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Projeto de reforma da Feira da Torre de TV é aprovado

Atendendo a uma demanda antiga dos feirantes e buscando garantir maior conforto para quem trabalha e frequenta a feira de artesanato da Torre de TV, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) aprovou o projeto de reforma da área, com foco no paisagismo e conforto ambiental, melhorias no mobiliário urbano e infraestrutura e sinalização para orientar os usuários. Projeto das novas instalações prevê que as marquises ficarão interligadas | Foto: Divulgação/Seduh  “A escolha do concreto para se executar as passarelas foi discutida e aprovada pelo Iphan e busca proporcionar a continuidade do percurso de pedestres de quem vai da Torre de TV até o Setor de Divulgação Cultural” Clécio Rezende, diretor de Espaços Públicos e Qualificação Urbana da Seduh O projeto consta da Portaria nº 141, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (6). Uma das principais novidades é a criação, ao longo dos boxes, de um conjunto de marquises de concreto interligadas, formando uma espécie de rua coberta que vai proteger do sol e da chuva tanto as mercadorias quanto os visitantes. “A escolha do concreto para se executar as passarelas foi discutida e aprovada pelo Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] e busca proporcionar a continuidade do percurso de pedestres de quem vai da Torre de TV até o Setor de Divulgação Cultural”, explica o diretor de Espaços Públicos e Qualificação Urbana da Seduh, Clécio Rezende. Na praça de alimentação da feira, as marquises de concreto serão ampliadas para 10 metros, a fim de possibilitar a instalação de mobiliário, como mesas e bancos. No vão central está prevista a instalação de um grande pergolado metálico, parcialmente coberto com elementos translúcidos, que funcionará como espaço para eventos culturais promovidos nos finais de semana. Sinalização e orientação Outra novidade é a instalação de totens e mapas indicando os boxes, praça de alimentação e sanitários. A sinalização deve melhorar na Feira da Torre e nas proximidades da Torre de TV, facilitando a localização do visitante.   [LEIA_TAMBEM]O projeto visa à padronização de placas de endereçamento e orientações, direcionando os visitantes para o uso correto dos espaços e percursos. O objetivo também é evitar a poluição visual e garantir a livre circulação dos pedestres.  Cores que determinam a Ala Sul em azul e a Ala Norte em laranja localizarão com mais precisão onde se encontra o visitante, bem como as cores dos azulejos dos banheiros que serão ampliados.  Paisagismo e conforto ambiental O projeto pretende ampliar a vegetação com espécies nativas ou exóticas adaptadas internamente à feira e arborização que promova sombreamento, bem como árvores de grande porte nas laterais da feira, com o mesmo objetivo. Também são previstos o plantio e a realocação de árvores.  Outra novidade é a criação de playground para as crianças nas regiões próximas à praça de alimentação, com instalação de bancos, lixeiras e pergolados ao longo do percurso de pedestres, criando espaços de estar e de descanso. As áreas públicas livres de cercas devem ser mantidas, sendo proibido qualquer tipo de cercamento na feira para facilitar o deslocamento dos visitantes. O projeto segue agora para a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que vai dar andamento à licitação da obra. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação      

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Setor de Oficinas Norte recebe obras com foco em mobilidade

O Setor de Oficinas Norte (SOF Norte) está passando por uma série de obras executadas pela Administração Regional do SIA, em parceria com a Novacap e com o programa RenovaDF, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). As intervenções incluem a construção de um novo calçamento, a recuperação de uma quadra e a reforma do balão viário já existente, com o objetivo de melhorar a mobilidade, garantir mais segurança e valorizar os espaços públicos da região. Um dos principais serviços está sendo executado no balão e nas calçadas, que ganharão recursos de acessibilidade | Foto: Divulgação/Administração Regional do SIA  As melhorias fazem parte de um conjunto de ações que buscam transformar a infraestrutura urbana do SOF Norte, oferecendo mais qualidade de vida para moradores, trabalhadores e todos que circulam pelo local diariamente. O novo calçamento vai ampliar a acessibilidade para pedestres, enquanto a recuperação da quadra vai proporcionar um ambiente mais adequado para práticas esportivas e atividades de convivência. Já a reforma do balão contribui para dar mais fluidez ao tráfego de veículos. [LEIA_TAMBEM]O programa RenovaDF também tem papel fundamental nessas entregas, unindo capacitação profissional à melhoria dos espaços urbanos. Os alunos em formação atuam diretamente nas obras, aprendendo na prática e deixando um legado de benefícios para a comunidade. “Estamos promovendo uma transformação importante no SOF Norte, com obras que vão além da infraestrutura: elas representam cuidado com a cidade, estímulo ao desenvolvimento econômico e social e valorização da comunidade local”, afirma o administrador regional do SIA, Bruno Oliveira. “Essas ações são resultado da união de esforços entre governo e programas parceiros.”   *Com informações da Administração Regional do SIA

