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escoamento de águas pluviais

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Drenar DF é o novo capítulo para enfrentar problema crônico

Ver construções surgindo no Planalto Central foi um sonho que se tornou realidade na década de 1960. Mas, com o passar dos anos e o aumento da população, o aparecimento de novos prédios em Brasília passou a ser motivo de preocupação por conta da infraestrutura de drenagem da cidade, que não acompanhou esse crescimento. “Quanto mais construção vai acontecendo, mais limitação de passagem da água. Ia chegar um momento em que não ia ter como fazer nada”, aposta o aposentado Alfredo Guedes, de 71 anos. Foi nesse contexto da fala de Alfredo Guedes e pelo desenvolvimento de Brasília que nasceu o Drenar DF, o maior programa de drenagem já executado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). No ano em que Brasília completa 65 anos de existência, a iniciativa reinventa a forma como é feita a captação e o escoamento de águas pluviais na capital. Alfredo Guedes (de azul) chegou a sair temporariamente da SQN 202 por conta das enchentes: “Já vi carros sendo arrastados pela comercial com a força da água, mas o que me fez voltar para lá foi ver que o governo estava trabalhando para solucionar esse problema” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Morador de uma das quadras que mais sofrem com as chuvas na Asa Norte, a SQN 202, seu Alfredo conta que o coração falou mais alto do que os problemas de drenagem enfrentados há décadas. Não só isso, mas também ver que os moradores não seriam abandonados. “Em 1976, eu morava na 202. Me mudei para 402 e, depois de um tempo, retornei para a 202, onde vivo agora. Já vi carros sendo arrastados pela comercial com a força da água, mas o que me fez voltar para lá foi ver que o governo estava trabalhando para solucionar esse problema”, conta. Historicamente as quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte eram conhecidas como quadras-problema com as ocorrências de enchentes e inundações em dias de chuvas intensas. Mas esse cenário mudou com a execução do Drenar DF, onde foram investidos R$ 180 milhões nas obras. “Nenhum governo tinha coragem de fazer esse projeto, que já existia há anos. Mas nós nunca desistimos. Fomos insistindo, indo a encontros e reuniões na Terracap [Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal], CLDF [Câmara Legislativa do Distrito Federal]. Todo mundo se juntava para dar essa força. A nossa luta é desde 2014 para solucionar esse problema”, compartilha o aposentado e prefeito da SQN 402, David da Mata, de 66 anos. David da Mata, prefeito da SQN 402: “Nenhum governo tinha coragem de fazer esse projeto, que já existia há anos. Mas nós nunca desistimos” A insistência valeu a pena. Hoje, as quadras iniciais da Asa Norte contam com um novo sistema de drenagem de 7,7 km de extensão, projetado para suportar precipitações intensas e conduzir grandes volumes de água até o ponto de escoamento. “Esse projeto existe desde 2008, pelo menos. Mas este governo é conhecido por pegar problemas históricos e resolver, fazer o que nenhuma outra gestão fez. Há relatos de alagamentos nessas quadras da Asa Norte da década de 1970, que foi só aumentando com o tempo. Foi necessário atualizar o projeto com a realidade de hoje e, em 2019, levamos a ideia para o governador Ibaneis Rocha”, detalha o presidente da Terracap, Izidio Santos. Para além da intervenção estrutural na captação e escoamento de águas pluviais, o Drenar DF representa valorização imobiliária. “Por muitos anos eu morei na SQN 102. Minha filha continua lá e eu precisei sair por conta do trabalho. Agora, com essa obra entregue, os nossos imóveis serão valorizados. Antes, ninguém queria comprar nada nessa quadra, era impressionante. A 102 era um problema. Agora, ela é uma das melhores para se morar porque não tem mais essa questão de alagamento e está bem próxima de tudo, das autarquias, shoppings, com acesso fácil a qualquer local que você precise ir”, defende o aposentado Elpidio Piccinin, de 76 anos. O aposentado Elpidio Piccinin destaca a valorização imobiliária trazida pelo Drenar DF: “Antes, ninguém queria comprar nada nessa quadra, era impressionante. A 102 era um problema. Agora, ela é uma das melhores para se morar” O projeto audacioso conta com galerias que começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), atravessando diversas quadras da Asa Norte, como as 902, 702, 302, 102, 202 e 402, além de cruzar a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), até chegar à L4 Norte. Cabe ressaltar que o sistema abrange o início da Asa Norte, com cobertura até as quadras 4 e 5. “Essa é uma obra que beneficia não somente os moradores da Asa Norte, mas toda a população que transita pelo Plano Piloto. Tivemos 43 visitas às obras com estudantes, entidades de classe, tribunais, deputados e secretários que puderam acompanhar de perto a grandiosidade e o sucesso do Drenar DF, que foi inaugurado sem acidentes ou paralisações”, diz o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço. Lazer e meio ambiente Além de resolver um problema histórico, o Drenar DF também contribui com a preservação do Lago Paranoá, graças à bacia de detenção no final do projeto, no Parque Internacional da Paz. Com 37 mil m² de extensão – o equivalente a quatro campos de futebol – o reservatório tem capacidade para armazenar até 96 mil m³ de água, volume suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. “Quando vi a bacia pela primeira vez, a sensação que eu tive foi de alívio, porque a água da chuva que ia lá para a garagem do meu prédio, para a minha quadra, agora vai ficar aqui nesse lugar, para ser direcionada para o Lago Paranoá”, completa o aposentado David. O novo ponto de lazer e turismo teve investimento de R$ 2,2 milhões e dispõe de 70 mil m² divididos entre estacionamento, calçadas, praça homônima, além de abrigar a bacia de detenção do Drenar DF. “Esse lugar ficou muito bonito. E uma bacia desse tamanho é para resolver o nosso problema. Agora temos uma estrutura muito bem feita, uma obra muito benéfica para o meio ambiente e para a sociedade”, elogiou o aposentado Alfredo Guedes. Para construir a Praça Internacional da Paz, foram gerados 200 empregos diretos e indiretos. O projeto urbanístico foi desenvolvido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), seguindo normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

