Aluno da rede pública do DF leva paixão pela arte para o Reino Unido
Apaixonado por música e teatro musical, o brasiliense Hugo Teixeira Gaudino, de 17 anos, foi um dos 102 alunos selecionados para o programa de intercâmbio da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), o Pontes para o Mundo. Morador do Riacho Fundo e estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco, na Asa Sul, ele agora vive em Royal Leamington Spa, no Reino Unido, onde concilia a rotina escolar com a descoberta de uma nova cultura. O intercambista Hugo Teixeira encantou-se com o espaço do college Royal Leamington: “Eu não sabia que havia um setor de moda aqui” | Foto: Jotta Casttro/SEEDF Hugo conta que, desde a infância, sempre esteve cercado de referências culturais em casa, o que facilitou a sua aprendizagem na escola e no inglês. “Sempre gostei de arte, de escutar música e de ir a peças teatrais. Acho que tive muito contato com o inglês nessa parte da arte mesmo, o que facilitou muito o meu aprendizado”, lembra o estudante. A música, aliás, entrou cedo na vida de Hugo. “Eu escutava música celta com a minha mãe, e isso foi me marcando. Acho que não teria passado nesse programa sem essa ligação com o teatro musical e com a arte”, relembra. Entre os favoritos, estão clássicos como Os Miseráveis e o recente Scarlett Pimpernel. Mas o gosto é variado: “Sou muito eclético, ouço de Joelma a heavy metal, pagode ou música pop, sem nenhum problema”. [LEIA_TAMBEM]Em Royal Leamington Spa, cidade inglesa onde está hospedado, Hugo já percebeu as diferenças culturais. “No Brasil, as pessoas são mais acaloradas. Aqui, são muito reservadas. Fui a um festival de comida e, mesmo em um grupo enorme, todos falavam baixo. Ainda estou me adaptando, mas estou animado para conhecer novas pessoas”, relata. O estudante encantou-se também com o espaço do college no qual vai estudar por três meses. “Eu não sabia que havia um setor de moda aqui. Fiquei encantado com as peças que os alunos criaram. Elas são fantásticas, e quero muito participar disso”, revela. Para o coordenador do programa Pontes para o Mundo, David Nogueira, a vivência no Reino Unido é um divisor de águas para os estudantes. “Estamos em Royal Leamington Spa, em uma instituição com cinco campi, que une educação profissional e superior. Os alunos têm acesso a oficinas, laboratórios e a uma estrutura de ponta. Eles estão muito empolgados, e temos certeza de que será uma oportunidade de crescimento e aprendizado para todos”, afirma. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Alunos da rede pública vivem experiência com atletas profissionais da ginástica artística
Estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal acompanharam, nesta quarta-feira (7), o treino de atletas profissionais para a disputa do Troféu Brasil de Ginástica Artística, que será disputado no próximo domingo (11), no Ginásio Nilson Nelson. Alunos e atletas dos centros de iniciação desportiva (CIDs) de Taguatinga e do Guará foram surpreendidos com um passeio que os levaria direto aos atletas profissionais da categoria, como a medalhista olímpica nos Jogos de Paris 2024, Júlia Soares. Impressionados com a possibilidade de ver de perto grandes ídolos, cerca de 600 estudantes-atletas saíram de vários cantos do DF para acompanhar um dia de treinamento profissional dos competidores da ginástica. Estudantes-atletas do Centro de Iniciação Desportiva do Guará se emocionaram ao posar junto à atleta da Seleção Brasileira de Ginástica Artística Júlia Soares | Foto: Divulgação/SEEDF “Para nós, ver alunos que praticam aula no CID conhecendo grandes nomes do esporte é uma coroação do nosso trabalho. Nós precisamos ter um espelho; e, muitas vezes, esses jovens têm um espelho atrás da tela do celular, pelas redes sociais. Agora, ver ao vivo a coisa acontecendo, de verdade, é muito diferente e inspirador”, ressaltou a gerente de Desportos da Secretaria de Educação (SEEDF), Iara Neves. A coordenadora da regional de ensino do Guará, Karine Rodrigues, lembrou: “A primeira surpresa para as estudantes foi quando chegaram ao ginásio e viram as atletas treinando, interagindo com elas. A segunda surpresa é a revitalização do espaço físico do Centro de Iniciação Desportiva do Guará. Além dos aparelhos esportivos, estamos providenciando mais materiais também”. Emoção Mariana Bezerra, Mariana Guimarães e Maísa Cândido ficaram encantadas