Taxas de acompanhamento das condicionalidades do Bolsa Família no DF chegam a 90%
Com a criação do Comitê Gestor Intersetorial do Programa Bolsa Família do DF, em pouco menos de um ano, o Governo do Distrito Federal (GDF) atingiu taxas de acompanhamento acima de 90% nas condicionalidades da educação e de 85% na saúde, superando médias nacionais. Isso significa que as famílias beneficiárias do programa que vivem no DF com crianças e adolescentes estão sendo acompanhadas de perto. Comitê, criado há um ano, faz o acompanhamento das famílias assistidas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “São medidas essenciais para garantir o crescimento saudável das crianças e adolescentes e a concessão do benefício como um complemento de renda importante para as famílias em vulnerabilidade” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Os dados são da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), pasta que coordena o comitê, composto também pelas secretarias de Saúde (SES-DF) e de Educação (SEE-DF). O comitê, que atua em âmbito distrital, completou um ano de funcionamento na última sexta-feira (14). “As condicionalidades são os compromissos previstos em lei que as famílias têm que cumprir para receber o benefício do Bolsa Família”, lembra a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “São medidas essenciais para garantir o crescimento saudável das crianças e adolescentes e a concessão do benefício como um complemento de renda importante para as famílias em vulnerabilidade social do DF.” Condicionalidades Na área de saúde, as crianças menores de sete anos devem cumprir o calendário de vacinação e fazer acompanhamento do estado nutricional (peso e altura), e as gestantes precisam fazer o pré-natal. Descumprimento de condicionalidades pode incorrer em advertência, bloqueio e até cancelamento do programa Já na área de educação, crianças, adolescentes e jovens devem frequentar a escola. A frequência escolar mensal mínima varia de acordo com a idade: 60% para beneficiários de 4 a 6 anos incompletos e 75% para beneficiários de 6 a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica (ensino fundamental e ensino médio). A família pode apresentar justificativas para o descumprimento – como um atestado médico para mostrar por que o aluno faltou a mais aulas do que o permitido – ou até mesmo procurar apoio para uma situação de vulnerabilidade que esteja enfrentando. O descumprimento dessas condicionalidades pode gerar desde advertência, bloqueio até o cancelamento do Bolsa Família. Educação 91% Índice de acompanhamento de famílias com crianças e adolescentes de 6 a 15 anos no DF O aumento na taxa de acompanhamento na educação, de fevereiro a novembro de 2024, referente às famílias com crianças de quatro a cinco anos de idade, foi de 84,3%, superando a média nacional de 80,9%. O crescimento foi de 28,1%, desde a criação do comitê, em fevereiro do ano passado. Já nas famílias com crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, o índice alcançado foi de 91,2%, um crescimento de 5,3%, comparado ao anterior, de 88,4%. E, no parâmetro de adolescentes de 16 e 17 anos, o DF alcançou 86% frente à média nacional de 81,2%, crescimento de 4,9%, após intervenções do comitê. Saúde Em relação à saúde, a taxa de acompanhamento para crianças menores de sete anos referente ao segundo semestre de 2024, foi de 85,5%, um crescimento de 18,4% desde a criação do comitê. O Comitê Gestor Intersetorial do Programa Bolsa Família do DF é responsável por supervisionar o cumprimento das condicionalidades, monitorar as famílias em descumprimento, articular com outras instâncias a oferta de ações para emancipar as famílias beneficiadas pelo Bolsa Família no Distrito Federal e estimular o controle social do programa, apoiando o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal (CAS-DF) nas atribuições de acompanhar, avaliar e fiscalizar a execução do programa. Em 2024, o comitê promoveu reuniões periódicas para elaborar ações que fortalecem o acompanhamento de condicionalidades no DF. Visando à capacitação contínua de profissionais e à construção de estratégias territorializadas de atendimento e monitoramento das condicionalidades, foram realizadas duas edições do Encontro Intersetorial de Condicionalidades do Programa Bolsa Família. “O objetivo dos encontros é fazer essa articulação entre as áreas técnicas dessas regiões administrativas próximas e pensar em estratégias para aumentar o acompanhamento das famílias e verificar o cumprimento das condicionalidades – por exemplo, identificar as demandas das equipes, quais locais que precisam desse reforço no acompanhamento, entre outros pontos”, explica a coordenadora substituta de Transferência de Renda e Benefícios da Sedes-DF, Karleany Gonçalves. *Com informações da Sedes-DF