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Drenar DF: Após escavações, montagem das galerias é essencial para estabilidade do sistema de drenagem

Após as equipes do Drenar DF terem rompido o trecho de solo rígido, no sábado (8), o trabalho agora vai se concentrar na montagem das galerias subterrâneas. Os serviços visam a garantir a estabilidade e segurança dos túneis, construídos de modo não destrutivo, e vão possibilitar o funcionamento total do maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). Equipes fazem a limpeza do túnel, aplicando solo-cimento, malhas de aço e, no final, concreto projetado | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As ações incluem a injeção de solo-cimento, uma técnica que proporciona mais estabilidade e resistência à construção, além da limpeza do túnel, com a retirada de terra e equipamentos da área, a aplicação de malhas de aço e, por fim, a execução do concreto projetado, que vai revestir a estrutura. Concluídas essas etapas, serão abertas 291 novas bocas de lobo, construídas em pontos estratégicos da Asa Norte, e dos pontos de derivação. Também chamados de “janelões”, esses dispositivos conectam a rede existente à nova, eliminando o risco de sobrecarga do sistema antigo. Os primeiros pontos foram abertos em janeiro, permitindo que a bacia enchesse pela primeira vez; os demais serão liberados em breve.  “Após a abertura das bocas de lobo, quatro dos cinco contratos estão totalmente concluídos” Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes, que percorrem as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 e a W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Segundo Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap – empresa pública responsável pelo programa –, esses serviços permitem que o Drenar DF possa operar de forma integral e segura. “Após a abertura das bocas de lobo, quatro dos cinco contratos estão totalmente concluídos”, explica. “O único que ainda estará em andamento será o lote 2, onde tivemos a escavação do solo rígido, com operações superficiais, como instalação de tampas nos poços de visita e recuperação da área em que estava o canteiro de obras”. Solos Diante da complexidade da obra, foram feitos estudos sobre os tipos de materiais que seriam encontrados durante o serviço. O mais comum deles, o solo mole, esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 quilômetros que recebe o sistema de drenagem. Outra categoria era a de um solo pouco rígido. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão de que a escavação poderia ser manual. O trecho de solo rígido foi encontrado durante o andamento do projeto na área correspondente ao segundo lote. Foram usadas escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes. Antes da descoberta, o trabalho era executado de forma manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico. Segurança e sustentabilidade Os túneis subterrâneos vão direcionar as águas da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto, às margens do Lago Paranoá. O reservatório foi construído dentro do Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, que também compõe o Drenar DF. Mais de 290 bocas de lobo e 108 poços de visita já foram abertos em pontos estratégicos da Asa Norte O objetivo é reduzir a pressão da água que chega ao lago e o índice de sujeira incorporado a partir de decantação. Antes, o volume chegava em alta velocidade e repleto de resíduos, animais mortos e lixo em geral. Além da bacia de detenção e dos 7,7 quilômetros de túneis, o projeto também incluiu a abertura de mais de 290 bocas de lobo em pontos estratégicos da Asa Norte e de 108 poços de visita (PVs), usados durante a escavação e, futuramente, para a manutenção e inspeção das galerias. As obras são executadas por empresas contratadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap).

