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Vandalismo desfigura equipamentos públicos e gera custo adicional para o bolso do cidadão

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado esforços e recursos na manutenção de espaços públicos, mas o vandalismo continua sendo um dos principais obstáculos para manter a capital do país limpa e organizada. Por inúmeros pontos onde equipes de governo trabalham, pichações e depredações tomam conta dos equipamentos públicos recém-recuperados. Enquadrados como crime pela Lei nº 6.094/2020, atos de vandalismo geram custos adicionais ao governo, além de desfigurar as áreas públicas da cidade. A quadra de tênis na QR 116, um antigo pedido da população, foi construída pelo GDF com um investimento de R$ 344 mil e levou 60 dias para ficar pronta. No dia 9 ela foi inaugurada pela manhã e, à noite, sofreu a ação dos vândalos | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Um caso recente foi em Santa Maria. Com investimento de R$ 344 mil, o GDF atendeu ao pedido da população e construiu uma quadra de tênis na QR 116. O equipamento levou 60 dias para ficar pronto e, em apenas algumas horas, estava parcialmente destruído. A inauguração do espaço foi no último dia 9, pela manhã. À noite, o espaço já havia sido alvo de vândalos. O aposentado Vicente de Paulo ficou decepcionado ao ver que a quadra de tênis na QR 116 estava parcialmente destruída apenas algumas horas depois de ser entregue à comunidade “Ninguém conseguiu aproveitar a quadra, porque em poucas horas já estava depredada. O que vimos, quando chegamos, era que as barras de aço que sustentam a rede foram chutadas, prejudicando a pintura e o contrapiso”, relatou a diretora de Aprovação e Licenciamento da administração regional de Santa Maria, Maria Elisa Pimenta. Para quem aguardava por anos a construção da quadra, a frustração foi ainda maior de ver que o espaço já estava inutilizado em menos de 24h. “Eu participei do abaixo-assinado para termos a quadra aqui. Demorou muito para conseguir e, quando finalmente deu certo, acontece isso. Me senti muito triste porque foi uma conquista para nós que enobrece a região. Nada disso era necessário”, disse o aposentado Vicente de Paulo, 64 anos. A diretora da Administração Regional de Santa Maria, Maria Elisa Pimenta, lamentou: “É uma pena porque essa quadra deveria ficar aberta para a população, é um bem público. Depois do ocorrido, quem quiser utilizar precisará ir até à administração para pegar as chaves e a rede” A administração solicitou que a empresa responsável pela obra fizesse os reparos, sem custos adicionais. Para que a quadra não seja alvo de vândalos novamente, a estrutura de aço será reforçada, passando de 30 cm de profundidade para 70 cm, e a quadra ficará trancada, com cadeados. “Infelizmente teremos de adicionar esse fator de segurança para que isso não volte a acontecer. É uma pena porque essa quadra deveria ficar aberta para a população, é um bem público. Depois do ocorrido, quem quiser utilizar precisará ir até à administração para pegar as chaves e a rede”, afirmou Maria Elisa. A administração regional registrou um boletim de ocorrência e a 33ª Delegacia de Polícia segue com as investigações. Os suspeitos envolvidos no ato poderão cumprir a pena de detenção de um a seis meses ou multa de um a seis salários mínimos – no caso de danos simples. As consequências de vandalismo em monumento ou bem tombado no Distrito Federal são piores: quem for flagrado receberá uma multa de R$ 100 mil, conforme determina a Lei nº 6.094/2020. Entre 2022 e 2023 foram reformadas 12 passagens subterrâneas no Plano Piloto, espaços que frequentemente são depredados e pichados Esse não é o único caso de vandalismo no Distrito Federal. As passagens subterrâneas das asas Sul e Norte são frequentemente depredadas e pichadas. Entre 2022 e 2023 foram reformadas 12 passagens subterrâneas no Plano Piloto. O investimento ultrapassa os R$ 2,5 milhões e incluiu obras da rede de drenagem e do piso e a substituição das lajotas danificadas, de corrimões e da iluminação convencional por lâmpadas de LED. Recentemente, os espaços passaram por uma nova manutenção pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) com o objetivo de melhorar o aspecto e colaborar para a segurança do cidadão que frequenta o local. Em poucos dias, os vândalos já haviam deixado suas marcas por lá. A dona de casa Laena Martins diz que as depredações diminuem a sensação de segurança: “Eu uso todos os dias a passagem da 107 Sul. Quando aparenta estar bem-cuidado, eu me sinto mais segura de atravessar, mas não dura muito tempo e logo o ambiente fica feio e poluído” “Não durou nem quatro dias”, compartilhou a dona de casa Laena Martins, 31 anos. Ela revela que as depredações diminuem a sensação de segurança. “Eu uso todos os dias a passagem da 107 Sul. Estava tudo limpinho e depois já começaram a aparecer pichações e sujeiras. Quando aparenta estar bem-cuidado, eu me sinto mais segura de atravessar, mas não dura muito tempo e logo o ambiente fica feio e poluído”, compartilhou. Os abrigos para passageiros de ônibus e as sinalizações de endereçamento nas regiões administrativas também são alvos de criminosos. Em 2023, 1.880 placas foram recuperadas ou substituídas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) por sofrerem ações de vandalismo, como pichações, adesivações ou sofrerem impactos de veículos. Cada placa tem um custo médio de R$ 2,7 mil aos cofres públicos. Já com relação ao vandalismo nas paradas de ônibus, em 2023, 848 abrigos foram alvos de pichações e depredações, sendo 286 no período de janeiro a maio. No mesmo período deste ano, há registros de 203 abrigos que precisaram de manutenção devido ao vandalismo. Policiamento A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) direciona investimentos para a capacitação das forças de segurança pública do DF, a melhoria dos equipamentos utilizados e a adoção de tecnologias avançadas para otimizar o trabalho policial e o fortalecimento dos processos de gestão. Relatórios semanais são compartilhados com a pasta, apontando as chamadas “manchas criminais”, que permitem detectar dias, horários e locais de maior incidência de crimes, garantindo um policiamento efetivo. O Programa de Videomonitoramento Urbano (PVU) realiza o monitoramento integrado entre as forças de segurança e outros 31 órgãos, bem como instituições e agências do governo local e federal, atendendo a 29 das 35 regiões administrativas do DF, com 1.190 câmeras instaladas. Dados sobre vandalismo Em relação aos índices sobre a prática, dados da SSP apontam que, entre janeiro e maio deste ano, houve 2.555 ocorrências de dano no DF. Nos primeiros cinco meses do ano passado, foram 2.363 registros dessa modalidade delituosa. O ano passado fechou com 6.110 ocorrências em todo o DF. Do total de casos ocorridos entre janeiro e maio deste ano, 179 foram cometidos contra patrimônio público. Durante o mesmo intervalo do ano passado, houve 137 registros com essa qualificadora. O ano passado fechou com 363 ocorrências dessa modalidade. Para combater esse e outros crimes, a SSP-DF lançou o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que tem entre seus eixos o Cidade Mais Segura, criado para desenvolver ações voltadas à construção de espaços seguros, priorizando questões relacionadas a desordens, medo e insegurança. Canais de denúncia Caso alguém presencie esse tipo de crime, a orientação é acionar a Polícia Militar (PMDF) pelo número 190. A Polícia Civil (PCDF) também disponibiliza quatro canais de atendimento para registro de ocorrências: – Denúncia online – E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br – Telefone: 197, opção 0 (zero) – WhatsApp: (61) 98626-1197