ao ver as ídolas de perto | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Durante o treinamento das atletas profissionais, a medalhista olímpica Júlia Soares interagiu com os estudantes, tirou fotos, recebeu cartinhas e agradeceu a presença de todos os alunos da rede pública. Uma delas é a Maísa Cândido, de 13 anos, estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 08 do Guará e atleta apaixonada por ginástica artística. Emocionada, a estudante contou que treina há cerca de um ano e meio, três vezes na semana. “O que me incentivou de verdade foi a minha prima; ela começou a fazer ginástica rítmica, aí eu comecei a pesquisar e sempre gostei muito de competir, então eu vi a ginástica artística e me apaixonei”, afirmou Maísa. “Meu maior sonho é participar das Olimpíadas”. Outra unidade escolar prestigiada no evento e com bastante estudantes-atletas na modalidade foi a Escola Classe (EC) 01 de Taguatinga, que se juntou ao atleta Leonardo Souza, ex-integrante da Seleção Brasileira Masculina de Ginástica Artística. Ele também treinou no CID da escola e é uma inspiração para os estudantes até hoje. Os estudantes da EC 01 de Taguatinga celebram o momento junto com o atleta Leonardo Souza | Foto: Ricardo Costa/SEEDF Como funciona o Centro de Iniciação Desportiva? O programa do Centro de Iniciação Desportiva (CID) é voltado para a democratização da prática esportiva, especialmente para estudantes matriculados na rede pública de ensino do Distrito Federal, oferecendo turmas de iniciação e aperfeiçoamento em diversas modalidades, como atletismo, basquete, badminton, capoeira, ginásticas, handebol, judô, luta olímpica e natação, entre outras, além de envolver os estudantes em festivais, torneios e competições. Apesar de o programa ser voltado prioritariamente para alunos da rede pública de ensino, há a possibilidade de atender estudantes da comunidade fora da rede pública, desde que essa demanda seja antecipadamente encaminhada e autorizada pelos setores de nível regional e central da secretaria. Os centros de treinamento estão localizados em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga. A participação é gratuita, não havendo custos associados para os estudantes que desejam se inscrever e participar das atividades. Dessa forma, é possível garantir que todos os estudantes, independentemente da condição socioeconômica, tenham acesso às práticas esportivas e à participação em competições. Isso inclui a oferta de atendimento especializado para estudantes com deficiência também, assegurando que todos possam participar integralmente das atividades desenvolvidas pela SEEDF. Professores gabaritados [LEIA_TAMBEM]Com o intuito de proporcionar acesso à prática esportiva e à participação em competições, o CID identifica e incentiva talentos esportivos entre os estudantes. Mais do que isso, o programa descobre talentos entre os treinadores também. “Nós temos professores extremamente gabaritados, que são árbitros internacionais na modalidade que eles dão aula, temos também professores que são treinadores de equipes paralímpicas. Nosso corpo técnico é excelente”, ressalta a gerente de Desportos da SEEDF. O treinador, Bruno Ângelo Silva, professor da secretaria há mais de 25 anos, acredita no potencial das jovens atletas e as incentiva: “No caso de ginástica artística, introduzir para elas a prática da atividade física é muito importante; e, a partir do momentoem que a gente vê que a criança tem condições de alçar voos mais altos, a gente consegue encaminhar para algumas academias de Brasília equipes que têm condições de fornecer para elas um apoio maior”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Programa do DF é apresentado como prática exitosa em seminário do Unicef
Implementado na rede pública de ensino do Distrito Federal no ano passado, o Projeto SuperAção foi apresentado, nesta terça-feira (4), como uma prática exitosa no Seminário Nacional Trajetórias de Sucesso Escolar, uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef). O evento foi realizado em São Paulo, com a participação de gestores de rede, gestores escolares, professores e estudantes. Equipe da Subsecretaria de Educação Básica representou a SEEDF, nesta terça-feira (4), no Seminário Nacional Trajetórias de Sucesso Escolar, em São Paulo | Foto: Divulgação O Distrito Federal foi representado por meio da equipe da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb), com