se necessário, encaminhamos para uma unidade próxima ao local onde ficam em situação de rua”, detalha Priscilla Dias. Serviços de portas-abertas, como as unidades básicas de saúde, hospitais e os centros de atenção psicossocial (CAPs) recebem pessoas em situação de rua rotineiramente, onde também contam com o apoio de servidores da área de assistência social. *Nomes fictícios *Com informações da SES-DF

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Equipamentos da Saúde do GDF reforçam desfile de 7 de Setembro

O personagem Zé Gotinha terá destaque no desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). Ele estará no Carro da Saúde, uma atração que vai reunir profissionais do Sistema Único de Saúde, incluindo servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O personagem Zé Gotinha terá destaque no desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios | Foto: Agência Saúde-DF O Carro da Saúde terá a bordo um médico, uma enfermeira, uma farmacêutica, um técnico em enfermagem e um agente comunitário de saúde. “Esses servidores da SES-DF vão representar todos os profissionais envolvidos nas campanhas de vacinação no Distrito Federal e em todo o País”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A gestora também participa do evento, no setor destinado às autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF). Apoio do Samu O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal terá na Esplanada dos Ministérios um posto de atendimento com cinco tendas para atuar em casos de incidentes locais ou mesmo de múltiplas vítimas. O local de atendimento ficará no estacionamento da Cúria Metropolitana de Brasília, junto à Catedral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Samu também contará com doze motolâncias e cinco ambulâncias, sendo uma unidade de suporte avançado, duas de suporte básico e duas de suporte a múltiplas vítimas. Além disso, a Cidade Policial montada pelo GDF contará com um posto médico de regulação. “Todo o planejamento foi organizado na expectativa de 40 mil pessoas, conforme levantamento da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). Temos previsto a disponibilidade de equipes móveis tanto do Samu quanto do Corpo de Bombeiros, aliado a profissionais escalados no Posto de Atendimento, que terá estrutura capaz de acolher, estabilizar ou remover pacientes”, explica o diretor do Samu-DF, Victor Arimateia. No ano passado, foram registrados 56 atendimentos, incluindo cinco remoções para unidades hospitalares. A maioria envolve casos de baixa complexidade, atendidos nas próprias tendas, geralmente provocados por quedas ou desidratação. A orientação das equipes de saúde é se proteger do sol, garantir a hidratação, usar roupas leves e evitar levar objetos muito volumosos. *Com informações da SES-DF

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Combate às drogas com atividades preventivas em escolas

