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Alunos da rede pública se mobilizam para doar sangue e reforçar os estoques do Hemocentro

Com apenas 16 e 17 anos, os alunos da rede pública de ensino deram uma aula de solidariedade e cidadania nesta terça-feira (5) ao participarem de uma campanha de doação de sangue junto à Fundação Hemocentro de Brasília (FHB). Até outubro deste ano, mais de 80 grupos, de escolas públicas e particulares, se mobilizaram para a ação, o que resultou em 826 candidatos à doação. Por meio do Estudante Sangue Bom, o aluno Alessandro Menezes deixou o medo de lado e contou com a ajuda do professor para fazer a sua primeira doação | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “É muito relevante a gente ter essa parceria com as escolas porque conseguimos trabalhar de uma forma sustentável dentro das salas de aula sobre a importância de doar sangue. O intuito é estimular jovens com 16 e 17 anos a iniciarem sua vida como doadores para seguirem assim até aos 70”, defendeu a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro, Kelly Barbi. Até outubro deste ano, mais de 80 grupos, de escolas públicas e particulares, se mobilizaram para a ação, o que resultou em 826 candidatos à doação A ação foi coordenada pelo professor Francisco Banck, do Centro de Ensino Médio 11 do Recanto das Emas. Ele idealizou o projeto Estudante Sangue Bom, que busca incentivar o engajamento dos jovens em ações que beneficiam a comunidade. “Já tem 12 anos que eu trabalho com essa iniciativa. Eu sou professor de Filosofia e Sociologia, então tenho para mim que devemos viver com ética, cidadania e altruísmo. Precisamos nos colocar no lugar do outro. A doação é realmente um ato de amor. Um dia nós podemos estar precisando”, defendeu o professor. O projeto foi lançado em 2012, quando Francisco Banck ainda trabalhava no Centro Educacional Myriam Ervilha, em Água Quente. Desde então, a campanha se consolidou e, em 2024, é a quinta vez que alunos do CEM 111 participam da ação. Com apenas 16 e 17 anos, os alunos da rede pública de ensino deram uma aula de solidariedade e cidadania nesta terça-feira (5) ao participarem de uma campanha de doação de sangue junto à Fundação Hemocentro de Brasília Por meio do Estudante Sangue Bom, o aluno Alessandro Menezes, 17, deixou o medo de lado e contou com a ajuda do professor para fazer a sua primeira doação: “Eu estou muito nervoso porque nunca fiz isso antes. Faltava só esse empurrãozinho para eu criar coragem e vir. Eu até ia trazer amigos, mas pelos requisitos ninguém pôde doar. Pretendo vir mais vezes, com certeza”. A mesma empolgação também chegou na aluna Lindikerly Costa, 18, que destacou a necessidade de ajudar o próximo: “Eu sempre tive muito medo. Mas, com o passar do tempo, a gente acaba entendendo a real necessidade. Foi quando criei coragem. Eu pretendo manter uma rotina fixa de doação porque, da mesma forma que as pessoas precisam, eu também posso um dia precisar”. Professor Francisco Banck, do Centro de Ensino Médio 11 do Recanto das Emas, idealizou o projeto Estudante Sangue Bom, que busca incentivar o engajamento dos jovens em ações que beneficiam a comunidade Educação e doação A atuação do Hemocentro de Brasília junto às escolas do Distrito Federal existe há mais de 15 anos. É uma ação educativa que faz parte do rol de atividades propostas pela fundação. Com a alteração da idade mínima para o ato, segundo a Portaria nº 158/2016 do Ministério da Saúde, o FHB direcionou o foco para os estudantes do ensino médio com o objetivo de introduzir o conhecimento sobre a doação de sangue e incentivar a formação de doadores a partir dos 16 anos de idade. Em 2023, o Hemocentro de Brasília recebeu 35 escolas, com um total de 555 candidatos à doação de sangue. Em 2024, até outubro, foram recebidos 81 grupos de escolas, totalizando 826 candidatos. No ano passado, foram efetivadas 56.499 doações de sangue. Já neste ano, até 4 de novembro, este número chegou a 47.026. Hoje, a situação mais crítica é a de sangue tipo O+. Por ser o mais comum entre a população, ele é o mais doado, mas, ao mesmo tempo, o mais requisitado. Para conferir os estoques de sangue atualizados, acesse o site da FHB.

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Museu Vivo da Memória Candanga abre agendamentos para visitas escolares

Pela primeira vez, o Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) está com agendamentos disponíveis para visitas guiadas com escolas públicas e particulares do DF. O Programa Educativo Memória Candanga foi contemplado com o Fundo de Apoio à Cultura, o FAC, e conta com investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) de aproximadamente R$ 300 mil. As escolas interessadas devem fazer as solicitações de agendamentos neste link. O projeto Memória Candanga, realizado pelo Núcleo de Arte do Centro-Oeste (Naco), com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), visa estimular a sensibilização, a formação de público, a difusão da história da construção da nova capital e o resgate de sua memória. “O que nós temos identificado é que as crianças, os jovens e adultos não conhecem a história de Brasília, de seus personagens e a importância dos candangos na construção da cidade. Com o programa, a finalidade é difundir esse conhecimento”, detalha a coordenadora do Programa Educativo, Carolina Palhares. As vagas são limitadas para grupos de até 42 pessoas | Foto: Tatiana Terra/Divulgação As instituições escolares da rede pública contam com transporte gratuito até o museu. As vagas são limitadas para grupos de até 42 pessoas e são disponibilizados no máximo quatro ônibus por região administrativa. Durante a visita, os monitores do MVMC, em conjunto com os professores da instituição, desenvolvem atividades pedagógicas inclusivas que envolvam a mediação do conjunto arquitetônico e acervo, exposições, oficinas e ações que remetam a época. “É muito importante que as escolas participem do programa, porque a história da construção da nova capital é um conhecimento que as crianças e jovens precisam saber. Isso é um valor riquíssimo. As crianças têm um papel que é levar essa memória do DF e é por isso que o museu é importante no conhecimento”, afirmou a gerente do MVMC, Eliane Falcão. MVMC O projeto Memória Candanga visa estimular a sensibilização, a formação de público, a difusão da história da construção da nova capital e o resgate de sua memória É um espaço com ares da história da construção de Brasília. Os cenários, objetos e fotos presentes no local rememoram o início da capital brasileira, uma cidade criada a partir do sonho de Juscelino Kubitschek (JK). Antes de se tornar um museu, o local abrigava o Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO), um espaço criado para atender a demanda que havia no DF, não só de operários acidentados nas construções, mas também de outros serviços, como partos e atendimento ambulatorial de crianças e donas de casas. Era um conjunto de 23 edificações em madeira e que permaneceu como complexo hospitalar e de apoio até 1974, quando o Hospital Distrital (atual Hospital de Base) foi inaugurado. O espaço se manteve de pé e, em 1985, pelo Decreto nº 9.036, o GDF instituiu o tombamento do conjunto de casas, permitindo o processo de restauração do espaço. Em 26 de abril de 1990, o local foi reaberto e, sob o nome de Museu Vivo da Memória Candanga, foi inaugurado. Serviço Programa Educativo Memória Candanga Local: Museu Vivo da Memória Candanga – Lote D, Setor Juscelino Kubitschek, Núcleo Bandeirante Visitação: De segunda a sexta-feira, às 9h ou às 14h Agendamentos no site. Informações: educativomemoriacandanga@gmail.com e (61) 98102-6117 (WhatsApp)

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