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Exposição no CEF 410 Norte revela transformações pela arte e ancestralidade

A exposição Entre Olhares da Arte, Detalhes que Encantam e Histórias que Inspiram, no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 Norte, apresenta trabalhos que transformaram a forma como os estudantes do 9º ano relacionam-se com a arte, integrando literatura, história e artes visuais. Eles criaram obras que dialogam com a ancestralidade, a diversidade e as práticas antirracistas, ampliando o seu olhar sobre o mundo. A coordenadora pedagógica, Andréia Modtkowski, explica que a mostra marcou uma mudança importante na postura dos alunos ao longo do ano. Para ela, o principal avanço é que os estudantes reconheceram o valor da criação: “Eles entenderam que a arte transforma e mostra que todos são capazes de produzir. Não se trata de ser excelente, mas de perceber que conseguem fazer coisas incríveis. A exposição mostra que esse reconhecimento é construído aos poucos.” O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 Norte apresenta trabalhos dos alunos, integrando literatura, história e artes visuais. | Fotos: Mary Leal/SEEDF Os trabalhos expostos dialogam com eixos transversais definidos pelos docentes de literatura, história e artes, com ênfase na leitura de autoras negras e na investigação de temas relacionados às ancestralidades. Referências de criadores negros e pesquisas sobre símbolos culturais, como o Baobá, aprofundado pelo professor e pesquisador André Lúcio Bento, ampliaram o repertório desenvolvido em sala de aula. Para a professora de português, Luane Almeida, essa integração entre áreas é fundamental para expandir a leitura de mundo dos estudantes. “Quando você fala de eixos transversais, fala da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Currículo em Movimento, que cobram eixos da educação inclusiva. Trabalhamos com múltiplas linguagens, pintura, visual, gestual, icônico, porque não há como desenvolver uma perspectiva artística integrada sem considerar essas semióticas, como vemos nas telas expostas”, explica. Oliver Ciro Teixeira Silva destaca que o projeto ajuda a aprofundar o entendimento sobre temáticas fundamentais da cultura brasileira  Aprendizagem e identidade A produção dos estudantes evidencia diversidade, inclusão e práticas antirracistas, temas presentes no cotidiano escolar. A docente destaca ainda que o projeto segue rigorosamente as orientações pedagógicas do componente curricular. “O Currículo em Movimento pede que os alunos saiam do 9º ano com um repertório crítico fundamentado. Nada mais interessante do que trazer projetos que tornem isso visível na prática. Seguimos o currículo e cruzamos esses eixos com a legislação que torna obrigatório o ensino das matrizes africanas e afro-brasileiras. Esse compromisso ficou muito evidente no desenvolvimento da mostra”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Estudante do 9º ano, Oliver Ciro Teixeira Silva, de 14 anos, relata que o projeto ajuda a aprofundar o entendimento sobre temáticas fundamentais da cultura brasileira. “Eu acho que é muito importante a gente estudar bastante sobre isso, saber e aprender sobre essa cultura, que é muito importante tanto para o Brasil quanto para muitos acontecimentos históricos. Acho que dessa forma a gente está resgatando e valorizando as origens da cultura brasileira”, afirma. O aluno participou de diferentes etapas da mostra e desenvolveu diversas obras ao longo do ano. “Eu fiz o cartaz do afro, como se fosse uma árvore, e também trabalhei com realismo, pintando flores e plantas de forma mais detalhada. Teve ainda um trabalho de nome artístico, em que a gente desenhava o nosso nome com letras artísticas, grafite, várias expressões diferentes”, conta. O processo criativo da mostra envolveu estudo teórico, análise de contos e criação de interpretações visuais sobre as temáticas propostas. As obras reforçam o papel da linguagem visual como forma de expressão e reflexão, especialmente em um contexto social marcado pela força das imagens. A exposição permanece aberta ao público escolar até 17 de janeiro. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Alunos do CEF 101 participam de palestra sobre vacinação contra o HPV