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Construídas em pontos estratégicos da Asa Norte, bocas de lobo do Drenar DF já estão prontas

Para possibilitar o escoamento das águas das chuvas para as galerias construídas debaixo da terra, as obras do Drenar DF também incluíram a construção de 291 novas bocas de lobo. Todas as estruturas já estão prontas, mas serão mantidas lacradas com tijolos ou blocos de concreto até que tenha início a operação do sistema de drenagem. Os pontos de instalação foram selecionados estrategicamente durante a fase de elaboração do Drenar DF, a partir de um levantamento que apontou trechos críticos de alagamento ou de empoçamento de água na Asa Norte. Bocas de lobo foram construídas a partir de levantamento sobre trechos críticos de alagamento ou de empoçamento de água na Asa Norte | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As entradas estão localizadas ao longo dos cinco lotes do projeto, desde as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. “A rede antiga será mantida e continuará em operação. O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo” Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Terracap Segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, foram identificados trechos na região que não contavam com nenhuma estrutura do tipo, como o Setor de Rádio e Televisão Norte (SRTVN) e Via O3 Oeste, próxima à Fundação Hemocentro de Brasília. Ele explica que, na prática, as bocas de lobo continuam descarregando no sistema antigo de captação, que é interceptado em sete pontos. “Em alguns pontos da rede de drenagem foram encontrados trechos de quase 300 metros de via sem nenhuma boca de lobo. Em outros pontos também já sabíamos que eram trechos de alagamento mais forte, como no eixinho, perto do estádio. Todos esses trechos foram reforçados”, salientou o diretor-técnico. O Drenar DF vai duplicar a capacidade do sistema de captação de águas pluviais, sem deixar de lado o que já funciona. “A rede antiga será mantida e continuará em operação. O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo. A sobrecarga do sistema atual é descarregada em sete pontos da rede do Drenar DF; tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte”, frisa Filho. Etapas Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira.  

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Drenar DF: Galeria que conduzirá água da chuva para o Lago Paranoá terá cerca de proteção

Um dos diferenciais do Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), é o processo de decantação, que tem como objetivo separar resíduos sólidos para tornar a água da chuva mais limpa antes que ela seja conduzida ao Lago Paranoá. População deve fazer o descarte adequado do lixo para que os resíduos não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para que esse sistema funcione de forma eficaz, será instalada uma cerca de alambrado na galeria situada na bacia de detenção do programa. A instalação permitirá que a água retorne à natureza com qualidade e segurança. Os trabalhos começaram nesta semana. Descarte adequado  “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU” Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Terracap A iniciativa ajuda a manter a qualidade e a balneabilidade do Lago Paranoá, que hoje é considerada adequada em 95% de sua extensão. “O sistema vai captar todo o lixo e sujeira, que ficarão retidos na bacia para recolhimento posterior; assim, a água que chega ao lago estará mais limpa”, explica o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. A população também tem um papel essencial no funcionamento do sistema do Drenar DF. A orientação é que os moradores da capital façam o descarte adequado do lixo para que os resíduos não cheguem às galerias pluviais, evitando o registro de enchentes e alagamentos. “É normal que as primeiras chuvas acabem carregando matéria sólida, folhas, galhos, mas é muito inconveniente vermos o sistema de drenagem carregando lixo, plástico, entulho”, adverte o diretor-técnico. “Nós pedimos para que a população tenha essa consciência de que lugar de lixo é no lixo. O descarte precisa ser no lugar correto para que a coleta seja feita de forma adequada pelo SLU [Serviço de Limpeza Urbana]. Não ter essa consciência tem um custo ambiental muito grande.” Fim de alagamentos e enchentes Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. 5 mil m² Extensão da área livre que será criada para dar lugar ao Parque Urbano Internacional da Paz Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap vai executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar DF prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, elaborado pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) de acordo com exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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Escavação de último trecho do Drenar DF chega aos 60 metros finais