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Distrito Federal teve mais de 96 mil intervenções em árvores em um ano

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) divulgou que, em 2024, o Distrito Federal contou com mais de 96 mil intervenções arbóreas até novembro, distribuídas entre 78.332 podas, 12.431 supressões de árvores com risco de queda ou de causarem algum dano material, 5.325 retiradas de árvores mortas e 617 recolhimentos de árvores caídas. Essas ações foram realizadas principalmente em regiões com alta densidade de cobertura arbórea, como Plano Piloto, Sudoeste/Cruzeiro, Taguatinga, Samambaia, Planaltina e Brazlândia. Além de garantir a segurança e a manutenção da vegetação urbana, as intervenções promoveram melhorias na qualidade ambiental e na paisagem das áreas atendidas. A Novacap intensificou o Programa Anual de Arborização durante o período chuvoso, com o plantio de quase 40 mil mudas em RAs e parques | Foto: Kiko Paz/Novacap Durante o período chuvoso, ocorreu intensificação do Programa Anual de Arborização, promovendo o plantio de quase 40 mil mudas em regiões administrativas e em diversos parques do DF. As novas árvores abrangem uma diversidade de espécies, contribuindo para a biodiversidade e a sustentabilidade ambiental. O ano de 2024 foi marcado por intervenções paisagísticas em locais emblemáticos do Distrito Federal, como Parque da Cidade, o Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Viaduto do Sudoeste, o Trevo de Triagem Norte, o Complexo Viário Joaquim Roriz e a QE 46 no Guará, entre outros. Além de realizar intervenções técnicas, o Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap também se destaca por suas práticas integradas de preparo do solo, controle fitossanitário e acompanhamento do desenvolvimento das mudas, garantindo a sustentabilidade de suas ações. O trabalho abrange desde o planejamento até o replantio, quando necessário. O órgão já planeja novos projetos para 2025, que incluirão intervenções no Viaduto do Riacho Fundo e na Candangolândia, com reformas de pontos estratégicos como a Praça São José Operário, a Praça Dois Candangos, a Praça da Bíblia e a Rua dos Transportes. “Essas ações mostram o impacto positivo da Novacap na preservação ambiental, no fortalecimento da biodiversidade e na melhoria dos espaços públicos, mostrando o papel crucial que nossa empresa desempenha na construção de uma cidade mais verde”, disse o diretor das Cidades da Novacap, Raimundo Silva. Saiba mais Veja, abaixo, exemplos do paisagismo elaborado pela Diretoria das Cidades da Novacap em áreas estratégicas. * Supremo Tribunal Federal (STF): recebeu 5.525 mudas de 27 espécies diferentes, incluindo ipês, jacarandás, pau-brasil e diversas palmeiras * Superior Tribunal de Justiça (STJ): foram plantadas 2.000 mudas de 18 espécies, como tamarindos, jequitibás e aroeiras * Viaduto do Sudoeste: incluiu 6.450 arbustos, 817 árvores e oito canteiros ornamentais, com espécies como bougainvilles e jasmins * Trevo de Triagem Norte: plantio de mais de 6.000 árvores e arbustos, cobrindo 27.897 m² de grama, com espécies nativas como o baru e o oiti-do-cerrado * Complexo Viário Joaquim Roriz: recebeu ipês, palmeiras e jacarandás em um paisagismo detalhado que transformou a área * QE 46, no Guará: melhorias paisagísticas que integraram qualidade ambiental e funcionalidade urbana. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Publicados valores dos preços públicos para uso de mobiliários urbanos em 2025

O Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (7) traz os valores a serem pagos pelos ocupantes de espaços públicos nas regiões administrativas, referentes ao ano de 2025. A cobrança refere-se ao uso de bancas nas feiras de produtores rurais, feiras livres, feiras permanentes e shoppings populares, além de quiosques e trailers, food trucks, galerias, passagens subterrâneas de pedestres, mercados, parques e praças no Distrito Federal. O DODF desta terça-feira (7) traz os novos valores para uso de bancas em espaços públicos como feiras permanentes, shoppings populares e quiosques | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Os valores são corrigidos anualmente e já estão em vigor. Para a modalidade food truck, a correção é feita com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses, correspondente a 4,84 %. Para ocupação de uma área de 40m², o valor a ser pago é de R$ 1.890,15. Para 20 m², o custo é de R$ 946,97 por mês. Em relação à utilização de mobiliários urbanos do tipo galerias, passagens subterrâneas de pedestres, mercados, parques e praças, o preço é atualizado com base no Índice Geral de preços do Mercado (IGPM-FGV). Para este ano, a correção foi de 6,54%, e o valor cobrado por metro quadrado de área ocupada é de R$ 2,77. Os demais mobiliários também têm os valores reajustados com base no INPC. O reajuste foi de 4,84 % e os valores variam de acordo com a região administrativa. Confira aqui. A subsecretária de Mobiliários Urbanos e Apoio às Cidades, Ana Lúcia Melo, alerta para a importância do pagamento do preço público para que os ocupantes desses espaços trabalhem em situação de regularidade. “É indispensável manter o pagamento do preço público em dia. Assim, o permissionário trabalha com tranquilidade por estar em conformidade com a legislação e os órgãos de controle. Ele ainda facilita o recadastramento e a renovação da autorização do termo de uso dos espaços públicos”, informa. *Com informações da Segov-DF  

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Parquinhos infantis e quadras esportivas e de areia são reformados no Plano Piloto

A manutenção de espaços públicos dedicados ao esporte e lazer é uma das principais demandas dos moradores do Plano Piloto. Por isso, a administração regional tem realizado serviços de limpeza, pintura, serralheria e conserto de alambrados das áreas de lazer da capital. Desde janeiro do ano passado, 64 parquinhos infantis e 22 quadras esportivas e de areia receberam algum tipo de reforma. As reformas são feitas dentro do cronograma levantado pela administração, conforme disponibilidade de material e mão de obra, com o apoio das prefeituras de quadra e da comunidade local, que indicam o que precisa de manutenção, além dos programas RenovaDF e GDF Presente. Desde janeiro do ano passado, 64 parquinhos infantis e 22 quadras esportivas e de areia receberam algum tipo de reforma | Foto: Divulgação/Administração Regional do Plano Piloto O administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio, destaca a importância das quadras esportivas e parquinhos para a saúde e o bem-estar da população, além de ser uma opção de férias para a criançada. “Durante todo o ano de 2024, realizamos um cronograma para a revitalização dos espaços de lazer na região. Conseguimos entregar 64 parquinhos infantis e 22 quadras esportivas novas para a população. Tivemos apoio da comunidade, das prefeituras para a execução dos serviços, mas também pedimos que a população cuide e denuncie qualquer tipo de depredação ao equipamento público. Em 2025, a meta é reformar ainda mais os espaços de lazer na capital”, ressalta. Vistoria Equipes da Administração Regional do Plano Piloto realizaram, em 2024, cerca de 470 vistorias em equipamentos públicos, entre parquinhos, quadras de esportes e pontos de encontro comunitário. Destes, 180 foram recuperados. Os serviços de manutenção continuam em andamento em outras quadras do Plano Piloto. A administração regional pede a colaboração da comunidade para manter os espaços limpos e conservados. *Com informações da Administração Regional do Plano Piloto

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Dia do Pedestre será comemorado no DF em 8 de agosto