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e com a organização Grupo Mulheres do Brasil, promoveram, na última quinta-feira (23), uma palestra sobre a importância da vacina contra o HPV no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 101 do Recanto das Emas. A médica infectologista Ana Rosa dos Santos, voluntária da instituição sem fins lucrativos, conversou com alunos do 8º ano sobre sintomas, formas de transmissão, tratamento e grupos afetados pelo vírus.  Para Carla Dias, psicóloga da SEEDF e gerente de projetos na Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Diase), ações como essa são fundamentais, uma vez que o aluno não consegue aprender se não estiver saudável. “Por estar tendo uma baixa adesão à vacinação contra HPV entre crianças e adolescentes, decidimos fazer essa parceria com o Grupo Mulheres Brasil. É importante trazer um profissional da saúde para combater a desinformação e explicar os riscos sobre a transmissão do HPV”, destacou.  Os estudantes aprenderam sobre a ação da vacina e como o HPV se manifesta | Fotos: Alexandre Alvares/Agência Saúde DF  Ana Rosa ressaltou como a eficácia das vacinas de hoje é essencial no combate a doenças relativamente simples, mas que no passado eram letais, como o HPV. “A vacina ajuda não só a salvar vidas, mas também diminui muitas sequelas em quem tem a doença”, reforçou. “Acredito que o conhecimento é tudo, e a troca dele é maior ainda. Podemos salvar vidas por meio do conhecimento”, expressou a palestrante, que antes de praticar a medicina foi professora. “O público pode ficar com dúvidas, se houver só uma propaganda demonstrativa, e não correr atrás da informação" Gabriela Avelar, médica sanitarista A médica sanitarista Gabriela Avelar, servidora da Coordenação da Atenção Primária à Saúde (Coaps) da SES-DF, refletiu sobre a diferença entre uma campanha de vacinação apenas publicitária e uma ação presencial, como debates e palestras: “O público pode ficar com dúvidas, se houver só uma propaganda demonstrativa, e não correr atrás da informação. A parceria que estamos fazendo com o Grupo Mulheres do Brasil ajuda a sanar dúvidas e, principalmente, a sensibilizar os jovens e suas famílias”.  A estudante do 8º ano Ágatha Oliveira, 14 anos, também considerou a palestra importante para si e seus colegas. “Muita gente aqui não sabe nem o que é o HPV. Então, ela (a palestrante) ter falado sobre o que é, como se pega e se trata foi essencial porque pode ter pessoas que praticam relações sexuais, mas que não sabem sobre a doença e não se cuidam por não terem noção dos sintomas, podendo adoecer ainda mais”, afirmou. Os alunos conversaram com a médica infectologista Ana Rosa e com a psicóloga da SEEDF Carla Dias Saiba mais sobre o HPV ⇒ O que é É um vírus que afeta a pele e as mucosas, sendo a Infecção Sexualmente Transmissível (IST) mais comum do mundo. ⇒ Transmissão O HPV é transmitido pela pele ou mucosas de alguém que tem o vírus, principalmente por meio de relações sexuais. ⇒ Grupo afetado A maioria são homens e mulheres entre 16 e 25 anos. [LEIA_TAMBEM]⇒ Sintomas A princípio, aparecem verrugas na parte íntima, boca ou garganta, mas se não tratadas, podem evoluir para diferentes tipos de câncer, como no pênis, no colo do útero ou no ânus. ⇒ Diagnóstico Geralmente, é feito por meio do exame de Papanicolau, nas mulheres, ou por avaliação clínica de identificação de verrugas. ⇒ Tratamento Os sinais que aparecem pelo corpo podem ser tratados, mas isso não garante que o vírus saia totalmente do organismo. Por isso, a melhor opção é a prevenção por meio da vacina. ⇒ Vacinação A vacina é gratuita e está disponível para adolescentes de 9 a 14 anos; jovens de 15 a 19 anos também podem se vacinar até dezembro de 2025. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Fórum discute projetos do ensino fundamental da rede pública do DF