a presença da subsecretária, Iêdes Braga, e da diretora de Ensino Fundamental, Ana Carolina Tavares, bem como por meio da equipe do Centro de Ensino Fundamental (CEF) do Bosque, da Coordenação Regional de Ensino de São Sebastião, pela estudante do programa SuperAção Emanuelle de Sena, de 15 anos, pela supervisora pedagógica Bianca Gomes e pela professora Andrea Kaiser. A subsecretária Iêdes Braga destaca a importância da participação da SEEDF no seminário. “É uma oportunidade da gente conhecer programas desenvolvidos em outros estados e compartilhar também a experiência de sucesso que o Distrito Federal tem tido com o programa SuperAção”, ressalta. O objetivo do seminário é fortalecer e consolidar a estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar e as políticas dos estados e do Distrito Federal, gerando sentimento de pertencimento e identidade dos profissionais engajados nestes programas, favorecendo o direito de trajetórias de sucesso a cada estudante das escolas públicas do Brasil. O programa SuperAção foi implementado em 2023, com o objetivo de atender os estudantes em situação de incompatibilidade idade/ano matriculados do 3º ao 8º anos do ensino fundamental. A professora Andrea Kaiser salienta as mudanças já observadas nos alunos participantes do projeto. “É possível perceber a mudança na vida desses estudantes, que ficam mais motivados, dedicando tempo e empenho para continuar no fluxo certo e seguir. Alunos que nem tinham perspectiva, hoje sonham com um futuro. Esse é o melhor resultado que podíamos alcançar”, celebra. *Com informações da SEEDF
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Inscrições para o Programa Jovem Senador vão até final de abril
As inscrições para o Programa Jovem Senador 2024 estão abertas e vão até o dia 30 de abril. Para participar, é necessário que os candidatos estejam matriculados e frequentem uma escola pública, tenham no máximo 19 anos completos até 31 de dezembro de 2024 e estejam disponíveis para participar da Semana de Vivência Legislativa, que ocorrerá de 5 a 9 de agosto. Por meio do programa, os jovens têm a oportunidade de debater questões relevantes para o país, desenvolver habilidades de liderança e cidadania, além de contribuir ativamente para a construção de um futuro mais justo e democrático A primeira etapa do programa consiste na realização de um concurso de redação, cujo tema deste ano é “Os 200 anos do Senado e os desafios para o futuro da democracia”. A folha da redação final e a ficha de inscrição estão disponíveis no site do programa. As escolas da rede pública do DF devem enviar as redações para as Coordenações Regionais de Ensino (CREs) até dia 19 de abril. Cada unidade escolar interessada em participar deve promover um concurso interno para eleger a redação que melhor representará a escola. Cada participante deverá ter um professor orientador, que pode ser de qualquer componente curricular. Plenário do Senado durante sessão destinada à discussão e votação de projetos do Programa Jovem Senador 2023 | Foto: Geraldo Magela/Agência Senado Após essa etapa, cada Coordenação Regional de Ensino seleciona uma redação e a encaminha fisicamente para a Diretoria de Ensino Médio (Diem) da SEEDF até 30 de abril. O setor fica responsável por ler as redações e escolher as três melhores, sem qualquer classificação, que serão encaminhadas para o Senado Federal para a seleção final. Os autores dos 27 melhores textos, um de cada unidade da federação, e seus professores orientadores terão a oportunidade única de passar uma semana no Senado Federal e vivenciar de perto o ambiente legislativo. O principal objetivo do Programa Jovem Senador é proporcionar aos estudantes do ensino médio uma experiência significativa no ambiente político, e permitir que compreendam de forma prática o funcionamento do Senado Federal e seu papel na democracia brasileira. Por meio do programa, os jovens têm a oportunidade de debater questões relevantes para o país, desenvolver habilidades de liderança e cidadania, além de contribuir ativamente para a construção de um futuro mais justo e democrático. *Com informações da SEEDF
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Conheça Jô, vencedora do 1º concurso Sabor de Escola
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Apresentações de música instrumental encantam alunos de escolas públicas