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Agências do trabalhador têm vagas com salários de até R$ 3,9 mil
As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta quinta-feira (3), 522 vagas para quem procura um emprego. Há oportunidades para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Também há posições exclusivas para pessoas com deficiência. Os salários chegam a R$ 3,9 mil. O cargo que oferece maior remuneração é o de enfermeiro, em Águas Claras. São quatro vagas para quem tenha experiência prévia e ensino superior na área. Já o posto com mais vagas disponíveis é o de frentista, no Park Way. São 50 oportunidades para candidatos com ensino médio completo. Não é necessário ter experiência. O salário é de R$ 1.439. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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Semana começa com 747 vagas e salários de até R$ 6,8 mil nas agências do trabalhador
As agências do trabalhador abrem a semana com 747 vagas disponíveis, nesta segunda-feira (30), para quem procura um emprego. Há oportunidades para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Também há posições exclusivas para pessoas com deficiências. Os salários chegam a R$ 6,8 mil. O posto que oferece a maior remuneração é o de mestre de obras, sem local de trabalho fixo. São quatro vagas disponíveis, para pessoas que tenham iniciado o ensino fundamental e tenham experiência prévia na função. Em relação ao número de vagas ofertadas, três cargos se destacam, todos no Itapoã: armador de estrutura de concreto, carpinteiro e pedreiro. São 40 oportunidades para cada um. O salário é o mesmo nos três casos, R$ 2.285,80. Em todos eles, é necessário ter experiência e ensino fundamental completo. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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Procurando emprego? Candidatos têm ofertas mais de mil vagas nesta quarta-feira (18)
As agências do trabalhador oferecem, nesta quarta-feira (18), 1.108 vagas para quem procura um emprego no Distrito Federal e região do Entorno. Há posições para pessoas de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Também há oportunidades exclusivas para pessoas com deficiência. Os salários chegam a R$ 5 mil. O posto com maior remuneração é o de motorista carreteiro, em Luziânia (GO). São 30 vagas abertas. É preciso ter ensino médio completo e experiência prévia na função. Já o cargo com mais oportunidades é o de atendente de lanchonete, no Jardim Botânico, com 60 vagas. É preciso ter iniciado o ensino médio, mas não é necessário ter experiência. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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Agências do trabalhador abrem semana com mais de mil vagas disponíveis
A semana começa com boa notícia para quem procura um emprego. As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta segunda-feira (9), 1.009 vagas. Há posições para pessoas com e sem experiência e de diferentes níveis de escolaridade. Também há postos exclusivos para pessoas com deficiência. Os salários variam de R$ 1.412 a R$ 3,5 mil. O cargo que oferece maior remuneração é o de encarregado de obras, em Taguatinga. Há uma vaga disponível para pessoas com Ensino Médio completo e experiência prévia na função. Destaque também para o cargo de mecânico de manutenção de motores diesel (exceto de veículos automotores), em Vicente Pires. São duas vagas para pessoas com Ensino Fundamental completo e experiência prévia. O salário é de R$ 3,4 mil. Os cargos com mais vagas disponíveis são os de auxiliar de barman, auxiliar de cozinha, cumim e garçom na Asa Norte; e fiel de depósito e operador de caixa, em Taguatinga Sul. São 50 oportunidades para cada um deles. Os dois últimos são exclusivos para pessoas com deficiência. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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Agências do trabalhador têm 873 vagas de emprego disponíveis nesta quinta (5)
As agências do trabalhador estão com 873 oportunidades de emprego abertas nesta quinta-feira (5), das quais 100 são exclusivas para pessoas com deficiência (PcD). São 50 postos para operador de caixa e 50 para fiel de depósito em Taguatinga, com rendimentos de até R$ 1.429,53. Não é cobrado nem experiência nem escolaridade. Para o público geral, há 190 vagas para vendedor interno e pracista, com salário máximo de R$ 1.800, lotadas em Ceilândia, Santa Maria, Asa Sul, Guará, Núcleo Bandeirante, Vicente Pires, Sol Nascente, Planaltina e Valparaíso. Também estão abertas 15 postos para cozinheiro, com remuneração de até R$ 2.019 no Lago Sul, Recanto das Emas, Taguatinga, Samambaia e Asa Norte. Todos os postos oferecem benefícios. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das vagas do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo do Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF).