O Distrito Federal vai comemorar o Dia do Pedestre, anualmente, em 8 de agosto. A data comemorativa foi criada pela Lei nº 7.542, publicada no Diário Oficial do DF (DODF) nesta segunda-feira (22). A nova lei, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, institui o Estatuto do Pedestre, documento que é destinado a regular a cidade para pessoas e tem como um dos objetivos desenvolver ações voltadas à melhoria da infraestrutura para pedestres. A Lei nº 7.542/2024 diz que a fiscalização do cumprimento do Estatuto do Pedestre será compartilhada pelos órgãos de trânsito, de mobilidade e transporte do Distrito Federal. A Semob deverá propor a criação de um grupo de trabalho envolvendo diversas secretarias para discutir a necessidade de regulamentação da lei | Foto: Paulo H. de Carvalho/Agência Brasília De acordo com a lei distrital, pedestre é toda pessoa que circule a pé ou em cadeira de rodas nos espaços públicos urbanos e rurais do DF. Além de desfrutar do meio ambiente seguro e saudável, os pedestres têm direito de circular livremente nas faixas para travessia, calçadas, praças e áreas públicas, sem obstáculos, com segurança, acessibilidade e com proteção especial às crianças, aos idosos, às mulheres e às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. “Desde 2020, nós temos o Plano de Mobilidade Ativa do DF, um instrumento que usamos para planejar e coordenar as ações de mobilidade a pé e ciclomobilidade. O objetivo é incentivar a mobilidade ativa e promover a integração dos modos ativos com o transporte público coletivo. Além disso, o GDF tem investido em calçadas com acessibilidade, e também na criação de espaços chamados de Zona Trinta, onde as calçadas são ampliadas e preparadas para os pedestres e ciclistas” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade Para garantir os direitos do pedestre, o GDF terá de editar normas, elaborar projetos, executar e fazer a manutenção da infraestrutura. A lei diz que o poder público é responsável pela manutenção de passeios e calçadas limpas, bem conservadas e adequadas aos pedestres, e dentro das normas de acessibilidade. Além disso, garantir abrigo confortável e proteção adequada contra intempéries nos acessos ao sistema de transporte público coletivo. O titular da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), Zeno Gonçalves, afirma que o Estatuto do Pedestre vem ao encontro dos projetos que o GDF está desenvolvendo. Ele cita, como exemplo, o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS), que está sendo elaborado por meio de pesquisas e debates com a população, devendo apontar as necessidades sobre as infraestruturas para pedestres. “Desde 2020, nós temos o Plano de Mobilidade Ativa do DF, um instrumento que usamos para planejar e coordenar as ações de mobilidade a pé e ciclomobilidade. O objetivo é incentivar a mobilidade ativa e promover a integração dos modos ativos com o transporte público coletivo. Além disso, o GDF tem investido em calçadas com acessibilidade, e também na criação de espaços chamados de Zona Trinta, onde as calçadas são ampliadas e preparadas para os pedestres e ciclistas”, explicou o secretário. A Lei 7.542/2024 diz que a fiscalização do cumprimento do Estatuto do Pedestre será compartilhada pelos órgãos de trânsito, de mobilidade e transporte do Distrito Federal. A Semob deverá propor a criação de um grupo de trabalho envolvendo diversas secretarias para discutir a necessidade de regulamentação da lei. O grupo deverá ouvir as instituições ligadas à mobilidade a pé. Deveres do pedestre O Estatuto do Pedestre estabelece um conjunto de deveres para as pessoas que se deslocam a pé ou em cadeiras de rodas. O pedestre deverá respeitar e zelar pela conservação da sinalização de trânsito e preferir andar pelas faixas, passarelas e passagens subterrâneas. De acordo com a nova lei, o pedestre deve atravessar as vias urbanas e rurais de forma segura e auxiliar outros pedestres em seu deslocamento ou travessia. Onde não houver passeio ou calçada, o pedestre deverá caminhar pelo acostamento ou pelos bordos das vias. *Com informações da Semob-DF

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Vandalismo desfigura equipamentos públicos e gera custo adicional para o bolso do cidadão

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem intensificado esforços e recursos na manutenção de espaços públicos, mas o vandalismo continua sendo um dos principais obstáculos para manter a capital do país limpa e organizada. Por inúmeros pontos onde equipes de governo trabalham, pichações e depredações tomam conta dos equipamentos públicos recém-recuperados. Enquadrados como crime pela Lei nº 6.094/2020, atos de vandalismo geram custos adicionais ao governo, além de desfigurar as áreas públicas da cidade. A quadra de tênis na QR 116, um antigo pedido da população, foi construída pelo GDF com um investimento de R$ 344 mil e levou 60 dias para ficar pronta. No dia 9 ela foi inaugurada pela manhã e, à noite, sofreu a ação dos vândalos | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Um caso recente foi em Santa Maria. Com investimento de R$ 344 mil, o GDF atendeu ao pedido da população e construiu uma quadra de tênis na QR 116. O equipamento levou 60 dias para ficar pronto e, em apenas algumas horas, estava parcialmente destruído. A inauguração do espaço foi no último dia 9, pela manhã. À noite, o espaço já havia sido alvo de vândalos. O aposentado Vicente de Paulo ficou decepcionado ao ver que a quadra de tênis na QR 116 estava parcialmente destruída apenas algumas horas depois de ser entregue à comunidade “Ninguém conseguiu aproveitar a quadra, porque em poucas horas já estava depredada. O que vimos, quando chegamos, era que as barras de aço que sustentam a rede foram chutadas, prejudicando a pintura e o contrapiso”, relatou a diretora de Aprovação e Licenciamento da administração regional de Santa Maria, Maria Elisa Pimenta. Para quem aguardava por anos a construção da quadra, a frustração foi ainda maior de ver que o espaço já estava inutilizado em menos de 24h. “Eu participei do abaixo-assinado para termos a quadra aqui. Demorou muito para conseguir e, quando finalmente deu certo, acontece isso. Me senti muito triste porque foi uma conquista para nós que enobrece a região. Nada disso era necessário”, disse o aposentado Vicente de Paulo, 64 anos. A diretora da Administração Regional de Santa Maria, Maria Elisa Pimenta, lamentou: “É uma pena porque essa quadra deveria ficar aberta para a população, é um bem público. Depois do ocorrido, quem quiser utilizar precisará ir até à administração para pegar as chaves e a rede” A administração solicitou que a empresa responsável pela obra fizesse os reparos, sem custos adicionais. Para que a quadra não seja alvo de vândalos novamente, a estrutura de aço será reforçada, passando de 30 cm de profundidade para 70 cm, e a quadra ficará trancada, com cadeados. “Infelizmente teremos de adicionar esse fator de segurança para que isso não volte a acontecer. É uma pena porque essa quadra deveria ficar aberta para a população, é um bem público. Depois do ocorrido, quem quiser utilizar precisará ir até à administração para pegar as chaves e a rede”, afirmou Maria Elisa. A administração regional registrou um boletim de ocorrência e a 33ª Delegacia de Polícia segue com as investigações. Os suspeitos envolvidos no ato poderão cumprir a pena de detenção de um a seis meses ou multa de um a seis salários mínimos – no caso de danos simples. As consequências de vandalismo em monumento ou bem tombado no Distrito Federal são piores: quem for flagrado receberá uma multa de R$ 100 mil, conforme determina a Lei nº 6.094/2020. Entre 2022 e 2023 foram reformadas 12 passagens subterrâneas no Plano Piloto, espaços que frequentemente são depredados e pichados Esse não é o único caso de vandalismo no Distrito Federal. As passagens subterrâneas das asas Sul e Norte são frequentemente depredadas e pichadas. Entre 2022 e 2023 foram reformadas 12 passagens subterrâneas no Plano Piloto. O investimento ultrapassa os R$ 2,5 milhões e incluiu obras da rede de drenagem e do piso e a substituição das lajotas danificadas, de corrimões e da iluminação convencional por lâmpadas de LED. Recentemente, os espaços passaram por uma nova manutenção pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) com o objetivo de melhorar o aspecto e colaborar para a segurança do cidadão que frequenta o local. Em poucos dias, os vândalos já haviam deixado suas marcas por lá. A dona de casa Laena Martins diz que as depredações diminuem a sensação de segurança: “Eu uso todos os dias a passagem da 107 Sul. Quando aparenta estar bem-cuidado, eu me sinto mais segura de atravessar, mas não dura muito tempo e logo o ambiente fica feio e poluído” “Não durou nem quatro dias”, compartilhou a dona de casa Laena Martins, 31 anos. Ela revela que as depredações diminuem a sensação de segurança. “Eu uso todos os dias a passagem da 107 Sul. Estava tudo limpinho e depois já começaram a aparecer pichações e sujeiras. Quando aparenta estar bem-cuidado, eu me sinto mais segura de atravessar, mas não dura muito tempo e logo o ambiente fica feio e poluído”, compartilhou. Os abrigos para passageiros de ônibus e as sinalizações de endereçamento nas regiões administrativas também são alvos de criminosos. Em 2023, 1.880 placas foram recuperadas ou substituídas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) por sofrerem ações de vandalismo, como pichações, adesivações ou sofrerem impactos de veículos. Cada placa tem um custo médio de R$ 2,7 mil aos cofres públicos. Já com relação ao vandalismo nas paradas de ônibus, em 2023, 848 abrigos foram alvos de pichações e depredações, sendo 286 no período de janeiro a maio. No mesmo período deste ano, há registros de 203 abrigos que precisaram de manutenção devido ao vandalismo. Policiamento A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) direciona investimentos para a capacitação das forças de segurança pública do DF, a melhoria dos equipamentos utilizados e a adoção de tecnologias avançadas para otimizar o trabalho policial e o fortalecimento dos processos de gestão. Relatórios semanais são compartilhados com a pasta, apontando as chamadas “manchas criminais”, que permitem detectar dias, horários e locais de maior incidência de crimes, garantindo um policiamento efetivo. O Programa de Videomonitoramento Urbano (PVU) realiza o monitoramento integrado entre as forças de segurança e outros 31 órgãos, bem como instituições e agências do governo local e federal, atendendo a 29 das 35 regiões administrativas do DF, com 1.190 câmeras instaladas. Dados sobre vandalismo Em relação aos índices sobre a prática, dados da SSP apontam que, entre janeiro e maio deste ano, houve 2.555 ocorrências de dano no DF. Nos primeiros cinco meses do ano passado, foram 2.363 registros dessa modalidade delituosa. O ano passado fechou com 6.110 ocorrências em todo o DF. Do total de casos ocorridos entre janeiro e maio deste ano, 179 foram cometidos contra patrimônio público. Durante o mesmo intervalo do ano passado, houve 137 registros com essa qualificadora. O ano passado fechou com 363 ocorrências dessa modalidade. Para combater esse e outros crimes, a SSP-DF lançou o programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que tem entre seus eixos o Cidade Mais Segura, criado para desenvolver ações voltadas à construção de espaços seguros, priorizando questões relacionadas a desordens, medo e insegurança. Canais de denúncia Caso alguém presencie esse tipo de crime, a orientação é acionar a Polícia Militar (PMDF) pelo número 190. A Polícia Civil (PCDF) também disponibiliza quatro canais de atendimento para registro de ocorrências: – Denúncia online – E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br – Telefone: 197, opção 0 (zero) – WhatsApp: (61) 98626-1197

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RenovaDF forma mais 1,1 mil alunos e chega a 20,6 mil profissionais qualificados desde 2021

Mais de 1,1 mil alunos participaram da formatura do primeiro ciclo de 2024 do RenovaDF, nesta quarta-feira (12), no Ginásio do Cruzeiro. Maior programa de capacitação profissional do país, a iniciativa já qualificou mais de 20,6 mil profissionais desde 2021 e contribuiu para a recuperação de 2,3 mil equipamentos públicos do Distrito Federal. “Esse projeto é para alcançar aquelas pessoas que muitas vezes não tiveram uma oportunidade na vida. Eu sempre falo que a gente precisa de uma oportunidade para virar a chave, para crescer. Não há nenhuma profissão, desde que honesta, que não seja digna” Celina Leão, vice-governadora A entrega dos certificados contou com a presença da vice-governadora Celina Leão. Na ocasião, a gestora destacou o viés social do programa. “Esse projeto é para alcançar aquelas pessoas que muitas vezes não tiveram uma oportunidade na vida. Eu sempre falo que a gente precisa de uma oportunidade para virar a chave, para crescer. Não há nenhuma profissão, desde que honesta, que não seja digna”, disse. O RenovaDF oferece cursos de iniciação profissional aplicados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai), com duração de 240 horas (três meses), com quatro horas diárias. A vice-governadora Celina Leão e os secretários José Humberto Pires de Araújo e Thales Mendes participaram da formatura do primeiro ciclo de 2024 do RenovaDF, nesta quarta-feira (12), no Ginásio do Cruzeiro | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília As aulas abordam noções básicas de construção civil e, durante o curso, os alunos têm a oportunidade de recuperar espaços públicos como praças, parquinhos, quadras poliesportivas, campos sintéticos de futebol e vilas olímpicas. “Grande parte desses estudantes já está no banco de intermediação para a gente começar a oferecê-los para o mercado de trabalho. E aqui é a oportunidade de uma nova profissão, um momento diferente da vida de cada um e para que eles possam, de fato, ocupar as vagas que estão surgindo aí no mercado da construção civil”, acrescentou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. Secretário Thales Mendes: “Aqui é a oportunidade de uma nova profissão, um momento diferente da vida de cada um e para que eles possam, de fato, ocupar as vagas que estão surgindo aí no mercado da construção civil” Além da entrega dos certificados, a formatura marcou, também, o dia em que os alunos recebem a bolsa-auxílio no valor de um salário mínimo pela participação no curso. Os participantes também têm direito a auxílio-transporte, seguro contra acidentes pessoais, lanche e um kit uniforme composto por camiseta, bota, capa de chuva, garrafa d’água, boné e equipamento de proteção individual. Igor de Souza se emocionou ao receber o certificado: “O RenovaDF me ajudou bastante nesta fase da vida que eu estava. A bolsa foi tudo para mim, eu estava precisando” Vidas transformadas Entre os formandos do primeiro ciclo do RenovaDF, está Rosália Cardoso, de 32 anos. Estudante de letras, ela conta que se apaixonou pela jardinagem durante o curso: “Já quero aplicar o que aprendi na minha casa e tenho planos para essa área no futuro.” A aluna conta que o programa a ajudou em momento de dificuldade. “Foram três meses marcados de muitos obstáculos, mas também carregados de muita experiência, de muito aprendizado. Foi muito importante participar desse ciclo e a ajuda da bolsa também fez toda diferença”, disse. Igor de Souza, 30, também participou desta edição do programa. Nesta manhã, ele se emocionou a receber o certificado: “Eu estou desempregado no momento e pretendo sempre estar conquistando uma melhora para a minha qualidade de vida. O RenovaDF me ajudou bastante nesta fase da vida que eu estava. A bolsa foi tudo para mim, eu estava precisando”, avaliou. Próximo ciclo Com o primeiro ciclo já encerrado, o RenovaDF está com vagas abertas para a próxima edição do programa. Serão 1,5 mil oportunidades, sendo 300 reservadas para pessoas em situação de rua. Esta inclusão é uma tentativa de ampliar o alcance social do programa e proporcionar oportunidades a uma das populações mais vulneráveis da sociedade. Ao final do curso, 20% dos alunos terão a chance de participar de um estágio remunerado, com duração de 90 dias, onde poderão aplicar os conhecimentos adquiridos de maneira prática e vivenciar o ambiente profissional real.

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Quase 100 espaços públicos reformados pelo programa Adote uma Praça

Áreas públicas em diversas regiões administrativas da capital estão de cara nova. As mudanças ocorrem por meio do programa Adote uma Praça, iniciativa criada em 2019 pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para promover benfeitorias em locais públicos da cidade em parceria com empresários e moradores. Desde o surgimento foram recebidos 370 pedidos de adoção, com propostas como a construção ou manutenção de parquinhos infantis, quadras poliesportivas, estacionamentos, praças e jardins. Destes, 98 já foram inaugurados e estão disponíveis para serem usufruídos pela população. Qualquer pessoa física ou jurídica pode propor ao governo um projeto para uma área pública que não tenha destinação específica | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Muitos projetos tiveram grande impacto na urbanização da cidade e qualidade de vida da população. Foram os casos da reforma do Setor Hospitalar Sul, em que a área ganhou praça de alimentação, novas calçadas, acessibilidade e iluminação de LED, e da criação de um dos espaços culturais mais frequentados no DF hoje, o Sesi Lab, na Esplanada dos Ministérios, que nasceu de um apadrinhamento do local pelo Sistema S. “O projeto desburocratizou essa possibilidade da comunidade de contribuir com espaços públicos e trouxe uma sensação de pertencimento. Empresários e até pessoas físicas podem se dispor a adotar um espaço e fazer desde pequenas benfeitorias até grandes reformas”, afirma a subsecretária de Desestatização, Desinvestimento e Desimobilização da Secretaria de Projetos Especiais, Helena Moreira. “Temos tido uma receptividade muito positiva e uma participação bacana e intensa desde a implantação”, completa. Lançado em maio de 2019, o Adote uma Praça foi oficializado por meio do Decreto 39.690/2019, que regulamenta a Lei nº 448/1993, referente à adoção de praças, jardins públicos e balões rodoviários, por entidades e empresas Qualquer pessoa física ou jurídica pode propor ao governo um projeto para uma área pública que não tenha destinação específica. A proposta pode ser tanto de manutenção, como de construção de algo novo. “Existem algumas restrições na legislação. Mas, em geral, qualquer espaço público que não tenha destinação é passível de adoção”, explica a subsecretária. A solicitação deve ser feita via requerimento disponível no site da Secretaria de Projetos Especiais e entregue à administração regional ou ao órgão detentor do espaço. A administração pública faz a análise da viabilidade e do interesse público de autorizar a benfeitoria. Caso seja autorizado, é firmado um termo de cooperação, que pode ser revogado a qualquer momento caso haja necessidade de destinação da área. Qualidade de vida Até agora, o programa já beneficiou comunidades em Águas Claras, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Jardim Botânico, Lago Sul, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, SIA, Sobradinho, Sudoeste/Octogonal e Taguatinga. Muitos projetos tiveram grande impacto na urbanização da cidade e na qualidade de vida da população | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “O projeto se expandiu bastante. O lugar que mais temos pedidos é o Plano Piloto, mas também temos muitos no Gama e em Águas Claras. Como temos solicitações ainda em tramitação, imaginamos que teremos ações em quase todas as regiões administrativas do DF”, analisa Helena Moreira. Há cerca de dois anos, a arquiteta Olinda Caetano do Carmo, 64 anos, resolveu adotar um espaço abandonado na rua em frente à casa dela na QE 13 do Guará II. “Era um matagal abandonado, cheio de lixo e que tinha rato e barata. Então me propus a arrumar e criar um jardim. No começo foi difícil, os moradores me denunciaram achando que eu estivesse invadindo. A situação só melhorou quando consegui com a administração fazer parte do projeto Adote uma Praça”, recorda. Hoje, a área conta com plantas cultivadas no local ou expostas em vasos, além de uma estátua e um mesa com bancos em concreto. Tornou-se um verdadeiro espaço de convivência da população. “As pessoas costumam sentar aqui para relaxar. Sem falar que já teve aniversário e festa. O pessoal coloca as mesinhas e aproveita”, conta Olinda. Agora, a intenção da mulher é instalar iluminação pública. “Já estou com os pontos prontos. Em breve, faremos a instalação”, completa. O quiosque do Seu Juca, na QE 6 do Guará I, também desenvolveu um projeto que integra o programa do GDF. Recém-inaugurado, o espaço conta com um parque infantil, além de novo pavimento na calçada e paisagismo. “A intenção deles foi dar uma contrapartida para a comunidade que os recebe tão bem. Como tem vários prédios e condomínios aqui, as crianças descem e ficam brincando no local. Com isso, o restaurante acaba tendo uma convivência amistosa com a população”, diz a subsecretária de Desestatização, Desinvestimento e Desimobilização da Secretaria de Projetos Especiais, Helena Moreira. Moradora do residencial Lucio Costa, a técnica de enfermagem Gerusa Martiniano, 51, passa quase que diariamente ao lado do quiosque para levar o neto Lorenzo Silva Ferraz, 7, à natação. Durante essas travessias, eles viram a obra do parquinho e aprovaram a iniciativa. “Achei muito interessante a construção desse espaço, porque vai trazer muita criança para cá. Sem falar que agora dá para vir ao quiosque e depois levar os pequenos para curtir o parquinho”, analisa. Ela diz que pretende levar o neto mais vezes porque a estrutura do parque é melhor do que as disponíveis hoje na área em que mora. Sobre o programa Lançado em maio de 2019, o Adote uma Praça foi oficializado por meio do Decreto 39.690/2019, que regulamenta a Lei nº 448/1993, referente à adoção de praças, jardins públicos e balões rodoviários, por entidades e empresas. O objetivo é firmar parcerias com empresários e moradores da capital para a manutenção e recuperação de locais públicos, como praças, jardins, rotatórias e canteiros de avenidas, assim como monumentos, pontos turísticos, entre outros.

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Área do Lago Sul será renovada pelo programa Adote uma Praça

Mais uma parceria com a iniciativa privada foi fechada pela Secretaria de Projetos Especiais (Sepe-DF) no âmbito do projeto Adote uma Praça, desta vez com a Administração do Lago Sul. Por meio do programa, a Associação de Pais de Alunos do Lycée Français François Mitterrand assumirá os cuidados do estacionamento da escola, localizada na QI 21. Idealizado pela Secretaria de Projetos Especiais, o programa Adote uma Praça promove interação comunitária por meio de parcerias com a iniciativa privada, que, com acordos de cooperação, ajuda a cuidar da manutenção de equipamentos públicos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A associação fará o plantio de árvores para conter o aumento da temperatura, além de instalar piso adequado à manutenção da permeabilidade local e do sistema de drenagem, para evitar aumento do fluxo de águas superficiais. “Trata-se de mais uma iniciativa exitosa entre a sociedade civil e o GDF, que se unem para transformar espaços públicos mais funcionais, seguros e belos”, afirma o secretário de Projetos Especiais, Jorge Azevedo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A associação também se comprometeu a implantar projeto de iluminação pública, conforme determinado pela CEB, e a arcar com todas as despesas decorrentes da execução das obras e da manutenção do uso do equipamento público. Firmada pelo Termo de Cooperação nº 01/2023, a parceria tem vigência de 48 meses, podendo ser prorrogada por igual período. Nesse prazo, o espaço ficará sob a supervisão dos entes públicos pactuados no contrato. Todas as benfeitorias realizadas passarão a integrar o patrimônio público. *Com informações da Sepe  

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