Entre os dias 6 e 8 de outubro, professores e gestores do ensino fundamental da rede pública do Distrito Federal participarão do Fórum do Ensino Fundamental: da alfabetização às adolescências, no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), na Asa Norte. As inscrições estão abertas e podem ser feitas on-line. Em todos os dias do Fórum, haverá momentos de homenagem aos autores das práticas pedagógicas selecionadas, reforçando o compromisso da Secretaria de Educação (SEEDF) com o reconhecimento do trabalho dos profissionais da educação. A programação do Fórum do Ensino Fundamental foi pensada para valorizar o trabalho de quem está no dia a dia da escola | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “A programação foi pensada para valorizar o trabalho de quem está no dia a dia da escola. Queremos ver professores, gestores e equipes pedagógicas que atuam nas Coordenações Regionais de Ensino (CREs) trocando experiências e se inspirando uns nos outros para melhorar ainda mais a aprendizagem dos nossos estudantes”, afirma a diretora de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação do DF, Ana Carolina Tavares. O seminário começa com o painel Do diagnóstico à ação: estratégias de gestão para fortalecer as aprendizagens no ensino fundamental, que vai apresentar relatos das coordenações regionais de ensino de Samambaia, Ceilândia e Plano Piloto sobre o impacto das avaliações do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) no Programa Alfaletrando. “Cada prática pedagógica que será apresentada é um exemplo concreto de dedicação e criatividade dos nossos educadores. Reconhecer essas ações é essencial para fortalecer a rede e inspirar novas iniciativas”, destaca Ana Carolina Tavares. Programação Um dos destaques do fórum será o painel Alfabetização na perspectiva dos diversos letramentos: inovação e aprendizagem significativa [LEIA_TAMBEM]O segundo dia do fórum será voltado a práticas pedagógicas realizadas nos anos iniciais do ensino fundamental e dedicado a dois temas centrais. No período da manhã, o painel Alfabetização na perspectiva dos diversos letramentos: inovação e aprendizagem significativa trará experiências de educação financeira, letramento científico e robótica envolvendo alunos do 5º ano. Já na parte da tarde, o foco será o painel Alfabetização na perspectiva dos diversos letramentos: entre vozes, saberes e sustentabilidade, que apresentará projetos de conscientização ambiental, práticas inclusivas de alfabetização para estudantes indígenas e o trabalho de musicalização Trilhando Sons. Encerrando o evento, serão apresentadas, em dois painéis, práticas pedagógicas realizadas em escolas que ofertam anos finais. No período da manhã, será realizado o painel O ensino fundamental e as adolescências: leitura e caminhos para a diversidade, que trará experiências de dança, artes visuais e incentivo à leitura.  Já à tarde, o painel O ensino fundamental e as adolescências: natureza, linguagem e matemática em diálogo abordará práticas que envolvem horta agroflorestal, uso de avaliações externas para a recomposição das aprendizagens em Língua Portuguesa e a iniciativa Motiva Matemática — Reconectando Saberes, que busca aproximar os estudantes da disciplina por meio de novas metodologias. *Com informações da Secretaria de Educação

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Formatura encerra capacitação de guardiões ambientais no Park Way e em Taguatinga

O Programa de Educação Ambiental Lobo Guará (Prealg) do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), em parceria com as escolas classe Ipê do Park Way e 29 de Taguatinga, realizou nessa sexta-feira (8) a formatura do Projeto Guardiões Ambientais. Alunos do 5º ano das escolas classe Ipê do Park Way e 29 de Taguatinga participaram de formatura do Projeto Guardiões Ambientais | Foto: Divulgação/PMDF Ao todo, 215 estudantes do 5º ano receberam o certificado de conclusão, após participarem do projeto durante o primeiro ciclo de 2025. Os novos guardiões ambientais aprenderam a agir como cidadãos mais conscientes e responsáveis em relação ao meio ambiente em que vivem. Além disso, tornaram-se multiplicadores dos conhecimentos adquiridos, contribuindo de forma significativa para a construção de uma comunidade mais sustentável. [LEIA_TAMBEM]O Projeto Guardiões Ambientais, uma das frentes de atuação do Prealg, é desenvolvido em escolas de ensino fundamental do Distrito Federal, tendo como base a Lei nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais). A iniciativa promove a segurança pública com foco na prevenção primária de delitos ambientais, com ênfase na criação irregular de animais silvestres. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)