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HBDF intensifica ações preventivas para o controle de pragas

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) está redobrando seus esforços na luta contra pragas e ratos, em uma iniciativa conjunta entre a Gerência Administrativa e o Núcleo de Hotelaria, em parceria com a Administração Regional de Brasília. Essa ação preventiva visa garantir um ambiente seguro e saudável para pacientes, visitantes e equipe médica. Ação de controle visa garantir ambiente saudável e seguro para pacientes e profissionais do Hospital de Base | Foto: Erculano Souto/IgesDF A gerente administrativa do HBDF, Marina Rocha, reitera a importância de intensificar os esforços de desratização no hospital. “Estamos cientes da responsabilidade que temos em manter um ambiente hospitalar seguro e livre de pragas. Compreendemos que, devido à localização do hospital, é fundamental intensificar nossos esforços nessa área.” Marina entende a relevância desse aspecto na manutenção da higiene e segurança do ambiente hospitalar e assegura a importância de fazer uma desratização constante no hospital. As ações adotadas pela hotelaria do HBDF incluem inspeções regulares, manutenção preventiva e implementação de medidas de controle de pragas, como o uso de produtos adequados e seguros. Além disso, a colaboração estreita com a Administração Regional de Brasília, sob o apoio do administrador Valdemar Medeiros, fortalece ainda mais essas iniciativas, garantindo um esforço conjunto e eficaz no combate às pragas. Para Hudson Martins de Souza, chefe do Núcleo de Hotelaria, “o cumprimento dessas ações é essencial para garantir a qualidade e a segurança dos serviços oferecidos pelo HBDF.” Ele destaca a importância de manter a vigilância permanente e o compromisso com o hospital, visando sempre o bem-estar e a saúde de todos os que frequentam suas dependências. *Com informações do IgesDF

