Dois filhotes de jacutinga nascem no Zoológico de Brasília
Equipes da Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) têm se movimentado em cuidados especiais desde o último mês. O zoo celebra o nascimento, em 7 de outubro, de duas jacutingas, espécie de ave da Mata Atlântica que está ameaçada de extinção. Os pequenos filhotes do casal Romeu e Violeta representam um avanço fundamental para a conservação da espécie. Zoo já registrou o nascimento de outros filhotes de jacutinga, resultado de cuidados especializados da equipe | Foto: Mardônio Vieira/FJZB A Aburria jacutinga é uma ave rara, vítima histórica da caça predatória e da destruição de seu habitat natural, fatores que contribuíram para a redução populacional e inclusão na lista de espécies em perigo de extinção. O Zoológico de Brasília já obteve sucesso reprodutivo com a espécie no passado, reforçando a participação ativa da instituição em programas de conservação. [LEIA_TAMBEM]“O novo nascimento das jacutingas é resultado direto do manejo responsável, dos cuidados veterinários especializados e de um ambiente planejado para estimular o bem-estar das aves”, afirma o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. As pequenas aves seguem crescendo sob observação das equipes técnicas do zoo e, por enquanto, ainda não estão disponíveis para visitação do público. Sobre a jacutinga As jacutingas podem chegar a 74 centímetros de comprimento e pesar até 1,4 kg. Quando adultas, elas têm a face negra, com uma penugem branca no alto da cabeça, base do bico azul-esbranquiçada e barbela em tons de vermelho e azul. Além disso, chamam atenção pelos grandes olhos negros, cercados por uma mancha branca. A dieta das jacutingas é composta principalmente por frutos de palmeiras, flores e insetos, desempenhando um papel ecológico relevante para a dispersão de sementes. *Com informações do Zoológico de Brasília
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Dois filhotes de jacutinga nascem no Zoológico de Brasília
O Zoológico de Brasília celebra o nascimento de dois adoráveis filhotes de jacutinga, fruto do amor entre Bela e Fera, duas aves do zoo. Os pequenos nasceram em dezembro de 2023, reforçando o compromisso do zoológico em atuar na reprodução e conservação da espécie que atualmente está ameaçada de extinção. Ameaçada de extinção, a espécie jacutinga habita a Mata Atlântica; com os dois filhotes, o Zoológico de Brasília conta com oito dessas aves | Foto: Divulgação/Zoológico Em 2022, o Zoológico registrou o nascimento de três indivíduos da espécie. Atualmente, a instituição conta com oito, sendo dois casais formados, dois jovens e dois filhotes recém-nascidos, refletindo os esforços contínuos em prol da conservação. O Zoológico de Brasília colabora com o Plano de Ação Nacional para Conservação da Mata Atlântica, na qual está inserida a espécie jacutinga (Aburria jacutinga). Com o aumento do desmatamento e caça, a espécie entrou no estado de conservação como ameaçada de extinção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A reprodução desses filhotes é mais uma conquista importante em nossa missão de conservação. A jacutinga é uma espécie que depende de nossos esforços em cativeiro para garantir sua sobrevivência na natureza, especialmente diante das crescentes ameaças às áreas naturais”, destaca o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. Para garantir o sucesso reprodutivo, o zoológico proporciona ambientes cuidadosamente planejados, com vegetação exuberante e feno, criando condições ideais para a reprodução das aves. A equipe técnica possui expertise no manejo e não mede esforços para monitorar os comportamentos reprodutivos, por meio de observações periódicas. Os filhotes, após o período inicial no berçário, agora desfrutam de um recinto adaptado, fora da visitação pública, para um monitoramento mais próximo e seguro. ? *Com informações do Zoológico de Brasília
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Mico-leão-dourado participa de plano de conservação em Brasília