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Escolaridade dos pais favorece o ingresso de crianças na educação infantil do DF, diz pesquisa
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou resultados complementares da pesquisa Desenvolvimento Infantil e Parentalidades no Distrito Federal. O suplemento trouxe informações sobre o perfil educacional das famílias e suas escolhas em relação ao ingresso das crianças à vida escolar, com foco na relação entre a escolaridade dos pais e a frequência de crianças de até 6 anos em berçários, escolas e creches no Distrito Federal. Estudos acompanham a frequência das crianças em instituições de ensino e creches no DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com o suplemento, 50,2% das crianças dessa faixa etária no DF frequentam algum tipo de instituição educacional (berçário, creche ou escola). Para a faixa de até 3 anos, esse percentual é de apenas 25,1%; já na faixa de 4 a 6 anos, para o qual o ensino é obrigatório, cerca de 86% frequentam instituições. 92,6% Percentual de crianças de 4 a 6 anos, filhas de mães com ensino superior, que frequentam a escola Em relação às mães com ensino superior que têm filhos, 33% das crianças de até 3 anos frequentam a escola. Para as crianças de 4 a 6 anos, esse percentual chega a 92,6%. Esses percentuais diminuem entre as mães com menores graus de escolaridade. Ao observar as mães que não sabem ler nem escrever e têm filhos e 4 a 6 anos, o percentual de crianças que frequentam a escola é de 62%. Quanto à escolaridade paterna, 94,4% das crianças de 4 a 6 anos cujos pais possuem ensino superior completo frequentam a escola, enquanto 58,8% dos filhos cujo pai não sabem ler e escrever frequentam a escola. A pesquisa também investigou os motivos pelos quais algumas crianças não frequentam instituições de ensino. Os principais apontados incluem a falta de vagas em escolas públicas (30,8%), a decisão de não matricular a criança antes dos 2 anos (26,2%) e a escolha de esperar até que a matrícula seja obrigatória, aos 4 anos (21,6%). Outros motivos alegados são a falta de recursos para pagar por uma creche particular e a ausência de vontade de matricular em uma creche pública (4,8%), além da dificuldade de levar e buscar a criança na unidade escolar (2,6%). Acesse o material. *Com informações do IPEDF
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Semana começa com 350 vagas nas agências do trabalhador
As agências do trabalhador do Distrito Federal abrem a semana com oferta, nesta segunda-feira (19), de 350 vagas para quem procura um emprego. Há posições para pessoas de diferentes níveis de escolaridade e, inclusive, para quem não tem experiência. Os salários variam de R$ 1.412 a R$ 4 mil. Quatro postos oferecem a remuneração mais alta, todos eles no Recanto das Emas: mecânico de automóvel (duas vagas), supervisor da manutenção e reparação de veículos leves (uma vaga), alinhador de direção (uma vaga) e eletricista de instalações de veículos automotores (uma vaga). Em todos os casos, é preciso ter experiência na função e ensino médio completo. Já o posto com mais vagas disponíveis é o de auxiliar administrativo, em Taguatinga Norte. São 50 posições para pessoas com Ensino Médio completo, sem exigência de experiência. O salário é de R$ 1.670. Destaque também para as 20 vagas de vendedor interno, sem local de trabalho fixo, com salário de R$ 1.412. Não é preciso ter experiência, mas é necessário ter concluído o ensino médio. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF).