Os túneis subterrâneos que compõem o sistema do Drenar DF somam 7,7 quilômetros de extensão. Nesta semana, os serviços de escavação avançaram e, até o momento, foram escavados 7,6 quilômetros. Os túneis do programa serão responsáveis por direcionar as águas da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto, às margens do Lago Paranoá. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo técnicos da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), os operários se dedicam à escavação dos 60 metros finais do último trecho do projeto. Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. Com um investimento de R$ 180 milhões, o programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.  

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Obras dos diferentes lotes do Drenar DF seguem cronograma sincronizado

Embora o Drenar DF, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), tenha sido dividido em cinco lotes para otimizar o andamento da obra, todas as frentes seguiram um cronograma único estabelecido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Essa estratégia permitiu maior celeridade e eficiência na execução do programa. “Esse processo fez com que os serviços avançassem de forma simultânea em diferentes lotes, reduzindo prazos e otimizando os recursos disponíveis”, explica o diretor-técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho. As obras do Drenar DF foram divididas em cinco lotes para otimizar o andamento do serviço; todas as frentes seguiram um cronograma único | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Segundo o técnico da companhia, o programa foi distribuído porque os lotes não são exatamente iguais: “Os trechos são diferentes, não têm o mesmo tamanho, e possuem dificuldades distintas. Temos trechos de rede com seis metros de profundidade, outros com 22 metros de profundidade; trechos com tipos de solos diferentes. Mesmo com essas diferenças, o cronograma foi um só para facilitar a execução”. Com investimentos que somam 180 milhões, o Drenar DF prevê a instalação de novos sistemas de drenagem, incluindo 291 bocas de lobo, 108 túneis e um reservatório. A estrutura duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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Drenar DF mapeou redes de energia, saneamento e internet para sair do papel

Para que o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais funcione, é preciso que um sistema de direcionamento seja implantado. O Drenar DF conta com 108 túneis que vão conduzir a água da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto de drenagem do Governo do Distrito Federal (GDF), próxima ao Lago Paranoá. A construção dessas estruturas ocorreu de forma subterrânea e com transtorno mínimo à população. Os túneis foram instalados em profundidades que variam de 6 metros a 22 metros. Isso porque foi preciso desviar de estruturas de energia da Companhia Energética de Brasília (CEB) e de saneamento da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), além de sistemas de telefonia e internet, por exemplo, que estão instalados debaixo da terra. A construção dos 108 túneis ocorreu de forma subterrânea e com transtorno mínimo à população | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Nós tivemos que verificar com todas as concessionárias as redes existentes nos trechos previstos no projeto do Drenar DF, para que a rede do programa não interferisse na cidade. Nós consultamos até mesmo o Metrô-DF, porque existe um projeto de uma possível ampliação da rede metroviária na Asa Norte”, detalha o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. Transtorno mínimo A escavação dos túneis foi possível graças à construção de 108 poços de visita (PVs). Por serem pontos de partida para a escavação das galerias, as entradas também são chamadas de poços de ataque, e serão pontos de manutenção, inspeção e limpeza do sistema quando as obras forem finalizadas. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte A metodologia empregada no Drenar é conhecida como tunnel liner e garante maior agilidade aos serviços, sem abertura de grandes valas no meio da cidade. Após a construção dos poços de visita, é feita a escavação das galerias. A depender do tipo de solo encontrado, são usadas pás, picaretas e miniescavadeiras para avançar com os serviços. A cada 46 cm de solo escavado são instaladas chapas de aço curvadas para sustentar o túnel aberto, que tem diâmetro de 3,60 metros. “Uma grande chapa de aço forma o arco do túnel”, explica Lourenço Filho. “Concluído o trecho de escavação, é colocada uma tela de aço que recebe o concreto projetado. Depois é aplicada uma argamassa de solo-cimento para finalizar as estruturas.” Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. O programa, que possui um investimento de R$ 180 milhões, duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Escavação de solo rígido exigiu reforço nos sistemas de ventilação subterrânea