Com o objetivo de conservar a espécie ameaçada de extinção, o Zoológico de Brasília recebeu, da Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco, uma fêmea de mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia). O primata foi resgatado em Petrolina (PE), vítima do tráfico de animais silvestres, e chegou ao Aeroporto de Brasília na noite desta terça-feira (6). A fêmea de mico-leão-dourado cumprirá uma quarentena no Zoológico de Brasília, onde deve passar pela fase de adaptação ao novo ambiente, antes de poder ser visitada pelo público | Foto: Divulgação/Governo de Pernambuco O novo habitante do zoo vai se integrar ao Programa de Conservação do Mico-leão-dourado e às diretrizes e orientações do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Primatas da Mata Atlântica e da Preguiça-de-coleira na Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB). O animal foi transportado no voo LA3783 que partiu do aeroporto de Recife às 16h15 (hora local) e pousou na capital federal às 18h55 (hora local). O transporte do mico foi feito pelo programa Avião Solidário da Latam, que se coloca à disposição para o transporte gratuito de pessoas, animais e cargas em emergências de saúde, meio ambiente e desastres naturais. A fêmea cumprirá quarentena, onde deve passar pela fase de adaptação ao novo ambiente, antes de poder ser visitada pelo público. *Com informações da Fundação Jardim Zoológico de Brasília
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Nascidas no Zoo, aves ajudarão na conservação da espécie
Três novas aves, nascidas no Jardim Zoológico de Brasília, podiam passar despercebidas em meio a um plantel de cerca de 700 animais. Mas elas terão um papel importante na conservação da espécie e, logo, deixarão a capital. Trata-se de um trio de jacutingas (Aburria jacutinga) – espécie ameaçada de extinção no Brasil. Os filhotes foram concebidos em cativeiro e serão destinados, a partir de maio, ao Projeto Jacutinga, da Sociedade para a Conservac?a?o das Aves do Brasil (SAVE Brasil). Elas terão casa nova: um viveiro do projeto na Serra da Mantiqueira, em São Paulo, graças a um trabalho dedicado da equipe do Zoo. “Existe um studybook keeper da jacutinga, um material produzido por estudiosos que nos orienta sobre o perfil deste animal”, explica a diretora de Aves do órgão, Ana Cristina de Castro. “Com o sucesso reprodutivo que alcançamos, estamos colaborando com nossos filhotes para os projetos de fora. Se aptos, eles serão reintroduzidos na natureza”, acrescenta. Os filhotes de jacutingas terão uma nova casa: um viveiro na Serra da Mantiqueira, em São Paulo | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Não foi fácil. O zoológico da capital tinha um macho da espécie e, em 2018, recebeu o reforço de mais um casal e uma fêmea. Com as orientações do studybook, foram iniciadas as tentativas para a chegada dos filhotes. Os ovos não vingavam ou não eram chocados pelos bichos. Até que em outubro de 2022, nasceram os novos exemplares. “Este é um trabalho para que um animal como esse, ameaçado de extinção, não desapareça”, aponta a veterinária. “O estudo realizado também nos orienta a colaborar com outras unidades. Por exemplo: estão precisando de uma jacutinga em São Paulo para reprodução. Se não for aparentada, enviamos”, reforça a chefe de Conservação e Manejo de Aves, Ranne dos Santos. Há a perspectiva de que, em breve, a técnica seja usada com outras aves do Zoo, como papagaios. Nos últimos três anos, nasceram cinco mamíferos ameaçados de extinção por lá: três macacos (dois sauins-de-coleira e um bugio-de-mãos-ruivas) e uma anta. As jacutingas Com bico azul e penas negras, a jacutinga é da família dos cracídeos. Apresenta breves semelhanças com a galinha-d’angola ou cocá, mais comum em nosso meio. A espécie habitam as florestas virgens das regiões Centro-Oeste e Sudeste. As aves são vítimas da caça predatória e do desmatamento, o que tem reduzido as suas populações. Medem em torno de 75 cm e se alimentam de frutos, flores e insetos. O Zoo, nas próximas semanas, fará o exame de sexagem destes novos moradores temporários. Os outros dois casais da espécie podem ser observados no aviário central da unidade.
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