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Agências do trabalhador têm vagas com salário de até R$ 5,5 mil
As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem, nesta quinta-feira (8), 863 vagas para quem procura um emprego. Os salários variam de R$ 1.412 a R$ 5,5 mil. Há posições para diferentes níveis de escolaridade e para pessoas com e sem experiência. O posto com maior salário é o de motorista carreteiro, em Luziânia. São 30 vagas disponíveis para pessoas com ensino médio completo e experiência prévia na função. Já os postos com mais vagas são o de vendedor pracista, na Asa Sul — com 60 posições abertas —, e o de vendedor porta a porta, sem local de trabalho fixo — com 50 vagas. Para o primeiro, o salário é de R$ 1,5 mil e não há exigência de escolaridade. O segundo, por sua vez, paga R$ 1,6 mil, mas cobra ensino médio completo. Nos dois casos, não é preciso ter experiência. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas, podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
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Da primeira infância ao ensino superior, educação impulsiona qualidade de vida do brasiliense
O caminho para atingir qualquer objetivo profissional começa em uma sala de aula. E assim foi também com Brasília. O trajeto para chegar ao topo do ranking das capitais com melhor qualidade de vida passou, e muito, pela educação. Segundo o Índice de Progresso Social Brasil (IPS) 2024, um dos critérios impulsionadores do desempenho da capital federal foi justamente a grande taxa de acesso dos brasilienses ao ensino superior. Programas educacionais do GDF têm como foco a garantia de alfabetização e aquisição de conhecimentos para todas as faixas etárias | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Até chegar à universidade, em todas as etapas pelas quais a criança passa, a educação vai fazer a diferença na vida dela”, pontua a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. “A pessoa, para chegar ao mercado de trabalho, precisa saber ler, precisa ter um conhecimento, ter uma formação geral básica consolidada. E isso quem dá é a escola. A escola transforma socialmente o ser humano em termos de conhecimento. Ele está ali para aprender, para socializar, para sair um ser humano pronto para o mercado de trabalho.” “A educação em Brasília sempre foi valorizada, desde Anísio Teixeira, quando ele pensou e idealizou uma educação em tempo integral” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Segundo a titular da pasta, os números positivos são reflexo de uma gestão governamental voltada para políticas públicas que enxergam, na educação, a melhor resposta para os problemas contemporâneos globais, como pobreza, desemprego e violência. Trata-se de um trabalho desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) ainda nos primeiros anos escolares. “A educação em Brasília sempre foi valorizada, desde Anísio Teixeira [que defendia a educação construtivista, por meio da qual os alunos são agentes transformadores da sociedade], quando ele pensou e idealizou uma educação em tempo integral”, ressalta Hélvia Paranaguá. “Crianças aqui têm escola de música, têm as escolas parque para ir no contraturno, têm os CILs [centros interescolares de línguas] funcionando há mais de 30 anos, em que o menino tem a oportunidade de sair com proficiência em várias línguas.” No campo do ensino superior, a secretária de Educação exalta a criação, há três anos, da Universidade do Distrito Federal (UnDF): “Era um anseio da população, e a gente tem muito orgulho dela”. Alfabetização Uma das prioridades da gestão educacional do governo é a alfabetização. Não à toa, o DF tem o segundo melhor índice de pessoas alfabetizadas de todo o país. Segundo o Censo elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 97,2% da população brasiliense sabe ler e escrever. O desempenho coloca a capital federal atrás apenas de Santa Catarina, com 97,3% de alfabetizados. 3 mil Número de profissionais da educação capacitados pelo programa Alfaletrando neste ano “É um trabalho feito na base; e, quando a gente não tem isso na idade certa, porque às vezes a gente recebe um menino de fora, que não passou por um processo de alfabetização, que evadiu, saiu da escola, abandonou, a gente tem a EJA [Educação de Jovens e Adultos]”, complementa a titular da Secretaria de Educação do DF (SEE). “Em todas as áreas, em todas as etapas, nós temos esse olhar muito cuidadoso com a população.” Para melhorar ainda mais esse índice, o GDF investe na implementação de programas especiais, como o Alfaletrando. A iniciativa visa garantir que crianças da rede pública estejam alfabetizadas ao final do segundo ano do ensino fundamental. Em 2024, o programa distribuiu materiais pedagógicos e capacitou 3 mil