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Rede distrital discute ações de combate à violência de gênero 

Nesta segunda-feira (27) foi realizada pela Secretaria da Mulher (SMDF), no salão nobre do Palácio do Buriti, a reunião da Rede Distrital de Promoção da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, grupo criado por meio do Decreto nº 42.808, de 14 de dezembro de 2021. Coordenada pela SMDF, a rede é composta por representantes das secretarias de Saúde, de Desenvolvimento Social, de Justiça e Cidadania, de Segurança Pública, de Educação, Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública do DF. Composta apenas por mulheres, a rede elencou em reunião no Palácio do Buriti os pontos críticos das políticas de prevenção e de combate à violência de gênero e avaliou medidas adotadas para garantir o cumprimento de legislações sobre o tema | Foto: Divulgação/SMDF A rede une esforços para traçar, em conjunto, as políticas de prevenção e de combate à violência de gênero. A mesa, composta apenas por mulheres, elencou os pontos críticos e avaliou medidas adotadas para garantir o cumprimento de legislações sobre o tema. “Estabelecer o fluxo de ações de cada pasta para dar seguimento às demanda nos credencia para atingir de fato quem precisa. Trabalhar em conjunto é atacar o problema de forma eficaz”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. [Olho texto=”“Temos que dar todo o suporte para as crianças e jovens vítimas do feminicídio e, por meio da educação, podemos dar o acolhimento de que eles precisam”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A novidade apresentada neste bimestre é a nova participação da Secretaria de Educação do DF, que destacou a importância de cuidar, atender e proteger os órfãos do feminicídio e como essas crianças e jovens podem ser beneficiadas com as ações conjuntas de todos os órgãos da Rede Distrital de Combate à Violência de Gênero. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Existem demandas que não podem esperar. Temos que dar todo o suporte para as crianças e jovens vítimas do feminicídio e, por meio da educação, podemos dar o acolhimento de que eles precisam. Além de fazer um trabalho de base, temos 475 mil famílias na rede escolar do DF; devemos trabalhar em todas as frentes para acabar com a violência contra a mulher”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. A meta da equipe é fortalecer e dar continuidade às iniciativas indicadas como prioritárias. Destaque para o fortalecimento das ações emergenciais traçadas pela força-tarefa contra o feminicídio, instaurada no início do mês. *Com informações da SMDF  

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‘Temos uma engrenagem: cuidamos do espaço, do cidadão e dos professores’

