Hospitais regionais ganham equipamentos para ampliar segurança nos partos
A Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu, nesta segunda-feira (25), 28 novos cardiotocógrafos – equipamentos também chamados de monitores fetais. Sua função é acompanhar a frequência cardíaca e os movimentos do feto, assim como as contrações uterinas da mãe, ajudando nas decisões da equipe de saúde antes dos partos. Novos cardiotocógrafos, também chamados de monitores fetais, são distribuídos aos hospitais regionais para maior segurança nos partos | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “A renovação desses aparelhos é fundamental para assegurar um atendimento de qualidade à população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O investimento total foi de R$ 195 mil. Os monitores serão distribuídos aos hospitais regionais, ao Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e à Casa de Parto de São Sebastião, unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) que realizam partos. Em 2023, foram mais de 35,5 mil nascimentos na rede pública. Servidora da SES-DF, a médica obstetra Cybelle Bertoldo destaca a importância da substituição: “Conseguimos avaliar se o bebê apresenta boa vitalidade, frequência e intensidade das contrações para seguirmos uma conduta mais assertiva e segura”, explica. *Com informações da SES-DF
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Profissionais de engenharia clínica garantem funcionamento seguro de equipamentos hospitalares
Nos bastidores das unidades geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) existe uma equipe essencial que assegura o bom funcionamento dos equipamentos médicos: os profissionais de engenharia clínica, engenheiros, técnicos e equipe administrativa. No Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria e também nas unidades de pronto atendimento (UPAs), esses profissionais dedicam-se a garantir que cada aparelho opere de forma eficiente e segura, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e a satisfação geral dentro dos estabelecimentos de saúde pela equipe assistencial. Equipe de engenharia clínica do IgesDF realiza manutenções programadas, calibrações e manutenção preditiva nos equipamentos hospitalares | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF “Nosso trabalho garante a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, uma vez que ao manter os equipamentos operantes é possível reduzir a fila de espera e obter maior número de altas hospitalares. Também reduz a remarcação de exames e a transferência de pacientes para outras unidades, alcançando então, satisfação geral dentro dos estabelecimentos de saúde”, explica o gerente de engenharia clínica do IgesDF, Eduardo Coura Assis. Para que isso ocorra, a equipe realiza manutenções programadas, calibrações e manutenção preditiva, por meio das rondas hospitalares e quando identifica que uma tecnologia apresenta muita interrupção motivada por desconhecimento do seu manuseio adequado ou mal-uso, são realizados treinamentos visando mitigar que esses problemas se repitam. Quando os equipamentos são quebrados, essa equipe busca sempre prestar atendimento rápido de modo que seja restabelecido o seu funcionamento integral e para isso conta também com prestadores de serviços, que possuem expertise na manutenção desses bens e peças de reposição originais que assegurem sua vida útil estendida. “A aquisição de novos equipamentos, acompanhada de uma manutenção eficiente, contribui para a otimização dos processos assistenciais e a redução de custos operacionais em longo prazo”, afirma o gerente de engenharia clínica do IgesDF, Eduardo Coura Assis | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A engenharia clínica não se limita apenas aos aspectos técnicos. “Analisamos também o custo total de propriedade do ciclo de vida dos equipamentos, desde a aquisição, passando pela manutenção e sua obsolescência”, destaca a engenheira clínica Vanessa Oliveira Nóbrega. Essa abordagem evita surpresas com custos ocultos e proporciona uma gestão financeira eficiente. O técnico em engenharia clínica Carlos Eduardo de Azevedo Figueiredo ressalta a importância das calibrações regulares: “Elas são fundamentais para evitar diagnósticos