Brasília, 16 de agosto de 2022 – O grupo brasiliense De Vento em Popa iniciou, neste mês, o projeto Ventos Brasilienses. Com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a iniciativa consiste em seis apresentações musicais em três escolas da rede pública de ensino, sendo duas em cada. Os eventos são gratuitos e livres para todos os públicos. O projeto do grupo De Vento em Popa teve uma plateia, em Planaltina, formada principalmente por pessoas com deficiência | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O objetivo da iniciativa é democratizar o acesso dos estudantes à música brasileira levando o repertório de artistas clássicos como Tom Jobim, Luiz Gonzaga e Pixinguinha. “O perfil do projeto é ser de apresentações didáticas. A gente se apresenta, fala sobre a formação da música, os instrumentos, os compositores”, afirma a diretora artística do grupo De Vento em Popa, a flautista Madelon Guimarães. A estreia foi no Centro de Ensino Especial 01 de Planaltina, com duas apresentações em turnos distintos. Em setembro, o projeto desembarca no Centro Educacional 02 de Taguatinga (Centrão Taguatinga). O encerramento será em outubro, no Centro Educacional São Francisco (Chicão), em São Sebastião. Com cerca de uma hora de apresentação, o show conta com canções como Águas de Março e Garota de Ipanema (Tom Jobim), Qui nem jiló (Luiz Gonzaga) e Carinhoso (Pixinguinha), em formato instrumental. Os arranjos são feitos pelos músicos da banda composta por flautistas, violonista, pianista e baixista. Antes de cada canção, há uma explicação sobre a peça a ser apresentada. Além disso, todos os músicos explicam aos alunos um pouco sobre os instrumentos que tocam. “Foi maravilhoso. Gosto muito dessas músicas”, disse a estudante Simone Correa “Os alunos não precisam estar estudando música para que consigam entender melhor. Estamos resgatando muito do que teve na época da bossa nova, dos compositores baianos. Está sendo muito enriquecedor a gente trazer isso para eles”, completa. Linguagem universal No lançamento do projeto, o grupo De Vento em Popa fez a primeira apresentação da trajetória deles para um público majoritariamente composto por pessoas com deficiência, os quase 600 alunos do Centro de Ensino Especial 01 de Planaltina. “Foi maravilhoso. Houve momentos em que percebemos que a música chegou muito bem a eles. Eles queriam aplaudir e se manifestar de alguma forma, se aproximaram quando a gente terminou de tocar. Experimentaram alguns instrumentos. Foi muito bom. A música é uma linguagem universal”, define Madelon. “A música é algo que mexe com a sensibilidade de qualquer ser humano, com os sentidos. Podemos ver o quanto a música desperta neles”, comentou a diretora Andrea Karla A estudante Simone Correia concorda. Ela estava entre as mais empolgadas com a apresentação. “Foi maravilhoso. Gosto muito dessas músicas. Acho o som legal”, diz. De todos os instrumentos no palco, ela disse ter apreciado mais o violão. “Gosto muito de música, deu para me divertir um pouquinho”, acrescenta. A diretora do Centro Especial de Ensino 01, Andrea Karla Marques, lembra que ficou muito feliz quando o grupo procurou a escola. “Por mais que muitas crianças não entendam as explicações teóricas do projeto, a música é algo que mexe com a sensibilidade de qualquer ser humano, com os sentidos. Podemos ver o quanto a música desperta neles. Acredito que esse dia vai ficar marcado na história deles”, comenta. Andrea diz que a música também tem sido usada pela escola para acrescentar o lado pedagógico. “A gente já percebeu aqui no centro que, quando a gente traz a música para a educação, os alunos se desenvolvem e se concentram mais, já que a atenção deles é baixa. Quando o De Vento em Popa trouxe a proposta, falei que seria um momento mágico, porque a gente sabe que isso funciona na sala de aula”, complementa. Investimento na cultura A diretora artística do grupo De Vento em Popa, Madelon Guimarães, destacou a importância do Fundo de Apoio à Cultura Criado em 1991, o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) é o principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais do Distrito Federal. A Secec oferece apoio financeiro a projetos selecionados por editais públicos. A principal fonte de recursos do fundo consiste em 0,3% da receita corrente líquida do Governo do Distrito Federal. “É um fundo que ajuda muito a parte da cultura aqui do DF. Por meio do FAC, temos todo esse apoio de logística e divulgação. É uma interação mais ampla entre nós, instrumentistas do grupo, as escolas e a Secretaria de Cultura. É muito importante”, defende Madelon Guimarães. Serviço Ventos Brasilienses ? 22 de setembro (às 16h15 e às 19h30): Centro Educacional 02 de Taguatinga ? 21 de outubro (às 11h e às 13h): Centro Educacional São Francisco (Chicão) – São Sebastião