Há mais de 25 anos, o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) da Asa Norte trabalha para garantir a saúde mental de jovens e adolescentes. A equipe de saúde da unidade aplicou um jogo com perguntas e respostas sobre os perigos do uso de drogas para cerca de 200 alunos do sexto ao nono ano do Centro de Ensino Fundamental 1 (CEF1) da Vila Planalto. O Projeto Capsi Vai às Escolas já visitou três unidades neste ano, sendo formado por agente administrativo, assistente social, enfermeira, técnico de enfermagem, terapeuta ocupacional, psicóloga, fonoaudióloga, pediatra e psiquiatra. Estudantes participam de dinâmica com equipe multiprofissional do Capsi Asa Norte | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A psicóloga e instrutora do Programa de Residência Infantojuvenil Tathiana Accioly trabalha há 18 anos com saúde mental infantojuvenil e destaca que, após a pandemia, os estudantes enfrentaram dificuldades de relacionamento e de comunicação ao retornarem efetivamente ao convívio escolar. “Assim surgiu a ideia de fazer intervenções nesses ambientes. Começamos em São Sebastião com os professores, orientando estratégias de ação e dicas. Depois, voltamos à escola para falar com os estudantes, usando esse formato de quiz, e foi um sucesso”, conta a especialista, que comemora o fato de o projeto ter completado um ano e beneficiado mais de mil estudantes. [Olho texto=”“As intervenções realizadas em nossa unidade e demais articulações intra e intersetoriais propiciam a participação e o protagonismo juvenil junto ao fortalecimento de toda a rede. Com a oportunidade de estarmos próximos dessa rede, organizamos fluxos, ampliamos o diálogo e as reflexões que envolvem crianças e jovens, repercutindo, por sua vez, no cuidado e na proteção e garantia desse público”” assinatura=”Mairla Castro, gerente de Atenção Psicossocial” esquerda_direita_centro=”direita”] A inclusão de ações de prevenção e promoção da saúde mental nas escolas pode, segundo a enfermeira e mestre em ciências da saúde Gabriela Lopes, auxiliar na detecção precoce e no encaminhamento correto para o cuidado dos jovens, além de criar um ambiente propício para que os alunos aprendam a identificar e gerir suas emoções. A iniciativa de informar jovens sobre os malefícios do uso de drogas e a importância da prevenção é uma das atividades do Programa Saúde na Escola, executado por meio de uma parceria entre as secretarias de Saúde (SES) e de Educação (SEE). Na avaliação da gerente de Atenção Psicossocial da unidade Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil, Mairla Castro, o adolescente é protagonista de um processo que envolve vários atores: familiares, amigos, professores, profissionais de saúde, de segurança pública e referências comunitárias. “As intervenções realizadas em nossa unidade e demais articulações intra e intersetoriais propiciam a participação e o protagonismo juvenil junto ao fortalecimento de toda a rede. Com a oportunidade de estarmos próximos dessa rede, organizamos fluxos, ampliamos o diálogo e as reflexões que envolvem crianças e jovens, repercutindo, por sua vez, no cuidado e na proteção e garantia desse público”, explica Mairla. O Capsi Asa Norte, atualmente, é referência para programas como Residência Multiprofissional em Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Saúde Mental Infantojuvenil, Saúde da Criança e Residência Médica em Psiquiatria da Infância e Adolescência. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vice-diretora no CEF1, Deisiane Pinheiro acredita que medidas como essa servem de exemplo e colaboram para mudar a realidade de muitos jovens, além de proporcionar mais qualidade de vida aos alunos e assegurar seus direitos às políticas públicas assertivas. “O impacto da visita do Capsi é muito benéfico. Os alunos sempre respondem a esses estímulos de forma positiva”, conta. “Eu não sabia que as drogas não eram classificadas entre pesadas e mais leves. Aprendi bastante. Muita gente não sabe dessas coisas. Eu sempre penso no dinheiro que as pessoas gastam com drogas, é um desperdício”, avalia o aluno do 9º ano no CEF 1 Liam Nycolas, 14. Ana Rodrigues, 14, também é estudante do 9º ano e gostou da brincadeira de falar se algo era verdade ou mentira. “É legal quando a gente pode participar, quando é algo em que todo mundo pode falar e aprender junto”, conta. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Salvar vidas, um sonho que virou realidade

  Lídia trabalha no Hran e atua na linha de  frente de combate ao coronvírus | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Ser enfermeira sempre foi um sonho para Lídia Rodrigues Dantas. Desde criança, ela almejava trabalhar na área da saúde, ajudando a salvar vidas. O sonho tornou-se realidade: há mais de sete anos, Lídia atua na área de assistência. Somente no pronto-socorro do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), a profissional está há três anos e meio. Desde março de 2020, quando o Hran tornou-se referência para o atendimento de pacientes com Covid-19, Lídia se engajou na linha de frente do combate ao vírus Sars-Covs-2. Em 19 de janeiro, quando começaram a chegar os lotes de vacinas para grupos prioritários, ela foi a primeira profissional de saúde do DF a receber a dose. “Senti muita gratidão pelo reconhecimento, por poder representar a enfermagem e a equipe do Hran no geral, foi uma honra”, revela. “Nunca passou pela minha cabeça que viveria essa experiência. A melhor sensação foi a esperança de que logo isso vai passar.” [Olho texto=”“Nunca passou pela minha cabeça que viveria essa experiência. A melhor sensação foi a esperança de que logo isso vai passar”” assinatura=”Lídia Rodrigues Dantas, enfermeira” esquerda_direita_centro=”centro”] Dia a dia Estar longe da família, conta, é a parte mais difícil de sua missão. “Foi bem assustador no início, muitas mudanças dos protocolos”, conta. “Não sabíamos como seria, muitos colegas adoecendo, mas fomos vencendo um dia de cada vez”. Ela lembra que todos os profissionais que estão na luta diária contra a pandemia estão muito cansados pela luta diária, mas avalia que a vacinação foi uma forma de motivar e passar mais segurança para todos. “Vivemos sob pressão o tempo todo, e agora ainda mais”, afirma. “Mesmo assim, seguimos cuidando e fazendo o nosso melhor. Torço para que sejamos mais valorizados mesmo quando tudo isso passar.” * Com informações da SES

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