Já são 10 novos campos de grama sintética construídos em todo o DF. Outros 50 estão na lista para serem reformados. Equipamentos que, em alguns casos, ficaram mais de dez anos sem receber qualquer cuidado. Nos próximos meses, serão implantadas quadras poliesportivas de areia em 13 regiões administrativas diferentes. A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) tem centrado esforços para incentivar a prática esportiva no DF. Além de resgatar as quadras, os centros olímpicos e paralímpicos (COPs) estão em pleno funcionamento e vão ganhar mais estrutura. “São neles que a gente consegue atingir a comunidade, a família, desde a criança até o idoso que vão até lá praticar uma modalidade esportiva. Já investimos R$ 2 milhões em vários desses centros”, aponta a secretária Giselle Ferreira. Em entrevista à Agência Brasília, Giselle lembra ainda da volta dos grandes eventos à capital, que recentemente recebeu as finais da Superliga de vôlei feminino, no ginásio Nilson Nelson. E dos programas de incentivo da secretaria a atletas de alto rendimento revelados no Distrito Federal. Confira a seguir a entrevista: Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer do DF | Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília Como está a situação dos centro olímpicos e paralímpicos? Qual a importância deles para o esporte e a comunidade? É a política pública de esporte mais democrática que temos. São doze centros olímpicos e paralímpicos abertos no DF, com capacidade para atender até 62 mil pessoas. São neles que a gente consegue atingir a comunidade, a família, desde a criança até um idoso que vai ali praticar uma modalidade esportiva. Eles também são espaços, é claro, onde podem surgir novos atletas revelados pela nossa capital. São em torno de 25 modalidades oferecidas e, nessa gestão, implantamos o futebol feminino que não existia. Encontramos esses espaços muito envelhecidos, alguns depredados. Para se ter uma ideia, apenas dois tinham internet o que dificultava todo o funcionamento. Agora, foi instalada internet em todos eles e quem não tiver condições de se matricular em casa, pode ir ao COP e fazê-lo. Oitenta computadores também foram comprados. Estão sendo feitos investimentos para recuperar os equipamentos esportivos? A secretaria já investiu cerca de R$ 2 milhões na manutenção dos COPs. Não só são equipamentos. Por exemplo, o da Estrutural tivemos que trocar toda a parte elétrica. Agora que temos uma unidade de engenharia na SEL, conseguimos fazer essas manutenções com celeridade. Além disso, quatro piscinas ganharão a tecnologia de fibra de vidro que é mais durável e segura (as de Samambaia, Gama, São Sebastião e Riacho Fundo I). Também estamos adquirindo aquecedores de água para todas elas. E contamos com o excelente trabalho do RenovaDF, em que os aprendizes tem como missão recuperar alambrados, pinturas, quadras de esportes. As unidades de São Sebastião e Ceilândia estão sendo reparadas atualmente. Os próximos serão os da Vaquejada (também em Ceilândia), Riacho Fundo e Samambaia. Com relação aos campos de grama sintética e outras quadras de esportes. O governo tem investido nesses espaços… Vamos entregar 10 novos campos sintéticos espalhados por toda a capital, sendo que cinco deles já foram inaugurados – no Cruzeiro, Riacho Fundo II, Brazlândia e outros. São campos modernos: já vêm com estrutura de arquibancada, iluminação de LED, sistema de drenagem. Outros 15 estão sendo recuperados também pelo RenovaDF, como os da Vargem Bonita e Itapoã, que estão prontos. Nossa meta é chegar a 50, no total. São quadras que não tinham a menor condição de jogar, identificamos que algumas não recebiam manutenção desde 2009. No mais, o governador Ibaneis assinou recentemente ordem de serviço para implantarmos 19 quadras de areia poliesportiva em várias cidades. A Secretaria tem algum projeto para a comunidade praticar esporte nesses espaços? Sim. Vimos a necessidade de agregar valor a esses equipamentos esportivos. Em todos os espaços que reformamos, entregamos chuteiras e um kit de material esportivo (uniforme) para que os jovens possam jogar. E temos o projeto do educador esportivo voluntário. A pasta paga uma ajuda de custo na faixa de R$ 800 para o monitor, aquele professor que está nos projetos sociais, que dá aula em escolinhas de esporte e que usam essas quadras. Temos uma engrenagem: cuidamos do espaço, do cidadão e dos professores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília voltou a sediar grandes eventos. Recentemente, tivemos as finais da Superliga de Vôlei Feminino e partidas de futebol do Brasileirão. Vem mais por aí? Brasília é uma cidade que está estruturada: temos o setor hoteleiro em ótimas condições, o Estádio Mané Garrincha – posso dizer que as nossas instalações são propícias para receber esses grandes eventos, não só nacionais, como internacionais também. Ano passado, a gente recebeu o mundial de beach tennis, que é uma modalidade que vem crescendo muito no Brasil. Foram mais de seiscentos atletas na competição. São competições que tiveram de parar por um tempo em virtude da pandemia. Este ano vamos fazer a reedição dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) em setembro, lembrando que ano passado também recebemos o evento. Teremos ainda os jogos escolares do DF que reúnem estudantes de colégios de toda a capital. Como estão os números do Bolsa Atleta no DF? A SEL oferece mais algum tipo de incentivo? São 266 atletas e paratletas beneficiados pelo Bolsa Atleta em 2022. Muitos não têm patrocínio e, na prática do esporte, há o valor agregado: um custo de deslocamento, equipamentos para treinos. Esses atletas são contemplados de acordo com a sua classificação na modalidade, sua performance varia de acordo com o esporte. Temos também o Compete Brasília que é um programa nosso, em que custeamos tanto a passagem aérea quanto a terrestre para eles participarem das competições. É um orgulho lembrar que o Kawan Pereira (saltos ornamentais), muito bem classificado nas Olimpíadas de Tóquio, é beneficiado pelos programas da secretaria de esporte. Recebi ainda um retorno do setor de marketing do handebol do DF que eles hoje entram em mais torneios e triplicaram o número de medalhas. São programas muito efetivos para auxiliar nossos atletas.

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