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Jardins Mangueiral ganha primeira escola pública
O Governo do Distrito Federal (GDF) deu início nesta sexta-feira (13) à construção da primeira escola pública do Jardins Mangueiral, no Jardim Botânico. Em solenidade em frente ao terreno de 5.876,73 m², localizado no lote 6 da Praça de Atividades 2, o governador Ibaneis Rocha assinou a ordem de serviço que autoriza a obra do Centro Educacional (CED) Mangueiral. Com 3.914,09 m² de área construída em dois pavimentos, a unidade de ensino terá 18 salas de aula e capacidade para atender 1.320 estudantes do 6º ao 9º ano, em dois turnos. O prazo para conclusão e entrega da obra é setembro de 2023. “As pessoas foram colocadas aqui sem a devida infraestrutura e oferta de equipamentos públicos. Mas já entregamos uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Estamos investindo em educação e na infraestrutura para que as pessoas possam se locomover de forma mais rápida e segura para o trabalho e para outras regiões da cidade”, informa o governador. “As pessoas foram colocadas aqui sem a devida infraestrutura e oferta de equipamentos públicos. Mas já entregamos uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Estamos investindo em educação e na infraestrutura para que as pessoas possam se locomover de forma mais rápida e segura para o trabalho e para outras regiões da cidade”, destacou o Governador Ibaneis Rocha | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília O projeto do CED Mangueiral prevê um auditório, uma sala de música, um grêmio estudantil, uma biblioteca, uma sala de artes plásticas, uma sala multiuso e outra multimídia. A estrutura terá ainda salas de apoio pedagógico, uma cozinha industrial com refeitório, vestiários e sanitários, salas administrativas, um pátio coberto e laboratórios. Secretário-executivo de Educação, Isaías Aparecido diz que a pasta conta atualmente com 543 profissionais da rede pública de ensino que moram na região e precisam sair dela. “Nós teremos um ganho pedagógico, porque o nosso professor irá conhecer seu aluno dentro e fora da sala de aula, assim também os seus pais, com um acompanhamento contínuo.” O valor estimado da obra é de R$ 11.963.826,74, sendo R$ 10.988.196,65 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e R$ 975.630,09 de recursos próprios da Secretaria de Educação. Segundo o administrador regional do Jardim Botânico, Jânio Rodrigues, a chegada de uma escola pública no setor habitacional é aguardada há pelo menos dez anos, desde que os primeiros moradores chegaram e precisaram mandar seus filhos pelo transporte escolar para estudar longe de casa. “Isso é desenvolvimento, valorização da região e melhoria na qualidade de vida de quem vai poder estudar perto de casa ou trabalhar, no caso dos profissionais de educação que residem por aqui”, disse. Mais três escolas vêm aí Criado em 2012, o Jardins Mangueiral, então parte da região administrativa de São Sebastião, vai ganhar mais três escolas públicas em 2023. Já foram licitadas as obras do Centro de Ensino Fundamental (CEF) para alunos do 6º ao 9º ano e de uma Escola Classe, que vai do 1º ao 5º ano, com previsão de início das obras ainda em 2022. Além disso, está em processo de licitação a construção de um Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) para atender crianças de 4 meses a 3 anos de idade. Quando concluídas, estas três unidades terão capacidade para 2.428 estudantes da região, distribuídos em 44 salas de aula em 9.557,74 m² total de área construída. Nestes casos, o investimento previsto é de mais R$ 25.872.944,11. Quem já começa a comemorar a chegada da primeira escola da região é o vigia Leandro Selva, 43 anos. Morador desde 2016, ele prevê a melhoria na qualidade de vida das duas filhas e da mulher, profissional de ensino que terá a chance de trabalhar perto de casa. “Sem contar a economia que teremos com combustível e tempo no deslocamento para uma escola no Jardim Botânico”, resume.