profissionais da educação para esta fase de ensino. Alfabetização Eline Maria da Silva retomou os estudos e se profissionalizou: “Foi incrível ter terminado o ensino médio, ter pegado aquele diploma e dizer que eu sou capaz de ir muito além” | Foto: Arquivo pessoal Em paralelo, o programa DF Alfabetizado, alinhado ao Brasil Alfabetizado (PBA), foca a alfabetização de jovens, adultos e idosos. Atualmente, há 30 turmas em funcionamento, com a possibilidade de abrir mais vagas até o final deste mês. As aulas ocorrem em diferentes regiões administrativas e em complemento à atuação das 101 escolas voltadas para a EJA na capital federal. A EJA é um segmento de ensino para quem não teve a oportunidade de concluir os estudos na idade regular ou deseja retomá-los em uma fase mais avançada da vida. No DF, compete à SEE a gestão das diretrizes curriculares, com oferta de apoio pedagógico aos professores e investimento em programas e projetos visando melhorar a qualidade da educação oferecida. A modalidade foi essencial na vida da auxiliar de cozinha Eline Maria da Silva, 39. Aos 16 anos e recém-casada, ela precisou abandonar os estudos para cuidar de casa e da família. Mais de duas décadas depois, Eline se matriculou no Centro Educacional 02 de Taguatinga para concluir o ensino médio. “Foi quando eu percebi que sempre tinha vivido em função do lar e não tinha terminado meus estudos, nunca tinha trabalhado”, lembra. Profissionalização A conquista do diploma veio em dezembro do ano passado, depois de um ano de estudo, e ela comemora: “A sensação de ter o diploma em mãos foi vibrante porque foi um sonho realizado na minha vida. Foi incrível ter terminado o ensino médio, ter pegado aquele diploma e dizer que eu sou capaz de ir muito além”. Além de ter sido moldada profissionalmente, Eline conta que a EJA foi fundamental para seu crescimento em outras áreas da vida. Hoje, ela tem consciência de que nunca é tarde para correr atrás dos sonhos. Por isso, está fazendo um curso de técnica em enfermagem para, em breve, poder atuar na área. “Os estudos abriram a minha mente”, conta. “A EJA me ajudou até na forma como eu me comunico. Me mostrou que qualquer pessoa tem capacidade de ser o que quiser na vida. Isso tudo é só o começo de uma nova história para mim.” Primeira infância Aos 4 anos, Maria Júlia Rocha aponta o que mais aprecia na creche: “Eu gosto de estudar” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A atenção à educação no DF alcança todas as idades. Maria Júlia Rocha tem apenas 4 anos, mas já entende a importância dos estudos. Mesmo ainda distante da alfabetização, a pequena é categórica ao responder sobre o que mais gosta de fazer na creche: “Eu gosto de estudar”. A frase, que arranca um sorriso orgulhoso da mãe, Klara Rocha, 23, reflete a importância do contato inicial da criança com o ambiente educacional. Enquanto desperta a curiosidade natural dos pequenos, a creche também desempenha papel crucial no desenvolvimento cognitivo das crianças. É ali que elas terão acesso a uma base sólida de ensino fundamental para as etapas subsequentes de aprendizado, incluindo a alfabetização. Ciente disso, o GDF investe na ampliação da oferta de vagas para a primeira infância. R$ 138,5 milhões Investimentos feitos desde 2021 pelo programa Cartão Creche, que já atendeu quase 19 mil beneficiários no DF A creche onde Maria Júlia estuda é particular, e as mensalidades são pagas pelo GDF, por meio do programa Cartão Creche. A iniciativa oferece benefícios de até R$ 872,70 por criança, verba a ser utilizada em todos os meses de atendimento para os pagamentos integrais das parcelas – uma ajuda que, segundo Klara, faz toda a diferença para a família. Creches “A educação é muito importante para o crescimento e desenvolvimento dela”, aponta Klara. “Na creche, ela socializa com crianças da mesma idade e aprende coisas novas todos os dias. É muito bom, especialmente para mim, pois estou desempregada, então ajuda bastante. A gente sabe como as coisas estão muito caras hoje em dia.” O benefício foi reajustado pelo governo, e os pais já receberão o valor atualizado em agosto. Desde 2021, o programa atendeu 18.701 beneficiários, com investimento de R$ 138,5 milhões. Somente neste ano, foram investidos R$ 26 milhões, e cerca de 5,5 mil crianças são atendidas todos os meses. Somado à concessão do Cartão Creche, o governo também investe na construção de creches públicas. Nos últimos cinco anos, 13 delas foram inauguradas em Samambaia, Lago Norte, Ceilândia, Pôr do Sol, Sol Nascente e Santa Maria, além de Planaltina e Paranoá, que ganharam unidades voltadas à população da área rural. Atualmente, outras 17 unidades estão em construção em todo o DF, com investimento de R$ 91,96 milhões.
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