Resultados da pesquisa

engenharia civil

Thumbnail

Drenar DF dá oportunidade para universitários alinharem conhecimento teórico e prático

Imagine um projeto de infraestrutura que beneficia não apenas a população de uma cidade, mas também contribui para o futuro de novos profissionais. Enquanto as obras do Drenar DF avançam, o maior programa de captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF) também é palco de aprendizado para estudantes dos cursos de engenharia civil e de arquitetura e urbanismo. O projeto passou a receber estudantes de forma periódica em março de 2023. Desde então, foram realizadas 43 visitas, totalizando a recepção de cerca de mil alunos. Na ocasião, os estudantes tiveram acesso a detalhes da estrutura composta por 7,7 km de túneis, que vão facilitar o escoamento da água. Antes de acompanharem a obra in loco, os estudantes assistem a uma apresentação na sede da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), responsável pelo programa. Desde março de 2023, as obras do Drenar DF receberam 43 visitas de universitários, totalizando a recepção de cerca de mil alunos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “É importante que um projeto dessa dimensão receba a visita de estudantes para que a divulgação científica do programa seja feita. São alunos que estão começando o curso de engenharia e de arquitetura. É uma oportunidade de ver o que eles vão enfrentar na carreira profissional”, destaca o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço. Alunas do curso de engenharia civil na Universidade de Brasília (UnB), Catarina de Matos e Alessandra Roma visitaram a bacia de detenção do Drenar DF em julho do ano passado. Na ocasião, resumiram a experiência a uma combinação de lazer e conhecimento. “Foi uma experiência muito divertida porque nunca tinha visto como é realmente uma obra grande. Me incentivou a participar do curso mais ativamente”, contou Catarina. “Eu também achei bem interessante porque a prática é muito diferente da teoria e eu não tinha ideia de como era na vida real”, disse Alessandra. “Foi uma experiência muito divertida porque nunca tinha visto como é realmente uma obra grande. Me incentivou a participar do curso mais ativamente”, comentou a estudante de engenharia civil Catarina de Matos (esquerda) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Estudantes de engenharia civil no Centro de Ensino Unificado do Distrito Federal (UDF) também marcaram presença nas obras do programa. Segundo a coordenadora do curso, Nathalia Boaventura, a oportunidade enriquece o currículo dos futuros profissionais da área. “Muitas vezes, limitamos a engenharia civil à construção de casas. Na verdade, o engenheiro civil é aquele que traz impactos positivos para a sociedade com projetos de infraestrutura que não são visíveis, como o Drenar DF, que é um projeto submerso. É muito importante para eles verificarem como aquilo que é aprendido no curso se concretiza verdadeiramente aqui”, observou a professora. Na visita mais recente, em novembro, cerca de oito alunos de arquitetura viram de perto a dimensão do programa de captação de águas pluviais, que vai acabar de vez com os alagamentos no início da Asa Norte. “Na palestra, nós recebemos informações sobre o solo, as escavações e as dificuldades… Tudo isso é ensinado na teoria, mas ver e entender todos esses pontos, é outra coisa. Aí entra a parte prática do conhecimento. Isso faz toda a diferença no aprendizado”, pontuou a coordenadora do curso de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), Larissa de Aguiar Cayres. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar também prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento e frutíferas. Para a estudante de arquitetura Rita Munck, a visita ao programa do GDF é uma oportunidade única: “O Drenar é uma obra bem peculiar, realizada numa cidade já constituída e tombada. É bastante interessante ter essa visão” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), seguiu exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão. Para os estudantes de arquitetura Dimitri Medeiros e Rita Munck, a visita é uma oportunidade de entender o impacto da futura profissão no bem-estar social da população brasiliense. “O urbanismo é uma parte extremamente relevante para a nossa profissão. E o Drenar é uma obra bem peculiar, realizada numa cidade já constituída e tombada. É bastante interessante ter essa visão”, afirmou Rita. “Ver a dimensão do projeto na prática é muito diferente da expectativa que temos na teoria. Acho que isso agrega bastante na nossa formação enquanto profissionais”, complementou Dimitri.

Ler mais...