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R$ 11 milhões para nova escola em Arniqueira
Arniqueira vai ganhar uma escola pública. Construída com o dinheiro arrecadado pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) com a venda direta dos terrenos que serão regularizados, a unidade educacional vai garantir que os alunos estudem perto de casa quando chegarem ao 6º ano do Ensino Fundamental. Cerca de R$ 11 milhões serão investidos na obra. A região administrativa já tem uma escola classe, mas ela só atende alunos do 1º ao 5º ano, crianças de 6 a 11 anos. Quando chegam ao 6º ano, porém, os estudantes precisam ir para outra escola e acabam estudando em outras cidades, como Taguatinga, Riacho Fundo e Núcleo Bandeirante. “O objetivo é dar sequência ao ensino na própria região administrativa. A ideia é que os alunos saiam da escola classe e se matriculem no centro educacional”, afirma o coordenador da Diretoria Regional de Ensino de Taguatinga, responsável por Arniqueira, Murilo Marconi. O futuro centro educacional será construído em um terreno de 7.847,93 m², doado pela administração regional. Fica entre as futuras Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a sede da Administração de Arniqueira, no conjunto 4 do Setor Habitacional | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Um centro educacional oferece ensino do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no período noturno. Atualmente, a escola classe tem 275 alunos matriculados e a proposta é oferecer cerca de 1,2 mil novas vagas nos dois turnos, além do EJA à noite. O futuro centro educacional será construído em um terreno de 7.847,93 m², doado pela administração regional. Fica entre as futuras Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a sede da Administração de Arniqueira, no conjunto 4 do Setor Habitacional. A construção terá 4.968,79 m², dois pavimentos, 18 salas de aula, auditório, sala de música, grêmio estudantil, biblioteca, sala de artes plásticas, sala multimídia, sala de apoio pedagógico, cozinha industrial, refeitório, vestiário e pátio coberto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante o evento que marcou a primeira etapa da regularização na cidade, o secretário de Educação agradeceu o apoio do governador em todas as conquistas educacionais e anunciou que uma creche e mais uma escola pública serão construídas no terreno doado pela administração regional e a Unidade de Acolhimento para Adultos e Famílias que funciona na região, conhecido como albergue do Areal, também será transformado em unidade educacional. “O senhor, mais uma vez, reescreve a história de Brasília e faz isso pela sua imensa sabedoria e capacidade administrativa e gerencial. Vamos garantir a oferta do ensino público gratuito e de qualidade. As nossas crianças podem vestir com orgulho o uniforme da escola pública do DF”, disse. E aqui em Arniqueiras vamos seguir a determinação de transportar cada vez menos as nossas crianças, trazendo-as cada vez mais para perto de casa”, acrescentou. Já o governador, falou sobre a importância da união entre todo o governo: “Isso é fruto do trabalho de todas as secretarias e órgãos. É uma equipe que trabalha para fazer aquilo que importa para a população e, assim, não tem faltado disposição do governo. Estamos fazendo um trabalho acreditando nas pessoas.” *Com informações da Secretaria de Educação
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Passe Livre para quem precisa
Estudantes de ensino superior, médio e fundamental matriculados em instituições públicas terão gratuidade integral. Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília O Governo do Distrito Federal protocolou na Câmara Legislativa o Projeto de Lei que estabelece novas regras para o Passe Estudantil. O projeto determina que estudantes de ensinos superior, médio e fundamental regularmente matriculados em instituições públicas de ensino terão gratuidade integral no valor da tarifa usualmente cobrada no ato do seu deslocamento. O Executivo pede que a proposição seja apreciada em regime de urgência. De acordo com a proposta, os estudantes de instituições privadas, mas que possuírem renda familiar total inferior a quatro salários mínimos, que sejam detentores de bolsa de estudos, beneficiários de programa de financiamento estudantil também terão gratuidade. A regra também vale para alunos que tenham ao menos um dos pais beneficiário de programas de assistência social custeado pelo DF ou pela União. [Numeralha titulo_grande=”220 mil estudantes” texto=”usaram o passe livre em 2018″ esquerda_direita_centro=”direita”] A gratuidade é limitada a, no máximo, 27 deslocamentos residência-escola-estágio-residência por mês. Caso o aluno tenha atividade escolar regular em horário diferente ao matriculado, terá direito às passagens equivalentes à atividade. Somente em 2018, o DF gastou R$ 290,8 milhões para custear a gratuidade estudantil que existe no DF desde 2010. Ano passado, 220 mil estudantes usaram o passe livre. Com a aprovação da lei, o GDF espera que o custo do transporte coletivo relativamente aos estudantes seja reduzido em 38% e o gasto seja de cerca de 185 milhões por ano. No restante do país Na exposição de motivos, o texto cita pesquisa feita nas principais capitais do país que mostrou que o deslocamento dos estudantes é totalmente diverso do tratamento dispensado hoje pela legislação do DF. Nas capitais pesquisadas, ainda que parcialmente, o estudante é obrigado a arcar com o valor relativo ao seu deslocamento. Na capital fluminense, o estudante do ensino público que tenha renda familiar per capita de até um salário mínimo tem gratuidade no passe estudantil. Os estudantes de escola particular pagam por suas passagens de forma integral. Os universitários têm passe livre, desde que sejam de baixa renda. Em São Paulo, o estudante de escola pública tem passe estudantil de meia tarifa. Nos casos de colégio particular, deve ser observada a renda familiar mensal. Apenas se a renda per capita mensal for de até 1,5 salários mínimos ele tem direito ao benefício. Em Fortaleza, os estudantes de nível básico ou universitário pagam meia tarifa.
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