incorretos, evitando exames e prescrições de medicamentos desnecessárias e, consequentemente, melhorando a qualidade do atendimento”. Em 2023, a engenharia clínica foi fundamental na modernização e expansão da capacidade assistencial. A equipe prestou 8.119 atendimentos de manutenção técnica no Hospital de Base, 5.259 no Hospital Regional de Santa Maria, e 1.603 nas UPAs. Além disso, foi responsável por 127 processos de aquisição, incorporando 568 novos equipamentos médicos. “A aquisição de novos equipamentos, acompanhada de uma manutenção eficiente, contribui para a otimização dos processos assistenciais e a redução de custos operacionais em longo prazo”, afirma Eduardo. Para que essas aquisições atendam à necessidade da população do Distrito Federal e adjacências, o IgesDF conta também com uma equipe de engenharia clínica na Unidade Central de Logística e Abastecimento, onde é responsável pela elaboração dos termos de referência para aquisição de bens e serviços. Essa equipe também é responsável por auxiliar a alta administração nos planejamentos estratégicos, na elaboração dos procedimentos operacionais de trabalho para atender os programas de auditoria e qualidade e garantir a gestão dos diversos contratos de manutenção de equipamentos médicos. *Com informações do IgesDF
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GDF já investiu R$ 42 milhões para modernizar o parque tecnológico da Saúde
Desde outubro de 2022, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), já investiu mais de R$ 42 milhões em equipamentos para modernizar o parque tecnológico. São mais de 700 itens – aparelhos de raios X e de anestesia, sequenciador genético, máquinas de fototerapia e laserterapia etc – para reforçar a estrutura tecnológica da rede pública, agilizar o retorno ao paciente e dar mais eficiência aos atendimentos. Aparelhos móveis de raios X agilizam o atendimento a pacientes com dificuldade de locomoção| Foto: Tony Winston/Agência Saúde Em julho deste ano, a SES entregou 64 aparelhos de anestesia a dez hospitais da rede. As máquinas demandaram investimentos de aproximadamente R$ 18 milhões. O montante é originário de emendas parlamentares de Augusto Carvalho (R$ 284 mil), Bia Kicis (R$ 489 mil), Cabo Daciolo (R$ 525 mil), Israel Batista (R$ 487.440), Izalci (R$ 6.835.360), Leila Barros (R$ 4.877.270), Paula Belmonte (R$ 622.360), Reguffe (R$ 2.589,770) e Rôney Nemer (R$ 105 mil). “Todos esses recursos garantem estabilidade ao paciente e a detecção precoce de qualquer complicação, permitindo uma intervenção rápida e eficaz”, resume a médica Lucila Annie Baldiotti Farias, referência técnica distrital (RTD) em anestesiologia. Só na aquisição de 32 aparelhos portáteis de raios X foram investidos quase R$ 17 milhões. Os equipamentos móveis possibilitam um atendimento mais ágil aos pacientes com dificuldades ou nenhuma locomoção. No Hospital Regional de Ceilândia (HRC), que recebeu cinco unidades, as máquinas ajudam a cobrir uma demanda média de cerca de sete mil exames mensais. Fototerapia [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A área de dermatologia é outro setor que contou com reforços. A SES investiu mais de R$ 268 mil em 54 cabines de fototerapia. Esse tratamento é utilizado, principalmente, em recém-nascidos com icterícia. Também pode ser indicado para psoríase, urticária crônica, dermatite atópica, vitiligo ou eczema. Referência técnica distrital em dermatologia, a médica Fernanda Duran explica que esses aparelhos são imprescindíveis, pois as cabines têm várias lâmpadas em seu interior com luz UVA ou UVB. “A [luz de raios] UVA pode ser usada para tratar alguns tipos de câncer, como linfomas cutâneos, e a UVB, para psoríase, vitiligo, esclerodermia e outros”, explica. Segundo ela, os resultados são muito bons, pois ajudam tanto em doenças inflamatórias quanto em enfermidades hiperpigmentantes. “Os equipamentos são essenciais para diagnósticos mais detalhados; além disso, é uma valorização ao trabalho dos profissionais, que terão disponíveis aparelhos de última geração para trabalhar”, reforça a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. *Com informações da Secretaria de Saúde
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