A etapa de escavação de solo rígido no Drenar DF exigiu adaptações especiais para garantir a segurança dos operários que trabalham no maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O reforço no sistema de ventilação foi um ponto crucial. A ventilação em obras subterrâneas é fundamental para que a saúde dos operários seja preservada. É comum que na construção de túneis haja acúmulo de gases potencialmente tóxicos e partículas suspensas nocivas à saúde. O sistema de ventilação das galerias do Drenar DF foi reforçado no trecho com solo mais rígido | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No Drenar DF, o desafio foi ainda maior devido ao uso de máquinas movidas a gasolina para a escavação de um solo considerado muito rígido. Os equipamentos produzem uma quantidade significativa de gases durante a operação. “Nós tivemos que reforçar os sistemas de ventilação por causa dessas máquinas. Também reforçamos os equipamentos de proteção individual e estamos caminhando para o fim da obra com segurança”, explicou o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. O kit de equipamentos de proteção individual (EPIs) conta com máscaras, que evitam a inalação de gases e partículas, além de óculos e luvas específicas para manusear materiais em condições adversas. Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. Com um investimento de R$ 180 milhões, o programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 do bairro. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Drenar DF vai gerar ‘economia incalculável’ para cofres da capital, diz presidente da Terracap

Prejuízos materiais, riscos à saúde e complicações na mobilidade urbana. Esses são alguns dos transtornos causados por enchentes e alagamentos. O Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), tem como objetivo resolver esses problemas. Atualmente, os danos causados por fortes chuvas mobilizam órgãos como a Companhia Energética de Brasília (CEB), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), além da própria Secretaria de Obras, que precisa criar um cronograma de reparos de ruas e sistemas de drenagem. Executado pela Terracap, o Drenar DF possui um investimento de R$ 180 milhões para duplicar a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes na região em todo o período de chuvas | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília O Drenar DF busca minimizar os impactos imediatos das chuvas e promover qualidade de vida, segurança e eficiência no uso de recursos públicos. Segundo o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izídio Santos, o retorno financeiro do programa à população de Brasília e aos cofres da capital é “incalculável”. “Os transtornos gerados mobilizam e envolvem vários órgãos para minimizar e corrigir os problemas. Nós vamos deixar de ter isso. Por isso que o retorno financeiro do programa é incalculável. Quanto custa para o comércio ficar sem funcionar? Quanto custa para os moradores que perderam seus carros? O Drenar DF também atua nesse sentido. O benefício é muito grande”, diz o presidente da agência. Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. O programa, que possui um investimento de R$ 180 milhões, duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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Rede do Drenar DF intercepta antiga estrutura de escoamento em sete pontos

A integração entre os sistemas de drenagem é um dos diferenciais do Drenar DF. A nova estrutura foi projetada para interceptar a rede existente em sete pontos estratégicos, permitindo que as duas operem simultaneamente. Essa abordagem vai reforçar o escoamento de águas pluviais em períodos de chuvas intensas, reduzindo os riscos de sobrecarga no sistema antigo e prevenindo enchentes em áreas críticas da Asa Norte, como as quadras iniciais. Segundo a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), a rede atual continuará desempenhando um papel essencial e será complementada com 291 novas bocas de lobo instaladas ao longo dos cinco lotes do Drenar DF. Desse total, 235 entradas já foram finalizadas. Elas vão duplicar a capacidade do sistema de captação de águas pluviais da capital. As galerias do Drenar DF foram projetadas para interceptar a rede de captação existente em sete pontos estratégicos, permitindo que as duas operem simultaneamente | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A rede antiga será mantida e continuará em operação. O que acontece é que nós estamos aliviando o sistema atual com as novas bocas de lobo. A sobrecarga do sistema atual é descarregada em sete pontos da rede do Drenar DF; tudo isso para que não ocorram mais alagamentos, enchentes e enxurradas nas quadras iniciais da Asa Norte”, pontua o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16. Além do projeto de captação de águas pluviais, o Drenar prevê a criação do Parque Urbano Internacional da Paz, que abrigará a bacia de detenção do Drenar e uma praça. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies frutíferas e para sombreamento. O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

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