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Centros interescolares de línguas abrem vagas para cursos de idiomas nesta sexta-feira (18)

Estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal, das escolas militares e comunidade em geral poderão inscrever-se, a partir desta sexta-feira (18), às 18h, para os cursos de idiomas oferecidos pelos centros interescolares de línguas (CILs), com vagas para o segundo semestre deste ano. As inscrições poderão ser feitas até o dia 25 deste mês, às 23h59, no site da Secretaria de Educação do DF. Podem participar estudantes de escolas públicas e militares do Distrito Federal, além da comunidade em geral | Foto: Mary Leal/SEEDF   O processo seletivo será feito por meio de sorteio e ocorrerá em três etapas: [LEIA_TAMBEM]- Estudantes da rede pública: resultado previsto para 2/8; - Estudantes de escolas militares: resultado em 13/8; - Comunidade em geral: resultado em 21/8. Serão ofertados cursos de inglês, espanhol, francês, japonês e alemão, este último exclusivo para estudantes da rede pública, do 8º ano do ensino fundamental ao 1º ano do ensino médio, e oferecido apenas no CIL 01 de Brasília (907/908 Sul). Cada uma das 17 unidades da escola de idiomas no DF abrirá 18 vagas por turma. “O CIL é uma política pública consolidada e pioneira no país, já que o DF foi o primeiro a oferecer ensino gratuito de línguas. É um projeto importante por garantir acesso a quem, normalmente, não teria essa oportunidade”, afirma Rosana Correia, gerente de Educação Ambiental, Patrimonial e de Línguas Estrangeiras, da Secretaria de Educação. Criada com foco na comunicação e no desenvolvimento de habilidades práticas, a iniciativa completa 50 anos em 2025, desde a inauguração do CIL 01 de Brasília, em 1975. A maioria das vagas é destinada aos estudantes da rede pública, e as não preenchidas são ofertadas à comunidade em geral. *Com informações da SEEDF  

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Programa Escola para as Adolescências valoriza o protagonismo estudantil

Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (9) a portaria 650, de 6 de junho, que institui o Programa Distrital Escola para as Adolescências. A iniciativa é voltada aos estudantes do 6º ao 9º anos das escolas públicas do Distrito Federal. A ação está alinhada à Portaria do Ministério da Educação (MEC) n° 635, de 10 de julho de 2024, que criou o Programa Escola das Adolescências em nível nacional, com foco no fortalecimento dos anos finais do ensino fundamental por meio de apoio técnico-pedagógico e financeiro. “A implementação do Programa Distrital Escola para as Adolescências é um passo essencial para fortalecer o vínculo dos nossos adolescentes com a escola. Estamos comprometidos em criar espaços mais atrativos, dialogados e que respeitem as especificidades dessa fase da vida”, afirmou Iêdes Braga, subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O programa está estruturado em cinco eixos estratégicos que orientam as ações de forma integrada | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Cinco eixos estratégicos O programa distrital está estruturado em cinco eixos estratégicos que orientam as ações de forma integrada, com foco nas necessidades específicas dos estudantes adolescentes: governança; formação de profissionais da educação e acompanhamento pedagógico; desenvolvimento curricular e protagonismo estudantil; reconhecimento e compartilhamento de práticas pedagógicas exitosas; e sistema de avaliação. O eixo da governança assegura a articulação entre os diferentes níveis de gestão da SEEDF, por meio do Comitê do Programa Distrital Escola para as Adolescências (Codipea) e da Rede do Programa Distrital Escola para as Adolescências (Redipea). O Codipea é composto por representantes das áreas técnicas da SEEDF e das coordenações regionais de ensino, enquanto a Redipea será formada por articuladores distritais e regionais, que atuarão diretamente nas escolas, acompanhando a execução pedagógica do programa. Formação, currículo e protagonismo O eixo de formação de profissionais da educação e acompanhamento pedagógico prevê ações de formação continuada e suporte técnico-pedagógico para apoiar os educadores que atuam nos anos finais do ensino fundamental. Já o eixo de desenvolvimento curricular e protagonismo estudantil busca implementar estratégias para incentivar o protagonismo dos adolescentes e tornar as práticas pedagógicas mais significativas. Serão disponibilizados instrumentos metodológicos e recursos que contribuam para a superação das defasagens e para a recomposição das aprendizagens nas escolas. O eixo de reconhecimento e compartilhamento de práticas pedagógicas exitosas visa a estimular a valorização de experiências bem-sucedidas, promovendo a troca de saberes e fortalecendo a rede por meio de iniciativas como o Fórum do Ensino Fundamental, já realizado de forma contínua pela SEEDF. Avaliação e melhoria contínua  [LEIA_TAMBEM]Por fim, o eixo de avaliação pretende utilizar os resultados dos sistemas de avaliação já instituídos no Distrito Federal para aprimorar a qualidade da oferta educacional nos anos finais e subsidiar melhorias contínuas no próprio programa. A iniciativa busca enfrentar desafios como a evasão escolar, a defasagem de aprendizagem e a desmotivação, promovendo a valorização do contexto juvenil e o desenvolvimento integral dos estudantes nessa fase da educação básica. *Com informações da Secretaria de Educação

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Estudantes da rede pública se preparam para desafio nacional de matemática

Alunos da rede pública do Distrito Federal participam, na próxima terça-feira (3/6), da primeira fase da 20ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), considerada a maior competição estudantil do país. Voltada para estudantes dos ensinos fundamental e médio, a prova é promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e tem como objetivo estimular o interesse pela Matemática, identificar talentos e ampliar oportunidades acadêmicas para alunos da educação básica. Arthur Souto e Pedro Soares, de 13 anos, participam do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC) | Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF  “A Obmep representa uma oportunidade única para nossos estudantes demonstrarem seu potencial em matemática e abrirem portas para o futuro acadêmico e profissional”, afirma a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação (SEEDF), Iêdes Soares Braga. “Nossos resultados em 2024 mostram que estamos no caminho certo, mas sabemos que podemos alcançar ainda mais estudantes e desenvolver novos talentos.” Os resultados da edição anterior mostram o crescente envolvimento das escolas públicas do DF com a olimpíada. Em 2024, a rede teve 9,7 mil estudantes classificados para a segunda fase, conquistando 91 medalhas nacionais e 273 medalhas estaduais.  Ao todo, 17 escolas e 18 professores foram premiados, fortalecendo o papel da Obmep como ferramenta de valorização do ensino e descoberta de jovens talentos na rede pública.     Histórias de sucesso  Entre as escolas que se destacam está o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 201 de Santa Maria, que conquistou o primeiro lugar no ranking de medalhas no DF em 2024, com três medalhas de ouro e uma de prata. O sucesso da instituição é resultado de um trabalho coordenado que envolve toda a comunidade escolar. “O mais importante é que todos abracem a causa - gestão, professores, alunos”, pontua a diretora da escola, Dayse Cristina Salazar. “Quando todos trabalham juntos por um objetivo comum, tudo flui melhor.” O coordenador pedagógico Hélio Carneiro Ferreira, que atua na organização da Obmep na escola desde 2009, reforça a importância do trabalho contínuo de sensibilização: “Nosso trabalho é motivar os alunos e mostrar histórias reais de sucesso. No próprio site da Obmep há vários relatos inspiradores, que compartilhamos com eles como forma de mostrar um mundo de possibilidades que pode se abrir”. O professor ressalta ainda a riqueza do material disponível: “O site oferece material didático excelente, com provas anteriores resolvidas e vídeos explicativos. Se os professores incentivarem o uso e os alunos se dedicarem, as chances de sucesso aumentam muito”.  Novas perspectivas Pedro Vitor Fernandes Soares, de 13 anos, estudante do 8º ano, conquistou medalha de ouro nacional em 2024 e hoje participa do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC). O interesse dele pela olimpíada começou ainda no 5º ano, motivado pelos benefícios que a competição oferece. “Eu me interessei muito pelos benefícios, pela bolsa, pelas viagens”, relata. “Achei muito interessante porque no fundamental já tem tantas oportunidades boas, e eu pensava que oportunidades como essa iam aparecer só depois do ensino médio.” Pedro pretende usar a medalha como diferencial para ingressar em uma boa universidade - quer cursar medicina. [LEIA_TAMBEM]Para a preparação, o estudante desenvolveu uma metodologia própria: “Tem um método que achei muito bacana, que é o TNA – Teste de Nível Atual. Você vai pegando as provas anteriores, coloca um cronômetro com o mesmo tempo da prova e vai fazendo. As que você acerta, deixa para lá; se você erra, tira dúvida e refaz, porque você vai melhorar seus erros”. Medalha de prata nacional, Arthur Marques Souto, 13, encontrou na Obmep uma nova motivação para os estudos. “Antes eu não gostava muito de estudar”, lembra. “Estudava por necessidade, não gostava nem de olhar para os livros. Depois mudou. Agora está muito mais fácil estudar para as matérias, revisar conteúdo. Essas olimpíadas contribuíram muito para isso”. Porta de entrada para o ensino superior A Obmep consolidou-se como importante via de acesso ao ensino superior. Estudantes premiados com medalhas nacionais garantem vaga no PIC, que oferece aulas avançadas de Matemática e bolsa de R$ 300 do CNPq para alunos de escolas públicas. Além disso, o Impa A Tech reserva 80% das vagas para medalhistas em olimpíadas científicas, enquanto outras universidades públicas, como USP e Unicamp, também adotaram vagas específicas para esses estudantes. Programação A olimpíada será aplicada em duas fases: a primeira na terça-feira (3) e a segunda, em 25 de outubro. Os vencedores serão anunciados em 22 de dezembro. A competição é dividida nos níveis 1 (6º e 7º anos do ensino fundamental), 2 (8º e 9º anos do ensino fundamental) e 3 (ensino médio). Escolas como CEF Polivalente e CEF 4 de Brasília destacam-se por terem medalhas nos níveis 1 e 2, enquanto o CEM Setor Leste e o CEM 414 de Samambaia registram conquistas principalmente no nível 3. *Com informações da Secretaria de Educação

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Escola Parque da Natureza e do Esporte ganha seis novas salas de aula com capacidade para 210 alunos por turno

O governador Ibaneis Rocha visitou, nesta quarta-feira (21), a Escola Parque da Natureza e do Esporte, no Núcleo Bandeirante, onde foram construídas seis novas salas modulares. A unidade, que já havia passado por uma reconstrução em 2022, agora ganha reforço na estrutura para ampliar o atendimento aos estudantes da rede pública de ensino no contraturno escolar.  "Esses módulos escolares têm sido um grande sucesso de construção porque trazem qualidade, ar-condicionado em todas as salas, um ambiente realmente salutar para que as nossas crianças possam se desenvolver", destacou o governador Ibaneis Rocha | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com investimento de R$ 1.014.059,04 da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), os módulos foram concluídos em fevereiro deste ano e ocupam uma área total de 1.185,80 metros quadrados, com capacidade para atender até 210 alunos por turno. "Esses módulos escolares têm sido um grande sucesso de construção porque trazem qualidade, ar-condicionado em todas as salas, um ambiente realmente salutar para que as nossas crianças possam se desenvolver. Nós vemos várias atividades lúdicas que os alunos participam e certamente isso vai engrandecer o desenvolvimento. Essa escola tem um caráter muito excepcional porque era um clube abandonado e, com recursos de emendas do deputado distrital Hermeto, nós a recuperamos e transformamos na Escola Parque da Natureza e do Esporte, integrando natureza e educação para que essas crianças cresçam cada vez mais entendendo a necessidade de preservar a nossa flora e fauna", afirmou o governador Ibaneis Rocha.  A Escola Parque recebe hoje crianças de 14 escolas da regional de ensino do Núcleo Bandeirante Atualmente, a Escola Parque atende 1.423 alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental com atividades no contraturno escolar, como natação, ginástica, lutas, dança, música, arte cênica e manejo sustentável do solo. De acordo com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, a proposta é aliar o aprendizado escolar à prática esportiva, ao desenvolvimento artístico e ao contato com a natureza. “A criança precisa se desenvolver em todas as áreas, não só na cognitiva para aprendizagem, mas também na socialização, e é isso que a Escola Parque proporciona. O esporte e a música são tudo para esses meninos, então o ensino daqui complementa o que é repassado dentro das salas de aula regulares”, defendeu Hélvia Paranaguá.  [LEIA_TAMBEM]De cara nova, a Escola Parque recebe hoje crianças de 14 escolas da regional de ensino do Núcleo Bandeirante (Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way, Riacho Fundo e Riacho Fundo II) e uma do Guará. Com os novos investimentos, o plano é aumentar a capacidade de alunos nos próximos anos.  “Com a ampliação, a gente consegue oferecer uma estrutura melhor para executar as atividades desenvolvidas por nós, além de possibilitar uma ampliação no número de alunos acolhidos. Agora a gente consegue criar mais blocos de atividades, sendo que cada um tem cerca de 80 crianças. Então, vamos criando blocos, aumentando nossas modalidades e oficinas para trazer essa complementação para os nossos estudantes”, anunciou a diretora da Escola Parque, Aline Protta.  "Os módulos escolares são estruturas modernas que nos permitem ampliar o número de vagas economizando recursos e tempo, mas com entregas de extrema qualidade. As salas de aula são amplas, iluminadas e confortáveis, garantindo as condições necessárias para o bom aprendizado. Investir em educação é cuidar no futuro", pontuou a vice-governadora Celina Leão.

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Educação de Jovens e Adultos receberá livros didáticos por meio do PNLD

As escolas públicas que ofertam a Educação de Jovens e Adultos (EJA) já podem realizar a escolha dos novos livros didáticos que serão utilizados entre 2026 e 2029. A seleção faz parte do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), que tem como objetivo garantir materiais de qualidade para apoiar o trabalho e fortalecer a aprendizagem dos estudantes. A escolha deve ser feita pelos professores escolares no sistema PNLD Digital, até o dia 23 de maio.  A escolha dos livros é feita de forma autônoma e democrática, com registro em sistema oficial do MEC, e os livros escolhidos são posteriormente enviados gratuitamente às escolas públicas | Foto: Mary Leal/SEEDF A chegada de novos materiais didáticos representa uma importante oportunidade para o fortalecimento da EJA, modalidade essencial para a ampliação do acesso à educação na rede pública do Distrito Federal. “É com muita alegria e entusiasmo que recebemos o PNLD EJA. A EJA ficou 10 anos sem receber material didático por meio desse importante Programa, que objetiva garantir a todos os estudantes e professores o acesso a materiais de qualidade, com orientações e atividades voltadas às suas especificidades", celebra Lilian Sena, diretora da EJA da SEEDF. Para o primeiro segmento da EJA (anos iniciais do ensino fundamental), cada escola poderá escolher até três coleções: Práticas de Alfabetização e de Matemática, Práticas em Linguagem e Cultura Digital e Práticas do Mundo do Trabalho e Territórios.  [LEIA_TAMBEM] Já para o segundo segmento (anos finais), será possível selecionar até seis coleções: Práticas em Ciências da Natureza, Práticas em Ciências Humanas e Arte, Práticas de Leitura e Escrita, Práticas em Língua Estrangeira (Espanhol), Práticas em Língua Estrangeira (Inglês) e Práticas em Matemática. Guia das obras As obras estão disponíveis no Guia Digital do PNLD, que apresenta resenhas e versões completas dos livros, além de orientações sobre o processo de escolha. O cadastro prévio dos diretores é obrigatório para acessar o sistema, e o manual com as instruções está disponível para download. Mesmo as escolas que optarem por não receber nenhuma coleção devem registrar sua decisão no sistema. No caso das coleções de Práticas em Língua Estrangeira — Inglês e Espanhol —, as escolas devem estar atentas: apenas as que lecionam ambas as disciplinas devem solicitar os livros dos dois componentes. Instituições que oferecem apenas um dos idiomas devem registrar no sistema a opção “Não desejo receber obras” para o idioma não ministrado. Todas as orientações sobre os procedimentos estão disponíveis na página oficial da Escolha PNLD EJA - 2026 a 2029. *Com informações da SEEDF  

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Avaliação contínua mapeia a aprendizagem de mais de 250 mil estudantes no DF

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav), concluiu o Ciclo I da Avaliação Contínua das Aprendizagens, realizado entre 24 de março e 18 de abril. A ação mobilizou todas as escolas públicas que ofertam do 1º ao 9º anos do ensino fundamental, como parte dos programas Escola das Adolescências e Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd). A Avaliação Contínua das Aprendizagens é aplicada em todas as escolas públicas que oferecem do 1º ao 9º anos do ensino fundamental | Foto: André Amendoeira/SEEDF “Essa aplicação funciona como um termômetro. Ela nos mostra o que os estudantes já dominam e o que ainda precisam aprender. Isso permite que as escolas planejem intervenções mais assertivas, respeitando o ritmo de cada turma e promovendo uma aprendizagem significativa”, explicou a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF, Francis Ferreira. Neste primeiro ciclo, participaram cerca de 253 mil estudantes, abrangendo tanto os anos iniciais quanto os finais do ensino fundamental. As provas foram elaboradas com foco em habilidades essenciais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), gerando um diagnóstico contextualizado e preciso. Avaliações diversificadas Nos anos iniciais, as provas incluíram matemática e língua portuguesa (leitura, escrita e fluência leitora). No 1º ano, os estudantes realizaram atividades de leitura e matemática; a partir do 2º ano, a fluência leitora passou a ser aplicada individualmente, com acompanhamento do docente. “Quando o professor compreende, com base em dados concretos, quais são as dificuldades e os avanços da sua turma, ele se sente mais seguro para intervir de forma efetiva” Francis Ferreira, subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação Para os anos finais (6º ao 9º anos), os conteúdos avaliados incluíram matemática e leitura e escrita em língua portuguesa. As escolas também puderam optar pela inclusão da área de ciências da natureza. As visitas técnicas da Diretoria de Avaliação Educacional (Diav) revelaram o comprometimento das unidades escolares. No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 de Taguatinga, por exemplo, a avaliação foi incorporada ao processo pedagógico e à menção bimestral dos estudantes. Já na Escola Classe (EC) 54, também em Taguatinga, a fluência leitora foi aplicada com sensibilidade e organização, em ambiente acolhedor. Em Planaltina, a EC Altamira destacou-se pelo uso consciente dos dados para o replanejamento das ações educativas. A atuação dos articuladores de avaliação das regionais tem sido fundamental para o êxito logístico da iniciativa. Avanços da avaliação Para Francis Ferreira, o uso pedagógico dos dados é um dos maiores ganhos desse processo. “A educação pública do DF tem avançado na cultura do uso de evidências. Quando o professor compreende, com base em dados concretos, quais são as dificuldades e os avanços da sua turma, ele se sente mais seguro para intervir de forma efetiva. Isso fortalece a prática docente e melhora os resultados de aprendizagem”, destacou a gestora. O Ciclo I também evidencia o compromisso com a inclusão. As escolas estão garantindo condições adequadas para a participação dos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Anee), por meio de adaptações como tempo adicional, auxílio de leitor e aplicação em ambientes adequados. Outro diferencial da Avaliação Contínua é o suporte aos docentes. Os guias orientadores têm sido amplamente utilizados durante os momentos de coordenação coletiva, contribuindo para a formação continuada dos professores e para a qualidade da aplicação. Os dados obtidos ajudam a identificar habilidades ainda frágeis, subsidiando intervenções pedagógicas e o monitoramento da evolução dos estudantes ao longo do ano. Acompanhamento ao longo do ano A Avaliação Contínua segue ao longo do ano letivo com mais dois momentos: o Ciclo II, previsto para junho, e o Ciclo III, em setembro. Juntos, os três ciclos permitirão um acompanhamento progressivo da trajetória dos estudantes, fortalecendo o planejamento pedagógico com base em dados concretos e contribuindo para garantir o direito de todos à aprendizagem. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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