Thumbnail

Obras do Drenar DF recebem estudantes de engenharia civil

Aprendizado na prática, fora da sala de aula. Essa foi a sensação que 20 estudantes do curso de engenharia civil do Centro de Ensino Unificado do Distrito Federal (UDF) tiveram nesta sexta-feira (20) ao visitar as obras do Drenar DF, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), fruto de um investimento de R$ 180 milhões. Esta foi a terceira vez que alunos da instituição conheceram as instalações do Drenar DF. O projeto do Governo do Distrito Federal (GDF) é fruto de um investimento de R$ 180 milhões | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Na visita, os estudantes conheceram detalhes da estrutura composta por 7,68 km de túneis, dos quais 7,18 km estão escavados e 5,66 km concretados, para facilitar o escoamento da água e reforçar a proteção dos anéis de aço corrugado que estruturam os túneis. Antes de acompanharem a estrutura in loco, os estudantes assistiram a uma apresentação na sede da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), responsável pelo programa. “É muito importante tanto para a divulgação técnica do projeto, já que são alunos de engenharia que vão exercer essa profissão nos próximos anos, como também para a população, que será beneficiada. A obra está em fase final e vai beneficiar as quadras da Asa Norte que mais sofrem inundações durante as chuvas”, explica Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap, ao se referir às quadras iniciais da Asa Norte. “O objetivo é duplicar a capacidade atual do sistema de drenagem para eliminar esses problemas de inundação e alagamento na região”. Esta foi a terceira vez que alunos da instituição conheceram as instalações do Drenar DF. A coordenadora do curso de engenharia civil da UDF, Nathalia Boaventura, exaltou a parceria com o GDF, que enriquece o currículo dos futuros profissionais da área. Está sendo construída uma nova rede, que duplicará a capacidade do sistema existente; além disso, a bacia foi criada para que a água das chuvas possa perder energia, decantar e diminuir a velocidade antes de ser lançada no Lago Paranoá “Muitas vezes, limitamos a engenharia civil à construção de casas. Na verdade, o engenheiro civil é aquele que traz impactos positivos para a sociedade com projetos de infraestrutura que não são visíveis, como o Drenar DF, que é um projeto submerso. É muito importante para eles aplicarem e verificarem a construção do curso que se concretiza verdadeiramente aqui”, observou. Para os estudantes Matheus de France, 30, e Kerolin Melo, 31, a visita representa o impacto da futura profissão no bem-estar social da população brasiliense. “Para nós, como estudantes, acompanhar uma obra desse tamanho e magnitude nos proporciona mais experiências para desempenhar um bom papel na sociedade no futuro”, conta Matheus. Para a estudantes Kerolin Melo, a visita representa o impacto da futura profissão no bem-estar social da população brasiliense Kerolin ainda ressalta que a teoria e a prática, especialmente na engenharia civil, precisam andar juntas. “Vivenciar isso na prática agrega muito mais ao nosso conhecimento do que apenas ver fotos e vídeos. Aqui temos a dimensão do que o projeto realmente é. E essa experiência faz com que estejamos cada vez mais inseridos neste meio de trabalho”, complementou. Projeto em etapas O Drenar DF é executado em etapas. A primeira delas abrange as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Está sendo construída uma nova rede, que duplicará a capacidade do sistema existente; além disso, a bacia foi criada para que a água das chuvas possa perder energia, decantar e diminuir a velocidade antes de ser lançada no Lago Paranoá. O objetivo é resolver os problemas de alagamentos e enxurradas no início da Asa Norte. A Terracap está com o projeto pronto para a segunda etapa, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. Ele está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras finais 15 e 16. Outra etapa importante da obra é a Praça Internacional da Paz, um espaço de 5 mil m² com calçadas, estacionamentos e mais de 200 árvores que compõem o parque homônimo, localizado no Setor de Embaixadas Norte, em frente ao Iate Clube, próximo à via L4, ao redor da bacia de detenção do Drenar DF. O espaço será dedicado ao lazer, esporte e contemplação dos brasilienses, além de ser um novo ponto turístico para o Distrito Federal.

Ler mais...

Thumbnail

Túnel de Taguatinga, uma obra multidisciplinar

Aos 21 anos, Frederico Caetano completa, em três meses, o curso de engenharia civil. Nas aulas de Barragem, descobriu o que são paredes de diafragma. Nas de Estrada, aprendeu o que eram barreiras de contenção New Jersey. E na manhã desta sexta-feira (25), teve oportunidade de acompanhar na prática como cada uma delas está sendo feita. Por cerca de 1h30, os estudantes percorreram a fase 1 das obras, visitaram parte dos viadutos norte e sul, que já foram abertos, e andaram no boulevard superior, onde será reaberta a via e a pista do BRT | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O futuro engenheiro e mais 29 colegas do Uniceub participaram do projeto da Secretaria de Obras de visitação técnica de universitários à maior obra viária urbana em execução no país. “O Túnel de Taguatinga é uma obra multidisciplinar. Hoje pudemos ver de perto vários elementos da engenharia que estudamos ao longo desses cinco anos de curso”, avalia Pedro. [Olho texto=”“É um privilégio para esses estudantes, o que não tive na minha época de faculdade” – Luciano Carvalho, secretário de Obras” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Por cerca de 1h30, os estudantes percorreram a fase 1 das obras, visitaram parte dos viadutos norte e sul, que já foram abertos, e andaram no boulevard superior, onde será reaberta a via e a pista do BRT. “A nossa proposta é aproximar o meio acadêmico das grandes obras em execução na cidade”, explica a secretária adjunta de Obras do DF, Janaína de Oliveira. A visita foi acompanhada pelos engenheiros de obra da secretaria, que orientaram os estudantes e explicaram o que já foi feito. “É um privilégio para esses estudantes, o que não tive na minha época de faculdade”, completa o secretário de Obras, Luciano Carvalho, engenheiro civil de formação. “É uma construção grandiosa, fora do padrão”, declarou o estudante Guilherme Isaac, 20, à direita, acompanhado de Pedro Fleury, seu colega de faculdade | Foto: Paulo H. Car4valho/Agência Brasília Nesta etapa está sendo feita a escavação invertida, uma técnica eficaz de concretagem da estrutura, para só depois tirar a terra. A medida reduz o impacto no trânsito e mantém a celeridade da execução. “É uma construção grandiosa, fora do padrão”, declara o estudante do 5º semestre Guilherme Isaac, 20 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Túnel de Taguatinga tem 1.060 metros de extensão, sendo 830 metros de área coberta. Para estruturá-lo, estão sendo aplicados 8 milhões de toneladas de aço e o equivalente em concreto a dois campos de futebol com 10 metros de altura de concretagem. Coordenador-adjunto do curso de engenharia civil do Uniceub, Jairo Furtado diz que a parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF) com as faculdades possibilita aos alunos ver aplicado o que aprenderam na sala de aula. “Ao trazermos os estudantes em uma obra dessa magnitude, fechamos o ciclo da aprendizagem”, destaca.

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador